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Segurança Empresarial
Segurança
excepcional
Segurança
elevada
Segurança
mediana
Segurança
rotineira
Segurança
periférica
Fonte: Adaptado de: livro-texto.
Modelo para classificar o nível de proteção
O nível de segurança aumenta conforme nos aproximamos do centro, que é o núcleo mais
seguro. O círculo mais externo é o perímetro de proteção global. Neste sistema, um círculo
externo presta a proteção para um círculo contido nele. Os círculos, segundo o autor, são
classificados, de dentro para fora, em:
Segurança excepcional;
Segurança elevada;
Segurança mediana;
Segurança rotineira;
Segurança periférica.
Funções do gestor de segurança
O programa de segurança empresarial deve ser preventivo, ou seja, deve ser planejado para
se antecipar às ameaças.
Programa de
segurança empresarial
Ele pode ter diferentes enfoques, tais como:
Análise de riscos;
Análise
Segurança do trabalho; de risco
Segurança das informações;
Segurança física de patrimônio.
Segurança
do patrimônio
Segurança
da informação
Segurança
do trabalho
Fonte: Adaptado de: livro-texto.
Análise de riscos
A segurança do trabalho tem como objetivo direto a promoção das pessoas da empresa em
seu ambiente de trabalho.
É composta de um conjunto de normas, atividades e ações preventivas, e procura prevenir a
ocorrência de doenças ocupacionais e de acidentes de trabalho.
Objetivo da segurança de trabalho
Os médicos do trabalho:
Realizam consultas e atendimentos médicos;
Tratam os pacientes e os clientes;
Implementam as ações de prevenção de doenças e a promoção da saúde, tanto individuais
quanto coletivas;
Coordenam os programas e os serviços em saúde;
Efetuam as perícias, as auditorias e as sindicâncias médicas;
Elaboram os documentos;
Difundem os conhecimentos da área médica.
Competência do médico do trabalho
a) Segurança excepcional.
b) Segurança elevada.
c) Segurança mediana.
d) Segurança rotineira.
e) Segurança obrigatória.
Resposta
a) Segurança excepcional.
b) Segurança elevada.
c) Segurança mediana.
d) Segurança rotineira.
e) Segurança obrigatória.
Segurança das informações
A segurança das informações tem como objetivo a proteção das informações relevantes
para uma empresa, não apenas as informações armazenadas sob a forma de dados
computacionais, mas todo o tipo de informação, como: processos, documentos, rotinas,
planos ou projetos.
A segurança das informações também é responsável pela segurança dos meios que dão
suporte às informações, como: computadores, estruturas de comunicação em rede
ou servidores.
Em um mundo cada vez mais conectado e com as tecnologias cada vez mais avançadas,
é fundamental resguardar as informações da empresa de ataques de terceiros.
Segurança do patrimônio
A segurança do patrimônio é o primeiro aspecto que nos vem à mente quando pensamos
em segurança, pois o patrimônio é a parte mais visível dos bens de uma empresa.
Origem da segurança privada no Brasil
No final da década de 1960 e no início da década de 1970, o Brasil vivia sob o regime militar,
sendo que as forças de segurança pública eram responsáveis pela segurança em ambientes
privados, como as instituições bancárias, por exemplo.
Com a demanda da força policial para combater os opositores do regime, as forças de
segurança pública deixaram de prestar serviço para os bancos, para que elas se
encarregassem dos serviços de segurança nas agências e no transporte de valores.
Origem da segurança privada no Brasil
A demanda por segurança privada ampliou-se para outras instituições, públicas ou privadas,
escolta de cargas e proteção pessoal.
Isso se intensificou com a violência crescente, não só nos grandes centros urbanos como,
também, nas cidades menores.
Desde então, a segurança privada teve enfoque, apenas, em preservar os bens e as
pessoas, ou seja, o material físico.
Origem da segurança privada no Brasil
Segurança Segurança
em logística eletrônica
Segurança
Segurança
contra
da informação
incêndio
Vigilância Sindicância
patrimonial interna
Ministrar os
Segurança Segurança
cursos de
de eventos pessoal Fonte: Adaptado
formação de: livro-texto.
Segurança bancária
Como uma área diferenciada da segurança patrimonial, temos a segurança bancária, em que
é necessário garantir a integridade de clientes, funcionários, patrimônio, bens e informações
em ambientes que manipulam um numerário.
Nesse ambiente, precisamos prevenir e inibir ações criminosas, corrigir e redefinir as
medidas de segurança já adotadas, e recuperar e dar continuidade ao funcionamento da
instituição financeira em caso de incidente.
Segurança no transporte de valores
Entre as funções do profissional envolvido em segurança pessoal, podemos citar, exceto o(a):
Entre as funções do profissional envolvido em segurança pessoal, podemos citar, exceto o(a):
Atualmente, com a sociedade informatizada, muitas vezes, o principal ativo de uma empresa
não são os produtos ou os bens físicos, mas a informação mantida em meio digital, como a
nuvem, por exemplo.
Como a segurança da informação é uma atribuição do gestor de segurança, é importante
sabermos que há uma grande gama de dispositivos tecnológicos que podem ser aplicados
na melhoria da segurança, como: câmeras, sensores e meios de controle de acesso, os
quais podem ser utilizados pelo gestor de segurança.
Assim, a segurança eletrônica é um ramo da segurança que não deve ser deixado de
lado, devendo ser usado como um complemento do componente humano no sistema
de segurança.
O gestor de segurança e a sua atuação em eventos
O gestor de segurança que atua em eventos deve estar preparado para lidar com um
significativo fluxo de pessoas, atuando em shows, congressos e exposições.
Para tal, precisamos ter o planejamento prévio do evento, o plano de análise e de
identificação de riscos, o orçamento prévio de segurança, a contratação de equipamentos,
e o serviço e o treinamento da equipe de segurança envolvida.
Durante o evento, devemos distribuir as equipes, fazer o controle de acesso e orientar
a brigada de incêndio.
Após o evento, necessitamos acompanhar a saída do público,
dos artistas ou das autoridades, acompanhar a desmontagem
da infraestrutura e elaborar o relatório de ocorrências.
Formação do gestor de segurança
O gestor de segurança deve atuar tanto na parte operacional quanto na parte administrativa,
sendo de sua responsabilidade a organização, a coordenação, e a supervisão de atividades
e operações de segurança, mas será necessário que esse profissional tenha uma formação
multidisciplinar, com conhecimentos em diversas áreas, como:
Administração;
Economia;
Direito;
Contabilidade;
Marketing;
Gestão de pessoas;
Logística;
Qualidade.
Gestor de segurança e o setor de Recursos Humanos
Elaboração Gerenciamento e
de plano de prevenção de riscos
segurança
Planejamento
Organização do estratégico
departamento
de segurança Gerenciamento
de equipes Fonte: Adaptado
de: livro-texto.
Gestor de segurança e os aspectos jurídicos
É fundamental que o gestor de segurança tenha conhecimento dos aspectos jurídicos de seu
ramo de atuação, para:
Saber os direitos e os deveres de sua equipe;
Ter consciência das necessidades legais para a sua atuação;
Conhecer os limites de sua atuação.
Decreto-Lei n. 1.034 revogado pela Lei n. 7102
A primeira lei que trata de segurança privada no Brasil é o Decreto-Lei n. 1.034, revogado pela
Lei n. 7.102 . Esta última regulamenta a segurança em estabelecimentos financeiros, e
apresenta as normas de constituição e de funcionamento da segurança privada. Em seu
primeiro artigo, a Lei n. 7.102 diz o que segue:
A partir do Art. 10, a Lei passa a tratar sobre a segurança privada, conforme mostrado a seguir:
Art. 10. São consideradas como segurança privada as atividades desenvolvidas em prestação
de serviços com a finalidade de (redação dada pela Lei n. 8.863, de 1994):
I. Proceder à vigilância patrimonial das instituições financeiras e de outros estabelecimentos,
públicos ou privados, bem como a segurança de pessoas físicas (incluído pela Lei
n. 8.863, de 1994);
II. Realizar o transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer outro tipo de carga.
A segurança bancária e o transporte de valores
O § 2º desse mesmo artigo lista os serviços que podem ser prestados pelas empresas de
segurança, conforme segue:
§ 2º As empresas especializadas em prestação de serviços de segurança, vigilância e
transporte de valores, constituídas sob a forma de empresas privadas, além das hipóteses
previstas nos incisos do caput deste artigo, poderão se prestar ao exercício das atividades
de segurança privada a pessoas; a estabelecimentos comerciais, industriais, de prestação de
serviços e residências; a entidades sem fins lucrativos; e a órgãos e empresas públicos
(incluído pela Lei n. 8.863, de 1994).
Requisitos para o exercício da profissão de vigilante (Art. 16)
Quanto aos direitos que a Lei n. 7.102 assegura aos vigilantes, de acordo com o Art. 19:
I. Uniforme especial às expensas da empresa a que se vincular;
II. Porte de arma, quando em serviço;
III. Prisão especial por ato decorrente do serviço;
IV. Seguro de vida em grupo, feito pela empresa empregadora.
Armas de fogo (Art. 21 e 22)
Quanto às armas necessárias para a atividade de vigilância, a Lei n. 7.102 diz o que segue.
Art. 21:
As armas destinadas ao uso dos vigilantes serão de propriedade e responsabilidade:
I. Das empresas especializadas;
II. Dos estabelecimentos financeiros quando dispuserem de serviço organizado de vigilância
ou mesmo quando contratarem empresas especializadas.
Art. 22:
Será permitido ao vigilante, quando em serviço, portar um revólver calibre 32 ou 38, e
utilizar um cassetete de madeira ou de borracha.
Parágrafo único
Parágrafo único:
Os vigilantes, quando empenhados em transporte de valores, poderão, também, utilizar uma
espingarda de uso permitido, de calibre 12, 16 ou 20, de fabricação nacional.
Interatividade
A atividade das empresas de segurança privada passou a ser normatizada pela PF,
com as Portarias n. 992/92, n. 387/06 e n. 3.233/12.
IV. Comprovar a posse ou a propriedade de, no mínimo, um veículo comum, com um sistema
de comunicação ininterrupta com a sede da empresa em cada unidade da federação em
que estiver autorizada;
V. Possuir instalações físicas adequadas, comprovadas mediante o certificado de segurança;
VI. Contratar um seguro de vida coletivo.
Portarias n. 992/92, n. 387/06 e n. 3.233/12
Art. 18:
A atividade de vigilância patrimonial somente poderá ser exercida dentro dos limites dos
imóveis vigiados e, nos casos de atuação em eventos sociais, como show, Carnaval, futebol,
deve se ater ao espaço privado objeto do contrato.
Art. 19:
A atividade de vigilância patrimonial em grandes eventos, assim considerados aqueles
realizados em estádios, ginásios ou outros eventos com um público superior a três mil
pessoas, deverá ser prestada por vigilantes especialmente habilitados.
Portarias n. 992/92, n. 387/06 e n. 3.233/12
Parágrafo único:
A habilitação especial referida no caput corresponderá ao Curso de Extensão em Segurança
para os grandes eventos, ministrado por empresas de cursos de formação de vigilantes, em
conformidade ao disposto nesta Portaria.
Portarias n. 992/92, n. 387/06 e n. 3.233/12
Art. 99:
O plano de segurança deverá descrever todos os elementos do sistema de segurança,
que abrangerá toda a área do estabelecimento, constando:
I. A quantidade e a disposição dos vigilantes, adequadas às peculiaridades do
estabelecimento, à sua localização, área, às suas instalações e ao seu encaixe;
II. Alarme capaz de permitir, com rapidez e segurança, a comunicação com outro
estabelecimento, bancário ou não, da mesma instituição financeira, empresa de
segurança ou órgão policial;
Portarias n. 992/92, n. 387/06 e n. 3.233/12
Art. 155:
Para o exercício da profissão, o vigilante deverá preencher os seguintes requisitos,
comprovados documentalmente:
I. Ser brasileiro, nato ou naturalizado;
II. Ter idade mínima de vinte e um anos;
III. Ter instrução correspondente à quarta série do Ensino Fundamental;
IV. Ter sido aprovado em curso de formação de vigilante, realizado por uma empresa de
curso de formação devidamente autorizada;
V. Ter sido aprovado em exames de saúde e de aptidão psicológica;
VI. Ter idoneidade comprovada;
VII. Estar quite com as obrigações eleitorais e militares; e
VIII. Possuir registro no Cadastro de Pessoas Físicas.
Portaria n. 3.233
A Lei Geral para a Proteção de Dados Pessoais – LGPD (Lei n. 13.709/18) dispõe sobre o
tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por uma pessoa natural, ou por
uma pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos
fundamentais de liberdade e de privacidade, e o livre desenvolvimento da personalidade da
pessoa natural.
A LGPD, esquematizada na figura a seguir, é de especial interesse para os profissionais da
área de segurança, pois ela dispõe sobre a utilização de dados pessoais, seja em cadastros
utilizados para o acesso, seja em imagens de câmeras utilizadas em monitoramento
de segurança.
LGPD (Lei n. 13.709/18)
UMA REGRA
PARA TODOS
FINALIDADE E Cria um cenário de CONSENTIMENTO
NECESSIDADE segurança jurídica Uma das dez bases
São quesitos de válido para todo legais para o tratamento
tratamento que devem o país. de dados pessoais
ser previamente é o seu próprio
informados consentimento.
ao cidadão.
PENALIDADES DEFINIÇÃO
RÍGIDAS DO CONCEITO
Falhas de segurança Estabelece, de maneira clara,
podem gerar multas pesadas. o que são os dados pessoais.
A CONSENTIMENTO DE MENOR
TRANSPARÊNCIA
Se ocorrer o vazamento de dados, a
ANPDP e os indivíduos afetados
LGPD Nos casos de uso de base legal,
“consentimento” para os dados
de criança, o consentimento
devem ser avisados. em um giro deve ser dos pais
ou do responsável.