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ESCOLA JESUS BOM PASTOR

WESLLEY CECILIANO BARBOZA


8 ANO B

Trabalho De história
Expansão dos estados unidos

Teotônio Vilela-AL
2020
ESCOLA JESUS BOM PASTOR
WESLLEY CECILIANO BARBOZA
8 ANO B

Trabalho De história
Expansão dos estados unidos

Trabalho de históriaErro! Indicador não definido.

solicitado pelo professor Silvano

para fins avaliativos

Teotônio Vilela-AL
2020
Introdução
Esse trabalho fala sobre como foi a expansão dos estados unidos da
América e como foi detalhadamente essa expansão dos estados unidos

Desenvolvimento
Fonte: https://www.google.com/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/o-que-
e/historia/o-que-foi-marcha-para-oeste-nos-estados-unidos.htm
Conclusão

Durante o século XIX, aconteceu nos Estados Unidos o que ficou conhecido
como “marcha para o oeste”. Esse processo consistiu, basicamente, na
expansão territorial da nação, originalmente surgida das treze colônias, em
direção ao oeste. Nessa expansão, os americanos ocuparam as planícies
da região central do que hoje compõe os Estados Unidos e a alcançaram a
costa oeste, banhada pelo Oceano Pacífico.

O aumento do território dos Estados Unidos iniciou-se logo após a vitória


contra a Inglaterra, na guerra pela conquista da independência do país e
pelo fim do domínio colonial inglês. Depois da assinatura do Tratado de
Paris, em 1783, os ingleses reconheceram a independência de sua ex-
colônia e cederam uma grande quantidade de terras a oeste das treze
colônias.

Essas terras ficavam a oeste dos Montes Apalaches e, durante a


colonização, haviam sido causa de tensão entre colonos e ingleses. Os
colonos queriam ocupá-las, porém as autoridades inglesas não permitiram
para evitar hostilidades com as nações indígenas. Com a independência, os
americanos iniciaram rapidamente a ocupação dessa região.

Além dessas terras obtidas com a independência, os Estados Unidos


apossaram-se de outra grande quantidade de territórios a partir da
diplomacia e da compra, como também pela guerra. Primeiramente, os
territórios comprados ao longo do século XIX foram:

⇒ Luisiana, comprada dos franceses em 1803;

⇒ Flórida, comprada dos espanhóis em 1819;

⇒ Alasca, comprado dos russos em 1867.


A Luisiana foi comprada dos franceses, em 1803, por causa necessidade
desse país em obter fundos para dar continuidade às guerras napoleônicas,
que estavam acontecendo naquele momento na Europa. Os franceses
aceitaram vender a região para os americanos por 15 milhões de dólares.
No caso da venda da Flórida, o enfraquecimento dos espanhóis nessa
região e as turbulências que enfrentavam na Europa possibilitaram a
aquisição desse território pelos americanos. Para evitar uma guerra contra
os Estados Unidos, os espanhóis venderam a região por 5 milhões de
dólares.

Por fim, o Alasca foi vendido pelos russos em 1867, em razão das
dificuldades financeiras que a Rússia enfrentava na época e pelo temor de
perder a região para os britânicos sem receber compensação, caso esse
território fosse invadido. O valor fixado foi de 7,2 milhões de dólares, e a
compra do Alasca, à época, foi bastante criticada por causa das condições
climáticas adversas do local.

A ocupação desenfreada do oeste americano foi incentivada por uma


ideologia existente nos Estados Unidos da época e pelas condições
ofertadas pelo governo americano. Durante o século XIX, foi formulada uma
ideologia conhecida como Destino Manifesto, que afirmava serem os
Estados Unidos predestinados (escolhidos) por Deus para formar uma
grande nação. Essa “vocação divina” era utilizada como pretexto para
justificar as violências cometidas contra os indígenas, por exemplo.

Já o incentivo do governo americano deu-se com o Homestead Act, ou Lei


do Povoamento, decretado em 1862. Essa lei, instituída durante o governo
de Abraham Lincoln, ofertava lotes de terra no oeste a um preço baixíssimo
para americanos interessados e exigia em troca que a terra vendida fosse
habitada e cultivada durante o período mínimo de cinco anos.

Guerra Mexicano-Americana

A marcha para o oeste, no entanto, não aconteceu somente a partir da


diplomacia e da compra de territórios. A guerra também contribuiu para a
expansão territorial americana. A Guerra Mexicano-Americana, como ficou
conhecida, foi um conflito entre Estados Unidos e México, iniciado pela
disputa do Texas por esses dois países.
O Texas havia sido herdado pelos mexicanos dos espanhóis após a
independência do país em 1821. A partir de 1823, o governo mexicano
passou a aceitar a entrada de colonos americanos para colonizar e povoar
essa região. No entanto, atritos entre esses colonos americanos e as
autoridades mexicanas passaram a acontecer.

A não aceitação das normas mexicanas pelos colonos americanos levou-os


a rebelarem-se e a declararem a independência do Texas. Esse movimento
concentrou suas forças no forte de Álamo e foi derrotado pelas tropas
mexicanas em 1836. A derrota desencadeou o envio de um grande exército
americano ao Texas, o que forçou o México a ceder o Texas aos Estados
Unidos.

Dez anos depois, um novo conflito teve início entre os dois países, dessa
vez pelo controle da Califórnia. Essa guerra estendeu-se de 1846 a 1848 e
resultou na derrota do México, que novamente foi obrigado a ceder terras
para os Estados Unidos, como o Novo México e a Califórnia. Ao longo
desses dois conflitos, o México perdeu para os americanos uma faixa
considerável de seu território.

Indígenas

Os grandes perdedores de todo esse processo de expansão territorial dos


Estados Unidos foram os indígenas, que perderam praticamente todas as
suas terras e foram vítimas de inúmeras formas de violência, o que levou a
uma diminuição populacional considerável. Ao longo do século XIX, esses
povos foram obrigados diversas vezes a abandonarem suas terras para
sobreviver.

Muitos estados americanos criaram leis que forçavam a remoção de


indígenas para que suas terras fossem utilizadas pela agricultura. Isso levou
a um evento que ficou conhecido como Trilha das Lágrimas (Trail of Tears),
no qual milhares de indígenas, de diferentes povos, foram obrigados a
marchar 1500 quilômetros para estabelecerem-se em um novo local
definido pelo governo. Estima-se que de 10 mil a 15 mil indígenas tenham
morrido durante essas marchas realizadas na década de 1830.

A expansão dos americanos pelo oeste causou ainda a destruição do estilo


de vida dos indígenas, uma vez que muitos desses povos sobreviviam da
caça de bisões e, para realizar essa atividade, necessitavam de uma faixa
extensa de terra

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