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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO...................................................................................1
INTRODUÇÃO.........................................................................................2
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (GEORGE W. BUSH)...............3
HISTÓRIA................................................................................................ 3
DADOS GERAIS....................................................................................11
IRAQUE (SADDAM HUSSEIN)...........................................................12
HISTÓRIA..............................................................................................12
DADOS GERAIS....................................................................................16
GUERRA? POR QUÊ?..........................................................................17
QUAIS OS PAÍSES ALIADOS.............................................................18
ONU......................................................................................................... 19
QUAL É O PAPEL DA ONU?..............................................................22
ARMAS....................................................................................................23
QUAIS SÃO OS MAIORES PRODUTORES DE ARMAS?...............................23
QUAIS OS PAÍSES QUE TÊM ARMAS NUCLEARES?..................................23
A BOMBA ATÔMICA É TEMIDA? POR QUÊ?............................................23
O QUE SÃO ARMAS BRANCAS?..............................................................23
O QUE SÃO ARMAS QUÍMICAS?..............................................................26
O QUE SÃO ARMAS BIOLÓGICAS?..........................................................26
ANEXOS..................................................................................................26
CONCLUSÃO.........................................................................................32
APRESENTAÇÃO

Este trabalho tem como objetivo expor as verdadeiras razões da guerra


entre os Estados Unidos da América, presidida por George W. Bush, e o Iraque,
presidido pelo ditador Saddam Hussein.

Apresentaremos aqui o histórico, localização, superfície, população,


religião, moeda, PIB, entre outros, sobre cada país.

Discutiremos assuntos como o porquê da guerra, quais os países aliados, o


papel da ONU, etc.

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INTRODUÇÃO

O presidente Bush, dos Estados Unidos, com o argumento de que o Iraque


possuía armas químicas e de destruição em massa, ordenou que o Conselho de
Inspeção da ONU procurasse por essas armas no país de Saddam. Não
encontradas tais armas, Bush enviou soldados para o Golfo Pérsico e iniciou o
temido ataque ao Iraque.

Bush afirmava que a guerra seria para a segurança mundial, pois Saddam
era uma ameaça à paz.

À seguir, no desenvolvimento do trabalho, traremos mais informações.

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Estados Unidos da América (George W. Bush)
Maior potência econômica e militar do planeta, os Estados Unidos da
América (EUA) possuem o quarto território mais extenso do mundo, banhado
pelos oceanos Atlântico e Pacífico. A costa leste, região das 13 colônias que
deram origem à nação, é a mais populosa e industrializada, enquanto na planície
central está a maior área agrícola.

Os recursos naturais e as possibilidades econômicas dos EUA atraíram


milhões de imigrantes nos séculos XIX e XX que ajudaram a construir a
identidade nacional. Ainda hoje, o país se destaca como o principal pólo de
imigração internacional. Sua cultura e estilo de vida têm grande influência global
por meio do cinema, da literatura, da música e da TV. A luta pela independência,
no século XVIII, é um marco de afirmação da república e da democracia no
mundo moderno. No entanto, os EUA têm uma história de extermínio dos povos
indígenas e de discriminação racial, em especial contra negros e hispânicos de
origem latino-americana - comunidade que mais cresceu no país na década de
90.

O PIB do país é maior que o da Alemanha e o do Japão somados. Sozinha,


a nação responde por mais de um quarto da produção mundial, tendo posição
central na economia internacional. Também oferece elevado padrão de vida à
população, com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e uma das
maiores rendas per capita do mundo. Após o término da Guerra Fria, os EUA
consolidam sua hegemonia no cenário mundial, atuando em vários conflitos. O
maior atentado da história, ocorrido em 11 de setembro em Nova York e
Washington, coloca a nação diante de um novo adversário: o terrorismo. Em
retaliação ao ataque, atribuído a extremistas islâmicos abrigados no Afeganistão,
os EUA lançam em outubro a ofensiva militar contra esse país, em parceria com
o Reino Unido.

HISTÓRIA
A América do Norte é habitada por indígenas no fim do século XV,
quando Cristóvão Colombo chega ao continente. Entre os séculos XVI e XVII,
espanhóis exploram a Flórida e o Colorado e franceses criam assentamentos ao
longo do vale do Mississipi. Holandeses fundam a colônia de Nova Amsterdã –
tomada em 1664 pelos ingleses e rebatizada como Nova York. Antes, os
britânicos ocupam ao leste a Virgínia, Massachusetts, Connecticut e a
Pensilvânia. Para trabalhar em suas colônias, negros são trazidos da África como
escravos a partir de 1619.
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Independência
O regime de relativa autonomia das 13 colônias britânicas muda entre
1764 e 1775, quando a Inglaterra aumenta taxas e restringe atividades
econômicas. Em resposta, as colônias declaram guerra à metrópole em 1775. Em
4 de julho de 1776, é lida em Filadélfia a Declaração de Independência dos
Estados Unidos da América, reconhecida pelos ingleses em 1783. A
Constituição dos EUA é ratificada pelos 13 estados em 1787, entrando em vigor
em 1789 com George Washington como primeiro presidente.

Os EUA estendem seu território até o Pacífico por meio de compra de


possessões, guerras e conquista de áreas indígenas. Em 1803, compram a
Louisiana da França. Em 1819, a Flórida, da Espanha. Na guerra contra o
México (1846/1848), conquistam as terras do Texas à Califórnia, onde se dá a
corrida do ouro. Migrações para o oeste, de 1850 a 1890, dizimam as tribos
indígenas. A expansão chega até o Alasca, comprado da Rússia em 1867.

GUERRA CIVIL – A prosperidade crescente aumenta os conflitos entre


o norte, mais desenvolvido e industrializado – disposto a abolir a escravidão –, e
o sul, agrário e escravagista. Em 1860, o abolicionista Abraham Lincoln é eleito
presidente, e os sulistas decidem separar-se da União, o que deflagra a guerra
entre as duas regiões, de 1861 a 1865, com saldo de 617 mil mortos. O norte
vence, e a escravidão é abolida, mas as punições impostas aos perdedores após o
assassinato de Lincoln, em 1865, criam ressentimentos e fortalecem a
discriminação racial.

Segue-se um período de desenvolvimento industrial e construção de


ferrovias ligando os EUA de costa a costa.

No fim do século XIX, o país emerge como potência imperialista: em


1898 o Havaí é anexado e, na guerra contra a Espanha, conquista territórios no
Caribe (Porto Rico) e no Pacífico (Filipinas e Guam). Em 1903, os EUA forçam
a independência do Panamá, para obter a posse da Zona do Canal, que liga o
Atlântico ao Pacífico. Na I Guerra Mundial, lutam ao lado do Reino Unido e da
França.

NEW DEAL – Pressionado pelos conservadores, o Congresso aprova, em


1920, a emenda constitucional que proíbe fabricar e vender bebidas alcoólicas
(Lei Seca). Isso fortalece o contrabando e o crime organizado. A prosperidade
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econômica do país é interrompida em 1929, quando a quebra da Bolsa de Nova
York mergulha a economia mundial na depressão.

O democrata Franklin Delano Roosevelt assume a Presidência em 1933 e,


durante quatro mandatos consecutivos, até sua morte, em 1945, implanta uma
política de desenvolvimento baseada em investimentos estatais para estimular a
recuperação econômica. Conhecida como New Deal, essa diretriz ganha impulso
com a entrada do país na II Guerra Mundial, depois do ataque japonês à base de
Pearl Harbor, no Havaí, em 1941. Em 1945, em tese para apressar a rendição do
Japão, o governo do presidente Harry Truman joga bombas atômicas nas cidades
de Hiroshima e Nagasaki. Os EUA se tornam a maior potência econômica do
pós-guerra.

GUERRA FRIA – A divisão do mundo em esferas de influência dos


EUA e da União Soviética (URSS) recebe o nome de Guerra Fria e promove o
fortalecimento militar das duas nações. O primeiro embate se dá em 1950, com o
envio de tropas dos EUA à Coréia para conter a expansão comunista na Ásia.
Internamente, o país é varrido pelo macarthismo, uma onda de intolerância
contra intelectuais e artistas acusados de serem comunistas pelo senador Joseph
McCarthy, responsável pelas subcomissões de investigação do Senado. Com a
eleição do democrata John Kennedy em 1960, aumentam os gastos com a defesa
e a preocupação com os direitos civis. O governo reforça sua posição contra a
influência soviética em Cuba e envia os primeiros assessores militares ao Vietnã.
Kennedy é assassinado em 1963, e seu sucessor, Lyndon Johnson, aprova leis
contra discriminação aos negros. Em 1969, astronautas norte-americanos pousam
na Lua, vencendo a corrida espacial entre EUA e URSS.

Em 1962 começa a fracassada intervenção militar no Vietnã, que provoca


conflitos internos nos EUA. Sua retirada da guerra vietnamita só ocorre em
1973, no governo do republicano Richard Nixon, derrubado pelo escândalo de
Watergate, em 1974. Os acordos para a limitação de armas nucleares em 1976 e
1979 marcam a política de distensão com a URSS. Entre 1977 e 1980, com o
presidente democrata Jimmy Carter, aumentam a inflação, o desemprego e os
impasses com o Irã sob o poder dos aiatolás.

Os republicanos voltam ao poder em 1980 com Ronald Reagan, que corta


gastos públicos e endurece relações com a URSS e regimes de esquerda. Em
1986 estoura o escândalo Irã-Contras, envolvendo assessores diretos de Reagan
na venda ilegal de armas ao Irã com repasse do dinheiro aos Contras,
guerrilheiros direitistas em luta contra o governo sandinista (de esquerda) da
Nicarágua.
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A reeleição de Reagan em 1984 coincide com a ascensão de Mikhail
Gorbatchov ao governo soviético. Em 1987, Reagan e Gorbatchov assinam o
primeiro acordo para a destruição de armas nucleares de médio alcance. O vice
de Reagan, George Bush, eleito presidente em 1988, continua a política de
reaproximação com a URSS até a dissolução do bloco soviético, em 1991. Bush
organiza uma coalizão militar de cerca de 30 países que expulsa as tropas
iraquianas do Kuwait, na Guerra do Golfo.

BOOM ECONÔMICO – O presidente democrata Bill Clinton, eleito em


1992, põe fim a 12 anos de domínio republicano na Casa Branca e abre uma fase
de prosperidade que ajuda em sua reeleição, em 1996. Clinton obtém êxito na
conclusão da Rodada Uruguai do Acordo Geral de Tarifas e Comércio (Gatt), em
1994, e fortalece as exportações norte-americanas. Consegue ainda a aprovação
do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), com Canadá e
México, em vigor desde 1994. Uma expansão de 3,6% do Produto Interno Bruto
(PIB) em 1999 marca o oitavo ano de crescimento ininterrupto, o mais longo da
história do país. A taxa de desemprego cai para 4,2% em 1999. Ao mesmo
tempo, Clinton se desgasta com dois escândalos: o Whitewater, envolvendo
transações imobiliárias irregulares quando era governador de Arkansas, e o caso
amoroso com a ex-estagiária da Casa Branca Monica Lewinsky.

Política externa – A mediação dos EUA no histórico acordo de Paz de


Oslo entre israelenses e palestinos, em 1993, e no tratado que põe fim à Guerra
da Bósnia, em 1995, favorece a política externa de Clinton. Em março de 1999,
os EUA promovem o ingresso de Polônia, Hungria e República Tcheca – antigos
aliados soviéticos – na aliança militar ocidental, a Otan. No mesmo ano, lideram
a campanha de bombardeios da Otan contra a Iugoslávia.

FATOS RECENTES – George W. Bush (filho do ex-presidente Bush) é


eleito para a Casa Branca num dos mais conturbados pleitos da história norte-
americana, realizado em 7 de novembro de 2000. Apuradas as urnas de todos os
estados, exceto a Flórida, o candidato democrata, Al Gore, conta com 267
delegados para o Colégio Eleitoral e Bush, com 246. Nesse cenário, os 25 votos
da Flórida passam a decidir quem será o novo presidente. Bush vence com uma
diferença inferior a 0,5% dos votos, e a legislação local obriga a uma nova
apuração eletrônica. Gore exige a recontagem manual, afirmando que dezenas de
milhares de votos nos condados de Palm Beach e Miami-Dade – de tradição
democrata – escaparam à contagem automatizada por defeito das cédulas. Bush
recorre à Suprema Corte para impedir esse processo e inicia uma batalha judicial
que dura até 12 dezembro, quando vence o prazo legal para o término da
apuração. Gore desiste e reconhece a vitória de Bush.
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NOVO CONGRESSO – O Partido Republicano perde espaço, mas
mantém a maioria no Congresso eleito. Na Casa dos Representantes,
inteiramente renovada, conquistam 220 dos 435 assentos, contra 210 dos
democratas (três estão vagos e dois são ocupados por políticos independentes).
No Senado, com 34 cadeiras em disputa de um total de 100, republicanos e
democratas passam a dividir igualmente os assentos. Em maio de 2001 o senador
republicano James Jeffords deixa o partido para se tornar independente, o que dá
maioria aos democratas.

PROTOCOLO DE KYOTO – O novo presidente adota posições


polêmicas em relação ao meio ambiente e à defesa nacional. Em março, os EUA
se negam a ratificar o Protocolo de Kyoto, por considerar que prejudica os
interesses econômicos do país. Nesse documento, assinado em 1997, no Japão,
os EUA e demais países industrializados se comprometiam a reduzir a emissão
dos gases que provocam o aquecimento da atmosfera - o efeito estufa.

No mês seguinte, Bush anuncia a retirada dos EUA dos tratados que
representem obstáculo ao desenvolvimento do programa Defesa Nacional de
Mísseis – uma rede de lançadores de foguetes capaz de destruir mísseis
intercontinentais lançados contra o país. A decisão - que afeta o Tratado
Antimísseis Balísticos, assinado em 1972 com a União Soviética - é criticada
pelo risco de deflagrar nova corrida armamentista entre as potências nucleares.

TERROR NOS EUA – No dia 11 de setembro, os EUA sofrem, no


próprio território, o mais grave atentado terrorista de todos os tempos: a
destruição das torres gêmeas do World Trade Center (WTC), em Nova York, o
segundo maior edifício do país, e de uma das alas do Pentágono (o quartel-
general das Forças Armadas), em Washington, por extremistas muçulmanos que
seqüestram aviões comerciais norte-americanos e os utilizam como mísseis em
atentados suicidas. Os ataques são atribuídos à organização terrorista Al Qaeda
("a base", em árabe), liderada pelo saudita Osama bin Laden. Em represália, os
EUA lançam um ataque militar ao Afeganistão, onde Bin Laden se esconde sob a
proteção da milícia Taliban, que controla a nação.

Torres destruídas – O pesadelo começa a bordo de um Boeing 767 da


American Airlines que havia decolado às 7h59 de Boston rumo a Los Angeles,
com 92 pessoas a bordo. Cinco seqüestradores, armados de faca e estilete,
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assumem o comando do avião. Em terra, os controladores do tráfego aéreo
perdem o sinal do Boeing. Às 8h45, a aeronave – com os tanques cheios de
combustível – choca-se contra a Torre Norte do WTC e explode, incendiando o
edifício.

Um segundo Boeing 767, da United Airlines, levando 65 pessoas, é


seqüestrado em pleno vôo, às 8h15, na mesma rota de Boston a Los Angeles, e
arremessado às 9h03 contra a Torre Sul. No momento dos ataques, milhares de
pessoas, na maioria funcionários de bancos, corretoras de valores e escritórios de
advocacia, estavam nas torres, que abrigavam 400 empresas de 25 países. O fogo
se alastra pelos andares superiores até que, um após o outro, os dois edifícios
desmoronam – a Torre Sul às 9h59 e a Norte, às 10h20.

Pentágono atingido - Um pouco antes, às 9h38, o Pentágono é atingido


por um terceiro avião – um Boeing 757 da American Airlines, com 64 pessoas,
desviado no trajeto entre Washington e Los Angeles. Uma das cinco alas do
edifício é destruída e morrem centenas de pessoas, inclusive os ocupantes do
Boeing. Naquele momento, um quarto avião seqüestrado cai, às 10h10, num
descampado no estado da Pensilvânia, sem deixar sobreviventes. A queda, não
totalmente esclarecida, é atribuída a uma briga entre os seqüestradores e
passageiros, mas foi levantada a hipótese de que o avião teria sido abatido por
caças da Força Aérea Norte-Americana. No fim de outubro, as estimativas
apontavam mais de 5 mil mortos nos atentados.

Bin Laden – Com o país em estado de choque, Bush qualifica os ataques


como "atos de guerra" e promete punir os responsáveis e os governos que
colaborarem com eles. Os seqüestradores são identificados: 19 estrangeiros,
todos com passaporte de países árabes. Pelo menos dois fizeram curso de
pilotagem nos EUA. Sem divulgar provas conclusivas, o governo norte-
americano aponta Bin Laden como o mentor da operação. Dono de uma fortuna
estimada em 270 milhões de dólares, ele já era procurado por outros atentados
contra alvos americanos – as duas embaixadas dos EUA na África, em 1998, e o
destróier USS Cole, no Iêmen, em 2000.

Bin Laden vive no Afeganistão, onde – ironicamente, com ajuda dos EUA
– participou da luta contra os invasores soviéticos e, mais tarde, ajudou o Taliban
a derrotar as demais facções afegãs na guerra civil pelo domínio do país. Em
seus pronunciamentos, prega a "guerra santa" contra os EUA, aos quais acusa,
entre outras coisas, de profanar um lugar sagrado do Islã com sua base militar na
Arábia Saudita e de patrocinar a ocupação de terras palestinas por Israel.

Guerra ao terror – As autoridades afegãs se recusam a entregar Bin


Laden aos EUA. Bush forma uma ampla coligação internacional para capturá-lo
"vivo ou morto", destruir as bases da Al Qaeda e derrubar o Taliban. Um grande
dispositivo militar se desloca para a região, com a participação de soldados
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britânicos. A Otan aciona pela primeira vez o artigo 5º da aliança ocidental,
segundo o qual um ataque a qualquer país membro será considerado agressão aos
demais. Federação Russa e China apóiam a ação militar. Os países de maioria
muçulmana endossam a posição dos EUA, mas evitam envolver-se no confronto,
com medo de que o forte sentimento antiamericano em suas populações se volte
contra os governantes locais. Esse risco se evidencia nas manifestações contra os
EUA na Indonésia, em Bangladesh e, principalmente, no Paquistão, cujo
governo apoiava o Taliban e muda de lado com a oferta de ajuda econômica dos
EUA.

Bombardeio – No dia 7 de outubro, os Estados Unidos e o Reino Unido


atingem o Afeganistão com mísseis e ataques aéreos. Boa parte das instalações
militares do Taliban e da Al Qaeda é destruída. Os bombardeios diários visam a
preparar a invasão por tropas terrestres norte-americanas e inglesas, além de
fortalecer os rebeldes afegãos da Aliança do Norte, que luta contra o Taliban. Ao
mesmo tempo, a aviação dos EUA despeja toneladas de alimento, em pacotes, na
tentativa de mostrar que o inimigo dos ocidentais é o Taliban, e não a população.
Mesmo assim, alvos civis são atingidos por engano.

Terrorismo biológico – Dentro dos EUA, surge um novo tipo de


terrorismo, praticado com armas biológicas. Cartas com a bactéria do anthrax –
doença que na forma respiratória costuma ser fatal – aparecem em diversos
lugares do país a partir de meados de outubro. O primeiro caso, na Flórida,
provoca a morte de um jornalista que abriu uma carta postada antes dos
atentados de 11 de setembro. As cartas, despachadas no próprio país,
multiplicam-se, chegando a interromper os trabalhos do Congresso por vários
dias, e deixam, até o início de novembro, um saldo de quatro mortos e 14
contaminados. As investigações não estabelecem vínculo entre a disseminação
do anthrax e a rede de terroristas que cometeu os atentados em Nova York e em
Washington.

Desaceleração – Após uma década de expansão recorde, a economia


norte-americana reduz o ritmo de crescimento em 2001: 0,3% de abril a junho e
0,4 % de julho a setembro, bem menos que a taxa de 1,3% registrada no primeiro
trimestre. As estatísticas revelam a maior queda desde 1991 e são vistas como a
primeira indicação oficial de que a recessão pode estar a caminho. Para superar a
crise, acentuada pelos ataques terroristas, o governo corta os juros no decorrer do
ano e propõe a intervenção estatal em larga escala. No início de novembro, Bush
pressiona o Congresso para aprovar um pacote de 100 bilhões de dólares em
incentivos, créditos e diminuição de impostos. A aviação, o setor mais atingido
pelos atentados, demite cerca de 100 mil empregados e deve receber uma ajuda
de 15 bilhões de dólares. Em outubro, o país registra o maior índice de
desemprego desde 1996 (5,4%).

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Onda de atentados abala a população – Os atentados contra o World
Trade Center e o Pentágono chocam a população dos EUA, que se percebe
vulnerável a ataques pela primeira vez em 60 anos – desde a ofensiva japonesa
contra Pearl Harbor. O sentimento patriótico é demonstrado em atos públicos e
confirmado nas pesquisas de opinião. A reação imediata dos norte-americanos é
de apoio incondicional à decisão do governo de revidar até que os responsáveis
sejam punidos.

Em nome da segurança, a opinião pública aceita restrições à liberdade


civil, tão cara aos norte-americanos. A nova Lei Antiterrorismo, enviada por
Bush ao Congresso e aprovada em menos de dois meses, facilita o "grampo" dos
telefones e a violação das mensagens na internet, além de permitir a prisão de
estrangeiros por até uma semana sem acusação formal.

Anthrax – O pânico que toma conta do espírito norte-americano ganha


um novo componente nas semanas seguintes ao atentado, diante da propagação
de cartas enviadas com a bactéria do anthrax. No país, dissemina-se o temor de
uma contra-ofensiva química ou bacteriológica. Essa situação tem como reflexo
imediato a queda na atividade econômica.

COMUNIDADE LATINA AUMENTA PRESENÇA NO PAÍS – A


grande novidade trazida pelo Censo de 2000 é o crescimento acelerado da
população hispânica nos EUA – imigrantes latino-americanos e seus
descendentes. Essa comunidade aumentou 60% na última década, somando
atualmente 35,3 milhões de pessoas - dos quais 20,6 milhões são mexicanos.
Com base nos resultados, demógrafos antecipam para os próximos anos a
ascensão dos hispânicos como principal minoria no país. Eles deverão substituir
os negros, que são 36,4 milhões, incluindo os que têm também ascendentes de
outras etnias. Dos 850 mil imigrantes que chegam a cada ano aos EUA, 350 mil
vêm da América Latina. Os hispânicos formam uma população jovem, com uma
média de 26 anos, em comparação com a idade média dos norte-americanos, de
35 anos. Um terço deles vive em Los Angeles, Nova York e Miami. Outros
pólos de concentração de latinos são Chicago e Houston.

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DADOS GERAIS
NOME OFICIAL – Estados Unidos da América (United States of
America).

CAPITAL – Washington

LOCALIZAÇÃO – centro da América do Norte

GEOGRAFIA – Área: 9.372.614 km². Hora local: -2h. Clima: temperado


continental (L), subtropical (SE), de montanha (centro e Montanhas Rochosas),
árido tropical (SO), mediterrâneo (costa O), árido frio (NO).

PRINCIPAIS CIDADES – Nova York (aglomerado urbano: 16.390.000;


cidade: 7.420.166 em 1998), Los Angeles (aglomerado urbano: 12.576.000;
cidade: 3.597.556 em 1998); Chicago (2.896.016), Houston (1.953.631),
Filadélfia (1.517.550), Washington DC (572.059) (2000).

POPULAÇÃO – 285,9 milhões (2001); nacionalidade: norte-americana


ou estadunidense; composição: euramericanos 84%, afro-americanos 12%,
asiáticos 3%, ameríndios 1% (1996).

IDIOMA –inglês (principal), espanhol.

RELIGIÃO – cristianismo 84,7% (independentes 28,2%, protestantes


23,2%, católicos 20,8%, outros 22,4%, dupla filiação 9,9%), sem religião 9%,
outras 6%, ateísmo 0,4% (2000).

DENSIDADE DEMOGRÁFICA – 30,5 hab./km² (2001)

MOEDA – dólar americano (US$).

PIB – US$ 9,15 trilhões (1999). PIB agropecuária: 1%. PIB indústria:
24%. PIB serviços: 75% (1999). Crescimento do PIB: 3,3% ao ano (1990-1999).

RENDA PER CAPITA – US$ 31.910 (1999).

FORÇA DE TRABALHO – 143 milhões (1999).

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Iraque (Saddam Hussein)
A guerra contra o Irã e a Guerra do Golfo, deixaram o Iraque em graves
dificuldades econômicas. As exportações de petróleo, principal fonte de receita,
foram muito afetadas pelo embargo internacional decretado contra o país. O
governo de Saddam Hussein também enfrenta tensões crescentes com o Irã e
dentro do próprio establishment militar.

A maior parte do território iraquiano fica nos vales dos rios Tigre e
Eufrates, os principais do Oriente Médio. Essa região, chamada na Antiguidade
de Mesopotâmia – que significa "entre rios" em grego –, abrigou algumas das
mais importantes civilizações da época. No início do século XX, a descoberta de
uma das maiores reservas de petróleo do Oriente Médio traz prosperidade.
Apesar das terras férteis, o cultivo da tâmara é prejudicado pela alta salinidade
do solo e pelo clima árido.

HISTÓRIA
A antiga Mesopotâmia abriga várias civilizações a partir de 3000 a.C.: os
sumérios, os acádios, os babilônios e os assírios. Conquistada por persas, gregos
e romanos, torna-se o centro do Império Árabe nos séculos VIII e IX. Os árabes
fundam Bagdá em 762 e introduzem a religião islâmica. Seguem-se as invasões
dos mongóis e dos turcos e um longo período de decadência.

O Iraque moderno nasce em 1920, após a I Guerra Mundial, quando o


Império Turco-Otomano é desmembrado. Uma decisão da Liga das Nações põe
o novo país sob a tutela do Reino Unido, que instala no trono, em 1921, um
monarca árabe da dinastia hachemita, Faisal Hussein. Um irmão de Faisal,
Abdullah, torna-se na mesma época o emir da Transjordânia (atual Jordânia),
também sob controle britânico. Em 1932, o Iraque é admitido na Liga das
Nações como Estado independente, mas os britânicos controlam seu governo e
obtêm, com isso, direitos exclusivos de exploração do petróleo.

NACIONALISMO – Tropas britânicas intervêm em 1941, durante a II


Guerra Mundial, para reprimir uma tentativa de golpe pró-nazista. Em 1948, o
país participa da primeira guerra árabe-israelense. Dez anos depois, a monarquia
iraquiana é derrubada por um golpe militar liderado pelo general 'Abd al-Karim
Qasim, que instala um regime nacionalista.

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O novo governo é instável e enfrenta várias tentativas de golpe, lideradas
principalmente pelo Partido Socialista Árabe Baath ("renascimento", em árabe),
que defende a união de todos os árabes numa única nação. Em 1961 é aprovada
uma lei que limita os direitos das empresas petrolíferas estrangeiras. Qasim é
derrubado e fuzilado em 1963, num golpe militar com participação do Baath, que
se torna partido único em 1968. Em 1972, o petróleo é nacionalizado. Uma
rebelião da minoria curda no norte do país é reprimida, deixando milhares de
mortos entre 1974 e 1975.

GUERRA IRÃ-IRAQUE – O vice-presidente, Saddam Hussein, amplia


sua influência nos anos 70, até assumir a Presidência, em 1979, por meio de um
golpe. Em 1980, o Iraque invade o Irã, iniciando uma guerra que dura até 1988.
O país recebe o apoio de potências ocidentais, como Estados Unidos (EUA),
Israel, União Soviética (URSS) e de regimes árabes conservadores, entre eles
Arábia Saudita e Egito, temerosos de que a Revolução Islâmica iraniana se
expandisse a outras nações do Oriente Médio e às repúblicas soviéticas da Ásia
Central. O conflito mata 300 mil iraquianos e 400 mil iranianos, devasta os dois
países e termina sem vencedor.

Guerrilheiros separatistas curdos atacam os militares iraquianos a partir de


1985. Três anos depois, as Forças Armadas do Iraque usam armas químicas –
proibidas por convenção internacional – contra a aldeia curda de Halabja,
matando 5 mil civis.

GUERRA DO GOLFO – O Iraque provoca um conflito internacional ao


invadir o Kuweit, em agosto de 1990. Saddam Hussein responsabiliza o país
vizinho pela baixa no preço do petróleo ao vender mais do que a cota estipulada
pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

A Organização das Nações Unidas (ONU) condena o ataque contra o


Kuweit – aliado do Ocidente – e decreta embargo comercial ao Iraque. Saddam
Hussein anexa o Kuweit como sua 19ª província. Fracassam as tentativas de
solução diplomática e, em 16 de janeiro de 1991, forças coligadas de cerca de 30
nações, lideradas pelos EUA, iniciam os bombardeios contra o Iraque, na
Operação Tempestade no Deserto. Em 24 de fevereiro, a coalizão lança um
ataque por terra que destrói boa parte do Exército iraquiano e põe fim à ocupação
do Kuweit. Em 28 de fevereiro é assinado o cessar-fogo. O número estimado de
mortos na guerra é de 100 mil soldados e 7 mil civis iraquianos, 30 mil
kuweitianos e 510 homens da coalizão.

13
REBELIÕES – No fim da guerra eclodem revoltas contra o regime de
Saddam Hussein. No sul, a comunidade xiita toma várias cidades. No norte,
separatistas curdos ocupam territórios. O governo reprime as insurreições com
violência. Pressionado pela ONU, Hussein suspende as ações militares, e uma
zona de exclusão para os vôos iraquianos é imposta no norte e no sul do país. O
presidente iraquiano começa a negociar com dirigentes curdos um projeto de
autonomia para o Curdistão. Nos últimos anos, guerrilheiros do Partido dos
Trabalhadores do Curdistão (PKK) têm usado o território iraquiano como base
para ataques à Turquia .

EMBARGO COMERCIAL – Os problemas com os EUA e seus aliados


prosseguem, por cauda das violações ao acordo de cessar-fogo, pelo qual o
Iraque se comprometeu a reconhecer as fronteiras do Kuweit, a suspender a
perseguição aos xiitas e curdos e a permitir a inspeção e destruição de suas armas
químicas, biológicas e nucleares. As forças norte-americanas respondem com
bombardeios ao Iraque. O primeiro acontece em 1993, depois que inspetores de
armamentos da Comissão Especial das Nações Unidas (Unscom) são impedidos
de entrar no país. Sob risco de nova ação militar, o Iraque retira tropas
estacionadas perto da fronteira do Kuweit em 1994 e reconhece a soberania do
vizinho.

INSPEÇÃO INTERNACIONAL – Em 1996, o Iraque entra em acordo


com a ONU para voltar a vender petróleo em quantidade limitada, o que
acontece no ano seguinte. A suspensão completa do embargo, no entanto,
permanece condicionada ao fim de todas as armas de destruição em massa do
país. Em outubro de 1997, Saddam expulsa os integrantes norte-americanos da
Unscom, alegando que a equipe tem excessiva participação dos EUA. A tensão
eleva-se até fevereiro de 1998, quando é assinado outro acordo, incluindo na
comissão diplomatas de vários países.

RAPOSA DO DESERTO – O Iraque suspende novamente a cooperação


com a Unscom. Em reação, em dezembro de 1998, os EUA e o Reino Unido
lançam a maior ofensiva militar contra o Iraque desde a Guerra do Golfo, a fim
de "debilitar a capacidade iraquiana de produzir e usar armas de destruição em
massa". Durante 70 horas, o país é alvo de bombardeios e mísseis que destroem
instalações militares e civis. Setenta pessoas morrem, de acordo com o governo
iraquiano. A ofensiva é seguida de embates, em 1999, nas zonas de exclusão
aérea criadas após a Guerra do Golfo. O Iraque declara essas zonas ilegais e
passa a atacar aviões ocidentais que patrulham a região. A Força Aérea norte-
14
americana e a britânica respondem com bombardeios contra alvos estratégicos.
No final do ano, a ONU cria um novo corpo de inspeção dos armamentos
iraquianos, a Unmovic. Ao mesmo tempo, crescem os problemas internos de
Saddam Hussein, que ordena a execução de vários oficiais da força aérea,
acusados de planejar um golpe de Estado.

FATOS RECENTES – Eleições parciais realizadas em março de 2000 –


sem oposição – dão ao Baath 165 das 220 cadeiras em disputa no Legislativo. O
filho de Saddam, Uday Hussein, é o candidato mais votado. Aumentam também
as tensões com o vizinho Irã. Várias pessoas ficam feridas, em maio, em um
ataque com foguetes contra o palácio presidencial, em Bagdá, aparentemente
realizado por grupos guerrilheiros pró-Irã.

Em janeiro de 2001, no 10o. aniversário do lançamento da Operação


Tempestade no Deserto, Hussein celebra, em discurso, o "triunfo iraquiano"
sobre "os inimigos de Alá". Em março, a Unmovic revela que o Iraque ainda tem
capacidade para construir e usar armas biológicas e químicas e lançar mísseis
Scud. Em setembro, a população comemora nas ruas os atentados suicidas em
Nova York e Washington D.C. As especulações iniciais de que o governo
iraquiano estaria envolvido nos ataques são afastadas.

SANÇÕES ECONÔMICAS CASTIGAM O POVO HÁ UMA


DÉCADA – Idealizado com o objetivo de amenizar os efeitos do boicote
econômico decretado em 1990, a operação "petróleo por comida" prevê que, a
cada seis meses, o país pode exportar uma cota de petróleo para adquirir gêneros
básicos (alimentos e medicamentos) para a população. Mas agências da ONU,
como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Programa
Alimentar Mundial (PAM) alertam que o acordo – renovado consecutivamente
desde 1996 – não tem sido capaz de contornar as trágicas conseqüências do
embargo.

O próprio coordenador do programa "petróleo por comida" admite em


1998 que entre 4 a 5 mil crianças morrem a cada mês no país por causa da
subnutrição, da contaminação das fontes de água, das péssimas condições
sanitárias e da deterioração do sistema de saúde. Relatório da Cruz Vermelha,
divulgado em 2000, conclui que a mortalidade infantil iraquiana triplicou desde a
imposição das sanções.

A catástrofe humanitária que atinge o país faz crescer o movimento


internacional pelo fim do boicote econômico, principalmente nos países árabes.
Mas o tema divide o Conselho de Segurança da ONU: enquanto os EUA e o
15
Reino Unido são favoráveis à manutenção, França, China e Federação Russa
querem a suspensão.

DADOS GERAIS
NOME OFICIAL – República do Iraque (Al-Jumhuriya al-'Iraqiya ad-
Dimuqratiya ash-Sha'abiya).

CAPITAL – Bagdá

LOCALIZAÇÃO – sudoeste da Ásia

GEOGRAFIA – Área: 434.128 km². Hora local: +6h. Clima: tropical


árido.

PRINCIPAIS CIDADES – Bagdá (4.478.000) (aglomerado urbano)


(1995); Mosul (664.200), Irbil (485.968), Kirkuk (418.624), Basra (406.296)
(1987).

POPULAÇÃO – 23,6 milhões (2001); nacionalidade: iraquiana;


composição: árabes iraquianos 80%, curdos 15%, turcomanos, sabeus, iezites e
marches 5% (1996).

IDIOMA – árabe (oficial), curdo.

RELIGIÃO: islamismo 96%, outras 3,3%, sem religião e ateísmo 0,7%


(2000).

DENSIDADE – 54,36 hab./km² (2001).

MOEDA – dinar iraquiano; cotação para US$ 1: 1.800 (jul./2001).

PIB – US$ 11,5 bilhões (1996). PIB agropecuária: 47% (1995). PIB
indústria: 1% (1995). PIB serviços: 52% (1995). Crescimento do PIB: 6,2% ao
ano (1999).

FORÇA DE TRABALHO – 6 milhões (1999).

16
Guerra? Por Quê?

17
Quais os países aliados

18
ONU
A Organização das Nações Unidas (ONU) é o organismo internacional
que surge no final da II Guerra Mundial em substituição à Liga das Nações. Em
1946, todo o acervo da Liga, criada em 1919 após a I Guerra Mundial, é
transferido para a nova organização.

A ONU tem como objetivos manter a paz, defender os direitos humanos e


as liberdades fundamentais e promover o desenvolvimento dos países em escala
mundial. Sua primeira carta é assinada em junho de 1945, por 50 países, em San
Francisco, nos EUA.

Atualmente, a ONU é integrada por 189 dos 192 Estados do mundo. Nos
últimos anos enfrenta uma crise financeira e política provocada pelo atraso nas
contribuições de vários países-membros. O EUA é o maior devedor. A crise
política está relacionada à necessidade de redefinição de seu papel no mundo
pós- Guerra Fria. Em 1997, um plano de reforma apresentado pela Secretaria
Geral da entidade propõe a redução radical do número de departamentos,
funcionários e funções da organização. O objetivo é concentrar suas atividades
nos processos de paz e no desenvolvimento geral das nações.

A organização está presente em diversos conflitos no mundo por meio do


envio de forças internacionais de paz, os chamados capacetes-azuis. Essas
tropas, formadas por soldados de vários países, atuam em regiões como o
Oriente Médio e África Central . Em 1999, uma força internacional de paz,
comandada pela Austrália, é enviada pela ONU a Timor Leste.

Em setembro de 2000, durante a Assembléia Geral da ONU, é realizada a


Cúpula do Milênio, com a participação de 152 dos 189 países-membros. Ao final
do encontro, uma declaração comum aponta metas até o ano 2020. Entre elas, a
melhoria de vida de 1,2 bilhão de pessoas que vivem com menos de 1 dólar por
dia, o acesso à água potável a um maior número de pessoas e o ingresso de todas
as crianças do mundo na educação primária. Em outubro de 2001, a organização
e seu secretário geral, Kofi Annan, recebem o Prêmio Nobel da Paz.

ESTRUTURA - Cinco órgãos principais compõem a ONU: a Assembléia


Geral, o Conselho de Segurança, a Secretaria Geral, o Conselho Econômico e
Social e a Corte Internacional de Justiça. Há ainda o Conselho de Tutela,
instituído para supervisionar os territórios que se encontravam sob administração
e proteção da organização. Desativado em 1997, três anos após a independência
da última colônia, Palau, só se reúne em caso de necessidade.

Assembléia Geral - Principal instância deliberativa, é formada por todos


os países-membros. Reúne-se uma vez por ano, de setembro a dezembro.
19
Conselho de Segurança - Encarregado da manutenção da paz e da
segurança mundial, é integrado por 15 países, dos quais dez são eleitos para
mandato de dois anos, em sistema rotativo. Reino Unido, EUA, Federação
Russa, França e China são membros permanentes e têm poder de vetar
resoluções. Atualmente se discute a criação de mais cinco vagas permanentes:
uma para a Alemanha, outra para o Japão e três para ser distribuídas entre
América Latina e Caribe, Ásia e África. Brasil e Argentina disputam a cadeira
dos países latinos.

Secretaria Geral - Administra os programas e as políticas elaborados


pelos órgãos da ONU. O atual secretário-geral é o ganense Kofi Annan.

Conselho Econômico e Social - Coordena os trabalhos econômicos e


sociais da ONU, seus organismos especializados e as instituições vinculadas à
organização. Tem sessões anuais de um mês de duração.

Corte Internacional de Justiça - Com sede em Haia, na Holanda (Países


Baixos), julga as disputas entre as nações. É integrada por 15 juízes de todo o
mundo, eleitos pela Assembléia Geral e pelo Conselho de Segurança.

AGÊNCIAS ESPECIALIZADAS - A ONU possui 15 agências


especializadas que atuam em áreas como saúde, finanças, agricultura, aviação
civil e telecomunicações, entre outras.

Banco Mundial (Bird) - Oferece ajuda e assistência técnica aos países em


desenvolvimento.

FAO - A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a


Alimentação procura aumentar os níveis de nutrição, melhorar a produtividade
agrícola e as condições de vida das populações rurais.

Unesco - A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e


a Cultura é a agência que cuida dos padrões educacionais no mundo. Seu
principal objetivo é reduzir o analfabetismo.

PROGRAMAS - A ONU mantém ainda escritórios, programas e fundos


que trabalham com o objetivo de melhorar as condições econômicas e sociais das
populações. Entre outros, há o Unicef, Fundo das Nações Unidas para a Infância,
que se dedica ao atendimento das necessidades básicas da criança e do
adolescente.

20
PAÍSES-MEMBROS - Os países relacionados abaixo, com a respectiva
data de admissão na ONU, também integram o Bird e o FMI, com exceção de
Andorra, Coréia do Norte, Cuba, Iugoslávia, Liechtenstein, Macedônia, Mônaco,
Nauru, São Vicente e Granadinas e Tuvalu. San Marino pertence somente ao
FMI. Taiwan (Formosa), Vaticano e Suíça não são membros da ONU. O último
país integra o Bird e o FMI. Tuvalu é admitido na ONU em 2000, elevando para
189 o total de países-membros da organização.

Afeganistão (1946); África do Sul (1945); Albânia (1955); Alemanha


(1973); Andorra (1993); Angola (1976); Antígua e Barbuda (1981); Arábia
Saudita (1945); Argélia (1962); Argentina (1945); Armênia (1992); Austrália
(1945); Áustria (1955); Azerbaidjão (1992); Bahamas (1973); Bangladesh
(1974); Barbados (1966); Barein (1971); Belarus (1945); Bélgica (1945); Belize
(1981); Benin (1960); Bolívia (1945); Bósnia-Herzegóvina (1992); Botsuana
(1966); Brasil (1945); Brunei (1984); Bulgária (1955); Burkina Fasso (1960);
Burundi (1962); Butão (1971); Cabo Verde (1975); Camarões (1960); Camboja
(1955); Canadá (1945); Catar (1971); Cazaquistão (1992); Chade (1960); Chile
(1945); China (1945); Chipre (1960); Cingapura (1965); Colômbia (1945);
Comores (1975); Congo (1960); Coréia do Norte (1991); Coréia do Sul (1991);
Costa do Marfim (1960); Costa Rica (1945); Croácia (1992); Cuba (1945);
Dinamarca (1945); Djibuti (1977); Dominica (1978); Egito (1945); El Salvador
(1945); Emirados Árabes Unidos (1971); Equador (1945); Eritréia (1993);
Eslováquia (1993); Eslovênia (1992); Espanha (1955); Estados Unidos (1945);
Estônia (1991); Etiópia (1945); Federação Russa (1945); Fiji (1970); Filipinas
(1945); Finlândia (1955); França (1945); Gabão (1960); Gâmbia (1965); Gana
(1957); Geórgia (1992); Granada (1974); Grécia (1945); Guatemala (1945);
Guiana (1966); Guiné (1958); Guiné-Bissau (1974); Guiné Equatorial (1968);
Haiti (1945); Holanda (Países Baixos) (1945); Honduras (1945); Hungria (1955);
Iêmen (1947/1967); Ilhas Marshall (1991); Ilhas Salomão (1978); Índia (1945);
Indonésia (1950); Irã (1945); Iraque (1945); Irlanda (1955); Islândia (1946);
Israel (1949); Itália (1955); Iugoslávia (1945); Jamaica (1962); Japão (1956);
Jordânia (1955); Kiribati (1999); Kuweit (1963); Laos (1955); Lesoto (1966);
Letônia (1991); Líbano (1945); Libéria (1945); Líbia (1955); Liechtenstein
(1990); Lituânia (1991); Luxemburgo (1945); Macedônia (1993); Madagáscar
(1960); Malásia (1957); Malauí (1964); Maldivas (1965); Mali (1960); Malta
(1964); Marrocos (1956); Maurício (1968); Mauritânia (1961); México (1945);
Mianmar (1948); Micronésia (1991); Moçambique (1975); Moldávia (1992);
Mônaco (1993); Mongólia (1961); Namíbia (1990); Nauru (1999); Nepal (1955);
Nicarágua (1945); Níger (1960); Nigéria (1960); Noruega (1945); Nova Zelândia
(1945); Omã (1971); Palau (1994); Panamá (1945); Papua Nova Guiné (1975);
Paquistão (1947); Paraguai (1945); Peru (1945); Polônia (1945); Portugal
(1955); Quênia (1963); Quirguistão (1992); Reino Unido (1945); República
Centro-Africana (1960); República Democrática do Congo (ex-Zaire) (1960);
21
República Dominicana (1945); República Tcheca (1993); Romênia (1955);
Ruanda (1962); Samoa (1976); San Marino (1992); Santa Lúcia (1979); São
Cristóvão e Névis (1983); São Tomé e Príncipe (1975); São Vicente e
Granadinas (1980); Seicheles (1976); Senegal (1960); Serra Leoa (1961); Síria
(1945); Somália (1960); Sri Lanka (1955); Suazilândia (1968); Sudão (1956);
Suécia (1946); Suriname (1975); Tadjiquistão (1992); Tailândia (1946);
Tanzânia (1961); Togo (1960); Tonga (1999); Trinidad e Tobago (1962); Tunísia
(1956); Turcomenistão (1992); Turquia (1945); Tuvalu (2000); Ucrânia (1945);
Uganda (1962); Uruguai (1945); Uzbequistão (1992); Vanuatu (1981);
Venezuela (1945); Vietnã (1977); Zâmbia (1964) e Zimbábue (1980).

Endereço (sede) - United Nations Plaza, New York, NY 10017, EUA.

Qual é o papel da ONU?

22
Armas
Quais são os maiores produtores de armas?
Os três maiores países produtores de armas são os Estados Unidos que
contam com mais da metade das empresas ativas nesse setor, Rússia e China,
destaca o texto. Na lista de “produtores de importancia média” figuram: França,
Alemanha, Áustria, Bélgica, Reino Unido, Bulgária, África do Sul e Brasil.

Quais os países que têm armas nucleares?

A bomba atômica é temida? Por quê?

O que são armas brancas?


Armas de mão, feitas de aço polido, e que ferem com a ponta ou o gume.
A baioneta, o punhal, a adaga, a espada, são exemplos de armas brancas.

Quadro com as armas brancas mais conhecidas e utilizadas em artes


marciais, hoje e no passado.

23
Habilidade
Nome da arma requerida Poder de
Comentários Século
no dano
manuseio

Armas samurai        

No Dachi 9 6 usada com 2 mãos 13

espada de nobres e
Tachi 8 6 12
cerimoniais

espada samurai
Katana Feudal 7 6 14
tradicional

Katana Pacific
6 6 espada menor qualidade 19
Theater

espada menor que


Wakizashi 6 5 14
Katana

Tanto 5 3 espada pequena 15

mais para defesa,


Gunbai 5  2  12
leque de guerra

Armas de  
     
soldados

Naginata 7 6 alabarda 14

Yari 6 4 lança normal, grande 11

lâmina curva e pequeno


Hoko 6 4 11
gancho

lança grande com


Chijiriki 6 4 11
corrente

Bisento 6 4 lâmina curva, alabarda 11

Nage Yari 6 2 pequena lança 11


24
Flintlock 5 9 usado por nobres 17

Armas usadas  
     
por policiais

Jutte 6 2 mais para desarmar 16

bastão com haste lateral       


Tonfa 8 3
8

Armas ninja        

Ninja To 6 4 espada reta 14

Kunai 5 3 espada curta 10

Kama 5 4 foice, 2 mãos 7

Fukami bari 9 2 agulhas de boca 12

Armas  
     
religiosas

Ama Goi Ken      em cerimônias  

O No      em cerimônias  

Masakari      em cerimônias  

Iron Staff 6 4  em cerimônias  

Armas da  
     
Yakuza

Knuckle duster   7    

Outros        

Tetsubo 4  8 maça de ferro  

Keibo  6  4 tipo de bastão  


25
Ebo 6 4 tipo de bastão  

Paddle 6 4  tipo de bastão  

Nunchaku 6 4 originário em Okinawa 7

 SCORES -

Habilidade:
10 - Impossível domínio total
9 - Domínio muito difícil (mais de 30 anos de treino)
8 - Domínio difícil (mais de 25 anos de treino)
7 - Domínio difícil (mais de 20 anos de treino)
6 - Domínio difícil (mais de 15 anos de treino)
5 - Domínio moderado (mais de 10 anos de treino)
4 - Domínio moderado (mais de 5 anos de treino)
3 - Domínio fácil (de 3 a 5 anos de treino)
2 - Domínio fácil (de 1 a 3 anos de treino)
1 - Domínio fácil (sem treino requerido)
 

Dano:
10 - Muito danificado, esmaga, corta ou estilhaça em pequenos pedaços
9 - Muito danificado, esmaga , corta ou estilhaça tudo
8 - Muito danificado, esmaga , corta ou estilhaça quase tudo
7 - Muito danificado, esmaga , corta ou estilhaça muito
6 - Médio dano, esmaga , corta ou estilhaça grande locais
5 - Médio dano, esmaga , corta ou estilhaça locais menores
4 - Médio dano, esmaga , corta ou estilhaça pequenos locais
3 - Pequeno dano, esmaga , corta, estilhaça ou fura pequenos locais
(menos que 4)
2 - Pequeno dano, esmaga , corta, estilhaça ou fura pequenos locais
1 - Mínimo dano
PS: Apesar de uma simples agulha ser 1 ou 2 também pode ferir
mortalmente

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