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De Cuba ao Pacífico – Um Grande Negócio

Até o fim do século XIX, os Estados Unidos não tentaram qualquer anexação formal de territórios americanos, limitando-se a
exercer discreta influência econômica. A exceção foi Cuba. Apesar de a ilha ser colônia da Espanha, os estadunidenses
mantinham investimentos na produção de açúcar e tabaco. Em 1898, estourou uma guerra entre Estados Unidos e Espanha. O
motivo foi a explosão do couraçado estadunidense Maine, no porto de Havana, em Cuba, atribuída aos espanhóis. A guerra se
estendeu do Caribe às ilhas do Pacífico, onde havia possessões espanholas, em particular as Filipinas. O saldo final da guerra foi
favorável aos Estados Unidos. O Tratado de Paris (1898) acabou com o domínio espanhol sobre Cuba, Porto Rico (ambos no
Caribe) e as Filipinas (Pacífico). Em compensação, os estadunidenses indenizaram a Espanha. Porto Rico e Filipinas acabaram se
transformando em domínios estadunidenses. Cuba, por sua vez, conquistou sua independência política, mas a economia
continuou dominada pelos Estados Unidos. Esse domínio foi consolidado em 1901, com a Emenda Platt, que permitia aos
estadunidenses intervir militarmente em Cuba quando sentissem seus interesses ameaçados. Essa emenda foi inserida, sob
pressão dos Estados Unidos, na Constituição cubana. Por meio da política do Big Stick, os Estados Unidos passaram a associar a
dominação econômica à ideia de intervenção militar nos territórios a serem ocupados. Se a Doutrina Monroe (1823) se limitava a
defender a soberania dos países americanos, a intenção agora era óbvia: expandir os Estados Unidos pelo mundo, a começar
pelo vizinho Caribe. No Pacífico, os Estados Unidos anexaram o Havaí e as ilhas de Guam. Dentre as consequências do
Imperialismo norte-americano, podemos destacar a intensificação do processo de aculturação; o acirramento das disputas
territoriais durante a Guerra Fria; a disseminação das práticas neoliberais; a liderança do dólar no sistema monetário
internacional; e a confirmação da hegemonia capitalista dos Estados Unidos.

De Cuba ao Pacífico – Um Grande Negócio

Até o fim do século XIX, os Estados Unidos não tentaram qualquer anexação formal de territórios americanos, limitando-se a
exercer discreta influência econômica. A exceção foi Cuba. Apesar de a ilha ser colônia da Espanha, os estadunidenses
mantinham investimentos na produção de açúcar e tabaco. Em 1898, estourou uma guerra entre Estados Unidos e Espanha. O
motivo foi a explosão do couraçado estadunidense Maine, no porto de Havana, em Cuba, atribuída aos espanhóis. A guerra se
estendeu do Caribe às ilhas do Pacífico, onde havia possessões espanholas, em particular as Filipinas. O saldo final da guerra foi
favorável aos Estados Unidos. O Tratado de Paris (1898) acabou com o domínio espanhol sobre Cuba, Porto Rico (ambos no
Caribe) e as Filipinas (Pacífico). Em compensação, os estadunidenses indenizaram a Espanha. Porto Rico e Filipinas acabaram se
transformando em domínios estadunidenses. Cuba, por sua vez, conquistou sua independência política, mas a economia
continuou dominada pelos Estados Unidos. Esse domínio foi consolidado em 1901, com a Emenda Platt, que permitia aos
estadunidenses intervir militarmente em Cuba quando sentissem seus interesses ameaçados. Essa emenda foi inserida, sob
pressão dos Estados Unidos, na Constituição cubana. Por meio da política do Big Stick, os Estados Unidos passaram a associar a
dominação econômica à ideia de intervenção militar nos territórios a serem ocupados. Se a Doutrina Monroe (1823) se limitava a
defender a soberania dos países americanos, a intenção agora era óbvia: expandir os Estados Unidos pelo mundo, a começar
pelo vizinho Caribe. No Pacífico, os Estados Unidos anexaram o Havaí e as ilhas de Guam. Dentre as consequências do
Imperialismo norte-americano, podemos destacar a intensificação do processo de aculturação; o acirramento das disputas
territoriais durante a Guerra Fria; a disseminação das práticas neoliberais; a liderança do dólar no sistema monetário
internacional; e a confirmação da hegemonia capitalista dos Estados Unidos.

De Cuba ao Pacífico – Um Grande Negócio

Até o fim do século XIX, os Estados Unidos não tentaram qualquer anexação formal de territórios americanos, limitando-se a
exercer discreta influência econômica. A exceção foi Cuba. Apesar de a ilha ser colônia da Espanha, os estadunidenses
mantinham investimentos na produção de açúcar e tabaco. Em 1898, estourou uma guerra entre Estados Unidos e Espanha. O
motivo foi a explosão do couraçado estadunidense Maine, no porto de Havana, em Cuba, atribuída aos espanhóis. A guerra se
estendeu do Caribe às ilhas do Pacífico, onde havia possessões espanholas, em particular as Filipinas. O saldo final da guerra foi
favorável aos Estados Unidos. O Tratado de Paris (1898) acabou com o domínio espanhol sobre Cuba, Porto Rico (ambos no
Caribe) e as Filipinas (Pacífico). Em compensação, os estadunidenses indenizaram a Espanha. Porto Rico e Filipinas acabaram se
transformando em domínios estadunidenses. Cuba, por sua vez, conquistou sua independência política, mas a economia
continuou dominada pelos Estados Unidos. Esse domínio foi consolidado em 1901, com a Emenda Platt, que permitia aos
estadunidenses intervir militarmente em Cuba quando sentissem seus interesses ameaçados. Essa emenda foi inserida, sob
pressão dos Estados Unidos, na Constituição cubana. Por meio da política do Big Stick, os Estados Unidos passaram a associar a
dominação econômica à ideia de intervenção militar nos territórios a serem ocupados. Se a Doutrina Monroe (1823) se limitava a
defender a soberania dos países americanos, a intenção agora era óbvia: expandir os Estados Unidos pelo mundo, a começar
pelo vizinho Caribe. No Pacífico, os Estados Unidos anexaram o Havaí e as ilhas de Guam. Dentre as consequências do
Imperialismo norte-americano, podemos destacar a intensificação do processo de aculturação; o acirramento das disputas
territoriais durante a Guerra Fria; a disseminação das práticas neoliberais; a liderança do dólar no sistema monetário
internacional; e a confirmação da hegemonia capitalista dos Estados Unidos.

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