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DOUTRINA MONROE

A Doutrina Monroe colocava-se contra o colonialismo em terras do continente


americano.

A Doutrina Monroe foi proferida pelo presidente James Monroe no dia 02 de


dezembro de 1823, no Congresso norte-americano. Em seu pronunciamento, James
deixou claro que o continente não deveria aceitar nenhum tipo de intromissão
europeia sobre quaisquer aspectos, isto é, “América para os americanos”.

A ideologia da doutrina estava baseada em três princípios básicos: a impossibilidade de


criação de novas colônias ao longo do continente, intolerância à interferência de
nações europeias em questões internas e a não participação norte-americana em
conflitos envolvendo países europeus.

A doutrina se colocava contra o colonialismo em terras do continente americano, isso


é tão verdade que os Estados Unidos foram os primeiros a reconhecer a independência
dos países anteriormente colonizados pela Espanha.

O que motivou tal doutrina foi a ameaça por parte da Santa Aliança (composta por
países europeus como Áustria, Rússia, e França) de voltar a colonizar os países
americanos.

Aparentemente, os Estados Unidos estavam fazendo frente à Europa para defender os


países latinos, no entanto, o que estava sendo defendido eram somente os interesses
norte-americanos.

Ao longo do século XX, o nada coerente princípio de autonomia da Doutrina Monroe


fora manchado com mais uma ação imperiosa dos EUA. Em 1903, os EUA ajudaram
militarmente o Panamá a conquistar sua independência em relação à Colômbia. Em
troca, barganharam o direito de construir um canal que ligaria os oceanos Atlântico e
Pacífico. O canal, que renderia grandes quantias por sua importância econômica e
geográfica, ficou durante décadas sendo exclusivamente administrado pelos EUA.

Dessa maneira, o discurso de James Monroe (onde defendia a “América para os


americanos”) parecia reafirmar uma perspectiva que olhava positivamente para a ação
dos EUA. Ao longo do século XX, o intervencionismo ganhou novas interpretações
como o Corolário Roosevelt ou o princípio de guerra preventiva, defendido por George
W. Bush.

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