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NA AMÉRICA LATINA
“O imperialismo é o capitalismo na fase de desenvolvimento em que ganhou
corpo a dominação dos monopólios e do capital financeiro (mercado livre,
surgimento de bancos, das S.A’s), quando ganhou significativa importância a
exportação de capitais (empresas multinacionais), quando se iniciou a
partilha do mundo pelos trustes internacionais e terminou a partilha de toda a
terra entre os países capitalistas mais importantes (imperialismo europeu
sobre Ásia e África, e americano sobre a América latina) .”
(LÊNIN. O Imperialismo, fase superior do Capitalismo, 1916)
O nascimento do imperialismo norte-americano
• Fatores
• Destino Manifesto: presente em todas as políticas dos presidentes, e o
imperialismo dos EUA (interesses geoestratégicos nas ilhas do Hawai,
Caribe, América Central, nos istmos com a América Latina, ligações de
terras continentais e dois grandes oceanos, que facilitam a ligação de uma
ponta a outra, como o Canal do Panamá;
• Doutrina Monroe – 1823 “ A América para os americanos” (muito mais
política que uma força que realmente impediria o intervencionismo
europeu);
• Fim do Colonialismo: “(...) como um princípio... Que os continentes
americanos, pela condição livre e independente que assumiram e
mantêm, daqui para frente não serão considerados como sujeitos à futura
colonização por nenhuma potência europeia” (FREEMAN e NEARING
(1928) apud FERGUSON (2011).
• A despeito da Doutrina Monroe, potências europeias fizeram múltiplas
intervenções no continente, desconsiderando as afirmações de Monroe.
• Panamericanismo: as repúblicas independentes do sec XIX (exceção do
Brasil, que era império), com o fim do imperialismo hispano-português na
América Latina, reuniram-se primeiramente no Panamá no 1º Congresso
Panamericano (1826), cujos objetivo eram:
• 1º Fortalecer os Laços
• 2º Evitar ameaças de colonização por parte dos EUA (Doutrina Monroe) e
recolonização por parte da Europa
• 3º fortalecer os laços econômicos para fortalecer os países;
• Desconfiança: Brasil e EUA não participaram na maioria das vezes desses
congressos, por desconfiança em relação aos interesses imperialistas dos
EUA, e por o Brasil ser um império, indo contra os ideais republicanos dos
países, isolando-se na conjuntura regional.
• Idealizado por Simón Bolivar, que buscava uma unidade territorial na
américa Latina com a ideia de um país-continente, mas não foi alcançada
por conta dos interesses antagônicos das inúmeras lideranças oligárquicas
brancas espalhadas pelo território, formando vários países e Estados-nação.
• Resultados desses congressos: quase nenhum, porque no fundo, qualquer
proposta de integração e acordo não conseguia avançar; tão somente
ensaiaram uma tentativa de aproximação, que não trouxe resultados no
início do século XX.
O nascimento do imperialismo norte-americano
O Caribe e o Leste Asiático: interesses norte-americanos no Caribe, região
cobiçada pelos britânicos e desejo dos EUA de expandirem o comércio em direção
ao Leste Asiático (EUA obriga o Japão a abrir suas fronteiras internas
bombardeando-o em 1854); visto que já haviam consolidado as fronteiras
internas, agora a meta era as externas.
Empecilho do Capital Inglês: limitam o avanço norteamericano, ferrovias, café, etc,
devido ao interesse britânico na América, limitando o avanço estadunidense no
Caribe.
Poder Marítimo: Os EUA desenvolveram um programa naval belicoso ambicioso,
essencial para avançarem sobre o Caribe e América Central. Em 1907, a frota
estadunidense só perdia para a Marinha Real, inspirados pela Teoria do Poder
Naval, do Alte Alfred Mahan, que defende que os EUA detêm amplas capacidades
de se tornar potências marítima, aos moldes ingleses, seja no âmbito material,
territorial (grandeza do continente) ou nas características insulares semelhantes
às britânicas.
Legitimação: No início de 1900 os britânicos reconheciam os EUA como um
império digno de concessões, entrando num seleto grupos de potências mundiais,
com a legitimação dos EUA perante o mundo.
This illustration shows European dignitaries observing the naval might of the U.S. from
afar. The illustration portrays a sense of envy at the power and size of the Navy, and the
Statue of Liberty in the background represents the ideologies which the U.S. protected
through the Monroe Doctrine.
http://projects.leadr.msu.edu/usforeignrelations/items/show/234.
A Guerra Hispano-Americana (1898)
Rev
Mexicana
Teoria da Baleia (do Poder Marítimo): O almirante ALFRED THAYER
MAHAN, elaborou uma proposta global para os EUA. Segundo sua visão, os
EUA eram uma “grande ilha” cercada por dois enormes oceanos: o Atlântico
e o Pacífico. Portanto, seria um país quase impossível de ser invadido,
contanto que tivesse como aliados o Canadá e o México. Mas, também
seria fundamental manter a América Central como “zona de influência”.
Potência insular, os EUA não precisariam de um exército forte, mas de
esquadras navais poderosas: uma no Pacífico e outra no Atlântico. Estas
frotas, numa emergência, se ajudariam: daí a necessidade de uma
passagem entre o Atlântico e o Pacífico próxima ao território norte-
americano. Nascia assim , a chamada “Teoria da Baleia”.
Teoria do Urso (da União Soviética)
Miami
Territórios-zona e Territórios-Rede
Primeiramente, o significado de “território”, imbui relações de poder.
Territórios-zona (tradicionais e modernos): Controle do espaço através de
zonas e limites ou fronteiras, domina o elemento zona ou área, prioridade à
estabilidade (“identidade nacional”) ou à fixação (“enraizamento”, estática).
Podem ser mais funcionais ou mais simbólicos. Ex. “experiência total do
espaço” em comunidades tradicionais; propriedade privada da terra; controle
político-territorial dos Estados-nações. contínuo, delimitado por fronteiras,
estabilidade, estáticos , relacionado pela identidade nacional, como brasileiros,
isto é, dos Estados-Nacionais como exemplo
Bases Militares
TERRITORIALIZAÇÃO MILITAR EM REDE DAS FOLS EM 2007
FISSURAS NO TERRITÓRIO-REDE DAS FOLS
POSICIONAMENTO DAS BASES/INSTALAÇÕES MILITARES ESTRANGEIRAS NA AMÉRICA
CENTRAL E CARIBE
Chile
Golfo do México (petróleo)
Petróleo
e Lítio
Tríplice
Fronteira
Estreito de
Magalhães
Mapa dos Recursos Naturais e Energéticos
Em verde, é a biodiversidade
Petróleo: Venezuela e golfo do México, Colômbia, Equador,
Peru, Sul da Argentina (na Patagônia) e Brasil no Pré-sal (um
dos maiores produtores, atrás somente da Venezuela,
Argentina e Colômbia).
Recurso hídricos: Aquífero Guarani (bem no lugar da tríplice
fronteira, onde ele estabelecera bases), grandes geleiras na
américa do sul, Amazônia e o Alter do Chão.
SALVATRUCHA
Belize supera
Guatemala na violência,
demonstrando a
expansão das fronteiras
Quem é responsável pela segurança nas fronteiras dos
EUA?
Potsdam: nos anos 90, no governo George Bush pai, os EUA fizeram um
acordo tássico, o acordo de Potsdam, de boca, de que não expanderiam a
OTAN para o Leste Europeu, garantindo a segurança da Rússia. Isso foi
uma cascata (mentira), por não ter sido colocado em prática, ingenuidade
por parte de Gorbachov em acreditar que aconteceria o que foi falado
tassicamente.