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A Segurança de Instalações é antes de tudo, uma atitude preventiva que envolve uma
série de conhecimentos, mecanismos e reflexos a serem utilizados no momento preciso. A
proteção contra atos destrutivos ou danosos ao patrimônio constitui a essência de uma
atividade que, seja através de formas primitivas ou improvisadas, seja através de um sistema
orgânico de medidas modernas ou sofisticadas, é conhecida como Vigilância.
Segurança
Condição daquele que está livre de exposição do perigo; ato ou efeito de segurar;
estado, qualidade ou condições de seguro; condição daquele ou daquilo em que se pode
confiar; garantir um meio de proteção.
Conceitos
Segurança Externa:
Estas variáveis externas são consideradas como incontroláveis, pois a empresa não
tem condição de dominar, pode no máximo influenciar.
Após este levantamento, o resultado da análise deve apontar o grau do risco a que a
empresa está exposta em decorrência das ameaças referentes à segurança física. De acordo
com as áreas de maior risco (aquelas que podem causar prejuízos ao negócio se um evento
motivado por falha na segurança física acontecer), os investimentos devem ser direcionados
para que o risco seja minimizado.
1 A SEGURANÇA PATRIMONIAL
2 A SEGURANÇA PATRIMONIAL
2.1 CONCEITO DE SEGURANÇA EMPRESARIAL
Conceituar o que quer que seja é sempre uma tarefa difícil e as discordâncias são
inevitáveis. No entanto, profissionais de Segurança de todo mundo, concordam que uma boa
definição de Segurança Empresarial pode ser a seguinte:
“Conjunto de Medidas, capazes de gerar um estado, no qual os interesses vitais de
uma empresa, estejam livres de danos, interferências e perturbações”
O conceito acima, aparentemente simples, reveste-se, no entanto, de grande
profundidade e complexidade. Vamos analisar individualmente cada uma das designações
grifadas em negrito.
a) Conjunto de Medidas: A segurança só é eficiente se for sustentada sobre um
conjunto de medidas, onde umas possam influenciar outras. Assim, a segurança
isolada ou localizada geralmente não é eficiente. Não adianta ter uma boa
segurança na portaria, por exemplo, se o sistema anti-furto simplesmente não
existe. Não adianta muito ter uma vigilância de primeira qualidade se a
instituição empresarial simplesmente não possui um bom sistema de prevenção e
combate a incêndios. Assim, as chamas podem queimar e consumir toda a
empresa, incluindo aí, muitas vezes, o próprio vigilante. Por isso, a segurança só
proteger os “interesses vitais” da empresa, ou seja, tudo aquilo que diz respeito à vida da
empresa e não apenas seu patrimônio físico.
Assim, podemos dizer que a Segurança Empresarial ou Institucional possui três
dimensões que poderíamos classificar da seguinte forma:
a) Segurança Física (Patrimonial)
b) Segurança Estratégica (Inteligência)
c) Segurança Especial (Complementar)
Uma empresa ou instituição que organizar e administrar essas áreas, ainda que com
algumas alterações superficiais ou pontuais, estará certamente contando com um sistema de
segurança satisfatório.
Aqui trataremos especificamente da Segurança Patrimonial, ou seja da segurança
das instalações e do patrimônio físico da empresa.
3 PROTEÇÃO PERIMETRAL
(Medidas de Segurança Física de Instalações)
Barreiras Naturais e Artificiais
3.2 BARREIRAS
São obstáculos que se colocam entre aquilo que se quer proteger do elemento
estranho, para dificultar ou impedir a entrada de pessoa em áreas do estabelecimento. Servem
para identificar e marcar os limites externos da área a ser protegida. Podem ser: Barreiras
Naturais e Barreiras Artificiais.
4 SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA
4.1 VIGILÂNCIA PRÓPRIA OU TERCEIRIZADA
4.2.3 TREINAMENTO
Todos os funcionários devem ser orientados a informar ao responsável pela
segurança, qualquer atitude suspeita ou acontecimentos estranhos que constatarem no
exercício de suas funções.
Instrua-os para que, caso venham a se deparar com cenas de crimes, como
arrombamentos, explosões, depredações ou cadáveres, não devem tocar em nada e, sim,
chamar imediatamente o responsável pela segurança.
É importante também ministrar a eles treinamentos específicos na área de
segurança, com a contratação de profissionais capacitados e idôneos para desenvolver esse
tipo de trabalho.
Existem no Brasil diversas empresas especializadas em treinamento de vigilantes e
de pessoal de segurança, de uma forma geral. É necessário, no entanto, verificar se a empresa
está autorizada a funcionar pelo Poder Público e se seus serviços são satisfatórios.
Todo funcionário da empresa deve ser treinado em questões de Segurança, em
especial sobre os seguintes aspectos:
a) Como se comportar e agir diante de situações de incêndio, pânico ou catástrofe.
b) Reconhecer e identificar atitudes suspeitas de pessoas no interior da empresa.
5 ORGANIZAÇÃO DA SEGURANÇA
5.1 IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA
Para que a empresa venha a ter uma segurança efetiva e satisfatória é necessário
eliminar todo empirismo e improvisação.
Como já vimos inicialmente, a atividade de segurança tem o mesmo grau de
importância, dentro da empresa, do que as demais atividades, como Produção, Marketing,
Contabilidade, Finanças e Administração.
Assim, é importante que a empresa dispense à área de Segurança os
mesmos cuidados que dispensa a outras áreas. E o primeiro passo para isso é criar
uma Gerência ou Diretoria de Segurança, colocando como responsável por ela um
profissional qualificado e habilitado.
Equipamentos de leitura biométrica, catracas codificadas e leitura de íris são ideais para o
controle de acesso em áreas restritas ou de alta segurança.
Espionagem esta relacionada com a sabotagem, que visa destruir, desmantelar o sistema
ao passo que a espionagem visa a coleta de dados e informações. Através dos seguintes
métodos:
a. Infiltração;
b. Escutas;
c. Roubo e furto;
d. Corrupção;
e. Fotografias;
f. Observação.
7 INCÊNDIOS E EMERGÊNCIAS
7.1 O RISCO DE INCÊNDIOS EM EMPRESAS
Um incêndio na empresa pode provocar uma verdadeira catástrofe, que pode ir desde
danos materiais consideráveis, passando pela perda completa das instalações, podendo causar
ainda a perda de vidas humanas.
Por isso, a empresa deve tomar todas as medidas no sentido de evitar um incêndio e,
também, de controlá-lo, caso ele venha a ocorrer, apesar de todas as precauções.
8 CRISES E EMERGÊNCIAS
8.1 Além dos incêndios, as empresas estão sujeitas as inúmeras situações de crises e
emergências, capazes de comprometer o bom funcionamento da instituição. Por isso, a
direção deve ter sempre pronto um plano de emergência e contingência, a ser empregado
nessas situações.
Como situações de crise e emergência, podem ser mencionadas, entre outras, as
seguintes:
a) Explosões;
b) Desabamentos;
c) Inundações;
d) Fenômenos naturais, como raios, furacões e tempestades;
e) Intoxicações, como vazamento de gases ou outros produtos tóxicos;
f) Pânico coletivo, como ameaças de bombas e outras situações semelhantes.
Para não ser vítima de situações como essas, a empresa deve antecipar-se ao
problema, através da adoção das seguintes providências:
a) Adote políticas preventivas, procurando analisar quais são os riscos que mais
ameaçam a empresa, considerando sua localização, estrutura de construção, áreas
vulneráveis, número de funcionários, entre outros aspectos.
b) Organize e Treine Brigadas de Emergência, compostas por dirigentes,
funcionários e pessoal da segurança.
c) Mantenha um canal de comunicação eficiente com o Corpo de Bombeiros e com
a Defesa Civil;
d) Estabeleça previamente qual o tipo de ação a ser adotada em cada situação
particular, evitando surpresas.
e) Faça exercícios simulados periodicamente, para manter o pessoal sempre alerta
contra eventuais riscos e perigos;
Caso algum artefato suspeito seja encontra pela Segurança ou funcionários, adote as
seguintes medidas:
a) Não toque e não se aproxime do objeto
b) Isole a área
b) Preservar a área
d) Aguarde a chegada de policiais especializados.
Os furtos e assaltos contra empresas vêm crescendo a cada dia. Os furtos podem ser
divididos em internos e externos. No primeiro caso, os furtos são praticados pelo público
interno, ou seja, pelos próprios funcionários.
No segundo caso os furtos são praticados por pessoas que entram na empresa com o
objetivo de furtar.
Já os assaltos e arrombamentos são praticados por criminosos profissionais, que
planejam e executam a operação criminosa.
Existem diversas medidas e providências, que a empresa pode adotar para dificultar ou
impedir a ação dos criminosos.
Para evitar crimes praticados pelo público interno, a empresa deve dar atenção especial
à sua política de Recursos Humanos, tomando cuidados especiais na contratação de pessoal,
principalmente daqueles que terão acesso às finanças e aos bens da organização.
A primeira providência a ser adotada é criar mecanismos capazes de impedir a prática
de crimes por parte do público interno. Não são raros os casos de envolvimento de
funcionários e dirigentes na ocorrência de crimes dentro da empresa, tanto os praticando
diretamente, como contribuindo para sua execução, através do fornecimento de informações
para que criminosos possam agir contra o estabelecimento empresarial.
Por isso, a empresa deve ter uma política correta de contratação de pessoal, dando
especial atenção ao aspecto da Segurança, ou seja, evitando contratar pessoas que possam vir,
de alguma forma, causar dano à organização.
empresariais, por isso a empresa deve adotar medidas de segurança de dados, contratando
profissionais especializados para esse fim.
O sistema de informática de uma empresa pode ser violado ou invadido, entre outras,
pelas seguintes razões:
a) Desvio de dinheiro do caixa do estabelecimento.
b) Fraudes e adulterações, visando comprometer o bom funcionamento da empresa.
c) Checar registros e informações sobre dirigentes, pesquisadores e funcionários,
com finalidades criminosas, como roubá-los, seqüestrá-los ou assassiná-los.
d) Verificar relação de cientistas e pesquisadores, bem como suas habilitações, para
passar informações à concorrência, que poderá tentar contrata-los, desfalcando
assim a empresa violada;
e) Copiar lista de clientes e fornecedores, para posterior prática de concorrência
desleal.
f) Checar os eventos agendados pela empresa, com fins ilícitos, como sabotagem,
colocação de explosivos ou outras práticas criminosas.
g) Comprometer e neutralizar o sistema, com a introdução de vírus com alto poder
de destruição.
Para evitar tais riscos, a empresa deve tomar as seguintes providências, em relação a
seus sistemas informatizados:
a) Só adquira computadores, softwares e outros equipamentos diretamente de
distribuidor autorizado, mediante o fornecimento de nota fiscal. Resista à
tentação de comprar produtos contrabandeados e mais baratos, uma vez que eles
já podem vir “grampeados” até a empresa, o que facilitará o serviço de eventuais
fraudadores.
b) Contrate uma empresa especializada e idônea para desenvolver uma Política de
Segurança de Informações para a empresa. Antes de contratá-la, faça uma
investigação sobre suas atividades. De preferência peça uma lista de clientes e
procure conversar com eles sobre a eficiência e honestidade da empresa.
c) A empresa contratada deverá apenas treinar o seu pessoal para que a empresa
possa implantar uma Política de Segurança de Informações, mas nunca realizar
essa tarefa de forma direta, tomando conhecimento assim dos detalhes do
funcionamento do empresa.
Organograma de Segurança
Deve existir na empresa, uma central de Segurança, com um sistema de
monitoramento eletrônico, por imagem, das principais dependências da empresa, conforme
ilustração abaixo:
As principais áreas a serem monitoras, durante todo o período de atividade da
empresa, são as seguintes: portão de entrada, recepção, estacionamentos, depósitos, vias
públicas, linhas de produção, áreas administrativas e outras áreas consideradas sensíveis ou
importantes sob o ponto de vista da segurança.
10 PLANEJAMENTO DA SEGURANÇA
10.1 OBJETIVO DO PLANEJAMENTO:
O planejamento visa traçar uma série de medidas para que não se altere a situação
vigente, satisfatória sob a ótica da segurança, não colocando em risco as pessoas a serem
seguradas.
É a normatização das condutas e procedimentos.
11 ADMINISTRAÇÃO DA SEGURANÇA
11.1 A IMPORTÂNCIA DA ADMINISTRAÇÃO
delas pode colaborar para que as pessoas e as instalações da empresa estejam sempre
protegidas e em segurança.
7º. A Segurança deve ser compreendida, admitida e aprovada por todos.
Para que a Segurança seja eficiente, ela deve ser, primeiramente, compreendida por
todos, desde a alta direção até o mais modesto dos funcionários do escalão inferior da
empresa. Uma vez compreendida a necessidade e as formas de atuação da Segurança, todos
passam a admitir sua necessidade. E, uma vez admitida sua necessidade, ela deve ser
aprovada por todos e, por via de conseqüência, todos devem colaborar com ela e respeitar
suas regras. Só assim será possível manter um sistema de segurança eficiente no meio
empresarial.