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Português > Morfologia , Substantivos , Adjetivos Advérbios , Artigos ,


Conjunções: Relação de causa e consequência , Morfologia - Pronomes , Pronomes pessoais retos ,
81 Q2036291
Pronomes demonstrativos , Morfologia - Verbos , Pronomes pessoais oblíquos , Pronomes Indefinidos ,
Pronome de tratamento
Ano: 2019 Banca: FAFIPA Órgão: FEAES - PR Prova: FAFIPA - 2019 - FEAES - PR - Assistente Administrativo

O jovem casal
Rubem Braga
Estavam esperando o bonde e fazia muito calor. Veio um bonde, mas estava tão cheio, com tanta
gente pendurada nos estribos que ela apenas deu um passo à frente, ele esboçou com o braço o gesto de quem
vai pegar um balaústre – e desistiram.
Um homem da carrocinha de pão obrigou-os a recuar para perto do meio-fio; depois o negrinho da lavanderia
passou com a bicicleta tão junto que um vestido esvoaçante bateu na cara do rapaz.
Ela se queixou de dor de cabeça; ele sentia uma dor de dente enjoada e insistente – preferiu não dizer nada. Ano e
meio casados, tanta aventura sonhada, e estavam tão mal naquele quarto de pensão do Catete, muito barulhento:
"Lutaremos contra tudo" – havia dito – e ele pensou com amargor que estavam lutando apenas contra as baratas, as
horríveis baratas do velho sobradão. Ela com um gesto de susto e nojo se encolhia a um canto ou saía para o corredor –
ele, com repugnância, ia matar a barata; depois, com mais desgosto ainda, jogá-la fora.
E havia as pulgas; havia a falta de água, e quando havia água, a fila dos hóspedes no corredor, diante da porta do
chuveiro. Havia as instalações que cheiravam mal, o papel da parede amarelado e feio.
As duas velhas gordas, pintadas, da mesinha ao seu lado, que lhe tiravam o apetite para a mesquinha comida da
pensão. Toda a tristeza, toda a mediocridade, toda a feiura duma vida estreita onde o mau gosto pretensioso da classe
média se juntava à minuciosa ganância comercial – um simples ovo era “extraordinário”. Quando eles pediam dois ovos,
a dona da pensão olhava com raiva; estavam atrasados no pagamento.
Passou um ônibus, parou logo adiante, abriu com ruído a porta, num grande suspiro de ar comprimido, e ela nem
sequer olhou o ônibus, era tão mais caro. Ele teve um ímpeto, segurou-a pelo braço disposto a fazer uma pequena
loucura financeira – “Vamos pegar um ônibus!” – Mas o monstro se fechara e partira jogando lhes na cara um jato de
fumaça.
Ele então chegou mais para perto dela – lá vinha outro bonde, mas aquele não servia – enlaçou-a pela cintura,
depois ficou segurando seu ombro com um gesto de ternura protetora, disse-lhe vagas meiguices, ela apenas ficou
quieta. “Está doendo muito a cabeça?” Ela disse que não. “Seu cabelo está mais bonito, meio queimado de sol.” Ela
sorriu levemente, mas de repente: “Ih, me esqueci da receita do médico”, pediu-lhe a chave do quarto, ele disse que iria
apanhar para ela, ela disse que não, ela iria; quando voltou, foi exatamente a tempo de perder um bonde quase vazio;
os dois ficaram ali desanimados.
Então um grande carro conversível se deteve um instante perto deles, diante do sinal fechado. Lá dentro havia um
casal, um sujeito de ar importante na direção e sua mulherzinha meio gorducha, muito clara. A mulherzinha deu um
rápido olhar ao rapaz e olhou com mais vagar a moça, correndo os olhos da cabeça até os sapatos, enquanto o homem
dizia alguma coisa de um anel. No momento de o carro partir com um arranco macio ouviram que a mulher dizia: “se
ele deixar por quinze, eu fico”.
Quinze contos – isso entrou pelos ouvidos do rapaz, parece que foi bater, como um soco, em seu
estômago mal alimentado – quinze contos, meses e meses, anos de pensão! Então olhou sua mulher e achou a tão linda
e triste com uma blusinha branca, tão frágil, tão jovem e tão querida, que sentiu os olhos arderem de vontade de
chorar. Disse: “Viu aquela vaca dizendo que ia comprar um anel de quinze contos?”
Vinha o bonde.
(In: Davi Arrigucci Jr., org. Os melhores contos de Rubem Braga. 3. Ed. São Paulo: Global, 1985. p. 41-2)

No trecho: “Passou um (1)ônibus, parou logo adiante, (2)abriu com ruído (3)a porta, num (4)grande suspiro de ar
comprimido, e (5)ela nem sequer olhou o ônibus, era tão mais caro.”, a que classe de palavras pertencem os termos em
destaque? Assinale a alternativa CORRETA:

A (1) Substantivo coletivo; (2) advérbio; (3) artigo indefinido; (4) conjunção; (5) pronome indefinido.

B (1) Substantivo comum; (2) verbo; (3) artigo definido; (4) adjetivo; (5) pronome pessoal.

C (1) Substantivo próprio; (2) adjetivo; (3) artigo indefinido; (4) advérbio; (5) pronome de tratamento.

D (1) Substantivo coletivo; (2) verbo; (3) artigo indefinido; (4) conjunção; (5) pronome demonstrativo.

E (1) Substantivo comum; (2) advérbio; (3) artigo definido; (4) verbo; (5) pronome indefinido.
82 Q2035919 Português > Morfologia - Pronomes , Colocação Pronominal
Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de São José do Rio Preto - SP Prova: VUNESP - 2015 - Câmara de São José do Rio Preto - SP
- Agente Parlamentar de Cerimonial

Uma onda de criatividade


Antes da web, pessoas comuns só podiam publicar ideias e criações se convencessem guardiões dos portais da mídia a lhes
dar destaque. Mas a web deu a elas uma plataforma global para publicar seus escritos, fotos, áudios e vídeos, e as pessoas
agarraram a oportunidade.
(Folha de S. Paulo. 09.03.2014. Adaptado)

Assinale a alternativa correta quanto à colocação do pronome pessoal.

A A web não dava-lhes oportunidade.

B Era a web que dava-lhes oportunidade.

C Lhes dava, sim, oportunidade a web.

D A web sempre dava-lhes oportunidade.

E A web não lhes dava oportunidade.

83 Q2034640 Português > Morfologia - Pronomes , Colocação Pronominal


Ano: 2019 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Barreiras - BA Prova: IDIB - 2019 - Prefeitura de Barreiras - BA - Assistente
Administrativo

“Apesar de estarmos em pleno século XXI, deparando-nos com inúmeras inovações tecnológicas...”. De acordo com as
regras de colocação pronominal, o pronome oblíquo “nos” está ocupando a posição denominada

A ênclise, devido à oração reduzida do gerúndio.

B próclise, devido ao adjunto adverbial de tempo.

C ênclise, devido à oração reduzida do infinitivo.

D mesóclise, devido ao verbo no futuro do presente.

84 Q2032248 Português > Morfologia , Preposições , Artigos Crase


Ano: 2022 Banca: AMAUC Órgão: Prefeitura de Arabutã - SC Prova: AMAUC - 2022 - Prefeitura de Arabutã - SC - Auxiliar de
Consultório Dentário

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Será que o robô humanoide Optimus de Elon Musk vai realmente substituir o ser humano?
Como prometido, o robô humanoide de Elon Musk realmente fez sua estreia na etapa do AI Day 2022. Tesla, na verdade,
trouxe dois protótipos. O primeiro, chamado 'Bumble-C', feito de componentes padrão, apareceu no palco caminhando de
forma completamente autônoma e executando uma série de movimentos também com seus braços. Poderá regar plantas e
transportar pacotes, a um custo totalmente baixo comparado ao que se pensava: 20 mil dólares, contra os 100 mil
estimados. O negócio, o dos robôs, para o empresário vulcânico de origem sul-africana, valerá mais do que os carros
elétricos. Musk explicou que o robô foi projetado para pesar 73 kg, mas ainda não está "pronto para andar". Falta-lhe um
cérebro", e "a capacidade de resolver problemas por si só".
Será que o robô humanoide Optimus da Elon Musk vai realmente substituir o ser humano? (msn.com). Adaptado.

Poderá regar plantas e transportar pacotes 'a' um custo totalmente baixo. Em relação ao elemento destacado, trata-se de
um(a)

A Artigo definido feminino.

B Preposição.
C Pronome oblíquo.

D Artigo indefinido feminino.

E Caso facultativo de crase.

85 Q2027494 Português > Morfologia - Pronomes , Colocação Pronominal


Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Piracicaba - SP Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura de Piracicaba - SP -
Almoxarife

O rei da boca-livre
– Preste atenção naquele homem.
Tinha pouco mais de 50 anos, altura mediana, atitudes discretas e trajes bem passadinhos. Tipo de pessoa que, mesmo
com um guarda-roupa reduzido, não faz feio em reuniões sociais. O referido comia delicadamente um bolinho. Na direita
segurava um copo de uísque.
– Quem é a figura?

– O maior frequentador de coquetéis da cidade. Já investiguei. Ninguém sabe o nome.

– Ora, quem manda os convites deve saber.


– Nunca foi convidado. Lê a notícia dos coquetéis nos jornais. E numa noite de autógrafos ou vernissage*, quem vai
barrar a entrada de prováveis compradores?
Estávamos na Livraria Teixeira. O homem de identidade misteriosa armazenara outro uísque numa estante. Colocado
num lugar em que o garçom teria obrigatoriamente de passar, abastecia-se também de salgadinhos. Não bebia nem comia
afobadamente, portando-se como um verdadeiro cavalheiro. Não comprou o livro de lançamento, mas o vi cumprimentar o
autor à distância revelando infinita admiração.
Semanas depois vou a uma exposição de pinturas e quem estava lá, observando as obras de arte? Ele, claro. O interesse
artístico não o impedia de beber uísque e comer deliciosos pasteizinhos.
Desta vez, a bela festinha era em minha homenagem. Uma entidade cismara de premiar-me pela publicação de um
romance. Recebi um objeto pequeno como troféu e um cheque ainda menor. Em compensação, quiseram que eu, diante do
fotógrafo, erguesse vitorioso uma taça de champagne. Pose exibicionista demais. Preferível brindando simplesmente com
alguém. Qualquer um. Vamos lá? Vamos.
Tintim. Choque espumante de duas taças. O primeiro tim foi meu. O segundo, olhei atônito. Foi dele, sim dele, o rei da
boca-livre! Com um sorriso e uma taça, aproximara-se:
– Não comprei seu livro porque, imagine, recebi dois de presente.
(Marcos Rey. O coração roubado. Global. Adaptado)
* vernissage: inauguração de uma exposição de arte

Atendendo à norma-padrão de emprego e colocação dos pronomes, assinale a alternativa em que o trecho destacado na
frase está corretamente substituído pelo trecho indicado entre parênteses.

A O nome dele, ninguém sabe o nome. (sabe-o)

B Os convites, ora, quem manda os convites deve saber. (os manda)

C Notícias de coquetéis, é nos jornais que ele habitualmente procura essas notícias.(procura-as)

D Quanto ao uísque, o homem de identidade misteriosa armazena outro na estante. (lhe armazena)

E Visitei uma exposição de pinturas, e quem estava lá observando as pinturas? (observando-lhes)

86 Q2026791 Português > Morfologia , Preposições , Crase Crase


Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Guarulhos - SP Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Guarulhos - SP - Atendente do
SUS

Leia o texto para responder à questão.


O poder do mosquito
Este 2019 começou marcado pelo ressurgimento de um velho e temível inimigo dos brasileiros: o Aedes aegypti. Nada
menos de 994 cidades – um quinto dos 5214 municípios pesquisados – estão com altos níveis de infestação pelo mosquito.
Há duas formas de encarar a recente proliferação do Aedes, mosquito de origem africana que inferniza a vida de
brasileiros desde que aqui aportou, séculos atrás, provavelmente a bordo de navios de traficantes de escravos.
A mais benigna põe ênfase nas condições meteorológicas para multiplicação do vetor, como a temperatura e a
pluviosidade mais elevadas deste ano. Trata-se da visão favorita de governantes que se esquivam de responsabilidades.
Outra forma de encarar o poder redivivo do inseto é enxergar aí o fracasso do poder público em combater uma doença
típica do subdesenvolvimento – ou da sociedade como um todo, porque erradicar o Aedes aegypti é um desafio que
começa na casa de cada um.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 07.05.2019. Adaptado)
Em um quinto dos municípios brasileiros pesquisados, a infestação pelo mosquito da dengue chegou ____ altos níveis.
Creditar ____ condições meteorológicas a multiplicação do vetor pode ser uma forma de as autoridades mostrarem que nem
sempre são capazes ____ combater plenamente uma doença típica do subdesenvolvimento que tanta preocupação causa
____ população do país. Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas,
respectivamente, com:

A a ... à ... de ... na

B em ... à ... em ... na

C à ... a ... para ... a

D nos ... a ... em ... à

E a ... às ... de ... à

87 Q2024162 Português > Morfologia - Pronomes , Colocação Pronominal


Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: Docas - PB Provas: VUNESP - 2022 - Docas - PB - Assistente Administrativo ...

Leia o texto para responder a questão.


Os distúrbios da ignorância
O calor sufocante dos últimos dias, seguido de chuva intensa e temporais, é a cicatriz visível do horror das mudanças
climáticas. Boa parte da área metropolitana de São Paulo inundou, morros deslizaram e mataram dezenas de pessoas, ruas
viraram rios, mas nos limitamos a lamentar ou a nos surpreender, como se o queixume sanasse o mal que cada um de nós
ajuda a formar no dia a dia.
As marcas profundas das mudanças do clima aí estão, agravadas pela miséria das populações suburbanas, mas
insistimos em ignorar as causas profundas da brutalidade. Na ciência, há consenso sobre o perigo da crise climática e a
devastação que provoca gradativamente na agricultura, ao alterar os períodos de plantio e safra, levando à queda na
produção de alimentos. E o fantasma da fome ronda o planeta!
O aquecimento global, com invernos cada vez menos frios, derruba geleiras no Ártico e na Antártica, elevando o volume
dos mares e estreitando nossas praias de veraneio. Em pontos do litoral paulista e em Santa Catarina, a situação já é visível
a olho nu, mas optamos pela falsa “solução” de construir aterros.
Na Amazônia, onde antes chovia todos os dias ao final das tardes, agora já houve seca. No outro canto do mundo, na
gélida Sibéria faz calor em pleno inverno.
Continuamos aferrados a ultrapassadas visões, poluindo nossas cidades com o monóxido de carbono dos automóveis,
desinteressados em desenvolver motores elétricos. Dominamos a tecnologia sem interesse em implementá-la, porém.
As advertências e os alertas não partem só da ciência, mas também do Papa Francisco ao asseverar que é criminoso e
obsceno destruir a obra divina da natureza em nome da cobiça de um capitalismo predatório, alucinado por lucro fácil.
(Flávio Tavares, “Os distúrbios da ignorância”. https://opiniao.estadao.com.br/, 04.02.2022. Adaptado)

Assinale a alternativa em que se apresenta informação coerente com o texto e em conformidade com a norma- -padrão de
colocação pronominal.

Se vê na Amazônia que, onde antes chovia todos os dias ao final da tarde, agora se vê seca, sem que a isso possa-se
A
relacionar o aquecimento global.

Apesar do domínio da tecnologia no mundo, não tem-se auxiliado a sociedade a superar seus graves problemas como
B
seria o esperado.

Entende-se, com a fala do Papa Francisco, que o modelo econômico do capitalismo predatório atropela as
C
necessidades das populações urbanas.

O mundo atual tem tornado-se refém das mudanças climáticas, gerando medo da miséria, que ameaça agricultura e a
D
produção de alimentos.
O modelo capitalista que fundamenta-se no lucro fácil ajuda grande parte das populações a superarem suas mazelas
E
cotidianas.

88 Q2022658 Português > Morfologia , Substantivos , Adjetivos Preposições , Morfologia - Pronomes


Ano: 2022 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Flores da Cunha - RS Prova: FUNDATEC - 2022 - Prefeitura de Flores da Cunha - RS
- Guarda Civil Municipal

Relacione a Coluna 1 à Coluna 2, identificando as classes gramaticais das palavras indicadas no texto.
Coluna 1 1. Pronome. 2. Substantivo. 3. Preposição. 4. Adjetivo. Coluna 2 ( ) “saúde” (l. 03). ( ) “com” (l. 03). ( ) “Essa” (l. 02). ( )
“público” (l. 04). A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

A 2 – 3 – 1 – 4.

B 1 – 2 – 3 – 4.

C 3 – 4 – 2 – 1.

D 4 – 1 – 3 – 2.

E 1 – 2 – 4 – 3.

89 Q2021789 Português > Morfologia - Pronomes , Colocação Pronominal


Ano: 2022 Banca: AMEOSC Órgão: Câmara de São Miguel do Oeste - SC Prova: AMEOSC - 2022 - Câmara de São Miguel do Oeste - SC -
Auxiliar Administrativo

Cientistas identificam que "gateiros" são mais propensos a tocar os gatos em áreas do corpo que o animal normalmente
acha desconfortável
Os pesquisadores convidaram 120 pessoas a passarem cinco minutos interagindo com três gatos que não conheciam e se
surpreenderam ao identificar que os participantes que se classificavam como mais "experientes" eram mais propensos a
tocar os gatos em áreas do corpo que o animal normalmente acha desconfortável, como a base da cauda e a barriga.
Pesquisas anteriores realizadas pelo grupo de cientistas sugeriram que, durante as interações, deixar os gatos escolherem
quando devem ser acariciados e focar o toque principalmente na base das orelhas, bochechas e sob o queixo, são as
melhores maneiras de aumentar sua afeição e reduzir a agressividade.
No entanto, no novo experimento, os participantes que relataram ter vivido com um número maior de gatos e com gatos
por mais anos eram menos propensos a dar aos animais escolha e controle suficientes durante as interações.
O objetivo da pesquisa é analisar como a personalidade, demografia e experiência anterior com gatos afetam a maneira
como as pessoas se aproximam e interagem com os bichanos. Por isso, os participantes do estudo preencheram um
questionário amplamente utilizado para avaliar a personalidade e até que ponto os donos se enquadraram em um dos
cinco grandes traços de personalidade: amabilidade, consciência, extroversão, neuroticismo e abertura.
Assim, foi possível identificar que pessoas mais velhas e com pontuação mais alta para o traço de personalidade
"Neuroticismo" tendem a tentar segurar e conter os gatos mais, enquanto os extrovertidos são mais propensos a iniciar
contato com gatos e tocar as áreas do corpo menos preferidas pelos gatos. Em contraste, os participantes com pontuação
mais alta em "Agradabilidade" são menos propensos a tocar as áreas mais sensíveis do corpo do gato.
As pessoas que relataram ter alguma experiência formal de trabalho envolvendo gatos ou outros animais também foram
consideradas mais "cat friendly" em suas abordagens às interações, deixando os gatos assumirem o controle e sendo mais
sensíveis às suas necessidades.
https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Comportamento/noticia/2022/08/
tutores-de-gatos-dao-mais-afeto-do-que-o-desejado-diz-estudo.html

Quanto à colocação pronominal em:


"...ao identificar que os participantes que se classificavam como mais "experientes".... " pode-se afirmar que:

A O pronome está na posição proclítica, pois há palavra atrativa.

B O pronome está na posição proclítica, pois o verbo está no infinitivo.

C A próclise é facultativa, pois há uma expressão atrativa que precede o verbo.

D A ênclise é obrigatória, pela presença do pronome relativo QUE.

90 Q2020354 Português > Morfologia - Pronomes , Colocação Pronominal


Ano: 2022 Banca: IESES Órgão: SAP-SC Prova: IESES - 2022 - SAP-SC - Técnico em Atividades Administrativas

Das utopias
Se as coisas são inatingíveis… ora!
Não é motivo para não querê-las…
Que tristes os caminhos se não fora
A mágica presença das estrelas!
(Mario Quintana, do livro “Espelho mágico”, 1945-1951).

Considerando as formas de colocação pronominal, em querê-las, tem-se um caso de:

A Mesóclise.

B Próclise.

C Hidrólise.

D Ênclise.

E Antítese.

91 Q2020124 Português > Morfologia - Pronomes , Colocação Pronominal


Ano: 2022 Banca: IESES Órgão: SAP-SC Prova: IESES - 2022 - SAP-SC - Técnico em Enfermagem

Das utopias
Se as coisas são inatingíveis… ora!
Não é motivo para não querê-las…
Que tristes os caminhos se não fora
A mágica presença das estrelas!
(Mario Quintana, do livro “Espelho mágico”, 1945-1951).

Considerando as formas de colocação pronominal, em querê-las, tem-se um caso de:

A Mesóclise.

B Próclise.

C Ênclise.

D Antítese.

E Hidrólise.

92 Q2019939 Português > Morfologia - Pronomes , Colocação Pronominal


Ano: 2022 Banca: IESES Órgão: SAP-SC Prova: IESES - 2022 - SAP-SC - Instrutor de Informática

Das utopias
Se as coisas são inatingíveis…ora!
Não é motivo para não querê-las…
Que tristes os caminhos se não fora
A mágica presença das estrelas!
(Mario Quintana, do livro “Espelho mágico”, 1945-1951).

Considerando as formas de colocação pronominal, em querê-las, tem-se um caso de:

A Mesóclise.

B Antítese.

C Próclise.

D Hidrólise.

E Ênclise.

93 Q2011146 Português > Morfologia , Substantivos , Adjetivos Advérbios , Preposições


Ano: 2019 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Prefeitura de Orlândia - SP Prova: Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Orlândia -
SP - Auxiliar Administrativo

Feliz por nada


Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção,
ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer
para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz
apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.
Digamos: feliz porque maio recém começou e temos longos oito meses para fazer de 2010 um ano memorável. Feliz por
estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou.
Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz
porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama.
Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.
Feliz por nada, nada mesmo?
Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza.
“Faça isso, faça aquilo.” A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?
Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se
concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre,
é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma.
Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente
assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos
colaterais de se estar vivo.
Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não
se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos.
Apenas fazem o melhor que podem.
Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De
querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre.
Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se
consumir tanto?
A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua
cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que
é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.
Ser feliz por nada talvez seja isso.
(MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Disponível em: https://www. refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-martha-
medeiros. Acesso em: 20/09/2019.)
Na crônica, a palavra “prosaicos”, em “motivos prosaicos” (4º§), é classificada, morfologicamente, como:

A Adjetivo.

B Advérbio.

C Preposição.

D Substantivo.

94 Q2008855 Português > Morfologia - Pronomes , Pronome de tratamento


Ano: 2019 Banca: IMA Órgão: Prefeitura de Paço do Lumiar - MA Prova: IMA - 2019 - Prefeitura de Paço do Lumiar - MA - Técnico
Administrativo

Umas das características do estilo da correspondência oficial e empresarial é a polidez, entendida como o ajustamento da
expressão às normas de educação ou cortesia. Na utilização das formas de tratamento e endereçamento, deve-se
considerar não apenas a área de atuação da autoridade, mas também a posição hierárquica do cargo que ocupa. Baseado
nessa informação, marque a alternativa que apresenta a associação CORRETA entre o cargo ou função e o pronome de
tratamento a ser utilizado:

A Oficiais Generais = Meritíssimo General.

B Papa = Vossa Reverendíssima.

C Reis = Vossa Alteza.

D Reitores = Vossa Magnificência.

Português > Interpretação de Textos , Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. ,
95 Q2007697
Morfologia - Pronomes Pronomes pessoais oblíquos
Ano: 2018 Banca: IF-GO Órgão: IF-GO Provas: IF-GO - 2018 - IF-GO - Assistente em Administração ...

TEXTO 5
Disponível em: <https://1.bp.blogspot.com/-XIMYcmtw6MA/VUbx3rQZtpI/AAAAAAAASlQ/
3Kmxf4eUoOc/s1600/image%2B(1).jpg>.
Acesso em: 19 maio. 2018.
Em “Muito bem, vamos já tirar vocês dos corredores!!”, no texto 5, ao substituir a palavra “vocês” por um pronome oblíquo,
a frase correta é:

A Muito bem, lhe vamos já tirar dos corredores!!

B Muito bem, vamos já tirá-los dos corredores!!

C Muito bem, vamos já tirar-vós dos corredores!!

D Muito bem, vamos já tirar os dos corredores!!

96 Q2002230 Português > Morfologia , Substantivos , Adjetivos Advérbios , Artigos


Ano: 2018 Banca: FUMARC Órgão: CEMIG - MG Provas: FUMARC - 2018 - CEMIG - MG - Técnico de Gestão Administrativa I ...

Leia o trecho abaixo para responder à questão.


A possibilidade de tirar fotos panorâmicas já é bastante conhecida pelos usuários de iPhone. As imagens capturadas com
este recurso, principalmente as que mostram a natureza ou algo do tipo, podem ficar bem interessantes.
O que muitas pessoas não sabem é que não é preciso tirar a foto panorâmica da esquerda para a direita, como já vem
definido na câmera. Ao tocar na tela, o ponto inicial da foto muda de lado.
(globo.com 28/03/2018)

Em: “A possibilidade de tirar fotos panorâmicas já é bastante conhecida pelos usuários de iPhone. As imagens capturadas
com este recurso, principalmente as que mostram a natureza ou algo do tipo, podem ficar bem interessantes.”, os termos
destacados são

A Advérbios.

B Artigos.

C Adjetivos.

D Substantivos.

Português > Interpretação de Textos , Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. ,
97 Q2001787
Sintaxe Regência , Morfologia - Pronomes , Pronomes relativos
Ano: 2022 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Provas: FCC - 2022 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa ...
Atenção: Leia o poema para responder a questão.
Vida
Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.
Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).
Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar!
(Augusto Branco)

e amigos que eu nunca mais vi.


Substituindo o pronome relativo "que" por outro, e respeitando a regência verbal, a forma adequada é:

A dos quais.

B o qual.

C os quais.

D pelos quais.

E aos quais.

Português > Morfologia , Adjetivos , Advérbios Conjunções: Relação de causa e consequência ,


98 Q2001570
Morfologia - Pronomes
Ano: 2019 Banca: FUNCERN Órgão: Prefeitura de Parnamirim - RN Prova: FUNCERN - 2019 - Prefeitura de Parnamirim - RN - Guarda
Municipal

Leia o texto para responder à questão.


Para que servem os direitos humanos?
Flávio Pierobon
Se a resposta a esta pergunta foi “para defender bandidos”, talvez, o leitor sofra de um sério problema de senso comum
teórico, ou talvez jamais tenha efetivamente refletido sobre a questão. Vão aqui alguns pontos de reflexão. A Lei Maria da
Penha e o Estatuto da Pessoa com Deficiência são exemplos de que os direitos humanos não são para proteger bandidos,
mas para proteger seres humanos.
Foi com base em um tratado de direitos humanos que o STF afastou a possibilidade de prisão do depositário infiel –
aquele indivíduo que, não conseguindo pagar suas dívidas, era convertido em depositário do bem que comprou financiado
e, caso não o apresentasse ao juiz para que este tomasse o seu bem, era considerado “infiel depositário” - e, por isso,
conduzido à prisão.
Foi com base também em um tratado de direitos humanos que se introduziu no Brasil o Estatuto da Pessoa com
Deficiência. Em que pese poder haver deficientes que praticam crimes, não parece ser esta a realidade do país, ou os
deficientes são todos bandidos?
A Lei Maria da Penha, conhecida por praticamente todos os brasileiros, foi elaborada no país após uma condenação
internacional sofrida pelo Brasil na Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Parece que a senhora Maria da Penha,
que se tornou paraplégica por ato do marido, não se adéqua bem ao conceito de bandida. Alguém conscientemente se
opõe a esta sentença: “Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão
proibidos em todas as suas formas”? Ou a esta: “Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade”? Creio que
poucos são contra tais assertivas, ambas previstas na Declaração Universal de Direitos Humanos.
Esses exemplos parecem evidenciar que direitos humanos não são para proteger bandidos, mas para proteger seres
humanos. Os dias atuais vêm demonstrando um discurso de verdadeiro desdém aos direitos humanos; expressões como
“direitos humanos apenas para humanos direitos” são ouvidas sem enrubescer o autor. Boa parte da população liga tais
direitos à proteção de pessoas que cometem crime, quase sempre reclamando que não há a mesma proteção à vítima. O
discurso é vazio, sem sentido e irreflexivo. Se um particular fere seus direitos, você pode recorrer ao Estado. Mas, quando
quem fere seus direitos – especialmente os direitos fundamentais – é o Estado, a quem nós podemos recorrer? O exemplo
simples dá a dimensão da importância de um direito que exista independentemente da estrutura política ou jurídica de
cada Estado.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada em 10 de dezembro de 1948, em Paris. Dos 56 países que
participavam da sessão, 48 votaram a favor da Declaração e oito se abstiveram; ninguém votou contra o texto na
assembleia da ONU. A declaração pactua aquilo que, logo após as barbaridades da Segunda Guerra Mundial, se acreditou
ser a base mínima de direitos a que qualquer ser humano, em qualquer parte do mundo, tem direito. São convicções éticas
transformadas em direitos.
Em 1948, imaginou-se que, independentemente do rumo que o mundo tomasse, politicamente falando, jamais nos
afastaríamos de tais direitos, por serem supostamente globais (já que nenhum país se opôs à sua formulação) e eticamente
lógicos. Passados 70 anos, quase todas as constituições do mundo reconhecem tais direitos, inclusive e principalmente a
brasileira, recheada de direitos fundamentais, comprovando que as escolhas feitas naquela época estavam certas.
Mesmo assim, é necessário que a cada crise sejamos lembrados de que pessoas inocentes morreram para que esta
geração pudesse comemorar 70 anos de uma declaração de direitos que pertence a todos os seres humanos, mas que
ainda não está ao alcance de muitas pessoas ao redor do mundo e na nossa própria vizinhança. Portanto, longa vida à
Declaração Universal dos Direitos Humanos e à proteção desses direitos humanos!
*Flávio Pierobon é advogado e professor de Direito Constitucional.
Disponível em:<https://www.gazetadopovo.com.br/para-que-servem-os-direitos-humanos-9bhuk60ysf5pnyptyihaxk9nw/
>. Acesso em: 03 jul. 2019.
Considere o trecho para responder à questão. Parece que a senhora Maria da Penha, que se tornou paraplégica por ato
do marido, não se adéqua bem ao conceito de bandida. Alguém conscientemente se opõe a esta sentença: “Ninguém
[1] será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos [2] em todas as suas
formas”? Ou a esta: “Ninguém pode ser arbitrariamente [3] privado da sua propriedade”? Creio que [4] poucos são contra
tais assertivas, ambas previstas na Declaração Universal de Direitos Humanos. Os elementos linguísticos representados em
[1], [2], [3] e [4] têm, respectivamente, valor de

A conjunção, adjetivo, pronome e advérbio.

B pronome, adjetivo, advérbio e conjunção.

C advérbio, pronome, conjunção e adjetivo.

D adjetivo, pronome, conjunção e advérbio.

99 Q2001068 Português > Morfologia - Pronomes


Ano: 2019 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Porciúncula - RJ Prova: GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Porciúncula - RJ - Professor -
Educação Infantil

Marque a alternativa em que a palavra destacada não se classifica como pronome:

A “... olhando para outro lado, aplicou-lhe a bolinha no bico.”

B “... sacrificar o pobrezinho, que nos deu tanta alegria.”

C “Mas eu também tenho coração, ora essa.”

D “O sacrificador, esse, ficara rodando por aí...”

Português > Morfologia , Substantivos , Adjetivos Advérbios , Conjunções: Relação de causa e consequência ,
100 Q2000803
Morfologia - Pronomes
Ano: 2019 Banca: Dédalus Concursos Órgão: CORE-RJ Prova: Dédalus Concursos - 2019 - CORE-RJ - Assistente Administrativo
A expressão “estranhos” utilizada pelo personagem é classificada morfologicamente como:

A Advérbio.

B Conjunção.

C Pronome.

D Adjetivo.
E Substantivo.

Respostas
81: B 82: E 83: A 84: B 85: B 86: E 87: C 88: A 89: A 90: D 91: C 92: E 93: A
94: D 95: B 96: A 97: C 98: B 99: C 100: D

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