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Este trabalho têm uma visão técnica da Segurança do Trabalho com o foco de
na Segurança Operacional.
Por tratar de um assunto amplo e utilizando uma vasta fonte bibliográfica, permite-nos
acidentes.
quando punimos alguém, a reação observada é que a pessoa não deixará de fazer o
errado, mas procurará fazê-lo de forma a evitar a punição. Não queremos dizer com
isso que nunca deveríamos ser “punitivos”; queremos reforçar que punição deve ser
vista educacional ( e o chefe é um educador!), não adianta identificar a culpa, mas sim
estima e realização dos subordinados, sinaliza para toda a equipe um modelo a ser
seguido, pois o princípio “faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço” é uma
Em suma, uma hierarquia que não segue normas e não demonstra valorização da
educação dos filhos, etc., no passado, eram encaradas como tabu nas empresas. Era
comum ouvirmos algo do tipo: “Os seus problemas pessoais ficam fora da empresa,
aqui temos de trabalhar”. Essa visão cindida do trabalhador felizmente está mudando.
dessa área são especializados para tal fim, capazes de analisar com maior
É importante salientar que não é necessário ter o problema resolvido para que a tensão
Por outro lado, Segurança é mais do que uma simples questão de treinamento: é um
Dito de outra forma, o mundo é para as pessoas, aquilo que elas percebem e não
necessariamente a realidade.
Com exceção de poucos atos reflexos, todo comportamento humano tem uma
Basicamente, tais motivos podem ser resumidos como uma permanente procura de
com freqüência a pessoa parece agir conscientemente de forma arriscada, o que faz
caráter consciente, ou seja, nós não agimos na realidade conscientes de que estamos
B) As necessidades não são excludentes, o que significa que convivemos com todas
porém, quando isso não é possível, somos levados a satisfazer aquela que em dado
comportamento em segurança.
7) TRANSPORTE E SEGURANÇA OPERACIONAL
A Segurança do Trabalho está relacionada com a prevenção de acidentes e sua
finalidade é profilática no sentido de antecipar-se para que os riscos de acidentes
sejam minimizados. É necessário um total comprometimento da gerência e qualquer
tentativa de reduzir acidentes terá pouco sucesso, sem o envolvimento dos
supervisores de operação.
ação do supervisor deverá ser nas causas que afetem a segurança dos trens, com
contemplar a questão: fazer o quê, onde, como, quando e por quê? E especialmente
por quem?
Quando a falta de segurança interfere na operação de trens provocando atrasos,
operações inseguras, acidentes é importante identificar o problema não desejável,
desviante e que precisa ser resolvido. É comum percebermos através de seus
efeitos, alguns toleráveis em determinadas circunstâncias e outros absolutamente
comprometedores dos resultados almejados.
Alguns casos em que existe a falta de segurança nas condições de operação, não
existentes num ambiente, definir suas causas objetivas e aprofundar no terreno das
causas subjetivas - aquelas que passam pelo campo do pensar, refletir e agir
eficazmente.
de resolutividade, mas não o fazendo por falta de poder decisório, ainda assim deve
possa resolvê-lo reservando-se a prerrogativa de, pelo menos, pleitear uma solução.
produção.
Produção).
8.2) ATOS INSEGUROS
Eliminar apenas as condições inseguras não é suficiente, pois as pessoas também
causam acidentes. Os atos inseguros na visão clássica são: imprudência, negligência,
falta de conhecimento e falta de responsabilidade.
Na maioria dos acidentes, ligados ou não ao trabalho, percebe-se que diversos fatores
poderiam ter contribuído para a ocorrência dos mesmos (nos acidentes de trânsito, por
exemplo, a influência do motorista, da estrada, do carro etc.).
Mas os atuais métodos de análise não exploram totalmente esse aspecto, limitando-se
geralmente à classificação das causas em atos inseguros e condições inseguras, o que
não pode gerar uma política de prevenção eficaz, por serem imprecisos e subjetivos.
A metodologia baseia-se na constatação essencial de que um acidente, ou mesmo
Pode-se dizer, de uma forma mais resumida, que um acidente é constituído de:
• FATOS (concretos);
parâmetros, será aplicada para evitar que um acidente parecido volte a ocorrer.
estão presentes nas análises feitas por outros métodos, porque ele trata apenas de
FATOS REAIS.
Esse grupo deve ter os seguintes componentes: o acidentado (desde sua volta ao
Segurança, alguma outra pessoa que eventualmente tenha relação com o acidente, o
que cada um dos participantes possa dar sua opinião e transmitir ao grupo aquilo que
lado as diferenças hierárquicas existentes entre seus participantes, pois o chefe não é
Obedecidos esses dois princípios, o grupo deverá levantar a descrição do acidente, tal
qual ele realmente ocorreu, ou pelo menos a situação mais próxima dessa realidade.
elaboradas não terão relação com o acidente em si, mas com um outro acontecimento
Essa fase deve ter início imediatamente após o acidente, por meio de uma investigação
e pesquisa no local, feita e coordenada pelo serviço de Segurança Industrial. Ela deve
prosseguir e ser complementada na reunião com a participação de cada pessoa
presente.
No final dessa fase, o grupo terá uma lista de todos os fatos que tiveram relação com o
acidentes.
• Foi suficiente?
3) Procura de todas as prevenções possíveis:
Baseando-se no fato de que cada uma das causas dessa árvore foi indispensável para
Então, para cada uma das causas que constituem a árvore, o grupo procurará, dentro
Nesta fase, a preocupação deve ser achar o maior número possível de prevenções,
O grupo, tendo em mãos essa relação das prevenções que, teoricamente podem
• não-substituição do risco;
• prazo de aplicação;
• custo.
VANTAGENS DA METODOLOGIA
Este é um método que, por se realizar em grupo, exigindo a participação ativa de cada
um dos componentes, torna-se um excelente meio de comunicação entre eles,
centralizados sobre o assunto Segurança.
É também um metódo de raciocínio lógico e que tem como uma das suas
características principais a objetividade de análise. Possui assim as propriedades de
minimizar qualquer procura de culpa e de esgotar totalmente os aspectos relativos ao
acidente.
Uma outra vantagem deste método, com relação a outros, é fazer com que para cada
acidente apareça um número elevado de elementos a ser analisados, o que vai dar a
oportunidade de escolher prevenções de uma forma mais precisa e racional.
Ele permite, ainda, por meio de um estudo estatístico de todas as prevenções
encontradas após diversas análises, definir as grandes linhas diretrizes na área de
prevenção de acidentes e, assim, estabelecer planos ou programas de Segurança
adequados aos problemas reais da área de trabalho.
Em resumo, essa metodologia tenta abordar os problemas de Segurança Industrial por
um lado mais científico do que filosófico ou emocional, eliminando os aspectos
polêmicos, mantendo-se frieza nas análises.
PROCEDIMENTO SUGERIDO PARA SUPERVISORES QUANDO
DETECTAR POSSÍVEIS CONDIÇÕES INSEGURAS NA OPERAÇÃO
- Atuar preventivamente, orientar e quando necessário utilizar ordem de serviço e
procedimentos.
- Sua atuação junto ao operador de trem deve ser orientadora, educadora, conciliadora
positiva e incentivadora.
É possível contribuir
com a sua remoção?
ATOS INSEGUROS E MANOBREIRO
ACIDENTE
ESTUDO DE CASO
evitar?
PÁTIO DE ENGENHEIRO BANDEIRA
ALÍVIO INVOLUNTÁRIO DE FREIOS
Técnico Cepet :
Srs. Flávio e Edmilson
Supervisor de Operações:
– Sr. Nilson G. Matos
MANÔMETRO DE TESTE
Deficiência do sistema de freios da
locomotiva U22C :
Conseqüências da deficiência do
sistema de freios da Locomotiva:
- Histórico de acidentes
- Riscos de acidentes
- Locos só podiam trabalhar
comandadas no
trem
CONSOLE DE COMANDO - Manobras e atrasos do trem
Suspeita do Sr. Cândido :
Adaptador A19, tivesse com alguma Restrição ou pressão na mola,
superior à necessidade do adaptador A19.
Modificação no sistema de freios
da loco U22C :
Custo da modificação :
Não é difícil dizer que profissionais que iniciam sua carreira como Supervisores não
tenham inserido em seu currículo a arte de lidar com pessoas. É no dia-a-dia, no
confronto com problemas, falhas de comunicação, tarefas mal-entendidas, que o fator
humano se faz presente. É no momento de lidar com conflitos que percebemos o
quanto pessoas influenciam no sucesso dos resultados. E conflito tem a ver com
gente.
Nesse encontro, uns utilizam uma velha arma - o bom senso, que muitas vezes é
eficiente. Outros vão atrás de soluções, de indagações sobre o problema, buscando
caminhos, ferramentas.
Mais do que abrir uma caixa de ferramentas e ensinar-lhes como lidar com pessoas,
enquadrá-las em certas características e como tornar-se o líder ideal, deve-se ensinar-
lhes a questionar, a olhar criticamente para os problemas.
segundo momento encontrar as ferramentas certas para essa missão. Querer mudar,
querer desenvolver-se, é o fim; as ferramentas são o meio. Parece óbvio, não? Mas
provavelmente desperdiçadas.
O grande material que um líder tem para análise é o seu papel na sua equipe. É
refletir, experimentar, observar o seu dia-a-dia. Desenvolver líderes de primeira linha é
desenvolver pessoas para lidar com pessoas. Este é um trabalho para toda vida.
E o fator humano?
Ao buscar respostas para tal questão - sem termos uma preocupação de um purismo
acadêmico e / ou epistemológico, utilizamos conceitos históricos das Ciências
Sociais e da Psicologia, tais como: percepção, motivação, poder e hierarquia,
mecanismos de defesa e leis do comportamento operante ( punição, reforço), para
sistematizar os aspectos psicológicos causais de acidentes.