Estados unidos
fim da União Soviética., tornando
potência mundial
Após terem completado a expansão para o
oeste no fim do século XIX, os Estados
unidos se lançaram na corrida imperialista,
assim como os europeus.
A partir do início século XIX, por
importância vital aos seus interesses políticos,
econômicos, militares e estratégicos, os EUA
começaram a considerar a América Latina
uma área de notoriedade. A Doutrina Monroe
foi uma política estabelecida em 1823, a
mesma defendia a independência dos países
americanos, considerando uma intervenção da
Europa, ameaçando a segurança desses países
e principalmente os Estados Unidos. E em
1904 os as forças armadas dos EUA ganhou o
direito de invadir qualquer país da américa
latina para abonar seus interesses, com a
política do Big Stick.
Com medo da expansão do socialismo na
década de 1960, os Estados Unidos passaram
a incentivar a inserção de ditaduras militares
na América Latina, oferecendo-as suporte
para assegurar seus interesses políticos e
econômicos.
Consolidação da
potência mundial
A 1° e a 2° guerra mundial foram bem
importantes para a consolidação dos EUA
como potência econômica, politica e militar,
então o país ajudou muito a reconstruir e
financiar os países europeus afetados pelas
guerras, aumentando o seu domínio no mundo
capitalista.
Ao fim da segunda guerra mundial, os
Estados Unidos surgiram ao lado da União
Soviética como potência mundial, e a partir
disso o mundo se tornou bipolar, porém essa
bipolaridade chegou ao fim em 1990 com o
favoravelmente os Estados Unidos de
potência hegemônica planetária. Desde desse
passo, o mesmo vem tomando decisões
unilaterais com o foco somente em seus
interesses e desrespeitando órgãos mundiais
como a ONU.
Depois do atentado de 11 de setembro em
2001, os EUA se apoiam em uma política de
combate contra o terrorismo, como os que
tem base no islamismo radical, justificando
seus atos por meio da religião. Eles utilizam
do combate à o terrorismo para justificar um
esquema de inteligência e espionagem
internacional, e ataques a países como o
Afeganistão e a Síria mais recentemente.
Nesse mesmo ano, um mês depois os
estadunidenses criaram a Lei Patriótica, em
nome da suposta segurança dos cidadãos,
custando direitos e liberdades que
caracterizam regimes democráticos;
permitindo aos “comandantes” que tomem
medidas extremas em situações
extraordinárias de imposição a ordem pública,
como restringir a circulação com toques de
recolher, escutas telefônicas, e também
ordem de prisão sem elementos de acusação
ou ordem judicial.
Influência global dos
Estados Unidos
Os Estados Unidos se mantêm como
potência econômica, politica e culturas
globais; sua potência econômica é dada por
possuir o maior Produto Interno Bruto (PIB),
que estima mais de 20,4 trilhões de dólares
em 2018, que é no mínimo 10 vezes maior que
o do Brasil no mesmo ano.
 Já sua ascendência na política, acontece nos
organismos como o FMI, a ONU, O Banco
mundial e a OMC.
As ações desses organismos têm causado
discórdia no mercado mundial por parte de
outros países, sobre a imposição de condições
de mercado que beneficiam as multinacionais
estadunidenses.
As expansões dessas empresas
estadunidenses no mundo aumentam cada
vez mais o poder econômico do país;
instalando gradativamente instalando suas
filiais pelo mundo, e alguns deles passando
até a controlar setores importantes na
economia, tornando esses países em
dependentes da economia dos EUA.
Influência militar e
cultural
Os Estados Unidos comandam as intervenções
armadas locais e globais por terem um
enorme poder militar; como na guerra do
Golfo (1991), a guerra do Kosovo (1999) e
muitas outras; e também em várias antes
terroristas como o Iraque e a Síria em 2014.
O investimento do país anual em
armamentos, defesa antiterrorismo,
administração e pessoal muito é alto, chega a
cerca de 700 bilhões de dólares; e seu
investimento bem pensado em tecnologias
tornam as suas Forças Armadas as mais
poderosas e mais bem equipadas do mundo. E
além disso possuem varias bases militares
espalhadas pelo planeta controlando e
iniciando muitas operações, e também seus
sistemas de monitoramento por satélite.
No campo cultural seus hábitos alimentares,
idioma, moda e outros muitos aspectos
próprios são espalhados pelo mundo por
meios de comunicação, seguido a mesma
linha das multinacionais, pois as mesmas
fabricam e vendem mercadorias parecidas
com as consumidas nos Estados Unidos, e
isso também é incorporado no setor de
serviços.
Estados unidos e
relações internacionais
Os princípios democráticos básicos
declarados pelos EUA, são o direito de ir e vir,
direito de escolher o governante, liberdade de
imprensa e muitos outros. O país utilizou de
sua democracia como justificativa para
intervenções militares e aplicar sua politica
econômica em diversos países.
Com isso foram acumulando “inimigos”
durante sua história. Durante a Guerra Fria no
século XX, a União Soviética e seus aliados,
eram os maiores opositores aos
estadunidenses. E no início dos anos 90
(1990), as relações com a maioria dos países
foi retomada, após a dissolução do bloco
socialista.
A Líbia em 1980, implantou uma ditadura, e o
governante do país Muammar al-Gaddafi,
financiava e dava apoio aos ataques
terroristas nos Estados Unidos e na Europa;
no ano de 2011 uma grande onda de protestos
deu o fim no regime de 42 anos no país, e
após o ocorrido o ex presidente foi capturado
e morto por um grupo de rebeldes.
O Oriente Médio não possui uma relação
estável com os Estados Unidos; por exemplo,
no Irã na década de 1980, o mesmo se
tornou um opositor dos EUA com a República
Islâmica do Irã com a fundação. Des do
ocorrido os dois países passaram por
momentos de distanciamento e aproximação.
No ano de 1990, o Iraque de Saddan
Hussein se envolveu, em algumas guerras
contra os estadunidenses. Deposto de seu
cargo e abstento de seu poder, Hussein
consegui se esconder por alguns meses, mas
em 2006 foi encontrado, sendo sentenciado a
morte por crimes de guerra; e então o país
ficou sob ocupação militar dos Estados
Unidos, e isso durou até 2011.
Desafios no século XXI
O aumento da oposição ao país, foi causada
por sua politica externa; e isso deu origem a
atentados terroristas em solo estadunidense
no início do século XXI.
O governo Bush
Marcado pelo atentado de 11 de setembro
de 2001 esse foi o governo de George Bush;
os terroristas roubaram aviões de passageiros
e lançou-os com estratégia nos pontos:
• O world trade center, em Nova York,
• O Pentágono, em Washington;
e mais de três mil pessoas morreram.
O ataque liderado por Osama Bin Laden,
causou a iniciativa do governo que em
resposta iniciou a “guerra contra o terror”,
também podendo ser chamada de “caça aos
terroristas”. E assim os territórios do
Afeganistão e do Iraque foram ocupados em
2001 e 2003 respectivamente. Causando ódio
das populações locais pelos invasores.
O governo Obama
No ano de 2009 o ex presidente Barack
Obama assumiu o governo dos Estados
Unidos, e deu procedência as operações em
busca de Osama Bin Laden. O líder da AI
Qaeda foi morto em uma ação conjunta entre
o exército paquistanês e estadunidense em
maio de 2011. Assim as tropas dos EUA se
retiraram do Iraque.
Algumas outras conquistas desse governo
foram:
• A retomada de relações diplomáticas
com Cuba (2014).
• Assinatura do acordo nuclear com o
Irã, garantindo que o país não
produzisse energia nuclear com fins
militares (2015).
• Assinatura do TPP (2016).
O governo Trump
Donald Trump assumiu a presidência dos
EUA em janeiro de 2007. Usando frases de
efeito como: “American first” e “Make
America great again”.
E para concluir seu dito, começou
desfazendo políticas e acordos feitos durante
o governo de Obama, mostrando seu
diferente ponto de vista.
Trump retirou os Estados Unidos do TPP,
acordo firmado durante a presidência de
Obama. “Danificando” assim a esfera
econômica do país. O mesmo também
aumentou a taxa de importação de produtos
chineses, complicando suas relações com um
rival econômico.
A retirada do acordo nuclear com o Irã,
trouxe à tona as tensões entre os dois países,
como também se repete com a Coreia do
Norte.
As decisões migratórias restritivas adotadas
nesse governo também foram duramente
criticadas.
Século XXI e politicas
migratórias nos EUA
Essas leis migratórias, tornaram-se bem
mais restritiva, principalmente quando se trata
de imigrantes de origem muçulmana e latino-
americana. Durante o governo de Trump o
próprio autorizou a ampliação do muro,
estendendo-o por toda a fronteira com o
México. Além de ter assinado o decreto anti-
imigração que suspendeu a entrada de
refugiados e proibiu a entrada de cidadãos do
Irã, Sudão, Síria, Líbia, Somália, Iêmen e
Iraque no país. E foi essa política de
“tolerância 0” que causou grandes debates
sobre a violação dos direitos humanos.
Então em 2018, as pessoas detidas pela ICE
começaram a ser processadas criminalmente
e encaminhadas para centros de detenção.
Infelizmente acontece de famílias inteiras
migrarem juntas, e a lei estadunidense proíbe
que adolescentes e crianças sejam
acompanhados por alguém que está sendo
processado; com isso mais de 2 mil crianças e
adolescentes são encaminhados para abrigos
e separados de seus responsáveis, o que
gerou indignação da população mundial e
muitos protestos, e Trump vendo a ameaça de
um impeachment recuou e manteve as
famílias juntas durante a espera pela decisão
do governo.

Alexandra Victoria Azevedo Araujo 8° ano “A”