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1 Q322839 Português > Figuras de Linguagem


Ano: 2010 Banca: FUNIVERSA Órgão: SEPLAG-DF Prova: FUNIVERSA - 2010 - SEPLAG-DF - Professor - Língua Portuguesa

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Além de expressar declaradamente o conceito de ironia no conto A teoria do Medalhão, Machado de Assis faz uso desse
recurso linguístico recorrentemente, de maneira que a ironia passa a ser um traço marcante em sua obra. Acerca do
recurso da ironia, como figura de sentido, na obra de Machado de Assis, assinale a alternativa incorreta.

O emprego da ironia na obra de Machado de Assis tem como objetivo principal causar o humor; por isso, a ironia
A
ocorre pontualmente em várias passagens de seus textos.

Ela é utilizada como técnica narrativa constante, apresentando, na maioria das vezes, a frustração de uma expectativa,
B
quando os acontecimentos tomam rumos não esperados, daí resultando o humor.

Em A teoria do medalhão, a ironia pode ser percebida na forma com que são analisados e criticados vários
C
comportamentos sociais, em tom de conversa quase inocente de aconselhamento de um pai para com seu filho.
Ao ensinar ao filho como proceder para obter sucesso, o pai acaba por descrever uma sociedade burguesa medíocre e
arrogante, que prega o sucesso a qualquer preço, mesmo à custa do empobrecimento da vida interior e das relações
D
humanas. Ou seja, aquilo que o pai defende para o filho é, no fundo, uma grande crítica à sociedade. É nesse jogo de
inversão de sentido que reside a ironia machadiana.

Várias vezes, a forma irônica soma-se a um tom humorístico bem apurado, que advém de uma disposição de espírito
E
provocada pela reflexão a respeito de contradições da alma humana e do convívio social.

2 Q630328 Português > Figuras de Linguagem


Ano: 2015 Banca: Máxima Órgão: IBIO - AGB Doce - MG Prova: Máxima - 2015 - IBIO - AGB Doce - MG - Auxiliar Administrativo Nível
2

“Alma minha gentil, que te partiste


Tão cedo desta vida descontente
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.”
CAMÕES, Luis de.
O poeta nesse trecho:

A Faz uso de uma metáfora para se referir à amada como uma se fosse sua alma.

B Faz uso de uma personificação para se referir à sua alma humanizada.

C Faz uso de uma metonímia fazendo o uso da parte pelo todo.

D Faz uso de uma hipérbole para se referir à forma exagerada de seu sentimento.

3 Q699959 Português > Figuras de Linguagem


Ano: 2014 Banca: IF-CE Órgão: IF-CE Provas: IF-CE - 2014 - IF-CE - Administrador ...

COMO PROCESSAR QUEM NÃO NOS REPRESENTA?


Não somos vândalos. E deveríamos ganhar flores. Cidadãos que respeitam as regras são diariamente maltratados por
serviços públicos ineficientes. Como processar o prefeito e o governador se nossos impostos não se traduzem no respeito
ao cidadão? Como processar um Congresso que se comporta de maneira vil, ao manter como deputado, em voto secreto, o
presidiário Natan Donadon, condenado a 13 anos por roubo de dinheiro público?
Se posso ser multada (e devo ser) caso jogue no chão um papel de bala, por que não posso multar o prefeito quando a
cidade não funciona? E por que não posso multar o governador, se o serviço público me provoca sentimentos de fúria e
impotência? Como punir o vandalismo moral do Estado? Ah, pelo voto. Não, não é suficiente. Deveríamos dispor de
instrumentos legais para processar quem abusa do poder contra os eleitores – e esse abuso transcende partidos e
ideologias. [...]
(Texto retiradodo artigo de Ruth Aquino. Revista Época, 02/09/2103.)

Em “Vi com meus próprios olhos e mal pude acreditar”, “Hoje visitarei a Cidade-Luz”, “Chorei rios de lágrimas” e “Incrível a
sua capacidade de faltar com a verdade”, temos respectivamente as seguintes figuras de linguagem:

A Elipse, perífrase, pleonasmo, hipérbole.

B Perífrase, pleonasmo, elipse, eufemismo.

C Pleonasmo, perífrase, hipérbole, antonomásia.

D Pleonasmo, antonomásia, hipérbole, eufemismo.

E Eufemismo, pleonasmo, elipse, hipérbole.

4 Q993313 Português > Figuras de Linguagem


Ano: 2016 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de São João de Pirabas - PA Prova: CETAP - 2016 - Prefeitura de São João de Pirabas - PA -
Agente Administrativo

Rio de Lama, Rio de Lágrimas.


Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos, escrevo sobre uma, na Europa,
que assusta o mundo e outra, no Brasil, que deveria nos assustar especialmente. Vejo em capitais brasileiras vigílias pela
carnificina em Paris. São justas, não só porque qualquer cidade assim ferida merece homenagens, mas porque para
muitíssimos Paris é uma cidade especial. E esse foi anunciado pelos autores como sendo apenas um primeiro golpe na
tempestade. Pela extensão e sofisticação de sua capacidade destrutiva, e pelos locais de preparação antes nunca
imaginados, mas que começam a ser descobertos, outros países estão na mira, pela Europa inteira. Sem falar na Olimpíada
do ano próximo, no Brasil.
Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos com essa tragédia - e outra ainda maior e mais complexa se
anuncia, ou já começou: a chegada de milhões de refugiados, migrantes sofridos e necessitados, parece ser cavalo de Troia
com que se movem facilmente bandos de terroristas assassinos. O que fazer, como fazer, perguntam-se os líderes dos
países envolvidos. Mesmo quem recebia os migrantes com alguma boa vontade começa a rever sua postura, pensar em
mudar leis, levantar muros de toda sorte: pagarão inocentes por alguns culpados. “A vida não é justa”, suspiramos.
Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo:
protesto e pranto pela morte do Rio Doce, miseravelmente envenenado e travado pela lama, que mata as águas do Doce e
de seus afluentes, os peixes, os bichos, os campos cultivados, as pastagens, as plantações, as pessoas - quantas de
verdade? Que providências se tomam? O que se faz para encontrá-las, além de urubus, cães e paus enfiados na lama
repulsiva para ver se dali sai “odor”?
Morrem também profissões na região, como as de agricultor e pescador: um velho pescador declara aos prantos que
sua profissão não existe mais por ali. A extensão é vastíssima, quilômetros de esterilização, envenenamento, em suma,
assassinato. Pois o desastre era previsível: laudos anteriores alertavam para a fragilidade das barragens, e aparentemente
nada foi feito, além de negar, desviar os olhos, e de novo negar. “Nada de barulho, pois podemos ter problemas.” E os
trágicos problemas chegaram: segundo Sebastião Salgado, a “cura” das águas e terras levará de vinte a trinta anos.
O grande fotógrafo e humanista (sim) internacionalmente admirado nasceu e cresceu junto ao Doce, onde criou com sua
parceira, Lélia, o maravilhoso projeto de revitalização de zonas quase mortas décadas atrás, o Instituto Terra. Agora, tudo
está pior do que antes dos esforços deles. Recuperar toda aquela região, que vai de Mariana ao mar no Espírito Santo, onde
certamente haverá muita contaminação, custará não apenas somas incríveis - projeto que ele já tinha proposto ao BNDES
algum tempo atrás foi aprovado, mas não houve o repasse do dinheiro -, como terá de manter aceso por décadas o
interesse num país de momento tão superficial, tão desinteressado, tão focado em poder, poder, e fuga à responsabilidade,
ocultamento de crimes, e salvação das próprias feias peles. Não sou otimista. Até aqui só vi, como em geral neste país,
promessas de planos, projetos, eternas comissões ineficientes e mornas, pouquíssima ação concreta, também nesta crise:
mesmo na busca de mortos, lenta e atrasada. Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento. Homens,
mulheres, crianças, velhos, eternamente ocultos, a não ser para os corações que por eles choram. O que está fazendo o
Brasil para compensar todo esse sofrimento, cada vez menos mencionado?
Precisamos de lágrimas e vigílias pelos inocentes chacinados na França, mas de movimentos vibrantes pelo que, aqui
entre nós, vem sendo lentamente assassinado, e agora foi brutalmente soterrado pelo rio de lama, de lágrimas, de pouca
esperança. Vamos trabalhar, e nos manifestar, e chorar, com Sebastião Salgado.
Fonte: Lya Luft - 25 de novembro de 2015)

Em “Rio de Lama, Rio de Lágrimas.”, a figura de linguagem presente no termo “Rio de Lágrimas” é o/a:

A antítese.

B prosopopeia.

C hipérbole.

D eufemismo.

E pleonasmo.

5 Q1021089 Português > Figuras de Linguagem


Ano: 2018 Banca: IDCAP Órgão: Prefeitura de Serra - ES Prova: IDCAP - 2018 - Prefeitura de Serra - ES - Médico do Programa Saúde da
Família

“A palidez tomou-lhe conta do rosto quando viu que o avião perdeu altura.”. Acerca das figuras de linguagem, assinale a
alternativa que representa corretamente tal frase:
A Metonímia.

B Metáfora.

C Comparação.

D Catacrese.

E Elipse.

6 Q1022190 Português > Figuras de Linguagem


Ano: 2017 Banca: CS-UFG Órgão: Fundação Unirg Prova: CS-UFG - 2017 - Fundação Unirg - Assistente Administrativo

Leia o Texto 1 para responder a questão.


TEXTO 1
Pum em Marte
Parece notícia do Sensacionalista, mas saiu no site da Nasa, sete anos atrás: haviam descoberto pum em Marte.
Toneladas e toneladas de pum. Claro que, no dia 15 de janeiro do ano da graça (muita graça) de 2009, quando o cientista
Michael Mumma veio a público anunciar a novidade, não escolheu o termo pum e sim metano – o que soa mais elegante
aos ouvidos, embora não alivie nada para as narinas.
Como escreveu um excelente cronista do "Estadão", à época, a principal questão para os astrônomos, desde então,
passou a ser "aquela sempre suscitada quando esse tipo de gás aparece por aí: quem foi?". Na Terra, 90% de todo o metano
existente é produzido por seres vivos. Os 10% restantes são resultado de reações geológicas. Seria o gás marciano pum de
pedra ou há, escondida nas profundezas do planeta vermelho, alguma forma de vida com a mão amarela?
Nesta quarta-feira (19), a ESA (Agência Espacial Europeia) e a Roscosmos (Agência Federal Espacial Russa) deram um
grande passo em direção à solução do fétido enigma, pondo na órbita marciana a sonda TGO (Trace Gas Orbiter) e
enviando ao solo o módulo Schiaparelli. O TGO, uma nave de três metros e meio de envergadura, é mil vezes mais sensível
do que qualquer aparelho já mandado a Marte e será capaz de apontar o tipo de metano ali existente. Ele funcionará,
basicamente, como uma enorme napa high-tech e, feito um sommelier testando o buquê marciano, transmitirá a nós suas
considerações sobre a safra, o retrogosto e o "terroir" daqueles gases extraterrestres.
Mesmo se descobrir que o metano é do tipo proveniente de seres vivos, contudo, o TGO será incapaz de encontrar os
culpados, daí a importância da sonda Schiaparelli. Com 1,65 m de diâmetro e semelhante a uma cápsula de Nespresso
(dourada, sabor "Volluto"), a pequena estação meteorológica passaria dados ao TGO e, principalmente, testaria a tecnologia
europeia para colocar um aparelho no solo marciano, coisa que, até hoje, só os americanos conseguiram. Digo "passaria" e
"testaria" porque algo deu errado no pouso e a Nespressão se espatifou. Por um dia, os cientistas ainda acreditaram que
ela podia apenas estar meio caladona por causa do jet lag ou, quem sabe, emocionada com a beleza da paisagem estilo
Papa-Léguas, mas na sexta veio a confirmação: a sonda entrou de fuça na terra e agora seus destroços, espalhados,
lembram um pouco a plantação de batatas do Matt Damon depois da tempestade naquele filme estranho do Ridley Scott.
Aperfeiçoar a tecnologia para pousar traquitanas em Marte é crucial para a próxima etapa da agência europeia: em
2020, depois que o TGO mapear de onde vem o pum, de que tipo é e quando costuma emanar das entranhas alaranjadas, o
programa enviará o ExoMars Rover, veículo que irá penetrar o subsolo para encontrar, enfim, os responsáveis pelas
emissões. Nenhum cientista admite, para não assustar o planeta antes da hora, mas o que o ExoMars fará é submeter
Marte a uma colonoscopia. Para tal empreitada, a Roscosmos criou inclusive uma subagência especializada, a Roscofe.
Caso descubramos, nos próximos anos, que há vida fora da Terra, uma questão se colocará para nós enquanto espécie:
seremos capazes de produzir e enviar a Marte todas as toneladas necessárias de Luftal? Trata-se, sem dúvida, de um
desafio inédito na história da humanidade.
PRATA, Antônio. Pum em Marte. Disponível em:http://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2016/10/1825393-pum-
em-marte –
acessado em 30/11/2016)

No Texto 1, as duas figuras de linguagem responsáveis pelos efeitos de humor, pretendidos pelo autor, são:

A personificação e ironia.

B eufemismo e metáfora.

C anacoluto e metonímia.
D antítese e comparação.

7 Q1137159 Português > Figuras de Linguagem


Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Vilhena - RO Provas: IBADE - 2019 - Prefeitura de Vilhena - RO - Arquiteto ...

Quando se diz Cidade Maravilhosa em vez de Rio de Janeiro, ou Terra da Garoa em vez de São Paulo, que figura de
linguagem está sendo empregada?

A Hipérbole

B Antonomásia

C Polissíndeto

D Elipse

E Anáfora

8 Q1142420 Português > Figuras de Linguagem


Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Recife - PE Prova: INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Recife - PE -
Assistente Social 20H

TEXTO II
O Ano Passado
Carlos Drummond de Andrade
O ano passado não passou,
continua incessantemente.
Em vão marco novos encontros.
Todos são encontros passados.
As ruas, sempre do ano passado,
e as pessoas, também as mesmas,
com iguais gestos e falas.
O céu tem exatamente
sabidos tons de amanhecer,
de sol pleno, de descambar
como no repetidíssimo ano passado.
Embora sepultos, os mortos do ano passado
sepultam-se todos os dias.
Escuto os medos, conto as libélulas,
mastigo o pão do ano passado.
E será sempre assim daqui por diante.
Não consigo evacuar
o ano passado.
Disponível em:<https://www.escritas.org/pt/t/10938/o-ano-passado> . Acesso em 14 jan. 2020.

Considerando as figuras de linguagem utilizadas nos versos apresentados, relacione as colunas e assinale a alternativa
com a sequência correta.
A. Metáfora.
B. Paradoxo.
C. Sinestesia.
( ) “Escuto os medos [...]”.
( ) “O ano passado não passou”.
( ) “Não consigo evacuar / o ano passado.”

A A – B – C.

B B – C – A.

C C – B – A.

D B – A – C.

E A – C – B.

9 Q1716068 Português > Figuras de Linguagem


Ano: 2019 Banca: MS CONCURSOS Órgão: CIAS-MG Provas: MS CONCURSOS - 2019 - CIAS-MG - Médico ...

Texto 1:
Para um negro. (Adão Ventura)
Para um negro
a cor da pele
é uma sombra
muitas vezes mais forte
que um soco.
Para um negro
a cor da pele
é uma faca
que atinge
muito mais em cheio
o coração.
Texto 2:
Nossa gente. (Márcio Barbosa)
Nossa gente também veio
pra ser feliz e ter sorte.
Nossa gente é quente
é bela e forte.
Mas às vezes essa gente
passa, inconsciente.
Sofre, mas não se mexe
ri, mas não se gosta.
Nossa gente inconsciente
sofrendo, fica fraca.
Nem vê que por dentro ainda
traz a força da mãe áfrica.
Nem vê que pode vencer
pois tem energia nos braços.
E pode ter liberdade
alegria e espaço.
Superando a pobreza
socializando a riqueza.
Inventando unidade
solidariedade, abraços.
Nosso povo é lindo
nosso povo é afro.
E perfeito vai destruindo
ódios e preconceitos.
“Esse povo negro
que se diz moreno.”
Com suas cores, com seu jeito
é um povo pleno.
Nossa gente é ventania
é ousadia, é mar cheio.
Nossa gente também veio
pra ser feliz e ter sorte.
No texto 1, “Para um negro”, o poeta insinua o que representa a cor da pele para um negro, “uma faca que atinge muito
mais em cheio o coração”. Aí está presente a figura de linguagem:

A Antítese.

B Metáfora.

C Hipérbole.

D Anáfora.

10 Q1944470 Português > Figuras de Linguagem


Ano: 2022 Banca: IBADE Órgão: CRC-RO Prova: IBADE - 2022 - CRC-RO - Contador

Observe a imagem abaixo:

Fonte: https://s5.static.brasilescola.uol.com.br/be/2020/05.jpg
Acesso em 16 jun. 2022.
O texto foi construído levando em conta a seguinte figura de linguagem:

A antítese.

B metáfora.

C comparação.

D metonímia.

E eufemismo.

Respostas

1: A 2: A 3: A 4: C 5: A 6: A 7: B 8: C 9: B 10: B

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