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TRABALHOS EM
SUBESTAÇÕES
SEGURANÇA
PARA TRABALHOS EM SUBESTAÇÕES
ÍNDICE
Assunto Página
Apresentação 2
Introdução 3
Regras de ouro 5
Sinalização de advertência 16
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SEGURANÇA
PARA TRABALHOS EM SUBESTAÇÕES
APRESENTAÇÃO
A Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG considera que, para alcançar eficácia
em seus negócios, é necessário serem adequadamente protegidos seus empregados: próprios,
contratados, de empresas contratadas, bem como a comunidade, direta ou indiretamente afetada por
seu sistema operacional.
A segurança é inerente ao trabalho. Nenhum trabalho pode ser feito sem segurança. Nem
urgência, nem importância, nem qualquer outra razão poderá ser invocada para justificar a falta de
segurança no trabalho.
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Belo Horizonte, 11 de Novembro de 2008
INTRODUÇÃO
Esse documento possui orientações básicas sobre a segurança para trabalhos em subestações,
sendo que as informações foram extraídas de literaturas ou documentos oficiais. Contém um toque
ou uma sinopse sobre o que entendemos ser mais importante para ser divulgado às pessoas que
acessam às subestações, principalmente os visitantes e prestadores de serviços. É uma boa fonte de
consulta, entretanto não substitui as Instruções Específicas de Manutenção, Instruções de
Trabalho, Normas Regulamentadoras e outros documentos oficiais sobre os temas abordados.
Atenta à meta de acidente zero com equipes próprias, de outros órgãos e de prestadores de
serviços, a Gerência de Manutenção da Distribuição Centro emite esta cartilha visando reforçar as
regras aplicáveis à segurança do trabalho nas subestações.
Espera-se que, cientes da existência das regras, todos possam providenciar ou buscar os
treinamentos e esclarecimentos necessários para desempenhar suas atividades com base em padrões
atualizados.
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1 - ALGUNS CONCEITOS SOBRE SEGURANÇA
Incidente: Evento que resultou em acidente ou que tem o potencial de resultar em acidente. Um
incidente onde não ocorra doença, lesão, dano ou outras perdas, também é denominado “quase
acidente”. O termo incidente inclui quase acidente.
Acidente: Evento indesejável que resulta em morte, doença, dano ou outras perdas.
Condição Insegura: São fatores existentes no ambiente de trabalho e que causam ou contribuem
para a ocorrência dos acidentes.
Prática insegura: As práticas inseguras são atitudes de risco e representam as principais causas de
acidentes no mundo. Realizar uma determinada ação – seja no trabalho, no trânsito, em casa, na rua
– sem medir os riscos e as conseqüências que ela pode trazer, pode ser considerado uma prática
insegura.
As estatísticas confirmam que, para cada 1.000 práticas inseguras cometidas, acontecem 600
quase-acidentes, 30 acidentes com danos materiais, 10 lesões leves e 1 morte ou lesão grave. Ao
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adotarmos a cultura de combate às práticas inseguras, estaremos atuando na diminuição das mortes,
lesões, danos materiais e dos quase-acidentes.
Seja sempre proativo quando o assunto for segurança. Sempre que você perceber uma situação
de risco, que pode causar um acidente, interfira rapidamente para que ela seja corrigida, ou
interrompa, e comunique o fato imediatamente ao supervisor.
E lembre-se: segurança não se delega, todos somos responsáveis. Não estamos tratando de um
exercício intelectual para nos manter no trabalho. É uma questão de vida ou morte. É a soma total
da contribuição de todos que determinará se as pessoas com as quais trabalhamos viverão ou
morrerão.
Cumprir significa executar, com rigor, o que está proposto nas normas e procedimentos, de
acordo com o que foi acertado com os níveis superiores e dentro do que determina a empresa
visando a sua segurança e a do outro.
O objetivo é não quebrar as regras. A quebra intencional da
regra é intolerável na Cemig e é uma das causas mais comuns de
acidentes.
As regras estão estabelecidas nas normas, procedimentos,
instruções, legislações, etc. e há uma razão lógica para que elas
existam – preservar a integridade dos processos e principalmente
das pessoas.
Agir significa atuar. É intervir sempre que necessário para a
solução de problemas (de forma proativa, isto é, preventiva,
construtiva), antecipando situações de risco, prevenindo acidentes,
evitando o descumprimento das regras.
Agir significa dar opiniões, idéias e comunicar fatos e
ocorrências de forma a contribuir para as soluções dos problemas existentes e em tempo hábil.
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É a sua interferência, consciente, responsável e eficiente, para a solução dos problemas, que faz
com que os acidentes não aconteçam.
Respeitar significa considerar o outro – não causando prejuízo, não ferindo, não ofendendo,
não destruindo.
Considerar o outro é dar a devida importância: ao ser humano, à família, ao meio ambiente, à
vida. É você estar consciente de que está atuando de acordo com as regras e, assim, contribuir para
a integridade de todos.
O objetivo das regras é auxiliar na formação de um empregado ATUANTE e que entenda que
Saúde, Segurança Ocupacional e Bem-Estar (SSO&BE) não são apenas processos administrativos,
ligados aos negócios da empresa, mas estão diretamente relacionados ao ser humano e à sua
plenitude.
3 - FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES
Pessoa credenciada Cemig: Aquela que possui habilitação e permissão, nos centros de operação,
para solicitar liberação de equipamentos.
Responsabilidades:
Nomear um supervisor de serviço que irá coordenar a execução dos serviços, seja ele
empregado da CEMIG ou terceiro;
Definir os requisitos necessários para a execução dos serviços em função das medidas técnicas
de segurança necessárias à prevenção de acidentes de qualquer natureza;
Realizar, na fase de planjamento, junto com o supervisor do serviço, as análises dos fatores de
riscos de acidentes e definir as medidas preventivas necessárias para cada caso.
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A análise de Riscos deve ser feita por escrito no formulário próprio da CEMIG.
Supervisor de Serviço: Pessoa que coordena a execução das intervenções nas instalações.
Responsabilidades:
Coordenar a execução das intervenções;
Efetuar, juntamente com as equipes executantes das intervenções, as análises dos fatores de
riscos de acidentes de qualquer natureza, definindo as medidas preventivas necessárias para
cada caso;
Verificar, antes de autorizar o início das intervenções, todos os aspectos relacionados com a
segurança das pessoas envolvidas, a preservação do meio ambiente, os equipamentos de
proteção coletiva e individual e os materiais que serão utilizados;
Cuidar para que as normas de segurança e a preservação do meio ambiente sejam rigorosamente
observadas, durante a execução das intervenções;
Responsabilidades:
Fornecer gratuitamente aos empregados todos os equipamentos de proteção individual e coletiva
com os respectivos números do Certificado de Aprovação – CA emitido pelo fabricante;
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Seguir rigorosamente todas as orientações de segurança e especificações técnicas estabelecidas
pela CEMIG.
Empregado: Pessoa que mantém vínculo empregatício com a Cemig ou é trabalhador de empresa
contratada.
Responsabilidades:
Utilizar corretamente os EPI e EPC durante a execução de todos os serviços;
Comunicar ao seu supervisor qualquer mudança não programada na execução dos serviços e/ou
qualquer situação nova que ofereça riscos;
Notas gerais:
Consideram-se equipe para apontamento de ação errada de forma coletiva, todos empregados
envolvidos na tarefa naquele ponto de trabalho;
Considera-se sem condições de uso o equipamento, ferramenta, EPI, EPC, uniforme, item de
segurança do veículo, em que a irregularidade existente comprometa sua finalidade, bem como
aquelas que tenham suas características modificadas.
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Exemplo de um Guia de Inspeção de Segurança utilizado nas equipes de campo:
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5 - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA
O usuário deve regular a suspensão (coroa e carneira) do capacete de forma que sua cabeça não
fique em contato com o casco, em nenhuma posição. O espaço que fica é necessário para que esse
EPI propicie a proteção requerida, permitindo inclusive que haja circulação de ar entre a cabeça e o
casco, tornando seu uso mais confortável.
A tira da suspensão que circunda a cabeça (carneira) deve ser ajustada de forma firme, porém
não apertada, pois a jugular é que deve garantir a fixação do capacete na cabeça do usuário; É
obrigatório o uso do capacete de segurança com jugular sob o queixo do usuário.
Recomenda-se lavar o casco e a suspensão pelo menos uma vez por semana, com água e sabão
comum e, também, substituir a suspensão sempre que observar algum defeito que comprometa sua
finalidade.
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Os óculos necessitam ser lavados com água e sabão diariamente; as lentes devem ser mantidas
permanentemente limpas com pano ou papel macio. Quando as lentes apresentarem-se muito
arranhadas, os óculos de segurança devem ser substituídos.
Pelo fato de trabalharmos principalmente com as mãos, as luvas têm a finalidade de proteger
essas partes do nosso corpo, que ocupam o primeiro lugar entre aquelas mais atingidas nos
acidentes.
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5.1.8 - Luvas de Borracha Isolante
São indicadas para uso durante as atividades em que haja risco de choque elétrico. As luvas de
borracha são padronizadas na CEMIG em dois tamanhos: nº. 9 (médio) e nº. 10 (grande).
Não utilizar aparatos que possam perfura a luva, como por exemplo anéis ou alianças;
Verificar se a classe de tensão das luvas é adequada à tensão da instalação que vai trabalhar;
Fazer uma inspeção visual, destinada a detectar possíveis defeitos como: cortes, saliências,
rachaduras, abrasão, contaminação por substâncias estranhas à luva, etc.;
Além da inspeção visual, teste as luvas para encontrar furos e cortes. Enrole o punho em direção
à alma para pressionar o ar dentro dela;
Usar, sobre as luvas isolantes, as luvas de couro próprias para proteção (cobertura);
Verificada alguma anormalidade após os testes, inutilizá-las seccionando os dedos das luvas;
Após o uso, as luvas devem ser lavadas com água e sabão, enxaguadas e colocadas para secar.
Nota: Esse teste poderá ser realizado a qualquer tempo, a critério dos usuários, em
caso de duvidas quanto à integridade do isolamento das luvas.
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5.1.9 - Luvas de Proteção (cobertura) para Luvas de Borracha Isolante
Instruções de uso:
Antes de usar, observar a parte interna das mesmas, a fim de verificar se não existem objetos
estranhos, defeitos (ponta de costura, dobra na extremidade do couro, etc.) ou impregnação de
substâncias que possam danificar as luvas isolantes;
As luvas de proteção devem ajustar-se sobre as luvas de borracha isolante, sem folgas, dobras
ou compressores, em todos os pontos de contato, sem prejuízo do livre movimento dos dedos,
principalmente da articulação do polegar;
As luvas de cobertura devem ser de uso exclusivo para o fim a que se destinam
Instruções de uso:
Antes de utilizar qualquer luva contra produtos químicos, deve-se observar bem se não existem
furos, bolhas, rachaduras ou outros defeitos que possam comprometer a efetiva proteção
oferecida pelas mesmas;
Atenção especial deve-se ter ao manusear materiais com superfície lisa ou úmida, mesmo se as
luvas forem do tipo antiderrapante;
Após o uso, limpar e secar as luvas com papel-toalha, estopa ou pano e lavar com água em
abundância.
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Instruções de manutenção:
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5.1.16 - Conjunto gancho duplo (talabarte): para uso em subida e descida de escoras e estruturas.
É recomendado um controle visual antes de qualquer utilização.
Conceito: Como o próprio nome sugere, os Equipamentos de Proteção Coletiva servem para
proteger todos os trabalhadores que estão expostos à área de risco. O cone, a fita zebrada,
bandeirolas, a corrente ou corda de sinalização, a fita antiderrapante, aterramentos temporários, etc
são exemplos de EPC.
5.2.1 - Cone
É utilizado para compor a sinalização ou para delimitar uma área que será isolada.
Os modelos laranja e branco são utilizados para delimitação de área de
equipamentos. Os modelos preto e amarelo são normalmente utilizados na
sinalização de trânsito.
Tem a mesma função da fita zebrada e também compõe a sinalização ou a delimitação de uma
determinada área. Pode ser usada igualmente em conjunto com outros elementos (cone, cavalete,
etc.).
É aplicada em locais que têm maior risco de queda de pessoas, como pisos escorregadios,
escadas e rampas.
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6 - SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA
Para complementar as medidas de segurança, necessárias ao processo de liberação de
equipamentos, foi prevista a utilização de diversos tipos de sinalizações de advertências,
confeccionadas nas cores padronizadas para cada caso (placas, etiquetas e indicações eletrônicas)
nos sistemas de supervisão e controle, nos dispositivos e equipamentos de manobra, em locais
abrigados e desabrigados. Tais sinalizações de advertência destinam-se a transmitir uma mensagem
clara a respeito de condições que devem ser observadas durante o tempo em que permanecerem em
vigência.
As sinalizações de advertência somente poderão ser utilizadas com a finalidade específica a que
se destinam. Juntamente com as sinalizações de advertência, poderão ser utilizados dispositivos de
bloqueio físico para impedir que posições de chaves e equipamentos de manobra sejam alterados
indevidamente. Os dispositivos de bloqueio físico devem ser colocados preferencialmente nos
pontos de operação dos equipamentos.
As etiquetas deverão ser preenchidas a tinta, sem rasuras, e colocadas em locais abrigados;
Para um mesmo equipamento, dependendo da natureza das intervenções, poderá haver tantas
sinalizações quantos forem os executantes de serviços diferentes envolvidos.
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Análise de Riscos – Todos os trabalhos em subestações devem ser ajustados com antecedência
necessária para a elaboração das análises de riscos, para todas as tarefas e atividades. No
planejamento, na programação e na execução é essencial a realização da análise de risco. Também é
fundamental a Análise de risco crítica após a execução dos trabalhos para subsidiar novos
planejamentos e programações.
São verificações ou testes para detecção de falhas ocultas. São exemplos dessas inspeções:
Testes Operativos, Amostragem de óleo isolante, Inspeções Termográficas.
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Controle e funcionamento dos equipamentos das subestações;
Inspeções C1 (visuais), reparos, restaurações e limpeza;
Treinamentos em serviço e reciclagem dos padrões;
Identificação e correção de falhas ocultas em equipamentos.
Equipamentos que fazem uso de óleo mineral (disjuntores e transformadores), são ensaiados
periodicamente, haja vista a necessidade de verificar as características isolantes e/ou refrigerantes
do óleo. Dois ensaios podem ser feitos:
Inspeção por termografia é uma técnica de sensoreamento remoto que possibilita a medição de
temperaturas e a formação de imagens térmicas (termogramas), de um componente, equipamento ou
processo, a partir da radiação infravermelha, naturalmente emitida pelos corpos, em função de sua
temperatura. Na prática, podemos detectar pontos de sobreaquecimento os quais podem levar à
interrupção da corrente elétrica. Pontos que se mostram com temperatura diferente da habitual são
chamados anomalia térmica.
A termografia possibilita monitorar todo o sistema elétrico, tais como: Conexões, radiadores,
buchas, baterias, circuitos auxiliares de força, parte ativa, contato principal e articulação de chaves
seccionadoras, resistências de aquecimento, motores de ventiladores e outros.
No pátio, caminhe devagar, principalmente ao passar de frente aos cubículos e evite levantar os
braços. Evite caminhar sobre as tampas de canaletas, pois apesar de elas suportarem até 150kg,
podem ser pontos vulneráveis de acidentes devido a trincas, encaixes incorretos, etc.
Eventos tais como incêndios, explosões, portas arrombadas, muros quebrados, etc são
informações importantes e úteis e devem ser passadas ao Centro de Operação.
A Cemig dispõe de normas que descrevem os procedimentos adequados para cada serviço
executado em subestações e, qualquer profissional, seja contratado ou de equipe própria, deve ter
conhecimento pleno das instruções referentes ao serviço que for executar, bem como o treinamento
necessário para tal. Contudo, essa cartilha traz os pontos, referentes à segurança do trabalho, que
são relevantes para cada tipo de serviço, com intenção de chamar a atenção de todos para um
trabalho mais seguro.
Caso a equipe identifique um novo risco durante a execução da tarefa, esta deverá ser
interrompida e um novo planejamento e análise de riscos deverão ser feitos.
Após a análise, caso não seja possível eliminar ou bloquear algum risco em função dos recursos
disponíveis e condições do local e sendo os controles ineficazes para a segurança do executante,
este não deverá iniciar a tarefa e informar ao seu supervisor sobre os fatores limitantes e dos
recursos ou ações necessárias para a execução da tarefa com segurança.
Os quadros ilustrativos a seguir trazem uma relação entre os riscos e algumas formas de controle
desses riscos.
Nota: A identificação e avaliação dos perigos e riscos constam na planilha Hira Cemig.
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9.2.1 - RELAÇÃO DE PERIGOS E CONTROLES
Área de circulação
Identificar e delimitar a área de trabalho.
Equipam. / circuitos, Similares
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Identificar os equipamentos e dispositivos que não podem
ser manobrados (quando o trabalho for em pórticos
Manobra indevida parcialmente energizados e que as manobras de testes de
chaves seccionadoras possam energizar indevidamente o
trecho isolado).
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Não utilizar materiais que possam gerar calor próximo a
Incêndio/inflamáveis
produtos inflamáveis.
Seguir as instruções para trabalhos próximos a equipamentos
Explosões explosivos (desligar bancos de capacitores próximos e
bloquear os R.A. dos circuitos adjacentes). Usar EPI.
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Tenha sempre atenção ao fazer marcações no DO: observe pontos de interligação de barramentos ,
retornos, etc.
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9.4.3 - Delimitação de balizamento:
Durante desligamentos parciais, quando a área energizada como a desenergizada for muito
extensa;
Para advertir sobre riscos eventuais ou transitórios nas instalações;
Para indicar ou limitar rotas de pessoas ou veículos, durante execução de trabalhos nas
instalações.
Instalar as barreiras isolantes posicionadas lado a lado em ambos os extremos do vão e amarrá-
las se necessário.
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9.7 - CINTO PÁRA-QUEDISTA, LINHA DE VIDA E ESCADAS
A prevenção contra quedas de alturas pode ser feita pelas seguintes técnicas:
Reduzir o tempo de exposição ao risco. Em atividades de risco, o que puder ser realizado fora
da área de serviço deve ser executado, de forma a diminuir o tempo de exposição;
Reduzir a possibilidade de queda. Exemplo: colocar guarda-corpo;
Sinalizar área. Exemplo: usar redes de proteção, quando assim possível;
Usar EPI e EPC adequados. Exemplos: usar cintos de segurança, linha de vida e trava-quedas;
Procurar programar a tarefa para que ela seja executada durante um tempo mínimo calculado.
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9.7.3 - Dispositivo trava-quedas
9.7.4 - Escadas
Em qualquer tipo de serviço, a escada é um perigo real para todo trabalhador; existem regras
especiais quanto ao seu uso correto, as quais nem sempre são observadas pelos trabalhadores. Por
exemplo, os dois últimos degraus superiores não são adequados para alguém tentar se equilibrar
para fazer algum serviço; se a escada é pequena e com limitações de alcance, o certo é procurar
outra maior. Nas escadas metálicas, deverá sempre haver uma boa fixação de borracha nos pés que
ficam na parte inferior, a fim de evitar escorregões. Já as escadas de eletricistas não podem ser
metálicas, pois é comum se ver os condutores das extensões elétricas entrelaçados no chão, junto
aos pés das escadas; isso pode trazer tropeços nos condutores, quedas de degraus, prensamento dos
condutores da extensão ou energização acidental da escada.
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9.8 – PROCEDIMENTOS ESPECIAIS PARA SERVIÇOS NAS SE, EM
CASO DE DANOS NOS ATERRAMENTOS.
As subestações têm sido alvo de invasões e vandalismos, com conseqüentes furtos de cabos de
aterramento. Procedimentos especiais devem ser adotados nessa situação.
Aterramento Funcional: Aterramento que faz parte da funcionalidade do equipamento. Este tipo
de aterramento normalmente conduz corrente ou está energizado e sua perda poderá resultar em
sobretensões, choque elétrico, desequilíbrio de correntes, avaria de equipamentos e circuitos,
atuação de proteção.
Toda recomposição de aterramento deve ser precedida da verificação da malha de terra, nos
pontos visíveis, e da obtenção de um ponto de aterramento para se conectar o cabo temporário ou
extensão. Verifique as condições climáticas. O serviço não deve ser feito em condições de chuvas e
descargas atmosféricas.
Nas análises de riscos das equipes, para execução de manobras, inspeções e serviços de
manutenção nos equipamentos e circuitos das SE, deve ser enfatizada a verificação da
integridade de aterramento;
Mesmo com a utilização de EPI, os equipamentos e estruturas não devem ser tocados durante as
inspeções, caso haja indício de furto de aterramento, pois a tensão de toque é maior devido à
ausência de aterramento, podendo provocar choques elétricos;
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9.8.2 - Bloqueio de Ra ou desligamento de Bancos de Capacitores
Bloqueio de RA aplica-se a serviços, C1, C2 ou C3, que estejam sendo executados próximos (ao
lado) de disjuntores de 13,8kV. Lembramos que, para serviços do tipo C1 e inspeções rotineiras
o equipamento se mantém em operação;
Em caso de serviços com desmontagem do equipamento (C2 e C3) deverão ser desligados os
bancos de capacitores próximos dos equipamentos sob intervenção, além do bloqueio de RA.
A planilha a seguir ilustra um check list de alguns desses pré-requisitos para trabalhos seguros
em subestações.
NOTA: Ressalta-se que os supervisores das equipes da DC/MC estão orientados a checar se os
executantes de intervenções nas SE, no caso de equipes de outros órgãos da CEMIG ou
contratados, preenchem os pré-requisitos para o desempenho de suas tarefas, podendo inclusive
suspender ou embargar a realização de determinados serviços até o atendimento das premissas
relacionadas.
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10.1 - Exemplo de alguns requisitos que poderão ser exigidos
para trabalhos em subestações.
18. Possui treinamento sobre as ações corretas exigidas no ISP - Índice de Segurança Praticada.
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10.2 - AMBIÊNCIA
O comprometimento com a qualidade ambiental é condição básica dos princípios que regem as
atividades da CEMIG. Através de seus programas, ela busca imprimir em seus empregados e
parceiros a conscientização para a questão ambiental. Essa forma de agir, prevista na Política
Ambiental da CEMIG está presente em cada etapa dos trabalhos.
Todas as atividades devem ser planejadas de acordo com as análises dos riscos ambientais que
elas oferecem e, obrigatoriamente, inseridas na Análise de Risco e no Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais - PPRA.
Todo resíduo sólido deve ser corretamente separado, acondicionado, armazenado transportado e
destinado de acordo com as recomendações da instrução específica.
Os efluentes gerados pela limpeza de pisos, banheiros, etc., devem ser destinados para a rede de
esgoto sanitário.
Sempre que possível utilize a coleta seletiva de lixo (plástico, metal, papel e vidro).
10.3 – ERGONOMIA
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10.4 - PRIMEIROS SOCORROS
Atendimento Emergencial
Princípios Básicos
Ter conhecimento
Manter a calma
Ter iniciativa
Avaliar riscos / segurança
Reconhecer prioridades
Deter o controle da situação
Quanto à Vítima
Análise Primária
Nível de Consciência
Ver
Ouvir
Sentir
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Análise Secundária
Verificar
Hemorragias
fraturas
traumatismos
Seca, a pele humana apresenta uma resistência à passagem da corrente elétrica em torno de 1.000 a
2.000 ohms; porém, quando a pele é ou está úmida ou molhada - ou, pior ainda, “encharcada” de suor -
-, a resistência elétrica do corpo humano se reduz praticamente a zero! Neste ponto, ela se torna
extremamente condutora de eletricidade.
Nos acidentes com instalações de alta tensão sequer é preciso que haja o contato físico do corpo
com as partes energizadas das instalações: só a aproximação de parte do corpo humano das partes
“vivas” da instalação faz com que o campo elétrico estabelecido venha a ionizar a atmosfera
circundante, rompendo o isolamento elétrico natural do ar.
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Conseqüências:
Contrações musculares.
Fibrilação ventricular
Comprometimento do sistema nervoso central.
Queimaduras.
Convulsões.
Alteração da consciência.
Asfixia.
Parada cardiorrespiratória.
Amputações.
Precauções:
Não entre na área próxima da vítima e não tente remover cabos com
qualquer material, inclusive madeira, até que a energia tenha sido
desligada por pessoas entendidas.
Procedimentos:
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10.4.2 - PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
Os trabalhadores envolvidos nos serviços que podem provocar incêndio precisam estar bem
orientados sobre a utilização dos equipamentos de combate ao fogo.
O local de serviço é lugar de trabalho. As brincadeiras devem ser reservadas para as horas de folga.
Nossas mãos são importantíssimas e a colocamos em alguns lugares sem nenhuma proteção. O
ideal é utilizarmos uma luva de vaqueta, pano ou pelica o tempo todo.
A pressa é companheira inseparável dos acidentes. Faça planejamento dos seus serviços e trabalhe
com tempo e segurança. As empresas estão cobrando agilidade que é fazer um trabalho com maior
velocidade, porém com toda segurança.
Quando não souber fazer ou tiver qualquer dúvida sobre algum serviço, pergunte ao seu mestre ou
encarregado para prevenir-se contra possíveis acidentes.
Não improvise ferramentas. Procure uma que seja adequada ao seu serviço e utilize somente as que
estiverem em bom estado de conservação.
As suas mãos levam para casa o alimento da família. Evite colocá-las em lugares perigosos.
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Lembre-se que você não é o único no serviço e que a vida de seu companheiro é tão importante
quanto a sua.
O empregador fornece os equipamentos de proteção que você necessita para o trabalho. Você está
obrigado a usá-los para prevenir acidentes e evitar doenças profissionais.
Cada acidente é uma lição. Deve ser observado em todos aspectos para que os erros não se repitam.
Em caso de acidente procure imediatamente o socorro médico, amanhã pode ser tarde.
Se você se acidentar, não deixe que “curiosos” e “entendidos” contribuam para que sua lesão fique
ainda mais grave. Procure logo socorro médico.
Leia e reflita sempre sobre as informações e avisos contidos nos cartazes e nas placas de prevenção
de acidentes.
Conheça o manejo dos extintores e demais dispositivos de combate ao fogo existentes em seu local
de trabalho. Você pode ter que usá-los algum dia.
Se você se sentir inseguro para realizar alguma tarefa, recuse a fazê-la e comunique o fato a
fiscalização.
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11 - SEGURANÇA NO TRÂNSITO
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11.1 - SEGURANÇA NO TRÂNSITO
Debater esse assunto é uma necessidade e um dever de cada cidadão. São inúmeros os acidentes
com mortes ou lesões graves a cada ano no Brasil e no mundo. Além da perda de vidas, em
conseqüência dos acidentes, os custos para o Governo e a sociedade também são relevantes, haja vista
o montante empregado em saúde pública, medidas de contenção, fiscalização e campanhas para
conscientizar a população. Os custos dos acidentes de trânsito no Brasil chegam a US$ 9,6 bilhões por
ano.
A maioria das pessoas que morreram em acidentes de trânsito, poderiam ter sido salvas com apenas
uma atitude: bom senso na direção. Respeitar o Código é mais que evitar multas pesadas. É ajudar a
acabar com a violência no trânsito e poupar vidas.
Grande parte dos acidentes acontece de dia, com tempo bom e na reta. O motivo é alta velocidade e
falta de atenção. Quanto maior a velocidade, menos tempo se tem para reagir. Não vale a pena arriscar
uma vida inteira para ganhar apenas alguns segundos.
Oito em cada 10 pessoas que não usam o cinto de segurança morrem em acidentes com pelo menos
um dos veículos a 20 km/h.
30% das lesões fatais em colisões são causadas porque a vítima bate contra o volante.
40% das mortes em acidentes são causados por choque contra o pára-brisa ou painel.
Você pode até vir com aquela velha desculpa de que o cinto incomoda. Mas pode ter certeza: ele evita
situações bem mais desconfortáveis para você e sua família.
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11.3 - O ATO DE DIRIGIR
O Ato de dirigir é sempre dinâmico, onde as situações se modificam constantemente.
Posição do Corpo: O condutor deve permanecer sentado de forma a ter domínio sobre todos os
comandos do veículo.
Posição das Mãos no Volante: Deve-se posicionar as mãos de maneira confortável e de forma que se
possa fazer manobras de maneira ágil e precisa.
Conjunto de princípios e cuidados aplicados pelo motorista com a finalidade de evitar acidentes,
apesar dos erros dos outros condutores e das condições adversas.
Dirigir defensivamente é perceber antecipadamente a possibilidade de um acidente e agir
preventivamente ou corretivamente para reduzir os seus riscos.
Direção Preventiva: Ocorre quando o condutor avalia suas condições físicas e mentais, as condições
da via, do veículo e do tempo antes de iniciar o trajeto.
Direção Corretiva: É tentar corrigir com habilidade uma situação perigosa. Exemplos: retirar o pé do
acelerador para controlar uma derrapagem, frear progressivamente, evitando pisar bruscamente no
pedal do freio.
Não arrisque; encontrando sinal verde aceso já há algum tempo, mantenha o pé sobre o pedal do
freio e fique pronto para parar assim que o sinal mudar.
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11.5 - TEMPO E DISTÂNCIA
Distância de Seguimento: É a distância entre o seu veículo e o que está imediatamente à sua frente.
Distância de Frenagem: É aquela que o veículo percorre depois de acionado o freio até a parada total.
Distância de Parada: É aquela que o veículo percorre desde que o perigo é visto até a parada total.
40 8 6,5 14,5
60 12,5 16 28,5
80 17 28,5 45,5
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11.6 - ULTRAPASSAGENS
Ao ultrapassar:
Tenha certeza de que sua distância de seguimento é compatível com sua velocidade.
Certifique-se de que nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para
ultrapassá-lo.
Verifique se o veículo à sua frente não indicou o propósito de ultrapassar um terceiro.
Indique com antecedência a manobra.
Use a buzina, se necessário.
Deixe livre uma distância lateral de segurança.
Retornar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de origem.
Ao ser ultrapassado:
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11.7 - COMPORTAMENTOS QUE PREVINEM ACIDENTES
Atenção: Esteja sempre alerta para o que se passa a sua volta. É preciso estar atento aos pedestres nos
grandes centros, principalmente próximo de paradas de ônibus e escolas. No meio rural é preciso estar
atento com animais e buracos na pista. Ter atenção é estar em alerta, é ter visão difusa das situações.
Habilidade: É saber qual a melhor e mais segura forma de manejar o veículo diante de uma situação.
Luz
Tempo
Via
Trânsito Intenso
Veículo
Motorista
Carga
Passageiro
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Luz
A iluminação pode afetar a visibilidade do motorista podendo causar um acidente. O
farol alto de um veículo em sentido contrário ou mesmo a luz solar, incidindo
diretamente nos olhos do condutor, provoca o ofuscamento da visão. Evite olhar
diretamente para luz nesses casos.
Tempo
Chuvas
Granizo
Geadas
Cerração
Neblina
Fumaça
Vento
Acenda os faróis baixos em dias de chuva, o ofuscamento provocado por faróis altos
é ainda maior porque os pingos de água que caem no pára-brisa ampliam a
luminosidade.
Evite ultrapassar, o veículo na sua frente provoca uma cortina d’água prejudicando
sua visibilidade.
Via
45
Trânsito Intenso
Veículos
Estouro de pneus
Carga
Passageiros
Motorista
46
11.9 - ESTATÍSTICAS DE TRÂNSITO
Acidentes em números
70% dos acidentes de trânsito com vítima ocorrem durante o dia, com céu claro e a
menos de 10 km do ponto de partida.
A maior parte das vítimas tem menos de 35 anos.
Batidas de veículos são a segunda causa da mortalidade infantil.
40% dos acidentes fatais ocorrem em jornadas de curta distância.
71% dos desastres com motos têm vítima.
60% dos feridos no trânsito têm lesões irreversíveis.
41% dos mortos têm entre 15 e 34 anos.
50% das mortes acontecem por uso de bebida alcoólica.
44% das vítimas morrem atropeladas.
O trânsito em BH
Tenha a segurança como valor em sua vida. Você tem vários motivos para voltar são e
salvo para casa. Lembre-se sua vida vale muito.
BIBLIOGRAFIA:
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