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Os presidentes do México, Andrés Manuel López Obrador, e da Bolívia, Luis Arce, afirmaram nesta
semana que se recusarão a participar da próxima Cúpula das Américas, a ser realizada nos Estados
Unidos de 8 a 10 de junho, se o anfitrião insistir sobre a exclusão de Cuba, Nicarágua e Venezuela.
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Esta não é a primeira nem a última vez que os Estados Unidos tentam impor sua vontade a toda a região
americana.
Durante os quase 200 anos desde que os Estados Unidos propuseram a "Doutrina Monroe" em 1823, a
agressão e a intervenção dos EUA na América Latina dominaram as relações bilaterais e estão longe de
terminar.
#ENVIDEO | Neste 10 de maio, o presidente do # México ���� @lopezobrador_ confirmou que se os países
forem excluídos da IX Cúpula das Américas em #LosÁngeles , ele não comparecerá ao
conclave pic.twitter.com/7Qnm0EuJ03 - teleSUR TV (@teleSURtv) 11 de maio de 2022
13 de maio de 1846 O Congresso dos EUA declara guerra ao México tomando mais da metade de seu
território/1895 o Titã de Bronze General Antonio Maceo Grajales derrota o exército espanhol no leste de
Cuba (El Jobito)/1916 o 1º. Intervenção dos EUA na República
Dominicana pic.twitter.com/4kJDk0Zd9e — JORGE ABREU EUSEBIO (@JORGEABREUE) May 13, 2022
Ao entrarmos no século 20, a agressão militar dos EUA contra a América Latina era frequente, incluindo
gradualmente os países latino-americanos em sua esfera de influência.
Em 1903, os Estados Unidos arrendaram à força Guantánamo, porto natural de Cuba no Caribe,
tornando-se a primeira base militar americana no exterior, e até hoje se recusam a devolvê-la a Cuba.
Em 1915, os Estados Unidos enviaram tropas para ocupar o Haiti sob o pretexto de "proteger a diáspora"
da agitação local, não se retirando até 1934.
Os Estados Unidos ocuparam a República Dominicana de 1916 a 1924, com o objetivo de cobrar dívidas
pendentes contraídas pelos governos dominicanos com o poder do Norte.
Em 1965, quando estourou uma guerra civil na República Dominicana que derrubou o governo pró-
americano, Washington enviou cerca de 40.000 soldados para "restaurar a ordem" no país.
Em 1989, os Estados Unidos enviaram tropas de elite para invadir o Panamá sob o pretexto de "proteger
a vida e a propriedade dos cidadãos americanos", derrubando o governo militar panamenho e tentando
controlar permanentemente o Canal do Panamá.