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Cuba era na época da Guerra dos 10 anos a maior produtora de açúcar,

sendo responsável por 40% do açúcar comercializado no mundo todo, considerando
que muitos países como: o Brasil Colônia (Nosso atual Brasil), Republica de
Portugal, Jamaica, Porto Rico, República Dominicana, República de Venezuela e
República de Haiti e que a porcentagem era dividida entre todos, podemos perceber
que Cuba tinha realmente boa porcentagem da comercialização.
Ainda nesta época a Espanha estava sofrendo uma grande crise financeira
devido às guerras que
Com Isso os colonos começam a ficar insatisfeitos pelo aumento na taxação
sobre embarcações comerciais vindas do exterior, que na maioria das vezes eram
para os comerciantes locais e aumentavam automaticamente o valor da sua
mercadoria, ao mesmo tempo que Cuba era explorada, os impostos aumentavam e
eles estavam passando por época de trabalho escravo.
Foi aí que começaram a surgir movimentos revolucionários e com eles os
movimentos abolicionista, que não só os escravos eram vistos nessas revoluções
como também os chamados entusiastas, que eram pessoas que não eram escravas
e que não eram a favor do trabalho escravo e que queriam tirar a colônia daquela
situação.
Com tudo a Espanha se sentiu pressionada e em 1870 assinou a Lei Moret.
De acordo com essa Lei, todos os escravos nascidos a partir do ano de 1868
estavam livres e os escravos que fizesse 60 anos ou que já tivessem 60 anos ou
mais estavam livres. Também proibiu o uso do chicote e permitiu que escravos
vítimas de “crueldades excessivas”, reivindicar sua liberdade, além de exigir o
registro de todos os escravos, sob a pena de liberdade para os não registrados e
criou juntas protetoras para o seu cumprimento.
Na verdade, segundo a Historiadora Rebeca Scott, a Lei Moret não passou
de uma tentativa falha da Espanha acalmar as revoluções e ao assinar esta lei a
Espanha não queria abolir a escravidão e sim acalmar os ânimos dos
revolucionários.
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Entre revoluções e leis, a Guerra dos 10 anos finalmente chegou ao fim,

porém, muito se engana quem acha que a verdadeira guerra havia acabado. Vendo
que a Lei não havia mudado nada referente as revoltas, a Espanha se sentiu
pressionada novamente e resolveu assinar uma nova lei, a Lei do Patronato,
assinada em 1880. Essa lei basicamente dizia que em 8 anos todos os escravos
seriam livres, porém durante esses 8 anos ele ficariam submetidos aos seus donos.
Foi aí que muitos escravos se revoltaram e foram atrás dos seus direitos,
achando brechas na Lei Moret, mencionada anteriormente, para conseguir sua
liberdade antecipada. Daí passaram a cair os números de escravos em Cuba e só
neste momento que a Espanha não viu saída e acabou aprovando a abolição da
escravatura em Cuba, no dia 7 de outubro de 1886.
Mesmo com o fim da guerra, a abolição, conflitos, etc., Cuba ainda não era
Independente. Neste contexto, os partidos políticos estavam realmente divididos e
em período de desenvolvimento. Os primeiros partidos foram o Partido Liberal e o
Partido da União Constitucional. O Partido Liberal era ligado com a independência,
queriam a independência do país, os independentistas eram divididos em radicais e
moderados, esse partido teve um apoio maioria população. Já o Partido da União
Constitucional não queriam uma ruptura da dependência Espanhola, queriam que o
país continuasse a ser uma colônia da Espanha, porém, eles almejavam uma
autonomia política, que se baseava em ter voz na cultura do próprio país, podendo
tomar decisões sem a aprovação Da Espanha.
Foi do Partido da União Constitucional que veio o Partido Reformista que
incrementa ainda mais o processo revolucionários. Até que em 1892, José Martí,
também conhecido como apóstolo da Independência, fundou o Partido
Revolucionário Cubano, que queria a independência de Cuba e queria auxiliar a
independência de Porto Rico, sem guerras, conflitos e sem derramar sangue, ele
almejava a paz e a felicidade trabalhista e familiar de todos os habitantes da ilha.
O Partido foi crescendo sob os comandos de Martí e com a paz que ele
queria, todavia, assim que ele morreu no ano de 1898 começou uma guerra
chamada de A Grande Guerra ou também conhecida como A Guerra Final. Isso
porque no mesmo ano estava atracado o navio de guerra(USS Maine) dos Estados
Unidos em Havana, região cubana. Então os Estados Unidos culpou a Espanha de
sabotagem.
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Com isso, os Estados Unidos colocou taxas maiores no açúcar cubano e

gradualmente eles foram sumindo do mercado americano. Tendo os Estados Unidos
como maior comprador e perdendo bastante com a falta da compra do país,
começou a despencar a sua economia, o que deixou a Espanha furiosa, pois a
Espanha dependia de Cuba pelos
impostos.
Mas o que a Espanha não sabia era que isso não passava de um plano
estadunidense e o que ele queria era que a Espanha aprovasse a independência
cubana para que assim ele tivesse uma liberdade comercial maior em Cuba,
principalmente em suas terras.
Essa estratégia política foi a que mais ajudou Cuba e foi considerada a
cartada final, pois ainda em 1898 a Guerra Hispano-Americana começou. Era uma
guerra entre Espanha e Estados Unidos(que era uma nação próspera e que tinha
força militar e armamento bélico, mesmo que tivesse acabado de sair de outra
guerra).
Foi uma guerra que durou pouco tempo, questão de meses e a Espanha já
tinha se rendido. No dia 12 de agosto de 1898 foi assinado o Tratado de Paris que é
um acordo de paz entre os Estados Unidos e a Espanha(que sofreu muito, porque
além de perder Cuba e Porto Rico, ela também perdeu Filipinas e Guam, os dois
países ficam na Ásia).
A partir dali, Cuba já era Independente, havia deixado de ser uma colônia da
Espanha, porém,
ficou sobre o comando dos Estados Unidos por 3 anos, de 1898 até 1902,
quando o congresso estadunidense aprovou a Emenda Platt que era mais um
mecanismo de domínio dos Estados Unidos. Nela dizia que o EUA poderia construir
bases navais e militares dentro do território de Cuba por um tempo e que durante
esse tempo haveria uma “reciprocidade” comercial entre Estados Unidos e Cuba.
Em 1902 até 1933 Cuba virou protetorado dos Estados Unidos, o que possibilitou eu
ela se fortalecerem com a sua independência.