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Departamento de História
História da América I
Aluna: Kauane Adrielly do Nascimento Silva
America Inglesa
Contudo, muitos colonos também eram movidos por um anseio por liberdade religiosa. A
Inglaterra encontrava-se imersa em conflitos sectários e perseguições religiosas, o que levou
diversos grupos dissidentes a procurarem refúgio na América. Esse foi o caso dos puritanos,
por exemplo, que almejavam erigir comunidades onde pudessem exercer sua fé em
conformidade com suas convicções, distantes das restrições e da intolerância religiosa
presentes em seu país de origem.
O sistema de colonização
O sistema de colonização da América Inglesa apresentou uma diversidade de abordagens e
tipos de colônias. Nos séculos XVI e XVII, surgiram duas formas principais de colonização:
as colônias de povoamento e as colônias de exploração.
● Pesca: Nas colônias do norte, a pesca ganhou importância, tanto em águas locais
quanto em alto mar.
● Moeda e Finanças: A falta de uma moeda estável nas colônias levou a usar variedade
de moedas, gerando problemas econômicos.
Com o tempo, as colônias cresceram e as culturas nativas foram marginalizadas. Pressões para
assimilação cultural resultaram na perda de identidade para os nativos, e suas terras foram
frequentemente confiscadas, forçando-os a viver em reservas precárias.
América Ibérica
A colonização da América Ibérica foi motivada por uma série de fatores, incluindo a busca
por riquezas como ouro e prata, a exploração comercial de novas rotas para o comércio, a
propagação do cristianismo por meio de missões religiosas, a busca por prestígio e poder das
nações colonizadoras, a exploração científica das regiões desconhecidas, o desejo de expandir
territórios e estabelecer reivindicações, a resolução de problemas internos enviando pessoas
para colonizar e a competição entre as nações europeias por vantagem competitiva. Esses
fatores combinados incentivaram a exploração, conquista e colonização da América Ibérica.
O sistema de colonização da América Ibérica foi caracterizado por uma estrutura imposta
pelas potências colonizadoras, principalmente Espanha e Portugal. Esse sistema envolveu a
exploração e dominação das terras recém-descobertas, visando a extração de riquezas, o
estabelecimento de autoridade política e a disseminação do cristianismo.
Portugal, por sua vez, se destacou pelo sistema de plantation, com enfoque na produção de
produtos agrícolas como açúcar, utilizando trabalho escravo africano nas colônias brasileiras.
A Igreja Católica desempenhou um papel significativo, com missionários sendo enviados para
converter os nativos ao cristianismo e estabelecer missões religiosas. Isso ajudou a justificar a
colonização aos olhos das potências colonizadoras e, ao mesmo tempo, trouxe mudanças
culturais e religiosas para as populações nativas.
Economia
Durante a colonização ibérica na América, a economia foi focada na busca por riquezas, como
ouro e açúcar. Os espanhóis exploraram minas para encontrar metais preciosos, enquanto os
portugueses criaram grandes plantações de cana-de-açúcar. A mão de obra indígena e africana
foi usada para trabalhar nas minas e nas plantações. As colônias dependiam das metrópoles
europeias para comércio e controle, o que impactou suas economias. A Igreja também teve
influência, controlando terras e recursos, e ajudando na assimilação cultural.
No entanto, as relações também foram influenciadas por acordos e alianças temporárias entre
alguns grupos de colonos e nativos, muitas vezes motivados por interesses estratégicos ou
comerciais. A introdução do cristianismo pelos europeus também teve impacto, às vezes
resultando em conversões religiosas e alterações nas práticas culturais dos nativos.
Em resumo, a relação entre colonos e nativos na colonização da América Ibérica foi marcada
por uma mistura de cooperação temporária, exploração, conflitos e assimilação cultural. As
circunstâncias variaram conforme as regiões e tiveram um impacto profundo nas vidas e nas
culturas dos povos indígenas.
Conclusão
Por outro lado, na América Inglesa, os colonos buscavam riquezas, mas também perseguiram
objetivos como liberdade religiosa, autogoverno e oportunidades econômicas. A relação com
os nativos americanos evoluiu de cooperação inicial para conflitos, deslocamentos forçados e
marginalização das culturas nativas. A diversidade de motivações e modelos de colonização
resultou em uma variedade de sistemas econômicos, como a agricultura diversificada no norte
e as plantations no sul.