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[13/6 21:21] Amanda Souza ❤🌹: Contextualização

Hitler estava vencido. A Alemanha nazista e a ameaça que representava estavam derrotados. A
expectativa era de volta à paz, de tranquilidade e de retorno de todos aos seus respectivos
territórios, após a Segunda Grande Guerra. Alguns líderes, contudo, estavam cientes de que a
situação era mais problemática.

Existem teorias de que Hitler nem foi morto, nem se suicidou, mas fugiu para a Argentina.
Saiba se isso é verdade ou mentira...

No exato momento em que a guerra chegava ao fim, a corrida para Berlim denunciava a
mentalidade de ambos os vencedores.

A partir de então inaugurou-se uma guerra muito diferente, que ficou conhecida como Guerra
Fria. Usando métodos para além dos militares, Estados Unidos e União Soviética buscam
espalhar sua doutrina ao redor do mundo. Entenda o que foi a Guerra Fria.

O que foi a Guerra Fria?

A Guerra Fria foi o conflito em que as duas grandes potências emergentes após a Segunda
Guerra Mundial, Estados Unidos e União Soviética, travaram em busca de maior influência
mundial.

O termo “Guerra Fria” foi cunhado pelo assessor presidencial norte-americano Bernard
Baruch, em 1947. Na ocasião, o profissional se referiu à crescente rivalidade entre os países
que nutriam ideais diferentes.

A opção pelo uso da palavra “fria” remete à característica particular desse confronto: E. U. A. e
U. R. S. S. não se enfrentaram diretamente com armas.

A Guerra Fria envolveu embates econômicos, diplomáticos, sociais e principalmente


ideológicos, onde ambos os países buscavam influenciar outras áreas do mundo a partir de sua
política.

A disputa por áreas de influência levou a uma tentativa de divisão do mundo: isso foi uma das
causas da Guerra Fria.

Causas da Guerra Fria

A Guerra Fria foi iniciada logo após a Segunda Guerra Mundial, cujo grande marco foi o
discurso realizado pelo presidente americano Harry Truman, em 1947. Este discurso foi
proferido no Congresso americano e, nessa ocasião, o presidente solicitou verbas para que os
Estados Unidos pudessem se engajar para evitar o avanço do comunismo na Europa.
“A fim de garantir o desenvolvimento pacífico das nações, sem exercer pressão, os Estados
Unidos assumiram a maior parte na criação das Nações Unidas. Mas só concretizaremos
nossas metas se estivermos dispostos a ajudar povos soberanos na manutenção de suas
instituições livres e de sua integridade nacional contra imposições de regimes
autoritários”. Harry Truman

Na visão de Truman, era papel dos EUA liderar a luta contra o avanço do comunismo no
continente europeu.

Esse discurso deu início ao que ficou conhecido como “doutrina Truman”, que consistiu no
conjunto de medidas tomadas pelos EUA para conter o avanço do comunismo.

Os Estados Unidos adotam uma estratégia de diplomacia defensiva, uma espécie de ação
responsiva, enquanto os soviéticos se comportavam diplomaticamente de forma agressiva e
expansionista.

Enquanto os EUA desmobilizaram suas tropas após a II Guerra, a URSS deixou seus exércitos
ocupando os países do leste europeu.

A URSS também só retirou suas tropas do Irã após forte pressão internacional. Apesar
disso, bloqueou Berlim em 1948 e 1949, tentando expulsar os governos ocidentais que
estavam legitimamente no território.

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O grande embate ideológico que dividiu o mundo entre duas potências: entenda o que foi a
Guerra Fria

Redação Brasil Paralelo

Redação Brasil Paralelo

13/12/2021

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Estados Unidos e União Soviética protagonizaram uma das grandes disputas da história da
humanidade. Ela envolveu conflitos ideológicos, lutas armadas, tentativas de influência,
estratégias de espionagem e sabotagem.
Entenda o que foi a Guerra Fria.

O que você vai encontrar neste artigo?

Contextualização

O que foi a Guerra Fria?

Causas da Guerra Fria

Principais características da Guerra Fria

Acontecimentos importantes da Guerra Fria

Plano Marshall x Comecon

Otan x Pacto de Varsóvia

Quais fatos levaram ao fim da Guerra Fria?

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Contextualização

Hitler estava vencido. A Alemanha nazista e a ameaça que representava estavam derrotados. A
expectativa era de volta à paz, de tranquilidade e de retorno de todos aos seus respectivos
territórios, após a Segunda Grande Guerra. Alguns líderes, contudo, estavam cientes de que a
situação era mais problemática.

Existem teorias de que Hitler nem foi morto, nem se suicidou, mas fugiu para a Argentina.
Saiba se isso é verdade ou mentira...

No exato momento em que a guerra chegava ao fim, a corrida para Berlim denunciava a
mentalidade de ambos os vencedores.

A partir de então inaugurou-se uma guerra muito diferente, que ficou conhecida como Guerra
Fria. Usando métodos para além dos militares, Estados Unidos e União Soviética buscam
espalhar sua doutrina ao redor do mundo. Entenda o que foi a Guerra Fria.
O que foi a Guerra Fria?

A Guerra Fria foi o conflito em que as duas grandes potências emergentes após a Segunda
Guerra Mundial, Estados Unidos e União Soviética, travaram em busca de maior influência
mundial.

O termo “Guerra Fria” foi cunhado pelo assessor presidencial norte-americano Bernard
Baruch, em 1947. Na ocasião, o profissional se referiu à crescente rivalidade entre os países
que nutriam ideais diferentes.

A opção pelo uso da palavra “fria” remete à característica particular desse confronto: E. U. A. e
U. R. S. S. não se enfrentaram diretamente com armas.

A Guerra Fria envolveu embates econômicos, diplomáticos, sociais e principalmente


ideológicos, onde ambos os países buscavam influenciar outras áreas do mundo a partir de sua
política.

A disputa por áreas de influência levou a uma tentativa de divisão do mundo: isso foi uma das
causas da Guerra Fria.

Causas da Guerra Fria

A Guerra Fria foi iniciada logo após a Segunda Guerra Mundial, cujo grande marco foi o
discurso realizado pelo presidente americano Harry Truman, em 1947. Este discurso foi
proferido no Congresso americano e, nessa ocasião, o presidente solicitou verbas para que os
Estados Unidos pudessem se engajar para evitar o avanço do comunismo na Europa.

“A fim de garantir o desenvolvimento pacífico das nações, sem exercer pressão, os Estados
Unidos assumiram a maior parte na criação das Nações Unidas. Mas só concretizaremos
nossas metas se estivermos dispostos a ajudar povos soberanos na manutenção de suas
instituições livres e de sua integridade nacional contra imposições de regimes autoritários”.
Harry Truman

Na visão de Truman, era papel dos EUA liderar a luta contra o avanço do comunismo no
continente europeu.

Esse discurso deu início ao que ficou conhecido como “doutrina Truman”, que consistiu no
conjunto de medidas tomadas pelos EUA para conter o avanço do comunismo.
Os Estados Unidos adotam uma estratégia de diplomacia defensiva, uma espécie de ação
responsiva, enquanto os soviéticos se comportavam diplomaticamente de forma agressiva e
expansionista.

Enquanto os EUA desmobilizaram suas tropas após a II Guerra, a URSS deixou seus exércitos
ocupando os países do leste europeu.

A URSS também só retirou suas tropas do Irã após forte pressão internacional. Apesar disso,
bloqueou Berlim em 1948 e 1949, tentando expulsar os governos ocidentais que estavam
legitimamente no território.

Diante do cenário de agressões e expansionismo soviético, os Estados Unidos reformularam


sua política diplomática, o que deu início às tensões da Guerra Fria.

Principais características da Guerra Fria

A Guerra Fria normalmente compreende o período que vai de 1945 a 1991, ocasião da queda
do Muro de Berlim e da reabertura da Rússia. Algumas características desse período podem
ser destacadas.

Polarização do mundo

A disputa travada entre americanos e soviéticos resultou em uma forte polarização do mundo
que afetava as relações internacionais dessas nações como um todo. O objetivo dos Estados
Unidos e da União Soviética era alinhar o máximo de países possíveis ao seu modelo político e
econômico, garantindo aliados e territórios de influência nas áreas disputadas.

O Brasil corria sérios riscos de se tornar um país alinhado com a União Soviética, mas os
militares impediram que isso se concretizasse em 1964. Conheça essa história.

[13/6 21:35] Amanda Souza ❤🌹: “A Primeira República é o período da história do Brasil que
aconteceu de 1889 a 1930, tendo sido iniciado com a Proclamação da República que
aconteceu em 15 de novembro de 1889 e encerrou-se com a deposição de Washington Luís
como consequência da Revolução de 1930. Esse período é conhecido por muitos como
República Velha, mas entre os historiadores o termo utilizado para referir a esse período é
Primeira República.”

“Proclamação da República”

“A Primeira República foi iniciada com a Proclamação da República, que aconteceu no dia 15
de novembro de 1889. A derrubada da monarquia ocorreu pela perda de apoio político
fazendo com que esse regime se tornasse impopular entre as elites do Brasil. Os militares,
insatisfeitos com a monarquia há tempos, e uma parcela da sociedade civil, sobretudo os
oligarcas paulistas, organizaram um movimento para derrubar a monarquia.”

“Em 15 de novembro, liderados pelo marechal Deodoro da Fonseca, os militares destituíram o


Visconde de Ouro Preto do Gabinete Ministerial. Ao longo do dia, as movimentações políticas
levaram José do Patrocínio a proclamar a República na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
Isso marcou o início da Primeira República Brasileira.”

“Periodização”

“A Primeira República, conforme já mencionado, estendeu-se de 1889 a 1930. Um período


específico da Primeira República que foi de 1889 a 1894, também é conhecido como República
da Espada. Esse nome se deve ao fato de que os dois presidentes brasileiros (Deodoro da
Fonseca e Floriano Peixoto) foram militares. A República da Espada, porém, é um período
incorporado à Primeira República.”

“Toda a Primeira República pode ser dividida em três grandes fases, conforme estabelece o
professor Marcos Napolitano|1|:”

Consolidação : “(1889-1898): período marcado pela consolidação das estruturas políticas e


econômicas da Primeira República. Foi assinalado por crises na política e na economia”

Institucionalização: “(1898-1921): período no qual a estrutura política da Primeira República


estava devidamente consolidada. Aqui se definiram políticas como a dos governadores e do
café com leite.”

Crise : “(1921-1930): período no qual as estruturas políticas da Primeira República entraram


em crise por conta da incorporação de novos atores na política brasileira. Conflitos entre as
oligarquias também contribuíram para o fim da Primeira República.”

[13/6 21:37] Amanda Souza ❤🌹: “(1921-1930): período no qual as estruturas políticas da
Primeira República entraram em crise por conta da incorporação de novos atores na política
brasileira. Conflitos entre as oligarquias também contribuíram para o fim da Primeira
República.”

A Revolução Constitucionalista de 1932 foi um movimento armado comandado pelas elites


paulistas, que aconteceu no estado de São Paulo contra as políticas autoritárias da Era Vargas.

Mas para compreender o que foi esse movimento e, até mesmo, porque o dia 9 de julho é
feriado para os paulistas, precisamos voltar alguns anos na história e buscar o contexto político
do Brasil.

O que aconteceu antes da Revolução?

Durante a primeira fase da República, conhecida como República Velha (1889 – 1930), as elites


dos dois estados mais ricos e influentes do país, Minas Gerais e São Paulo, formaram uma
aliança com proposta de alternância no posto de presidente do Brasil. Esse conchavo ficou
conhecido como “política do café com leite”, já que esses produtos representavam as maiores
riquezas desses estados.
Porém, em 1930, o representante paulista Washington Luís rompeu o acordo com os mineiros
e indicou o então governador de São Paulo, Júlio Prestes, como seu sucessor no cargo de
presidente. Começou a crise da República das oligarquias.

Com a vitória de Prestes nas urnas, a elite mineira ficou descontente e articulou um golpe de
Estado junto ao Rio Grande do Sul e a Paraíba, colocando Getúlio Vargas no poder. Essa
manobra política ficou conhecida como “Revolução de 1930”.

O Partido Republicano Paulista (PRP) tinha sido o grande derrotado pela Revolução de 30.
Passado o susto, os representantes da elite cafeeira de São Paulo se articularam para retomar
a supremacia e lutar por uma nova Constituição democrática, em vez do autoritarismo que se
desenhava.

Com a aliança de ex-aliados de Vargas com as oligarquias paulistas, o movimento armado teve
início no dia 9 de julho de 1932 e durou quase 3 meses, até o dia 2 de outubro daquele mesmo
ano.

É por causa da Revolução Constitucionalista de 1932 que o dia 9 de julho é considerado feriado


no estado de São Paulo, desde 1997. Além do espaço reservado no calendário, vários
monumentos e nomes de praças e ruas foram criados para relembrar a data, que é motivo de
orgulho para os paulistas.

[13/6 21:43] Amanda Souza ❤🌹: ERA VARGAS

Era Vargas é o período da história brasileira em que Getúlio Vargas esteve como presidente do
nosso país por 15 anos ininterruptos. Esse governo estendeu-se de 1930 a 1945, foi iniciado
por meio da Revolução de 1930, e encerrado pelo ultimato dos militares que forçou Vargas a
renunciar

A Era Vargas é um período contraditório, pois nele o Brasil começou a modernizar-se e


industrializar-se enquanto nação. Além disso, uma série de conquistas trabalhistas foram
realizadas e o país conseguiu montar um sistema que pôs fim às fraudes eleitorais da Primeira
República. Apesar disso, a Era Vargas ficou marcada pelo autoritarismo de seu governante,
sobretudo durante o Estado Novo

Getúlio Vargas foi o presidente do Brasil entre 1930 e 1945 e chegou a governar o país de
maneira ditatorial durante o Estado Novo.[1]

O trabalho de definir características que resumam toda a Era Vargas é bastante complicado
pelo fato de que, ao longo dos seus 15 anos de existência, esse governo assumiu formas
diversas. De toda maneira, podemos destacar:

Inexistência de um sistema partidário: Não havia partidos políticos no Brasil desse período,
uma vez que Vargas atuou para enfraquecê-los.

Política trabalhista: A política voltada para os trabalhadores era uma prática imposta por
Vargas já nos primeiros anos de seu governo, mas que ganhou força durante o Estado Novo.
Centralização do poder: Desde que assumiu o poder, Vargas tentou impedir a realização de
eleição presidencial e procurou concentrar o poder político no Executivo, representado por sua
própria figura.

Outras características que podem ser citadas são a capacidade de negociação política de
Vargas, o uso da propaganda em benefício de seu governo, o enfoque na modernização e
industrialização do país etc.

A Revolução de 1930 é o acontecimento que marcou o fim da Primeira República. Sua


motivação encontra-se na insatisfação de certos grupos da sociedade brasileira com a política
oligárquica e com o predomínio desse viés paulista na política nacional. A década de 1920 foi
marcada por movimentos contra as oligarquias, dos quais se destaca o tenentismo.

Esse acontecimento está relacionado com a sucessão presidencial do país durante o governo
de Washington Luís. Esse presidente, da oligarquia paulista, recusou-se a nomear um sucessor
mineiro e anunciou que seu sucessor seria Júlio Prestes, que era paulista. Isso fez com que a
oligarquia mineira rompesse com a paulista, aliasse-se à oligarquia gaúcha e optasse por lançar
um concorrente chamado Getúlio Vargas.

Prestes e Vargas disputaram a presidência na eleição de 1930, Vargas foi derrotado, mas o
assassinato de seu vice (João Pessoa), em Recife, deu início a um levante armado contra
Washington Luís e seu sucessor, Júlio Prestes. Esse levante, conhecido como Revolução de
1930, destituiu o presidente do poder, impediu a posse do sucessor e escolheu Getúlio Vargas
como presidente provisório do Brasil.

Em 1945, os militares forçaram Vargas a renunciar e deram início à Quarta República.[2]

Essa foi a fase ditatorial de Getúlio Vargas que ficou marcada pela perseguição da oposição em
nosso país e pela consolidação de práticas arbitrárias, como a tortura, que era utilizada contra
os opositores do governo. Houve uma grande centralização do poder nas mãos de Vargas, e o
Legislativo teve seu funcionamento suspenso no país.

A administração do país ficou toda nas mãos do ditador, que passou a usar todos os seus
poderes como moeda de troca em negociações políticas. A censura tornou-se comum no país,
e o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) cumpria o papel de censor nacional, bem
como promovia a propaganda oficial do governo.

Vargas negociou o envolvimento do Brasil na Segunda Guerra Mundial, e, durante o conflito,


alterou sua estratégia política, aproximando-a dos trabalhadores por meio da criação de uma
grande legislação trabalhista. Sem o apoio das elites e do Exército, acabou recebendo um
ultimato dos militares que o forçou a renunciar a presidência, em 1945. Caso queira saber mais
sobre esse tema, sugerimos a leitura do texto: Estado Novo.

[13/6 21:45] Amanda Souza ❤🌹: Governo Juscelino Kubitschek

O Governo Juscelino Kubitschek teve início em 31 de janeiro de 1956, quando tomou posse
Juscelino Kubitschek de Oliveira que, após ser Governador de Minas Gerais, venceu as eleições
de 1955.

Sua presidência foi marcada pelo Plano de Metas, ação que concentrou-se no


desenvolvimento de setores como energia, transporte, alimentação, indústria de
base, educação e a meta-síntese, que foi a construção da nova capital Brasília[2], com
o slogan de “Cinquenta anos em cinco”[3], marca do desenvolvimentismo, já que o ideal era
trazer ao Brasil o desenvolvimento econômico e social. Segundo JK, se com outros governantes
este processo levaria cinquenta anos, com ele levaria apenas cinco.[4] Trouxe diversas
empresas estrangeiras para o país, entre elas, as automobilísticas Chrysler e Ford através
do Grupo Executivo da Indústria Automobilística, já que ele queria incentivar o comércio de
carros, além de televisões e outros bens de consumo.

[13/6 21:47] Amanda Souza ❤🌹: Governo de João Goulart

Juscelino Kubitschek foi eleito presidente e Jango, seu vice, em 1956. Os dois governaram até
1961, levando o Brasil a um grande desenvolvimento. Nas eleições seguintes, João Goulart
volta a ser eleito vice-presidente, dessa vez com Jânio Quadros, um antigetulista, como
presidente.

Vale lembrar que, à época, não se constituía uma chapa, como ocorre hoje. Por isso,
candidatos com visões quase que opostas acabaram juntos no mesmo governo.

Presidencialismo

O presidente João Goulart só chegou a esse posto devido à renúncia de Jânio Quadros, após
seis meses de governo. Enquanto Jango se encontrava fora do país, recebeu um telegrama
convocando seu retorno imediato para assumir a presidência.

Foi um período bastante tumultuado, mas Jango conseguiu fazer um plano de governo e o
levou adiante com muitas intempéries, inclusive a decisão por um plebiscito para manter o
regime parlamentarista ou instalar o presidencialismo, que era o desejo dele, em janeiro de
1963.

Naquele ano, a crise econômica estava aprofundada, com enorme endividamento do país, e as
disputas políticas acirradas dentro do governo. Uma grande insatisfação dos militares já se
fazia notar.

Depois de reunir forças com o regime presidencialista, que lhe garantia mais poderes, Jango
deu início a uma série de reformas: agrária, educacional e bancária, entre outras.
Golpismo

Desde a era Vargas até o governo João Goulart, o golpismo vinha se fazendo presente,
articulado pela extrema-direita, interessada em atender aos interesses estrangeiros. Houve
uma onda de radicalização, e os meios de comunicação foram responsáveis por fomentar o
clima antigoverno.

Golpe civil-militar

Em meio a esse cenário, em 1964 os grupos conservadores optaram por depor Jango do cargo,
após rebeliões militares. O presidente, para evitar derramamento de sangue, entregou o
poder.

Você sabe quem foi o presidente do Brasil depois de João Goulart? O primeiro general a
assumir o governo ditatorial no regime militar foi Humberto Castello Branco, que governou o
país até 1967. O governo de João Goulart foi bruscamente interrompido e os ideais
trabalhistas e desenvolvimentistas caíram por terra.

Governo João Goulart: exercícios

Veja como o governo do presidente João Goulart tem sido cobrado em vestibulares e no Enem.

Em 30 de março de 1964, o Presidente João Goulart fez um discurso, no qual declarou: “Acabo
de enviar uma mensagem ao Congresso Nacional propondo claramente as reformas que o
povo brasileiro deseja. O meu mandato será exercido em toda a sua plenitude, em nome do
povo e na defesa dos interesses populares.”

[13/6 21:50] Amanda Souza ❤🌹: Redemocratização

O período chamado de “redemocratização” compreendeu os anos de 1975 a 1985, entre os


governos dos generais Ernesto Geisel e João Figueiredo e as eleições indiretas que devolveram
o poder às mãos de um presidente civil.

Abertura política em Geisel e Figueiredo

O processo de redemocratização compreendeu uma série de medidas que, progressivamente,


foram ampliando novamente as garantias individuais e a liberdade de imprensa até culminar
na eleição do primeiro presidente civil após 21 anos de ditadura militar.

Esse processo, contudo, foi composto por momentos de avanço e recuo dos militares, uma vez
que desejavam garantir uma transição controlada sem que os setores mais radicais da
oposição chegassem ao poder. Por isso, medidas de distensão como a Lei de Anistia,
conviveram com medidas de repressão, como o Pacote de Abril e a recusa da Emenda Dante
de Oliveira, que pedia eleições diretas para presidente da república.

Dentre as principais medidas que caracterizaram o processo de distensão, encontram-se:

O fim da censura prévia à espetáculos e publicações;

A revogação do AI-5;

O retorno ao pluripartidarismo;

A Lei de Anistia.

Apesar de representarem avanços no sentido de restaurarem o sistema democrático, o


retorno ao pluripartidarismo e a Lei de Anistia visaram também o benefício dos militares, uma
vez que a primeira dividiu a esquerda em diversos partidos e a segunda promoveu o perdão
dos agentes que cometeram crimes contra os direitos humanos durante a ditadura militar.

Os partidos políticos e as Diretas Já

Com o retorno ao pluripartidarismo, a Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e o Movimento


Democrático Brasileiro (MDB) foram extintos dando lugar a novos partidos políticos. O MDB
virou Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e a ARENA virou o Partido
Democrático Social (PDS). Foram também criados o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), o
Partido Democrático Trabalhista (PDT), o Partido Popular (PP) e o Partido dos Trabalhadores
(PT). Este último, para a surpresa dos militares, operou em sentido contrário ao desejado, pois
fortaleceu a esquerda e mobilizou a classe trabalhadora em torno da redemocratização. Foi
um dos precursores da campanha pelas Diretas Já e, durante o século XXI, levou seu líder, Luiz
Inácio Lula da Silva a dois mandatos presidenciais consecutivos, tornando-se o primeiro
operário a chegar ao posto de Presidente da República na História do Brasil

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