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E.E.F. M.

Wilebaldo Aguiar
“Referência Nacional em Gestão Escolar”
LÍNGUA PORTUGUESA
GINCANA DE LÍNGUA PORTUGUESA
3ª Fase
QUESTÃO 01:
A variação linguística é uma característica inerente às línguas, expressando vários aspectos das
potencialidades do idioma. Discutir o que é certo ou errado, sob a perspectiva das variantes, pode significar
uma visão conservadora e limitada sobre os fatos linguísticos. Nesse sentido, afirmar que seja errado
pronunciar “tauba” significa desconhecer as possibilidades de variação em uma língua como um sistema de
amplos matizes.

Segundo o enunciado acima, pode-se compreender que:


(A) O professor pode utilizar o vocabulário não padrão da língua na sua comunicação com os alunos.
(B) O assessor de imprensa não deve estar tão preocupado com o “como” declara sua mensagem visto
interessar-se em repassar a informação necessária.
(C) Os jovens do século XXI não precisam se preocupar em aprimorar seu modo de falar com autoridades em
diversas situações, pois já se tem conhecimento das variantes linguísticas.
(D) Os educadores, ao reconhecer as variedades da língua, não devem corrigir ou ensinar o modo “correto” de
se falar o idioma.
(E) Os falantes da língua materna devem reconhecer as variadas formas da língua para primarem pela
comunicação e evitarem a prática do preconceito linguístico.

QUESTÃO 02: Tiro ao Álvaro


(Adoniran Barbosa)
De tanto levar teu olhar mata mais Teu olhar mata mais
"frexada" do teu olhar do que bala de carabina Que atropelamento
meu peito até que veneno estriquinina De automóvel
parece sabe o quê? que pexeira de baiano mata mais
"talbua" de tiro ao "álvaro" Que bala de revorver.
não tem mais onde furar
Para reforçar a ideia que quer repassar para o ouvinteleitor, o autor estruturou as segunda e terceira estrofes
com relações de:
(A) tempo (B) conformidade
(C) condição (D) causa (E) comparação

QUESTÃO 03:
O Projeto de Lei 2246/07, do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), proíbe o uso de telefones celulares em
escolas públicas de todo o País. Se aprovada a proposta, o Poder Executivo terá 90 dias para regulamentá-la.
“O uso do celular no ambiente escolar compromete o desenvolvimento e a concentração dos alunos, e são
preocupantes os relatos
de professores e alunos de como é comum o uso do celular dentro das salas de aula”, firma o autor. Mattos diz
que os professores indicam “constante troca de mensagens de texto (SMS) durante as aulas”; “uso dos
aparelhos para jogar „games‟ ”; além do “uso dos telefones para colar nas provas, por meio de mensagens
SMS ou armazenando o conteúdo na memória do aparelho”.
Por: Agência Câmara. Data de Publicação: 7 de fevereiro de 2008.

Analisando a linguagem do texto acima, pode-se dizer que predomina o caráter:


(A) narrativo (B) opinativo
(C) descritivo (D) informativo (E) injuntivo

QUESTÃO 04:
Observe o diálogo entre pai e filho adolescente:
– Seu boletim não está nada bom. Se não melhorar as notas, pode ficar em recuperação e não viajará nas
férias para a casa de seus primos em Recife.
– Mas eles já estão me esperando lá, em dezembro!
– Só depende de você. Caso não passe direto, ficará todo o mês de dezembro estudando para as provas
de recuperação.

No diálogo, o pai tenta convencer o filho a estudar mais para conseguir a aprovação
(A) demonstrando insatisfação. (B) usando argumento de autoridade.
(C) estabelecendo condições. (D) fazendo críticas.
(E) impondo limites.
QUESTÃO 05:
Cinzas do vulcão podem vir ao Brasil
Porto Alegre- As cinzas do vulcão que entrou em erupção no Chile no fim de semana podem chegar ao Sul do
Brasil nos próximos dias. Segundo o meteorologista Flávio Varone, do Instituto Nacional de Meteorologia
(Inmet-RS), a chuva que está prevista para hoje em todo o Rio Grande do Sul pode vir misturada com fuligem.
A possibilidade de as cinzas chegarem ao RS também é apontada pela MetSul Meteorologia, com sede no
estado. O risco, porém, não é imediato, de acordo com análise
divulgada pelo instituto. Segundo a MetSul, há precedentes históricos de cinzas de erupções no Chile
alcançando o RS.
O professor do Departamento de Geologia da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) Roberto
Cunha explica que o fenômeno ocorre devido às correntes de vento na atmosfera, que podem trazer as cinzas
junto com a umidade.
"Mas é difícil prever a intensidade dessa precipitação", afirmou. Para Cunha, a chegada das cinzas, se ocorrer,
também deve ser pouco perceptível. "Só sobre uma superfície clara", diz.
(Diário do Nordeste 07 de junho de 2011)
A notícia é um texto jornalístico. No texto acima, o que caracteriza a linguagem desse gênero é a
(A) utilização de termos científicos e técnicos.
(B) prevalência da norma padrão da língua.
(C) predominância de variantes linguísticas populares.
(D) presença de estrangeirismos.
(E) predominância de expressões regionais.

QUESTÃO 06:
QUADRILHA
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.

João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,


Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.

O poema Quadrilha traz uma produção literária do modernista, nele é valorizado


(A) o recurso da ironia e uso de versos livres.
(B) a retomada dos conceitos estéticos clássicos.
(C) a forma do poema, em detrimento do conteúdo.
(D) a musicalidade através do ritmo e da rima.
(E) a prosa poética como novidade de construção literária.

A figura seguinte servirá de base para a resolução das questões 07 e 08.


EFEITO SANFONA...

(http://ccrleila.blog spot.com/2011/05/alimentacao-consciente

QUESTÃO 07:
Os recursos verbais e não verbais presentes na ilustração têm a finalidade de criar e mudar comportamentos e
hábitos uma vez que alerta para:

(A) o desconforto causado pelo excesso de peso.


(B) a certeza de se recuperar o peso reduzido.
(C) a impossibilidade de manter-se magra.
(D) a perda de peso e o aumento de massa muscular que se repetem com o tempo.
(E) as repetidas perdas e ganhos de peso resultantes de dietas sem orientação profissional.
QUESTÃO 08:
A estratégia argumentativa empregada para o convencimento do público a quem se destina a mensagem
contida na imagem, intitulada “EFEITO SANFONA”, foi:
(A) sarcasmo
(B) sedução
(C) comoção
(D) ironia
(E) chantagem

QUESTÃO 09:

Disponível em: http://www.elcabron.net/tirinhas/tirinha-mafalda-17/Acessado em: 1/8/11

O humor presente na tira acima decorre principalmente de a personagem Mafalda:


(A) demonstrar ingenuidade ao comemorar o dia da pátria numa data qualquer.
(B) ser interrompida pelo pai, no quarto quadrinho, informando-lhe não haver razão para tanta empolgação.
(C) criticar a falta de civilidade das pessoas por saudarem a pátria apenas no dia específico.
(D) aborrecer o pai ao repetir a expressão “Viva a Pátria”, nos três primeiros quadrinhos.
(E) responder grosseiramente ao pai por interrompê-la em sua saudação patriótica.

QUESTÃO 10:

O cartum é um desenho humorístico ou caricatural, uma anedota gráfica que satiriza comportamentos
humanos, geralmente destinada à publicação jornalística. Nesse cartum, a sátira torna-se evidente por
destacar:
(A) a pressa dos cidadãos no cotidiano dos grandes centros urbanos.
(B) o isolamento da mulher no universo masculino.
(C) a separação da palavra “solidão” dentro dos balões.
(D) o preconceito étnico no uso da cor negra para representar duas personagens.
(E) o individualismo entre os membros da sociedade.

QUESTÃO 11:
Canção do exílio (Murilo Mendes)
Minha terra tem macieiras da Califórnia O poema ao lado faz intertextualidade com o
Onde cantam gaturamos de Veneza. famoso poema de Gonçalves Dias (Minha terra
Os poetas da minha terra tem palmeiras / onde canta o sabiá). Essa
São pretos que vivem em torres de ametista, intertextualidade se dá por meio de:
Os sargentos do exército são monistas, cubistas,
Os filósofos são polacos vendendo a prestações. (A) Alusão
A gente não pode dormir (B) Paráfrase
Com os oradores e os pernilongos. (C) Epígrafe
Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda. (D) Paródia
Eu morro sufocado (E) Perífrase
Em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas
Nossas frutas mais gostosas
Mas custam cem mil réis a dúzia.
Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade
E ouvir um sabiá com certidão de idade.
O texto a seguir serve de base às questões 12 e 13.
A rosa de Hiroxima
Pensem nas crianças Da rosa de Hiroxima
Mudas telepáticas A rosa hereditária
Pensem nas meninas A rosa radioativa
Cegas inexatas Estúpida e inválida
Pensem nas mulheres A rosa com cirrose
Rotas alteradas A antirrosa atômica
Pensem nas feridas Sem cor sem perfume
Como rosas cálidas Sem rosa sem nada.
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa Vinícius de Morais

QUESTÃO 12:
No texto de Vinícius de Morais, concorre para a progressão temática e melhor expressa a mensagem que o
poeta repassa o trecho:
(A) crianças/ Mudas telepáticas
(B) feridas/ Como rosas cálidas
(C) meninas/ Cegas inexatas
(D) mulheres/ Rotas alteradas
(E) Mas oh não se esqueçam/ Da rosa da rosa

QUESTÃO 13:
A função da linguagem presente no texto, além da função poética é a:
(A) Emotiva, pois demonstra os sentimentos do eu lírico.
(B) Fática, pois através do verbo pensar, mantém o contato com o destinatário.
(C) Referencial, pois mesmo de forma poética, trata de um fato real.
(D) Conativa, pois tem como foco o receptor, a quem o eu lírico se dirige com verbos imperativos.
(E) Metalinguística, pois o poema se presta para explicar os efeitos da bomba atômica.

QUESTÃO 14:
Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio O poema ao lado demonstra que o autor:
Para melhor dizem mió
Para pior pió (A) Considera que a norma culta prevalece sobre as demais.
Para telha dizem teia (B) Vê na norma popular uma degeneração do idioma.
Para telhado dizem teiado (C) Apropria-se da norma popular em tom de desdém.
E vão fazendo telhados (D) Mostra-se preconceituoso em relação à norma culta.
Oswald de Andrade (E) Legitima mais de uma variante linguística.

QUESTÃO 15:
Texto 1:
Quando nasci, um anjo torto
Desses que vivem na sombra
Disse: vai, Carlos! Ser gauche na vida.
Texto 2:

A comparação entre os recursos expressivos que constituem os dois textos revela que:
(A) O texto 1 perde suas características de gênero poético ao ser parodiado por histórias em quadrinho.
(B) O texto 2 pertence ao gênero literário, porque as expressões sentimentais tornam uma replica do texto 1.
(C) A escolha do tema, desenvolvido por frases coloquiais, caracteriza-os como pertencentes ao mesmo
gênero.
(D) Os textos são de gêneros diferentes porque, apesar da intertextualidade, foram elaborados com finalidades
distintas.
(E) As linguagens que constroem significados nos dois textos permitem classificá-los como pertencentes ao
mesmo gênero.
QUESTÃO 16:
Inútil (Ultraje a rigor)
A gente não sabemos "Inúteu"! A gente somos "inúteu"!
Escolher presidente A gente somos "inúteu"! "Inúteu"!
A gente não sabemos "Inúteu"! A gente somos "inúteu"!
Tomar conta da gente A gente somos "inúteu"! A gente faz música
A gente não sabemos A gente faz carro E não consegue gravar
Nem escovar os dente E não sabe guiar A gente escreve livro
Tem gringo pensando A gente faz trilho E não consegue publicar
Que nóis é indigente... E não tem trem prá botar A gente escreve peça
A gente faz filho E não consegue encenar
E não consegue criar A gente joga bola
A gente pede grana E não consegue ganhar...
E não consegue pagar... "Inúteu"!
"Inúteu"! A gente somos "inúteu"!
A gente somos "inúteu"! "Inúteu"!
"Inúteu"! A gente somos "inúteu"!
A gente somos "inúteu"! "Inúteu"!
"Inúteu"! "Inúteu"!
A gente somos "inúteu"! "Inúteu"!
"Inúteu"! Inú! inú! inú...
A gente somos "inúteu"!
"Inúteu"!
Observando a variante linguística que predomina na letra da música “Inútil”, podemos inferir que o seu autor
tem como principal objetivo:
(A) impor o erro para tornar o texto atrativo para o público jovem.
(B) criticar principalmente a falta das regras da norma padrão da língua, característica da linguagem dos jovens
(C) justificar o tema da música, criticando a situação vigente a partir do uso da linguagem.
(D) usar os desvios da linguagem para imprimir maior desenvoltura e naturalidade.
(E) utilizar recursos mais expressivos e menos formais para obtenção de clareza na comunicação.

QUESTÃO 17:
Morte e Vida Severina
– Aí ficarás para sempre, te veste, como nunca em vida.
livre do sol e da chuva, – Será de terra
criando tuas saúvas. e tua melhor camisa:
– Agora trabalharás te veste e ninguém cobiça.
só para ti, não a meias, – Terás de terra
como antes em terra alheia. completo agora o teu fato:
– Trabalharás uma terra e pela primeira vez, sapato.
da qual, além de senhor, – Como és homem,
serás homem de eito e trator. a terra te dará chapéu:
– Trabalhando nessa terra, fosses mulher, xale ou véu.
tu sozinho tudo empreitas: – Tua roupa melhor
Painel da série Retirantes, de Cândido Portinari. serás semente, adubo, colheita. será de terra e não de fazenda:
Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com>. – Trabalharás numa terra não se rasga nem se remenda.
Acesso em: 05. JAN. 2011. que também te abriga e te veste: – Tua roupa melhor
embora com o brim do Nordeste. e te ficará bem cingida:
– Será de terra como roupa feita à medida.
tua derradeira camisa:
Analisando o painel de Portinari apresentado e o trecho destacado de Morte e Vida Severina, conclui-se que
(A) ambos revelam o trabalho dos homens na terra, com destaque para os sofrimentos que nela podem ser
adquiridos.
(B) ambos mostram as possibilidades de desenvol-vimento do homem que trabalha a terra, com destaque para
um dos personagens.
(C) ambos mostram, figurativamente, o destino dos retirantes, com a diferença de que a cena de Portinari
destaca o sofrimento dos que ficam.
(D) o poema revela a esperança, por meio de versos livres, assim como a cena de Portinari traz uma
perspectiva próspera de futuro, por meio do gesto.
(E) o poema mostra um cenário próspero com elementos da natureza, como sol, chuva, insetos, e, por isso,
mantém uma relação de oposição com a cena de Portinari.

Leia o texto para responder às questões 18 e 19.


Com os tradicionais atrasos e os intermináveis desvios de verbas públicas, ninguém duvida de que o Mineirão,
o Beiro Rio, o Maracanã, o Morumbi e todos os estádios da Copa estarão reluzentes daqui a quatro anos. As
burras do poder público serão escancaradas para que clubes mal administrados, que pagam fortunas para
alguns pernas de pau, encham seus cofres, mesmo que devam fábulas para a Previdência Social. O dinheiro
sairá da caixa do povo através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Não vai
haver oposição. No país do futebol, pentacampeão do mundo, não há nada mais importante que uma Copa e,
quem sabe, a conquista de mais um mundial para estufar o peito do orgulho nacional. Ninguém, em sã
consciência, ousa levantar sua voz contra a paixão nacional e a realização da Copa do Mundo no Brasil.
Pregaria no deserto, já que os compromissos estão assumidos e, de sul a norte, os estádios estarão um brinco:
salas vips com ar-condicionado, excelentes acomodações para a imprensa internacional, estacionamento,
shopping center, elevadores, campo impecável e até cobertura para os dias de chuva.
(Murilo Pinheiro; Estádios ou casas)
QUESTÃO 18:
Clichês são frases que banalizam por serem muito repetidas, transformando-se em unidades linguísticas
estereotipadas, de fácil emprego pelo emissor e de fácil compreensão pelo receptor. O autor do texto fez uso
da expressão considerada clichê: “Pregaria no deserto”. Marque outro lugar-comum com significado
semelhante ao que é apresentado no texto.
(A) Quem fala demais dá bom dia a cavalo.
(B) Quem fala o que quer ouve o que não quer.
(C) Falar com fulano foi o mesmo que falar com as paredes.
(D) Quando um burro fala, os outros abaixam as orelhas.
(E) Quem muito fala pouco aprende.

QUESTÃO 19:
O texto acima apresenta muitas marcas linguísticas de variantes da língua. Assinale o item que apresenta,
entre parênteses, a paráfrase adequada para cada expressão extraída do texto.
(A) “pagam fortunas para alguns pernas de pau” – (pagam bem a bons jogadores)
(B) “devam fábulas” – (relatam histórias)
(C) “estufar o peito” – (exaltar a pátria)
(D) “em sã consciência” – (de posse plena de suas faculdades mentais)
(E) “levantar a voz” – (falar intensamente)

QUESTÃO 20:
Língua (Caetano Veloso)
Gosto de sentir a minha língua roçar Reconhecendo a importância do patrimônio
A língua de Luís de Camões linguístico para a preservação da memória e da
Gosto de ser e de estar identidade nacional, a música de Caetano Veloso
E quero me dedicar a criar confusões de prosódia presta uma homenagem à nossa Língua ao
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores (A) valorizar a linguagem erudita.
E furtem cores como camaleões (B) priorizar a linguagem informal.
Gosto do Pessoa na pessoa (C) destacar a herança latina.
Da rosa no Rosa (D) ressaltar a importância da linguagem literária.
E sei que a poesia está para a prosa (E) exaltar as potencialidades da Língua.
Assim como o amor está para a amizade
E quem há de negar que esta lhe é superior?
E deixe os Portugais morrerem à míngua
“Minha pátria é minha língua”
Fala Mangueira! Fala!

Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó


O que quer
O que pode esta língua?

QUESTÃO 21:

A tirinha acima adota a variedade padrão


da língua, porém ocorre um desvio da
norma culta na seguinte passagem:

(A) “AondeP ides?”


(B) “Vós me julgais mal.”
(C) “Logo terei notícias do que pretendes.”
(D) “É o que farei.”
(E) “.onde os atores falem...”

"O Estado de S. Paulo", 14/4/2001.


E.E.F. M. Wilebaldo Aguiar
“Referência Nacional em Gestão Escolar”
LÍNGUA PORTUGUESA
GINCANA DE LÍNGUA PORTUGUESA
3ª Fase

QUESTÃO 01:
A variação linguística é uma característica inerente às línguas, expressando vários aspectos das
potencialidades do idioma. Discutir o que é certo ou errado, sob a perspectiva das variantes, pode significar
uma visão conservadora e limitada sobre os fatos linguísticos. Nesse sentido, afirmar que seja errado
pronunciar “tauba” significa desconhecer as possibilidades de variação em uma língua como um sistema de
amplos matizes.

Segundo o enunciado acima, pode-se compreender que:


(A) O professor pode utilizar o vocabulário não padrão da língua na sua comunicação com os alunos.
(B) O assessor de imprensa não deve estar tão preocupado com o “como” declara sua mensagem visto
interessar-se em repassar a informação necessária.
(C) Os jovens do século XXI não precisam se preocupar em aprimorar seu modo de falar com autoridades em
diversas situações, pois já se tem conhecimento das variantes linguísticas.
(D) Os educadores, ao reconhecer as variedades da língua, não devem corrigir ou ensinar o modo “correto” de
se falar o idioma.
(E) Os falantes da língua materna devem reconhecer as variadas formas da língua para primarem pela
comunicação e evitarem a prática do preconceito linguístico.

QUESTÃO 02: Tiro ao Álvaro


(Adoniran Barbosa)
De tanto levar teu olhar mata mais Teu olhar mata mais
"frexada" do teu olhar do que bala de carabina Que atropelamento
meu peito até que veneno estriquinina De automóvel
parece sabe o quê? que pexeira de baiano mata mais
"talbua" de tiro ao "álvaro" Que bala de revorver.
não tem mais onde furar
Para reforçar a ideia que quer repassar para o ouvinte leitor, o autor estruturou a segunda e terceira estrofes
com relações de:
(A) tempo (B) conformidade
(C) condição (D) causa (E) comparação

QUESTÃO 03:
O Projeto de Lei 2246/07, do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), proíbe o uso de telefones celulares em
escolas públicas de todo o País. Se aprovada a proposta, o Poder Executivo terá 90 dias para regulamentá-la.
“O uso do celular no ambiente escolar compromete o desenvolvimento e a concentração dos alunos, e são
preocupantes os relatos
de professores e alunos de como é comum o uso do celular dentro das salas de aula”, firma o autor. Mattos diz
que os professores indicam “constante troca de mensagens de texto (SMS) durante as aulas”; “uso dos
aparelhos para jogar „games‟ ”; além do “uso dos telefones para colar nas provas, por meio de mensagens
SMS ou armazenando o conteúdo na memória do aparelho”.
Por: Agência Câmara. Data de Publicação: 7 de fevereiro de 2008.

Analisando a linguagem do texto acima, pode-se dizer que predomina o caráter:


(A) narrativo (B) opinativo
(C) descritivo (D) informativo (E) injuntivo

QUESTÃO 04:
Observe o diálogo entre pai e filho adolescente:
– Seu boletim não está nada bom. Se não melhorar as notas, pode ficar em recuperação e não viajará nas
férias para a casa de seus primos em Recife.
– Mas eles já estão me esperando lá, em dezembro!
– Só depende de você. Caso não passe direto, ficará todo o mês de dezembro estudando para as provas
de recuperação.

No diálogo, o pai tenta convencer o filho a estudar mais para conseguir a aprovação
(A) demonstrando insatisfação. (B) usando argumento de autoridade.
(C) estabelecendo condições. (D) fazendo críticas.
(E) impondo limites.

QUESTÃO 05:
Cinzas do vulcão podem vir ao Brasil
Porto Alegre- As cinzas do vulcão que entrou em erupção no Chile no fim de semana podem chegar ao Sul do
Brasil nos próximos dias. Segundo o meteorologista Flávio Varone, do Instituto Nacional de Meteorologia
(Inmet-RS), a chuva que está prevista para hoje em todo o Rio Grande do Sul pode vir misturada com fuligem.
A possibilidade de as cinzas chegarem ao RS também é apontada pela MetSul Meteorologia, com sede no
estado. O risco, porém, não é imediato, de acordo com análise divulgada pelo instituto. Segundo a MetSul, há
precedentes históricos de cinzas de erupções no Chile alcançando o RS.
O professor do Departamento de Geologia da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) Roberto
Cunha explica que o fenômeno ocorre devido às correntes de vento na atmosfera, que podem trazer as cinzas
junto com a umidade.
"Mas é difícil prever a intensidade dessa precipitação", afirmou. Para Cunha, a chegada das cinzas, se ocorrer,
também deve ser pouco perceptível. "Só sobre uma superfície clara", diz.
(Diário do Nordeste 07 de junho de 2011)
A notícia é um texto jornalístico. No texto acima, o que caracteriza a linguagem desse gênero é a
(A) utilização de termos científicos e técnicos.
(B) prevalência da norma padrão da língua.
(C) predominância de variantes linguísticas populares.
(D) presença de estrangeirismos.
(E) predominância de expressões regionais.

QUESTÃO 06:
QUADRILHA
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.

João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,


Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.

O poema Quadrilha traz uma produção literária do modernista, nele é valorizado


(A) o recurso da ironia e uso de versos livres.
(B) a retomada dos conceitos estéticos clássicos.
(C) a forma do poema, em detrimento do conteúdo.
(D) a musicalidade através do ritmo e da rima.
(E) a prosa poética como novidade de construção literária.

A figura seguinte servirá de base para a resolução das questões 07 e 08.


EFEITO SANFONA...

(http://ccrleila.blog spot.com/2011/05/alimentacao-consciente

QUESTÃO 07:
Os recursos verbais e não verbais presentes na ilustração têm a finalidade de criar e mudar comportamentos e
hábitos uma vez que alerta para:

(A) o desconforto causado pelo excesso de peso.


(B) a certeza de se recuperar o peso reduzido.
(C) a impossibilidade de manter-se magra.
(D) a perda de peso e o aumento de massa muscular que se repetem com o tempo.
(E) as repetidas perdas e ganhos de peso resultantes de dietas sem orientação profissional.
QUESTÃO 08:
A estratégia argumentativa empregada para o convencimento do público a quem se destina a mensagem
contida na imagem, intitulada “EFEITO SANFONA”, foi:
(A) sarcasmo
(B) sedução
(C) comoção
(D) ironia
(E) chantagem

QUESTÃO 09:

Disponível em: http://www.elcabron.net/tirinhas/tirinha-mafalda-17/Acessado em: 1/8/11

O humor presente na tira acima decorre principalmente de a personagem Mafalda:


(A) demonstrar ingenuidade ao comemorar o dia da pátria numa data qualquer.
(B) ser interrompida pelo pai, no quarto quadrinho, informando-lhe não haver razão para tanta empolgação.
(C) criticar a falta de civilidade das pessoas por saudarem a pátria apenas no dia específico.
(D) aborrecer o pai ao repetir a expressão “Viva a Pátria”, nos três primeiros quadrinhos.
(E) responder grosseiramente ao pai por interrompê-la em sua saudação patriótica.

QUESTÃO 10:

O cartum é um desenho humorístico ou caricatural, uma anedota gráfica que satiriza comportamentos
humanos, geralmente destinada à publicação jornalística. Nesse cartum, a sátira torna-se evidente por
destacar:
(A) a pressa dos cidadãos no cotidiano dos grandes centros urbanos.
(B) o isolamento da mulher no universo masculino.
(C) a separação da palavra “solidão” dentro dos balões.
(D) o preconceito étnico no uso da cor negra para representar duas personagens.
(E) o individualismo entre os membros da sociedade.

QUESTÃO 11:
Canção do exílio (Murilo Mendes)
Minha terra tem macieiras da Califórnia O poema ao lado faz intertextualidade com o
Onde cantam gaturamos de Veneza. famoso poema de Gonçalves Dias (Minha terra
Os poetas da minha terra tem palmeiras / onde canta o sabiá). Essa
São pretos que vivem em torres de ametista, intertextualidade se dá por meio de:
Os sargentos do exército são monistas, cubistas,
Os filósofos são polacos vendendo a prestações. (A) Alusão
A gente não pode dormir (B) Paráfrase
Com os oradores e os pernilongos. (C) Epígrafe
Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda. (D) Paródia
Eu morro sufocado (E) Perífrase
Em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas
Nossas frutas mais gostosas
Mas custam cem mil réis a dúzia.
Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade
E ouvir um sabiá com certidão de idade.
O texto a seguir serve de base às questões 12 e 13.
A rosa de Hiroxima
Pensem nas crianças Da rosa de Hiroxima
Mudas telepáticas A rosa hereditária
Pensem nas meninas A rosa radioativa
Cegas inexatas Estúpida e inválida
Pensem nas mulheres A rosa com cirrose
Rotas alteradas A antirrosa atômica
Pensem nas feridas Sem cor sem perfume
Como rosas cálidas Sem rosa sem nada.
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa Vinícius de Morais

QUESTÃO 12:
No texto de Vinícius de Morais, concorre para a progressão temática e melhor expressa a mensagem que o
poeta repassa o trecho:
(A) crianças/ Mudas telepáticas
(B) feridas/ Como rosas cálidas
(C) meninas/ Cegas inexatas
(D) mulheres/ Rotas alteradas
(E) Mas oh não se esqueçam/ Da rosa da rosa

QUESTÃO 13:
A função da linguagem presente no texto, além da função poética é a:
(A) Emotiva, pois demonstra os sentimentos do eu lírico.
(B) Fática, pois através do verbo pensar, mantém o contato com o destinatário.
(C) Referencial, pois mesmo de forma poética, trata de um fato real.
(D) Conativa, pois tem como foco o receptor, a quem o eu lírico se dirige com verbos imperativos.
(E) Metalinguística, pois o poema se presta para explicar os efeitos da bomba atômica.

QUESTÃO 14:
Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio O poema ao lado demonstra que o autor:
Para melhor dizem mió
Para pior pió (A) Considera que a norma culta prevalece sobre as demais.
Para telha dizem teia (B) Vê na norma popular uma degeneração do idioma.
Para telhado dizem teiado (C) Apropria-se da norma popular em tom de desdém.
E vão fazendo telhados (D) Mostra-se preconceituoso em relação à norma culta.
Oswald de Andrade (E) Legitima mais de uma variante linguística.

QUESTÃO 15:
Texto 1:
Quando nasci, um anjo torto
Desses que vivem na sombra
Disse: vai, Carlos! Ser gauche na vida.
Texto 2:

A comparação entre os recursos expressivos que constituem os dois textos revela que:
(A) O texto 1 perde suas características de gênero poético ao ser parodiado por histórias em quadrinho.
(B) O texto 2 pertence ao gênero literário, porque as expressões sentimentais tornam uma replica do texto 1.
(C) A escolha do tema, desenvolvido por frases coloquiais, caracteriza-os como pertencentes ao mesmo
gênero.
(D) Os textos são de gêneros diferentes porque, apesar da intertextualidade, foram elaborados com
finalidades distintas.
(E) As linguagens que constroem significados nos dois textos permitem classificá-los como pertencentes ao
mesmo gênero.
QUESTÃO 16:
Inútil (Ultraje a rigor)
A gente não sabemos "Inúteu"! A gente somos "inúteu"!
Escolher presidente A gente somos "inúteu"! "Inúteu"!
A gente não sabemos "Inúteu"! A gente somos "inúteu"!
Tomar conta da gente A gente somos "inúteu"! A gente faz música
A gente não sabemos A gente faz carro E não consegue gravar
Nem escovar os dente E não sabe guiar A gente escreve livro
Tem gringo pensando A gente faz trilho E não consegue publicar
Que nóis é indigente... E não tem trem prá botar A gente escreve peça
A gente faz filho E não consegue encenar
E não consegue criar A gente joga bola
A gente pede grana E não consegue ganhar...
E não consegue pagar... "Inúteu"!
"Inúteu"! A gente somos "inúteu"!
A gente somos "inúteu"! "Inúteu"!
"Inúteu"! A gente somos "inúteu"!
A gente somos "inúteu"! "Inúteu"!
"Inúteu"! "Inúteu"!
A gente somos "inúteu"! "Inúteu"!
"Inúteu"! Inú! inú! inú...
A gente somos "inúteu"!
"Inúteu"!
Observando a variante linguística que predomina na letra da música “Inútil”, podemos inferir que o seu autor
tem como principal objetivo:
(A) impor o erro para tornar o texto atrativo para o público jovem.
(B) criticar principalmente a falta das regras da norma padrão da língua, característica da linguagem dos jovens
(C) justificar o tema da música, criticando a situação vigente a partir do uso da linguagem.
(D) usar os desvios da linguagem para imprimir maior desenvoltura e naturalidade.
(E) utilizar recursos mais expressivos e menos formais para obtenção de clareza na comunicação.

QUESTÃO 17:
Morte e Vida Severina
– Aí ficarás para sempre, te veste, como nunca em vida.
livre do sol e da chuva, – Será de terra
criando tuas saúvas. e tua melhor camisa:
– Agora trabalharás te veste e ninguém cobiça.
só para ti, não a meias, – Terás de terra
como antes em terra alheia. completo agora o teu fato:
– Trabalharás uma terra e pela primeira vez, sapato.
da qual, além de senhor, – Como és homem,
serás homem de eito e trator. a terra te dará chapéu:
– Trabalhando nessa terra, fosses mulher, xale ou véu.
tu sozinho tudo empreitas: – Tua roupa melhor
Painel da série Retirantes, de Cândido Portinari. serás semente, adubo, colheita. será de terra e não de fazenda:
Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com>. – Trabalharás numa terra não se rasga nem se remenda.
Acesso em: 05. JAN. 2011. que também te abriga e te veste: – Tua roupa melhor
embora com o brim do Nordeste. e te ficará bem cingida:
– Será de terra como roupa feita à medida.
tua derradeira camisa:
Analisando o painel de Portinari apresentado e o trecho destacado de Morte e Vida Severina, conclui-se que
(A) ambos revelam o trabalho dos homens na terra, com destaque para os sofrimentos que nela podem ser
adquiridos.
(B) ambos mostram as possibilidades de desenvol-vimento do homem que trabalha a terra, com destaque para
um dos personagens.
(C) ambos mostram, figurativamente, o destino dos retirantes, com a diferença de que a cena de
Portinari destaca o sofrimento dos que ficam.
(D) o poema revela a esperança, por meio de versos livres, assim como a cena de Portinari traz uma
perspectiva próspera de futuro, por meio do gesto.
(E) o poema mostra um cenário próspero com elementos da natureza, como sol, chuva, insetos, e, por isso,
mantém uma relação de oposição com a cena de Portinari.

Leia o texto para responder às questões 18 e 19.


Com os tradicionais atrasos e os intermináveis desvios de verbas públicas, ninguém duvida de que o Mineirão,
o Beiro Rio, o Maracanã, o Morumbi e todos os estádios da Copa estarão reluzentes daqui a quatro anos. As
burras do poder público serão escancaradas para que clubes mal administrados, que pagam fortunas para
alguns pernas de pau, encham seus cofres, mesmo que devam fábulas para a Previdência Social. O dinheiro
sairá da caixa do povo através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Não vai
haver oposição. No país do futebol, pentacampeão do mundo, não há nada mais importante que uma Copa e,
quem sabe, a conquista de mais um mundial para estufar o peito do orgulho nacional. Ninguém, em sã
consciência, ousa levantar sua voz contra a paixão nacional e a realização da Copa do Mundo no Brasil.
Pregaria no deserto, já que os compromissos estão assumidos e, de sul a norte, os estádios estarão um brinco:
salas vips com ar-condicionado, excelentes acomodações para a imprensa internacional, estacionamento,
shopping center, elevadores, campo impecável e até cobertura para os dias de chuva.
(Murilo Pinheiro; Estádios ou casas)
QUESTÃO 18:
Clichês são frases que banalizam por serem muito repetidas, transformando-se em unidades linguísticas
estereotipadas, de fácil emprego pelo emissor e de fácil compreensão pelo receptor. O autor do texto fez uso
da expressão considerada clichê: “Pregaria no deserto”. Marque outro lugar-comum com significado
semelhante ao que é apresentado no texto.
(A) Quem fala demais dá bom dia a cavalo.
(B) Quem fala o que quer ouve o que não quer.
(C) Falar com fulano foi o mesmo que falar com as paredes.
(D) Quando um burro fala, os outros abaixam as orelhas.
(E) Quem muito fala pouco aprende.

QUESTÃO 19:
O texto acima apresenta muitas marcas linguísticas de variantes da língua. Assinale o item que apresenta,
entre parênteses, a paráfrase adequada para cada expressão extraída do texto.
(A) “pagam fortunas para alguns pernas de pau” – (pagam bem a bons jogadores)
(B) “devam fábulas” – (relatam histórias)
(C) “estufar o peito” – (exaltar a pátria)
(D) “em sã consciência” – (de posse plena de suas faculdades mentais)
(E) “levantar a voz” – (falar intensamente)

QUESTÃO 20:
Língua (Caetano Veloso)
Gosto de sentir a minha língua roçar Reconhecendo a importância do patrimônio
A língua de Luís de Camões linguístico para a preservação da memória e da
Gosto de ser e de estar identidade nacional, a música de Caetano Veloso
E quero me dedicar a criar confusões de prosódia presta uma homenagem à nossa Língua ao
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores (A) valorizar a linguagem erudita.
E furtem cores como camaleões (B) priorizar a linguagem informal.
Gosto do Pessoa na pessoa (C) destacar a herança latina.
Da rosa no Rosa (D) ressaltar a importância da linguagem literária.
E sei que a poesia está para a prosa (E) exaltar as potencialidades da Língua.
Assim como o amor está para a amizade
E quem há de negar que esta lhe é superior?
E deixe os Portugais morrerem à míngua
“Minha pátria é minha língua”
Fala Mangueira! Fala!

Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó


O que quer
O que pode esta língua?

QUESTÃO 21:

A tirinha acima adota a variedade padrão


da língua, porém ocorre um desvio da
norma culta na seguinte passagem:

(A) “Aonde ides?”


(B) “Vós me julgais mal.”
(C) “Logo terei notícias do que pretendes.”
(D) “É o que farei.”
(E) “.onde os atores falem...”

"O Estado de S. Paulo", 14/4/2001.

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