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Nota

Novas unidades para o atendimento


à mulher são anunciadas
Como parte da política para o enfrentamento do
feminicídio e da violência contra a mulher, duas unidades
policiais voltadas para o atendimento deste público foram
anunciadas nesta semana.
A Deam II deverá estar pronta em pouco mais de um
mês. Já para o Núcleo de Perícia começar a funcionar,
será necessário uma obra um pouco mais invasiva.
Disponível em: <https://agenciabrasilia.df.gov.br>. Acesso em: 16 jun. 2020. (Adaptado)
A concordância nominal ajuda a gerar harmonia entre as palavras e é fundamental na norma-padrão da
nossa língua. No trecho da notícia, há um desvio de concordância em

A) “Novas unidades para o atendimento à mulher são anunciadas”, pois o correto seria “anunciada”.
B) “parte da política para o enfrentamento do feminicídio e da violência”, pois o correto seria “das
políticas”.
C) “duas unidades policiais voltadas para o atendimento”, pois o correto seria “policial”.
D) “A Deam II deverá estar pronta em pouco mais de um mês.”, pois o correto seria “pronto”.
E) “será necessário uma obra um pouco mais invasiva.”, pois o correto seria “necessária”.

2) Texto I
No Brasil, as espécies mais utilizadas na culinária são Hibiscus sabdariffa L., de folhas verdes e flores creme,
e Hibiscus acetosella Welw. Ex Hiern, de folhas arroxeadas e flores rosa.
SCHAPOCHNIK, Claudio. Revista Hotéis, 4 maio 2020. Disponível em: <https://www.revistahoteis.com.br>.
Acesso em: 16 jun. 2020.
Texto II
As belas flores laranjas ou vermelhas das papoulas se fecham quando o Sol se põe.
AUR, Deise. GreenMe, 26 jun. 2018. Disponível em: <https://www.greenme.com.br>. Acesso em: 16 jun.
2020
Os textos abordam flores de diversas cores. Porém, há um erro em um dos trechos, pois onde está escrito

A) “creme” deveria ser “cremes”.


B) “arroxeadas” deveria ser “arroxeada”.
C) "rosa” deveria ser “rosas”.
D) “laranjas” deveria ser “laranja”.
E) “vermelhas” deveria ser “vermelha”.

A luz de Lisboa: um roteiro por clássicos


e novidades da capital portuguesa
LISBOA – É a luz. Por mais que se conheça a capital portuguesa, é difícil não se encantar com a sua
luminosidade natural mesmo em dias nublados. Os brasileiros somos apaixonados. Muitos se mudaram,
outros tantos visitam com frequência. E não somos os únicos. Nos últimos anos, Lisboa tem atraído turistas
de toda a parte com sua mistura irresistível, perdoem o clichê e a rima, de novidade com antiguidade,
temperada com criatividade.
LENCASTRE, Carla. O Globo, 20 fev. 2020. Disponível em: <https://oglobo.globo.com>. Acesso em: 17 jun.
2020
No trecho em que diz “Os brasileiros somos apaixonados.”, a autora promove uma forma de concordância
verbal incomum com a intenção de

A) incluir-se na caracterização apresentada.


B) introduzir a forma clichê de falar da cidade.
C) concluir uma generalização atestada por ela.
D) demonstrar o efeito da paixão que a deixou confusa.
E) apresentar-se para o leitor como uma residente portuguesa.

4)

Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br>. Acesso em: 16 jun. 2020


O anúncio traz uma chamada principal com dois períodos nos quais os verbos concordam com sujeitos
gramaticais diferentes. A respeito da concordância verbal, a opção do anunciante por essa construção revela

A) incerteza quanto ao sujeito, pois a terceira pessoa do singular o torna indeterminado.


B) inadequação, pois o mesmo sujeito não pode concordar com formas verbais distintas.
C) ambiguidade, pois “nós” e “a gente” concordam com o verbo na primeira pessoa do plural.
D) atenção à mudança, pois a expressão “a gente” concorda com a terceira pessoa do singular.
E) prolixidade, pois o sujeito explícito nos dois períodos concorda com as formas verbais presentes.

Ó meio-dia confuso,
ó vinte-e-um de abril sinistro,
que intrigas de ouro e de sonho
houve em tua formação?
Quem ordena, julga e pune?
Quem é culpado e inocente?
Na mesma cova do tempo
cai o castigo e o perdão.
Morre a tinta das sentenças
e o sangue dos enforcados...
– liras, espadas e cruzes
pura cinza agora são.
Na mesma cova, as palavras,
o secreto pensamento,
as coroas e os machados,
mentira e verdade estão.
MEIRELES, Cecília. Romanceiro da Inconfidência.
Quanto à concordância, de acordo com a norma-padrão, no caso do sujeito composto posposto ao verbo,
este pode estabelecer concordância, no singular, com o sujeito mais próximo dele. No excerto, isso acontece
com as formas verbais em destaque

A) “houve” e “Morre”.
B) “cai” e “Morre”.
C) “houve” e “cai”.
D) “é” e “estão”.
E) “são” e “estão”.

6) Aluga-se 02 pequenos apartamentos em Fortaleza


Você que procura um pequeno apartamento, aproveite
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Disponível em: <https://fabionascimentonoticias.blogspot.com/2017/01/alugase-02-casas-e-01-apartamento-
em.html>. Acesso em: 14 jun. 2019. (Adapt.).

Em “Aluga-se 02 pequenos apartamentos em Fortaleza”, há inadequação na concordância verbal. O mesmo


ocorre em:

A) Precisa-se de professores de Matemática.


B) Vive-se bem em cidades litorâneas.
C) Pede-se silêncio durante a aula.
D) O menino feriu-se com a faca.
E) Vende-se uvas orgânicas.

7) O crescimento da cidade nas últimas décadas do século XIX propiciou a ocupação das várzeas dos rios e
o surgimento de novos bairros. Chácaras foram loteadas, e a construção de estações de trem trouxeram
novas atividades econômicas para essas regiões.
PIRES, Elaine Muniz.
História dos bairros paulistanos: Barra Funda
.
Disponível em: <http://almanaque.folha.uol.com.br/bairros_
barra_funda.htm>. Acesso em: 26 jun. 2019. (Adapt.).
No excerto apresentado, há um desvio em relação às regras da norma-padrão. Assinale a alternativa que
apresenta essa inadequação.

A) Trata-se da forma verbal “propiciou”, que deveria estar no plural para concordar com “últimas
décadas”.
B) Trata-se da forma verbal “trouxeram”, que deveria estar no singular para concordar com
“construção”.
C) Trata-se do substantivo “ocupação”, que deveria estar no plural para concordar com “várzeas”.
D) Trata-se do substantivo “surgimento”, que caracteriza uma variação no nível morfológico.
E) Trata-se da voz passiva em “foram loteadas”, já que o verbo não é transitivo direto.

Nem sempre falamos da maneira que os gramáticos gostariam. Isso porque nos confundimos, na maioria das
vezes, com o
uso adequado de cada termo de acordo com a norma-padrão da
língua portuguesa.
Julho chegou e, com ele, as breves e merecidas férias escolares.
Ops, pera aí. Devo dizer que peguei uma férias ou umas férias?
“Férias” é um substantivo pluralício, ou seja, deve ser usado sempre no plural. Pode reparar: nunca falamos
“a féria” [...]. Sendo assim, para fazer a concordância, devemos flexionar o complemento
da frase para o plural.
Fica assim: “As férias começaram ontem” (tudo no plural).
Caso você não queira usar dessa maneira porque a frase soa de
uma forma que você não gostou, a alternativa é deixar claro que
você vai falar sobre um período e usá-lo no singular. Por exemplo:
Estou ansioso para entrar no meu período de férias.
Disponível em: <www.stoodi.com.br/blog/2016/07/11/e-plural-ou-singular5-palavras-que-podem-causar-
duvidas/>. Acesso em: 30 maio 2017.
Na gramática da língua portuguesa, há diversas particularidades que, muitas vezes, acabam por confundir os
falantes. Seguindo as regras de concordância nominal, uma outra palavra que poderia ser apontada como
pluralícia, a exemplo de “férias”, encontra-se em

A) "Compre seus lápis de empresas que utilizam madeira de reflorestamento”.


B) “As dores nas costas podem ser causadas por inúmeros fatores”.
C) “Para chegar lá, é preciso pegar vários ônibus diferentes e o metrô”.
D) “Sinto muitas saudades do tempo em que morava em outro país”
E) “Ele fazia tudo sempre às pressas para não se atrasar”.

9) Português: posição da palavra podealterar sentido da frase


"Afinal, quantos pobres têm o Brasil?" Essa frase foi título de recente reportagem publicada em um jornal
paulistano. Se interpretarmos literalmente o que está escrito, entenderemos que se pergunta qual é o número
de pobres que possuem o Brasil. O absurdo da indagação nos dá a certeza de que a intenção era outra:
afinal, quantos pobres o Brasil tem? Brasil é o sujeito da oração e pobres é o objeto direto. O verbo deve
concordar com o sujeito, não com o objeto. [...]
Thaís Nicoleti de Camargo.
Folha de S. Paulo
. Disponível em: <www1.folha.
uol.com.br/folha/educacao/ult305u9147.shtml>. Acesso em: 7 jul. 2016.
Segundo a autora, a leitura do título jornalístico, da forma como foi publicado, provocou uma interpretação
diferente do que realmente se desejava comunicar, decorrente do emprego incorreto de um verbo.
Pelo que se pode inferir, o jornal questionava

A) se as pessoas poderiam ser consideradas pobres em um país como o Brasil.


B) a quantidade de pessoas consideradas pobres que residem no Brasil.
C) se o país apresenta um elevado número de pessoas consideradas pobres.
D) se o país realmente pode ter pessoas que possam ser consideradas pobres.
E) a quantidade de pessoas consideradas pobres que imigraram para o Brasil.

10)

Disponível em: <http://eipaludo.blogspot.com.br/2012/04/


concordancia-nominal-e-verbal.html>. Acesso em: 8 jul. 2016.
Diversos assuntos da gramática são fonte de humor para tirinhas e textos em geral, revelando-se como uma
maneira descontraída para abordar algumas regras. O humor dos quadros apresentados está associado a
questões de concordância nominal, em que

A) Osmar é apontado como erro de concordância porque poderia ser interpretado como o artigo “os”
(plural) e o substantivo “mar” (singular).
B) Osmar, embora apontado como erro de concordância, pode ser considerado correto considerando-
se a concordância de ideias.
C) Umberto e Doisberto podem ser apontados como um trocadilho, pois o segundo é um nome real, e o
primeiro seria derivado dele.
D) Doisberto é uma composição que revela um erro de concordância decorrente de um numeral
singular.
E) Umberto é um nome com o mesmo erro de concordância nominal apontado em Osmar.

1)

Alternativa correta:
E

Resolução:
Na oração “será necessário uma obra um pouco mais invasiva.”, há um erro de concordância nominal. O
adjetivo “necessário” funciona como predicativo do sujeito (“uma obra um pouco mais invasiva”), que é um
sintagma nominal cujo núcleo feminino “obra” é determinado pelo adjunto adnominal “um pouco mais
invasiva”. Logo, o adjetivo “necessário” deveria ir para o feminino para concordar com o núcleo do sintagma
nominal sujeito. Então, o correto deveria ser: “será necessária uma obra um pouco mais invasiva.”.
Alternativa A: incorreta. “São anunciadas” concorda com “novas unidades”, portanto não há erro de
concordância.
Alternativa B: incorreta. O fragmento transcrito não apresenta erro de concordância. A política referida é uma
só: é “política para o enfrentamento”. É o “enfrentamento” que vem seguido de duas especificações: “do
feminicídio e da violência”. Logo, a concordância está correta.
Alternativa C: incorreta. O fragmento “duas unidades policiais voltadas para o atendimento” não apresenta
erro de concordância, uma vez que o adjetivo "policiais" está relacionado com o substantivo “unidades”, com
o qual concorda.
Alternativa D: incorreta. O fragmento “A Deam II deverá estar pronta em pouco mais de um mês” está correta
quanto à concordância nominal, uma vez que o adjetivo “pronta” está relacionado com o sintagma nominal
feminino “A Deam II”.

2)

Alternativa correta:
D

Resolução:
A palavra “laranja” é originariamente um substantivo, pois é o nome de uma fruta. Portanto, quando usada
como adjetivo, fica invariável, servindo tanto para o feminino quanto para o plural. Logo, a expressão “flores
laranjas” está errada. A forma correta deve ser “flores laranja”.
Alternativa A: incorreta. A palavra “creme” é originariamente um substantivo. Quando, porém, é usada como
adjetivo, comporta-se como adjetivo que vale para os dois gêneros e para os dois números. Logo, a
expressão “flores creme” está correta.
Alternativa B: incorreta. A palavra “arroxeada” pertence à classe dos adjetivos e, como tal, deve concordar
com o substantivo a que se refere. Logo, a expressão “folhas arroxeadas” está correta.
Alternativa C: incorreta. A palavra “rosa” é originariamente um substantivo. Então, quando empregada como
adjetivo, torna-se um adjetivo que vale para os dois gêneros e para os dois números. Logo, a expressão
“flores rosa” está correta.
Alternativa E: incorreta. A palavra “vermelho” é um adjetivo e, como tal, deve concordar com o substantivo a
que se refere. Logo, a expressão “flores vermelhas” está correta.

3)

Alternativa correta:
A
Resolução:
A autora do texto é brasileira e, ao falar dos brasileiros, utiliza o verbo na forma “somos” (primeira pessoa do
plural) em vez de “são” (que seria a conjugação mais indicada de acordo com a norma). Com isso, ela se
inclui no conjunto de “brasileiros”, pois forma uma primeira pessoa do plural inclusiva (ela e todos os outros
brasileiros), mesmo que o sujeito esteja na terceira pessoa do singular.
Alternativa B: incorreta. A autora fala de clichê, mas isso não tem relação com a concordância do verbo.
Alternativa C: incorreta. A autora não está provando o que falou, está apenas se incluindo em sua
caracterização.
Alternativa D: incorreta. A paixão pela cidade não a deixou confusa; a opção por essa construção foi
consciente e demonstra a inclusão dela em “brasileiros”.
Alternativa E: incorreta. Na realidade, a autora não deixa claro se mora em Portugal ou não; o que ela
demonstra é que, a exemplo de outros brasileiros, gosta da cidade.

4)

Alternativa correta:
D

Resolução:
No texto, o redator atentou ao fato de que, mesmo que o referente não tenha mudado (“nós”, no primeiro
período, e “a gente”, no segundo, se referem ao anunciante), o sujeito gramatical foi alterado, por isso o
verbo precisa concordar com esse sujeito. No primeiro período, ele está oculto (nós); no segundo, os verbos
que concordam com “a gente” precisam estar na terceira pessoa do singular.
Alternativa A: incorreta. A terceira pessoa do singular, para a qual foram mudadas as formas verbais no
segundo período, não forma um sujeito indeterminado, e, no caso, o sujeito está explícito.
Alternativa B: incorreta. O sujeito dos dois períodos tem o mesmo referente, mas, como são gramaticalmente
diferentes, é preciso adaptar a forma verbal para concordar com cada um.
Alternativa C: incorreta. Não há ambiguidade, uma vez que “nós” e “a gente” concordam com verbos em
pessoas diferentes: “nós” concorda com o verbo na primeira pessoa do plural, e “a gente” concorda com
verbo na terceira pessoa do singular.
Alternativa E: incorreta. Não há prolixidade, uma vez que o sujeito de “produzimos” e “vendemos” está
implícito na desinência verbal (nós), sendo, portando, determinado. Já o sujeito de “sabe” é “a gente”: sujeito
explícito (determinado, claro); o mesmo “a gente” funciona como sujeito oculto (elipse) dos verbos “ri” e
“chora”, por já ter aparecido anteriormente em oração do mesmo período.

5)

Alternativa correta:
B

Resolução:
As formas verbais “cai” e “Morre” estão no singular, embora se refiram a sujeito composto nos versos: “cai o
castigo e o perdão” e “Morre a tinta das sentenças e o sangue dos enforcados”. Isso ocorre porque na oração
em ordemindireta, na qual o sujeito composto está posposto ao verbo, este pode tanto ir para o plural como
concordar com o sujeito mais próximo (no caso dos versos, “o castigo” e “a tinta”).

6)

Alternativa correta:
E

Resolução:
Em “Aluga-se 02 pequenos apartamentos em Fortaleza”, a partícula “se” é apassivadora, e, portanto, o
enunciado está na voz passiva sintética (note que a sentença corresponde a “02 pequenos apartamentos são
alugados em Fortaleza” na voz passiva analítica). Sendo assim, o sujeito paciente é “02 pequenos
apartamentos”; logo, o verbo transitivo direto “alugar”, para concordar adequadamente com o sujeito, deve
estar no plural (“Alugam-se”). A mesma inadequação de concordância ocorre com o verbo “vender” em
“Vende-se uvas orgânicas.”. O verbo “vender” (na voz passiva sintética) deve concordar com o sujeito “uvas”:
“Vendem-se uvas orgânicas.”.
Alternativa A: incorreta. Em “Precisa-se de professores de Matemática.”, a partícula “se” é índice de
indeterminação do sujeito. Portanto, ao contrário do enunciado do anúncio, a sentença não está na voz
passiva, tampouco “professores de Matemática” é sujeito (e sim, objeto indireto). Dessa forma, o verbo deve
permanecer na terceira pessoa do singular.
Alternativa B: incorreta. Em “Vive-se bem em cidades litorâneas.”, a partícula “se” é índice de indeterminação
do sujeito. Portanto, ao contrário do enunciado do anúncio, a sentença não está na voz passiva. Dessa
forma, o verbointransitivo “viver” deve permanecer na terceira pessoa do singular.
Alternativa C: incorreta. Em “Pede-se silêncio durante a aula.”, o sujeito paciente “silêncio” está no singular e,
portanto, o verbo deve permanecer na terceira pessoa do singular.
Alternativa D: incorreta. Em “O menino feriu-se com a faca.”, o “se” é pronome reflexivo. Esses pronomes são
pessoais oblíquos e, embora funcionem como objetos direto ou indireto, referem-se ao sujeito da oração;
eles indicam que o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo. Como o sujeito “menino” é singular,
assim deve permanecer o verbo.

7)

Alternativa correta:
B

Resolução:
O desvio da norma-padrão ocorre no último período do texto. Trata-se da forma verbal “trouxeram”, que
deveria estar no singular para concordar com o núcleo do sujeito ao qual se refere, “construção” (“Chácaras
foram loteadas, e a construção de estações de trem trouxe novas atividades”).
Alternativa A: incorreta. A forma verbal “propiciou” foi empregada de acordo com a norma-padrão, pois
concorda com o sujeito “O crescimento da cidade”.
Alternativa C: incorreta. Em “propiciou a ocupação das várzeas dos rios”, “ocupação” é núcleo do objeto
direto e “várzeas” é núcleo do complemento nominal. Portanto, não deve haver concordância entre eles.
Alternativa D: incorreta. O substantivo “surgimento” não apresenta nenhuma variação morfológica (uso das
classes gramaticais e dos morfemas) no contexto do trecho apresentado.
Alternativa E: incorreta. O verbo “lotear” é transitivo direto e, portanto, admite a construção na voz passiva:
“Chácaras foram loteadas”.

8)

Alternativa correta:
B

Resolução:
A palavra “costas”, referente à parte de trás do corpo humano, sempre deve ser colocada no plural, uma vez
que o termo “costa”, no singular, existe, mas tem um significado diferente – refere-se à região litorânea.
Alternativas a e c: incorretas. “Lápis” e “ônibus” são palavras que, independentemente de estarem no
singular ou plural, não mudam de forma, mas a quantidade desses elementos pode ser identificada por meio
de outras partículas, como o artigo, o pronome ou o numeral que as acompanha.
Alternativa d: incorreta. “Saudades” não é uma palavra que deve ser usada apenas no plural; a forma
singular, “saudade”, existe.
Alternativa e: incorreta. “Às pressas” é uma locução adverbial composta de uma preposição, um artigo e um
substantivo. Embora essa expressão não possa ser escrita no singular, a palavra “pressa” pode, com o
mesmo sentido.

9)

Alternativa correta:
A

Resolução:
No caso do verbo ter, as formas verbais da terceira pessoa do singular e do plural são pronunciadas
exatamente da mesma maneira; o que as diferencia é a presença de um acento (no plural). Por isso, do
modo como o verbo foi empregado pelo jornal, entende-se que o sujeito do verbo é pobres, já que este está
no plural; assim, a leitura que se tem é diferente da que realmente era pretendida. Para que o sentido
intencionado (saber a quantidade de pessoas consideradas pobres que residem no Brasil) fosse transmitido,
o verbo tem deveria estar sem acento, o que evidenciaria Brasil como sujeito.

10)

Alternativa correta:
A

Resolução:
Ao observar que o nome Osmar é um erro de concordância nominal, a personagem parte do princípio de que
a palavra Osmar pode ser dividida em duas partes. Dessa forma, o artigo os, que está no plural, não
concorda com o substantivo mar, no singular, gerando um problema de concordância.

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