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C onselho Editorial
Profª Msc. Neli Góes Ribeiro
Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC
Prof. Dr. Paulino de Jesus Francisco Cardoso
Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC
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Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação -
Universidade do Estado da Bahia - UNEB
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Universidade Federal de São João del-Rei - UFSJ
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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP
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Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP
Profª Msc. Claudia Rocha
Universidade do Estado da Bahia - UNEB
Prof. Dr. Acácio de Almeida
Casa das Áfricas
Prof. Msc. Willian Robson Soares Lucindo
Pesquisador Associado NEAB/UDESC
Prof. Dr. Silvio Marcus de Souza Correa
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
Colaboração Técnica
Mariana Schlickmann
Graduanda em História pela UDESC
3
Bioses Africanas no Brasil: Notas de História Ambiental
Editores
José Isaías Venera
José Roberto Severino
Comercial
Ivana Bittencourt dos Santos Severino
267.642
R223f
ISBN 978-85-62459-29-0
Revisão
Cristiane Mare da Silva
Agradecimentos
Sumário
Prefácio: 09
Uma história de permutas afro-brasileiras
Sílvio Marcus de Souza Correa
(organizador)
Prefácio
Notas:
1 Ver PÁDUA, José Augusto. As profecias dos desertos da
Líbia: Conservação da natureza e construção nacional no
pensamento de José Bonifácio. Revista Brasileira de
Ciências Sociais
Sociais, v.15, n.44, p.119-142, outubro/2000.
2 PÁDUA, Op. cit., p.133.
3 CORREA, Sílvio M. de S.; BUBLITZ, Juliana. Ter erra
ra de
Promissão
romissão. Uma introdução à eco-história da colonização
européia do Rio Grande do Sul. Passo Fundo/Santa Cruz
do Sul: Ediupf/Edunisc, 2007.
4 A interpretação da expansão européia pelo historiador da
Universidade do Texas não atenta para as particularidades
das áreas de colonização e imigração europeias na América
Latina a partir do século XIX quando a “biota portátil” dos
europeus teve menos impacto do que aquela trazida durante
a Conquista. CROSBY, Alfred. Imperialismo Ecológico
Ecológico:
A Expansão Biológica da Europa. São Paulo: Companhia
das Letras, 1993.
19
Bioses Africanas no Brasil: Notas de História Ambiental
Africanizando
a paisagem sulina:
a invasão de uma gramínea exótica
Nees
A guerra biológica contra o invasor africano é recente.
Práticas tradicionais como de alta lotação do gado (com
três bovinos por hectare), rotação de culturas e plantio
de outras gramíneas não deram resultados satisfatórios.
Tampouco o uso de herbicidas como Roundup ou outros
agrotóxicos inibiu a proliferação da gramínea africana.
Algumas pesquisas como da equipe da EMBRAPA
em Bagé (RS) têm logrado alguns resultados
animadores. O agrônomo especialista em plantas
forrageiras e pesquisador da EMBRAPA, Klecius E.
Gomes descobriu um fungo de solo chamado rizoctone
que provoca clorose numa planta (Pennicetum
clandestinum) com características semelhantes ao
capim-annoni. Resta ainda realizar novos testes e
comprovar cientificamente a eficiência deste controle
ecológico.
O agrônomo da FEPAGRO de Uruguaiana (RS),
Djair José Tomazzi, avalia como a melhor alternativa
encontrada até o momento a implantação do sistema
silvo-pastoril. Por meio deste sistema se faz a integração
entre pastagem, criação de gado e plantação de
eucaliptos. Após três anos adotando esse sistema na
estação experimental de Uruguaiana, houve uma
diminuição da incidência de capim-annoni de 70%.
Para o engenheiro agrônomo Renato Borges de
Medeiros (UFRGS) e o ecólogo Telmo Focht (UFRGS),
a prevenção é a melhor estratégica contra a invasão de
plantas exóticas como a Eragrostis plana N 39 . O
problema maior talvez seja a imprevisibilidade das
respostas evolutivas das plantas aos recursos disponíveis
no bioma hospedeiro. O aumento da diversidade das
42
Bioses Africanas no Brasil: Notas de História Ambiental
Considerações finais
Notas:
1 COSTA apud PÁDUA, J. A. Um sopro de destruição destruição.
Pensamento Político e Crítica Ambiental no Brasil Escravista
(1786-1888). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002, p.
124-125.
2 ANDRADA E SILVA, José Bonifácio de. Projetos para o
Brasil (organização de textos por Miriam Dolhnikoff), São
Paulo: Companhia das Letras/Folha de São Paulo, 2000,
p. 43.
3 SILVA, Alberto da Costa. Um Rio Chamado A tlântico
Atlântico
tlântico.
A África no Brasil e o Brasil na África. Rio de Janeiro:
Editora Nova Fronteira, 2003, p. 12; CAPELA, José. O
escravismo colonial em Moçambique
Moçambique. Porto: Edições
Afrontamento, 1993, p. 204-205; RODRIGUES, José H.
Brasil e África
África: outro horizonte. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1961, p. 129-132.
4 VASCONCELOS, Bernardo P. A África civiliza a
América
América. Discurso no Senado, em 25 de abril de 1843.
5 PRADO, J.F. de Almeida. A Bahia e suas relações como
Daomé. In: O Brasil e o colonialismo europeu
europeu. São
Paulo: Companhia Editora Nacional (Brasiliana), 1956, p.
183.
6 SILVA, José B. Andrada e, Op. Cit., p.40-41.
7 NODARI, Eunice S.; KLANOVICZ, Jó, NODARI, Eunice
S.; KLANOVICZ, Jó. Das Araucárias às Macieiras
Macieiras:
46
Bioses Africanas no Brasil: Notas de História Ambiental
Regional de A valiação de P
Avaliação esquisa com Annoni-2,
Pesquisa
1991, Bagé: EMBRAPA-CPPSUL, Documentos 7, 1993,
p. 5-23.
33 CASCUDO, L. Câmara. Op. Cit., p. 128.
34 NODARI; KLANOVICZ, Op. Cit, p. 57.
35 Cf. COOPER, Frederick, Conflito e Conexão: Repensando
a História Colonial da África. Anos 90 90, Porto Alegre, v.
15, n. 27, p. 21-73, jul. 2008, p. 11.
36 Cf. KIRKMAN, K. P.; Morris, C. D. Ecology and Dynamics
of Eragrostis curvula and E. plana with View to Controlling
their Spread in Natural Grasslands (s.n.t.).
37 MEDEIROS, Renato B.; FOCHT, Telmo. Invasão, prevenção,
controle e utilização do capim-annoni-2 (Eragrostis plana
Nees) no Rio Grande do Sul, Brasil. Pesquisa
Agropecuária Gaúcha
Gaúcha. Porto Alegre, v. 13, n.1-2, 2007,
p. 105-114.
38 Ibidem, p. 106.
39 Ibidem, p. 108.
40 COUTO, A.C. A avaliação de duas espécies de
Brachiaria visando controlar a reinvasão por
Eragr Nees. Pelotas: UFPel, 1994. Dissertação
ostis plana Nees
Eragrostis
(Mestrado em Zootecnia) – Universidade Federal de Pelotas.
Pelotas, 1994.
50
Bioses Africanas no Brasil: Notas de História Ambiental
51
Bioses Africanas no Brasil: Notas de História Ambiental
Gramíneas africanas na
paisagem rural de Santa
Catarina
Marlon Brandt
Fontes:
1 DEAN, Warren. A fer ro e fogo
ferro fogo: a história e a devastação
da Mata Atlântica brasileira. São Paulo: Companhia das
Letras, 2004, p. 23-24.
2 CORRÊA, Rober to Lobato; ROSENDAHL, Zeny.
Apresentando leituras sobre paisagem, tempo e cultura. In:
CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zeny (orgs)
Paisagem, T empo e Cultura
Tempo Cultura. 2. Ed. Rio de Janeiro:
EdUERJ, 2004, p. 8.
71
Bioses Africanas no Brasil: Notas de História Ambiental
Simoni Mendes
Notas:
A invasão do e no pasto:
a introdução da Brachiaria radicans Napper e
suas consequências nos arredores da lagoa
de Sombrio – SC
Notas:
Made in africa?
A domesticação e aclimatação da mamona
(ricinus communis l.) no Brasil
Notas:
1 CLEMENT, C.R. 1492 and the loss of Amazonian crop
genetic resources. I. The relation between domestication and
human population decline. Economic Botany, v. 53, n.2,
p. 188-202, 1999. In: Nass, L.L.; Valois, A.C.C.; Melo,
I.S.; Valadares-Inglis, M.C. (Editores). Recursos genéticos
& melhoramento - plantas. Fundação de Apoio à
Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso - Fundação MT,
Rondonópolis, MT. p. 423-441, p.424.
2 GIULIETTI; HARLEY; QUEIROZ; WANDERLEY & BERG.
Levantamento preliminar de espécies frutíferas de árvores e
arbustos nativos com uso atual ou potencial do Rio Grande
do Sul. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 2, n.
1, fev. 2007, p. 53.
3 A Aclimatação é o processo pelo qual as plantas produzidas
em locais controlados são transferidas para um ambiente
com as condições climáticas naturais; essas novas condições
devem ser passadas às plantas progressivamente, de forma
que elas sofram menos estresses, que podem culminar em
injúrias e até em morte. In: SILVA, Antonio Tadeu;
PASQUAL, Moacir; ANTUNES, Luís Eduardo C.; RAMOS,
José Darlan. Crescimento e Desenvolvimento de plantas
provenientes da cultura de tecidos. Revista Cer es
Ceres
es. Viçosa,
junho de 1995, Vol. XLII, n. 241, p. 01.
4 ERENO, Dinorah. Próteses de mamona. Polímero derivado
de óleo vegetal, sintetizado por químico de São Carlos,
ganha mercado internacional. FAPESP P esquisa Online
Pesquisa Online.
Acesso em julho de 2008. Acesso: http://www.revista
pesquisa.fapesp.br/?art=2268&bd=1&pg= 1&lg=.
5 PETTER, Margarida; FIORIN, José Luiz. África no Brasil
Brasil:
a formação da língua. São Paulo: Contexto. 2008, p. 118.
6 FORNAZIERI JUNIOR, Antonio.. Mamona
Mamona: uma rica fonte
de óleo e de divisas. São Paulo: Ícone, 1986, p. 09.
7 PEIXOTO, Ariosto Rodrigues. Plantas oleaginosas
herbáceas
herbáceas. São Paulo: Nobel, 1972, p. 109.
8 Ibidem.
142
Bioses Africanas no Brasil: Notas de História Ambiental
“Besouro africano”:
a inserção de uma espécie exótica
Considerações finais
Notas:
1 Estas pequenas criaturas da Classe Insecta são os “[...] mais
abundantes e espalhados de todos os animais terrestres,
sendo os principais invertebrados que podem viver em
ambientes secos e os únicos capazes de voar.” Ver STORER,
Tracy I. Zoologia Geral. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 1974, p. 471.
162
Bioses Africanas no Brasil: Notas de História Ambiental
Anopheles gambiae e
Aedes aegypti :
a “invasão” do Brasil e o irromper de
epidemias
3. Considerações finais
O longo processo de migração humana, a partir do
continente africano para as outras áreas do planeta,
promoveu a dispersão conjunta de espécies vegetais e
animais, assim como de microrganismos e doenças. A
malária e a dengue estão entre elas.
Seguindo este caminho de migrações, no alvorecer
da modernidade, com a ampliação das viagens além-
mar, com a busca da conquista de terras e populações,
com o intenso comércio atlântico, homens, plantas,
animais e microrganismos causadores de uma ampla
diversidade de doenças, ganharam novos espaços e
valores, que perpassaram ainda outras vezes por
interesses científicos. Neste sentido uma grande teia de
transferência de lugares se organizou levando consigo
espécies que deixaram seu habitat natural adaptaram-
se em terras estranhas, e com o passar do tempo, se
integraram a elas promovendo alterações ambientais.
Essas espécies vetoras associadas à transmissão da
malária e da dengue, que podem ser destacadas como
exemplos desta invasão biológica, têm sido objeto de
estudos de muitos biólogos, médicos e principalmente
entomologistas, visando a erradicação das epidemias
por eles provocadas o que tem desencadeado uma série
de trabalhos tanto sobre eles como as doenças que
provocam. Fazem-se necessários, no entanto, estudos
historiográficos cujo olhar se debruce sobre questões
relacionadas à sua dispersão pelo mundo e que
promova uma interação entre meio ambiente e suas
187
Bioses Africanas no Brasil: Notas de História Ambiental
Notas:
1 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Apostila para o curso de
guarda da malária O .I. Superintendência de Campanhas
O.I.
de Saúde Pública. Setor Santa Catarina, 1971.
2 UJVARI, Stefan Cunha.. A história da humanidade
contada pelos vírus, bactérias parasitas e outros
microrganismos
microrganismos... São Paulo: Contexto, 2008.
3 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Dengue - instruções para
pessoal de combate ao vetor vetor: manual de normas
técnicas. 3. ed. Brasília: Fundação Nacional de Saúde,
2001. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/funasa/man_dengue.pdf
4 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em
Saúde. Dengue: Diagnóstico e Manejo Clínico Clínico. 2ª
edição. Brasília: Diretoria Técnica de Gestão, 2005.
5 MINISTÉRIO DA SAÚDE, Op. Cit.
6 FREITAS, Octávios. Doenças africanas no Brasil.
Bibliotheca Pedagógica Brasileira. Série V. V. LI, São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 1935, p. 212. Disponível em:
http://www.brasiliana.com.br/.
7 Ibidem, p. 218-219.
8 ROTRAUT, A. G. B. Consolo; OLIVEIRA, Ricardo Lourenço
de. Principais mosquitos de importância sanitária
no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1994, p. 115. Disponível
em: http://www.fiocruz.br/editora/media/05-PMISB03.pdf.
188
Bioses Africanas no Brasil: Notas de História Ambiental
Fontes:
26mode%3Dpdf&ei=8rJFTLnWOoiLuAedp_3LAw&usg=AFQjCNF
j7mzSv9 LImG8iINWwp1uOALqKEQ.
6 William do Amaral, diretor do Instituto Brasileiro de
Helicicultura (IBH). Apud: BRISOLA, Fabio. A invasão
dos “escargots” - Caramujo vira praga no interior
do Estado
Estado.. Veja online. Disponível em: http://
veja.abril.com.br/vejarj/100903/meio_ambiente.html.
Acessado em 20 de junho de 2010.
7 GALLO, Giuseppe. El caracol
caracol: cria y explotacion.. 2. Ed.
Castello: Mundi-Prensa, 1984, p. 127.
8 Ibidem, p. 128-129.
9 MANUAL DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR
ALIMENTOS. Disponível em: http://www.cve.saude.sp.
gov.br/htm/hidrica/angiostrongylus.htm. Acessado em 25 de
outubro de 2010.
10 GALLO, Op. Cit., p 132.
11 VIEIRA, Marcio Infante. Escargots: criação doméstica e
comercial. São Paulo: M. I. Vieira: Liv. Nobel, 1984, p. 53.
12 FISCHER, Marta L.; COLLEY, Eduardo; AMADIGI, Izabel
S. N.; SIMIÃO Mônica S. Ecologia de Achatina fulica. In:
FISCHER, Marta L.; COSTA, Leny C.M. (orgs.) O
caramujo gigante africano Achatina fulica no Brasil.
Curitiba: Champagnat-PUCPR, 2010, p. 103.
13 ZENNI; ZILLER, Op. Cit., p. 182-183.
200
Bioses Africanas no Brasil: Notas de História Ambiental
Anexo:
Instrução Normativa n.° 73, sobre o controle do
caramujo africano: Achatina fulica Bowdich, 1822.
(Publicado no Diário Oficial da União em 22 de agosto
de 2005, nº 161, Seção 1).
Resolve:
Art.1o Fica proibida, em todo o território brasileiro,
a criação e comercialização de moluscos terrestres da
espécie Achatina fulica, também conhecida como
acatina, caracolafricano, caracol-gigante, caracol-
gigante-africano, caramujo-gigante, caramujo-
giganteafricano, falso-escargot ou rainha-da-África, bem
como de seus ovos.
ASSINADO NO ORIGINAL
Considerações finais
Em 11 de outubro de 1919, o jornal de Blumenau
Der Urwaldsbote noticiou o início da preparação do
terreno para o plantio de 50.000 pés de eucaliptos na
baixada fluminense. A Companhia Florestal Fluminense
pretendia elevar esse número para mais de um milhão
até 1920. A notícia informava que o fim dos brejos e
das febres palustres seria um importante fator higiênico
e de saneamento aliado ao proveito econômico da
cultura florestal. Considerava-se o reflorestamento com
eucaliptos um “método natural” e pouco dispendioso.
Além disso, havia duas vantagens: “repopular rapida-
mente uma superfície em que árvores seculares
desapareceram” e sanear as regiões degradadas e
tornadas malsãs, justamente pela “devastação das
matas”. A matéria pleiteava ainda por um refloresta-
mento com “essências nativas”, mesmo que “de mais
demorado crescimento”, mas cujo “valor é muito maior”.
204
Bioses Africanas no Brasil: Notas de História Ambiental
Sobre os autores
Alfredo Ricardo da Silva Lopes
Graduado em História pela Universidade Federal de
Santa Catarina e Mestre em História pela Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2011, com a
dissertação “A Lagoa do Sombrio corre que desaparece:
uma história ambiental da degradação e o atual debate
sobre a preservação da Lagoa de Sombrio (1960-
2010)”. Doutorando no Programa de Pós-Graduação
em História (UFSC), com bolsa da CAPES.
Marlon Brandt
Graduado em História pela Universidade do Estado de
Santa Catarina (UDESC) e em Geografia pela
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre
em Geografia pela Universidade Federal de Santa
Catarina. Doutor em História pela UFSC, com a tese:
“Uma História Ambiental dos Campos do Planalto de
Santa Catarina”. Professor do curso de Geografia da
Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus
de Chapecó (SC).
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Bioses Africanas no Brasil: Notas de História Ambiental
Simoni Mendes
Graduada em História pela Universidade do Federal
de Santa Catarina e Mestre em História pela
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em
História (UFSC).