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Pré-Roteiro

VIDAS LINGUAGENS

1. Introdução:

Nos mapas, nas imagens aéreas, nas visões do paraíso de Sergio Buarque de
Holanda, nos inúmeros congressos e mais diversificados imaginários sobre a
Amazônia ou mesmo em pesquisa detalhada que considere as ciências desde a
astronomia, a geologia, a botânica, todas as naturais e exatas, e mesmo em todas
as antropologias encadernadas nos museus, não se encontra um só mapa das
riquezas da floresta amazônica. Quando se bota o pé na mata e a canoa no rio e
por tantos igapós, terras altas e, várzeas se vê por entre as copas das árvores, por
entre galhos e folhas de todas as formas, árvores de flores, imensos troncos neurais
se ramificam, árvores, raízes sorvendo a terra e copas sorvendo a luz, o mistério da
luz, o mistério da síntese, a dialética da vida no espiral de movimento gravitacional
de todas as coisas, a reprodução da atmosfera, que detalhadamente estudada,
quimicamente codificada com seus elementos problemas expostos - o CO2 e outros
Gases do efeito estufa precisam parar de serem gerados.

A luz do Sol que a terra recebe não pode ser contida aqui precisa dar
passagem para interação dialética em espiral atravessar tudo que vive através da
cadeia alimentar, e refletir, assim como lua faz, plena a luz do sol. A síntese da luz
na floresta em cada fóton, em cada molécula de cor de cor verde sim, podem ser
neurotransmissores e receptores da universalidade de manifestações da vida que
aqui habita, que aqui resiste.

A diversidade da vida gerada pela síntese da luz é finita de acordo com a


finitude da matéria prima que a realiza, processar, industrializar, empacotar, vender,
comprar e acumular são contraproducentes, esgotar a matéria prima obstrui o
movimento da luz. Manter e valorizar a vida e a diversidade em todas as
perspectivas tem relevância vital e enquanto haja olhos e luz para ver vida, Vidas e
Linguagens se mostra, como Eixo da Primeira Edição da Bienal das Amazônias.

O plano de fundo é o aquecimento global e o contexto é das decisões. Assim a


vida é comemorada mostrando a diversidade que a floresta, possibilitando a vida,
mantém.
2. Objetivos e Mensagem

“Vidas Linguagens ambiciona a fluência nas mais diversas línguas e,


principalmente, o ensinamento vivo e em constante evolução que cada uma tem a
nos ensinar."
Ilustrar a questão climática de forma poética, revelar o processo vital, de
natureza físico química biológica como a base de sustentação da diversidade.

A mensagem central consiste em dizer ao público que a diversidade de gente,


de fala, de construção e de vida só existem porque pré-existem objeivamente a
matéria da vida, a luz e a capacidade biológica de fotossintetizá--la. O objetivo aqui
é centrar na expressão material (química-climática) da vida a fonte da diversidade.
Vida que emana da matéria primeira , matéria primeira que antes de ser finita coisa
(finita commodity), é processo (que está´sendo chamado de serviço ambiental)
necessariamente incessante para a humanidade que é totalizante e para
humanidade que é parte com a mesma importância.

3. Organização Temática:
a. Ciências ambientais climatologia

Explicação do cenário atmosférico.

b. Relação de familiaridade com a natureza, ilustração poética da vida,


da fotossíntese.

Olhar a floresta e ver cada reino, mineral (agua), vegetal (plantas), fungi
(cogumelos que nascem em tronco de árvore morta), animal (kuati,
papagaio e macaco de estimação).

c. Diversidade de manifestação linguística

O cientista linguista falando da riqueza e diversidade de linguas no alto Rio


Negro e também de formas de se entender ou não se entender sendo
tão diverso. A cabeça do cachorro, onde 22 etnias e 4 troncos
linguísticos convivem, é o puro conflito.

d. Mix de diversidade de manifestações culturais, pode ser na arquitetura


indígena.

Aquitetura, cada povo uma técnica e muitas estéticas.


4. Identificação de Fontes e Entrevistas: a. Lista das fontes-chave que
você deseja entrevistar.

Fonte bio contato

Mário Aroni Graduado em Engenharia Mário Aroni


(Puno, Agronômica - Universidade
departamento de Nacional do Altiplano - Peru 91 985921780
Puno)
(2010), Graduado em Engenharia
Ambiental - Universidade Privada
San Carlos (2022), Mestre em
Engenharia Ambiental e
Desenvolvimento Sustentável
pela Pontifícia Universidade
Católica da Argentina Santa
María de Los Buenos Aires (
2016). Doutor em Ciências
Ambientais pela Universidade
Federal do Pará ? Brasil (2022).
Tem experiência na área de
Ciências Ambientais, com ênfase
em mudanças climáticas, gases
de efeito estufa, dinâmica do
carbono em sistemas agrícolas e
florestais. Atuando
principalmente nos seguintes
temas: ciclos biogeoquímicos,
fluxo de CO2 e CH4 no solo e na
água, sequestro de carbono no
solo, flora, áreas úmidas
amazônicas e altas andinas

Beka Liderança Jovem Indígena 93 91024954


Munduruku do Povo Munduruku.
Itaituba Pará Membro do coletivo
audiovisual munduruku.

Luana Coordena o Laboratório de Endereço


Ferreira Pesquisa sobre Formação de Profissional
Rodrigues Professores, Plurilinguismo e Universidade
Políticas Linguísticas Federal do Amazonas,
Manaus (FLET/UFAM). Membro da Instituto de Ciências
Cátedra Sérgio Vieira de Mello na Humanas e Letras.
UFAM. Avenida Rodrigo
Otávio
Autora de: Práticas e Coroado
Políticas Linguísticas no Alto 69077000 - Manaus,
Solimões: plurilinguismo, AM - Brasil
formação de professores na Telefone: (92)
tríplice fronteira 33054593
Brasil-Colômbia-Peru URL da Homepage:
http://portal.ufam.edu.br/

Clarissa A ideia partiu de @claray_2023


Morgenroth Kanawayuri L. Marcello
Kamayurá, liderança local, ao
conhecer no Xingu a arquiteta
Manual de Clarissa Morgenroth, ótima
Arquitetura desenhista que viajava pela
Kamayurá região por nove meses. Ele a
convidou para o projeto e ela
envolveu a Escola da Cidade,
Eu moro em através da plataforma
Salvador. Julho Habita-Cidade com a oficina
estarei na Bahia e Modos de Habitar: Arquiteturas
agosto vamos Tradicionais. Formou-se um
fazer o Manual da grupo de estudantes e
Arquitetura nos professores que viajou para a
Yudjá do T.I.X. Aldeia Ypawu, em território
Kamayurá no Alto Xingu, para
dar apoio a essa empreitada
especialmente na elaboração e
armazenamento dos desenhos
no computador.

5. b. Justificativa para a inclusão de cada fonte com base em sua


experiência, conhecimento ou conexão com o tema.

Mario Aroni é um cientista do clima, nascido no Perú, doutorado na


universidade federal do pará, morando em Puno. Ele é alguém diverso que pode
falar do clima, do funcionamento da vida em seu princípio fotossintético e
climático…

Beka Mundurucu é uma garota que quando chega na aldeia o macaco


comemora, pulando de galho em galho, nela e até em visitantes na Sawré Muybu,
araras pousam em alta velocidade nas cabeças. beka tem um coletivo audio visual
que pode nos vender imagens, cenas da verdadeira harmonia do homem com seu
meio, cenas da natureza. Beka não fala muito, mas sabe dizer como é evidente que
uma árvore, a floresta toda está viva e de sua vida somos parte dependente.

Luana escreveu Práticas e Políticas Linguísticas no Alto Solimões:


plurilinguismo, formação de professores na tríplice fronteira Brasil-Colômbia-Peru,
seu objeto é a comunicação humana em um dos lugares geopolíticos mais sensíveis
da humanidade. Luana é a observação de diverssidade multipla e intrincada.

Clarissa largou tres faculdades de arquitetura e urbanismo, uma em Barcelona


e realizou junto aos Kamayurá do Xingu o registro de um dos conhecimentos
arquitetônicos mais relevantes da humanidade. Clarissa é uma arquiteta futurista. A
ciência e a arte se misturam.

6. Entrevistas e Cenas: a. Descrição detalhada das entrevistas planejadas,


incluindo os tópicos a serem abordados e as perguntas-chave. b.
Identificação de cenas ou momentos específicos que você planeja filmar para
enriquecer a narrativa.

7. Recursos Visuais: a. Identificação de recursos visuais complementares,


como imagens de arquivo, fotografias, mapas ou gráficos. b. Descrição de
como esses recursos visuais serão usados para reforçar a mensagem e a
narrativa do documentário.
8. Locações e Logística: a. Lista de locações que você pretende filmar e a
razão pela qual elas são relevantes para o documentário. b. Considerações
logísticas, como permissões necessárias, restrições de acesso e
necessidades de equipamentos.
9. Equipe e Funções: a. Identificação dos membros da equipe
responsáveis por cada aspecto da produção do documentário. b. Descrição
das funções de cada membro da equipe, incluindo diretor, produtor,
cinegrafista, editor, entre outros.
10. Cronograma de Produção: a. Estabelecimento de um cronograma
detalhado para a produção do documentário, incluindo as datas de filmagem,
entrevistas e edição. b. Definição de marcos importantes, como prazos de
entrega de cenas ou etapas de pós-produção.
11. Orçamento: a. Estimativa dos custos envolvidos na produção do
documentário, incluindo equipamentos, equipe, viagens e pós-produção. b.
Identificação de possíveis fontes de financiamento, como patrocinadores,
bolsas ou crowdfunding.

OUTRAS INFORMAÇÕES:

A região do Noroeste Amazônico, que abrange a bacia do Alto Rio Negro,


onde a linha fronteiriça entre o Brasil e a Colômbia faz um desenho que lembra uma
cabeça de cachorro, é habitada tradicionalmente há pelo menos dois mil anos por
etnias que falam idiomas pertencentes a três famílias lingüísticas: Aruak, Maku e
Tukano.

A despeito do multilingüismo e de diferenças culturais, as 27 etnias que


habitam a região - 22 presentes no Brasil - compõem uma mesma área cultural,
estando em grande medida articuladas numa rede de trocas e identificadas no que
diz respeito à cultura material, à organização social e à visão de mundo.

ipol.org.br

https://bv.fapesp.br/pt/pesquisador/687843/melissa-santana-de-oliveira/

[Ep 5] Vidas Linguagens


"Este eixo de pensamento reconhece as distintas verdades, vidas e linguagens
propostas por diferentes cosmovisões. A cosmovisão é aqui compreendida como a
“elaboração humana que recupera as formas de ver, sentir e perceber a totalidade
da realidade, ou seja, o ser humano, toda a natureza e o cosmos.” Cada forma de
ser e se relacionar com o mundo (e aqueles que o habitam) propõe uma nova forma
de dizê-lo e contá-lo. Ainda que firme na impossibilidade de totalidade, este eixo de
pensamento busca a pluralidade por crer em suas potências ensinadoras.
Intencionalmente fundamentado no vozerio, Vidas Linguagens aglutina, portanto,
distintas narrativas e histórias. Longe de tentativas de decodificação e
racionalização destas muitas vozes, trata-se de um conjunto que mira as distintas
concepções de mundo e lança não suas semelhanças, mas sim suas diferenças ao
centro da discussão. Se cada cosmovisão é uma linguagem produzida por uma
epistemologia particular, Vidas Linguagens ambiciona a fluência nas mais diversas
línguas e, principalmente, o ensinamento vivo e em constante evolução que cada
uma tem a nos ensinar."

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