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Colonizaçao espanhola e portuguesa na America 2 ano

Falar sobre a colonização espanhola e portuguesa na América


também envolve traçar o histórico da formação da maioria dos países
que existem hoje nesse território. Além do Brasil, também é o caso da
Argentina, Colômbia, México, entre outros.

Após o início da era das grandes navegações e descobertas da


Europa, Portugal e Espanha estabeleceram colônias na América. Essa
foi a oportunidade pra essas nações se consolidarem ainda mais
como potências econômicas.

Ao conhecer como cada uma dessas nações se formou a partir de


colônias europeias, é possível aprender mais sobre as origens da
América moderna. Além disso, esse é um conteúdo fundamental
pra se preparar pra qualquer vestibular e pro Enem.

Vamos descobrir mais sobre como ocorreu a colonização espanhola e


portuguesa na América? A seguir, reunimos as principais informações
sobre esse tema pra você gabaritar no vestibular. Confira!

As primeiras colonizações europeias na América

Os vikings são considerados os primeiros europeus a colonizarem


a América. A partir do século 10, eles dominaram diferentes áreas do
Atlântico Norte, que inclui o que são hoje os Estados Unidos, o
Canadá e a Groenlândia.

As colônias vikings na América do Norte duraram cerca de 500 anos.


Hoje, o único traço desse episódio da história existe no sítio
arqueológico de L’Anse aux Meadows, que fica em Terra Nova e
Labrador, no Canadá.

Em 1960, o explorador norueguês Helge provou a existência da


cultura escandinava no local a partir dos restos de uma vila.

Segundo os historiadores, não se tem certeza sobre os motivos pelos


quais a presença dos vikings se extinguiu, mas acredita-se que
o esgotamento dos recursos naturais das colônias e as relações
tensas com os indígenas contribuíram muito pra isso.
No entanto, a data de 9 de outubro foi estabelecida nos EUA como Dia
de Leivo como comemoração aos primeiros povos que chegaram à
América do Norte.

Leif Eriksson

Leif Eriksson foi o explorador norueguês considerado o primeiro


europeu a chegar à América do Norte. Ele foi responsável pelo início
da colonização viking do território que no futuro seria formado no
Canadá.

Por volta do ano 1000, Eriksson partiu em direção às terras além da


Groenlândia acreditando que existiria território lá. Ao sul, encontrou
terras arborizadas e sinais de povoamento, de onde fez contato
com os índios americanos.

Após fundar o povoado de L’Anse aux Meadows, Eriksson retornou à


sua terra de origem pra buscar mais gente pra povoar sua colônia. No
entanto, estabeleceu-se pelo resto da vida em um vilarejo da
Groenlândia com a morte do pai.

Os primeiros esforços portugueses e espanhóis


Durante o século 15, Portugal e Espanha eram as nações mais
poderosas da Europa. Com a assinatura do Tratado de Alcáçovas,
ficou definido o controle dos territórios do Atlântico por essas duas
potências até a descoberta oficial da América por Cristóvão Colombo,
em 1492.

A partir daí, foi assinado o Tratado de Tordesilhas, em que os


novos territórios foram divididos entre Portugal e Espanha.

Ele apontava como pertencentes a Portugal as terras que fossem


situadas antes da linha imaginária que demarcava 370 léguas das
ilhas de Cabo Verde. Já a Espanha teria domínio sobre as terras que
ficassem além dessa linha.

Os esforços de colonização de Portugal se iniciaram com a


descoberta do Brasil em 1500. Já a Espanha estabeleceu dois vice-
reinos no Peru e México pra servir o seu modelo administrativo na
América recém-colonizada.

A seguir, veja como cada uma dessas potências conduziu o próprio


projeto de colonização na América e as suas particularidades.
Como foi a colonização espanhola da América?

A colonização espanhola na América começou oficialmente em 1492,


com a chegada de Cristóvão Colombo às Antilhas.

A intenção original dele era encontrar um novo caminho pras Índias,


que eram um território altamente estratégico pro comércio de
especiarias na Europa do século 15.

Com a expansão marítima europeia, a Espanha passou a fazer


incursões no novo continente com o objetivo de extrair metais
preciosos e estabelecer colônias. Enquanto isso, dominou e destruiu
as sociedades indígenas que existiam lá, como os incas e os astecas.

A chamada América Espanhola se consolidou a partir do controle


espanhol sobre a maior parte da América do Sul, Central e do Norte.

Os conquistadores chegaram ainda às ilhas do Caribe, estabelecendo


colônias nos territórios em que hoje existem Cuba, República
Dominicana, Jamaica e Haiti.

Como foi a colonização portuguesa da América?

A colonização portuguesa na América se deu quase exclusivamente


a partir da descoberta do Brasil em 1500. Apesar disso, também
teve presença nas atuais províncias de Terra Nova e Labrador no
Canadá e na ilha de Barbados.

Com a criação das capitanias hereditárias, os territórios da colônia


portuguesa no Brasil foram definidos. A economia colonial brasileira
era baseada no plantio de uma única espécie em grandes
propriedades agrícolas sustentadas por mão de obra escrava.

A consolidação da colônia portuguesa em torno de uma única nação


no Brasil foi diferente do que ocorreu com a colonização espanhola.
Essa última, se fragmentou na forma de mais de um país com
diferentes culturas, atividades econômicas e características
linguísticas.

O processo de descolonização da América


Entre os séculos 18 e 19, diversas revoluções aconteceram nas
colônias sul-americanas que culminaram com a conquista da
independência dessas nações de Portugal e Espanha.

No Brasil, o início se deu a partir da crise do sistema colonial vinda de


um anseio por uma participação global mais significativa do Brasil.
Esse movimento também foi inspirado pela Revolução Industrial e
a Independência dos Estados Unidos.

Esses eventos também inspiraram as colônias espanholas a


buscarem sua própria independência.

A partir do século 19, também impulsionados pela Revolução


Francesa, surgiram diversos movimentos independentistas nas
colônias espanholas que tiveram sucesso.

Analisar o histórico por trás da colonização espanhola e portuguesa na


América significa conhecer as raízes dos povos que compõem as
nações modernas nesse território.

Só que cada uma dessas potências teve uma


abordagem diferente ao descobrir novas terras,
além de sofrerem com revezes distintos em seus
planos.

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