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Nº 177185
Mini curso de modelagem hidrológica: aplicando o método do hidrograma unitário com o HEC-HMS
Fontes de informação:
GeoFTP (IBGE);
Datageo (estado SP);
Geosampa (cidade SP);
Prefeituras locais;
Comitês de bacia;
Existem diversas
técnicas...
A definição da drenagem
principal é
596,018
importantíssima para as
605,198 próximas etapas da
modelagem.
585,273
576,896
583,329
Definição da primeira
sub-bacia.
Esta sub-bacia é
denominada trecho
montante.
Definição da segunda
sub-bacia.
No nosso exemplo, é a
bacia que corresponde
ao primeiro afluente na
margem esquerda do
curso d’água principal
O ponto de encontro do
afluente com o curso
d’água principal é a
primeira junção (J1).
Definição da terceira
sub-bacia.
No nosso exemplo, é a
bacia que corresponde
ao segundo afluente na
margem direita do curso
d’água principal
O ponto de encontro do
afluente com o curso
d’água principal é a
primeira junção (J2).
No nosso exemplo, é a
bacia que corresponde
ao terceiro afluente na
margem esquerda do
curso d’água principal
O ponto de encontro do
afluente com o curso
d’água principal é a
primeira junção (J3).
No nosso exemplo, é a
bacia que corresponde
ao quarto afluente na
margem esquerda do
curso d’água principal
O ponto de encontro do
afluente com o curso
d’água principal é a
primeira junção (J4).
Esta sub-bacia é
denominada trecho
jusante.
Declividade equivalente
546
545
544
543
542
541
540
539
538
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200
Distância percorrida no talvegue (m)
- Urbanização da bacia;
- Existência de retificações e canalizações;
- Uso e cobertura do solo;
- Declividade;
- Extensão do talvegue...
• Antes da urbanização:
• Extensão do trecho: 2.400 m;
• Revestimento do canal:
vegetado;
• Velocidade de escoamento
(adotada): 1 m/s;
• Tempo: 40 min
• Depois da urbanização:
• Extensão do trecho: 1.200 m;
• Revestimento do canal:
concreto;
• Velocidade de escoamento
(adotada): 4 m/s;
• Tempo: 5 min
Corrigir o tc de
Fator de Correção do tc =
acordo com a
1,0 – tx urb (%) * 0,5 Urbanização
𝐾 × 𝑇𝑟 𝑎
𝐼=
(𝑡 + 𝑏) 𝑐
Mini-Curso Modelagem Hidrológica – Filipe Falcetta – IPT (2021) 46
Equações de chuva
(i – d – f) fornecidas pelo daee
• Como já vimos, é um parâmetro difícil de se obter com exatidão, uma vez que
a intensidade da chuva, a forma da bacia e a urbanização tem efeitos
significativos no tempo de concentração.
Agora... Vamos calcular o tempo que leva para nossa gotinha sair da
bacia do Afluente 2 e chegar ao exutório:
Agora... Vamos calcular o tempo que leva para nossa gotinha sair da
bacia do Afluente 3 e chegar ao exutório:
Agora... Vamos calcular o tempo que leva para nossa gotinha sair da
bacia do Afluente 4 e chegar ao exutório:
total chuva equação 1: 122,3 mm ; total chuva equação 2: 108,0 mm ; total chuva equação 3: 107,5 mm
0,0 0,0
15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 165 180 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 165 180
Tempo decorrido desde o início da chuva (min) Tempo decorrido desde o início da chuva (min)
30,0 30,0
26,2
24,9
25,0 25,0
Chuva no intervalo (mm)
0,0 0,0
15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 165 180 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 165 180
Tempo decorrido desde o início da chuva (min) Tempo decorrido desde o início da chuva (min)
Tempo
Chuva efetiva unitária (1 mm; 1 cm)
Du/2
Precipitação efetiva (mm)
tp Lag: tempo que a chuva leva para provocar um pico de vazão
tp = 0,6tc
Vazão (m³/s) Tp = Du/2 + tp
Tb = 2,67tp
qp = 0,208 A / Tp
qp
A em km²
Tp em horas
qp em m³/s.mm
Tempo
Tp 1,67Tp A duração da chuva total será
Mini-Curso Modelagem Hidrológica – Filipe Falcetta – IPT (2021) de t = 1,6tc (DNIT) 71
Construção do Gráfico do Hidrograma Unitário
Du Du Du Du
Pe1 Pe2 Pe3 Pe4
1 mm Tempo
2 mm 2 mm
4 mm
Precipitação efetiva (mm)
qp1
Vazão (m³/s) qp2 = 2qp1
qp3 = 4qp1
qp3 qp4 = 2qp1 – qp2
tp1 = tp2 = tp3 = tp4
qp2 qp4
qp1
Du Du Du Du Tempo
25
4,9
5,9
6,2
20 7,8
Vazão (m³/s)
15
10
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90
Tempo decorrido (min)
• Ocupação do solo: áreas urbanas produzem mais chuva efetiva do que áreas
rurais ou mesmo áreas vegetadas.
Mini-Curso Modelagem Hidrológica – Filipe Falcetta – IPT (2021) 74
Pelo método do hidrograma unitário do SCS, a capacidade de infiltração decresce
em uma função quadrática.
80
70
Chuva acumulada (mm)
60
50
40
Em azul, total de chuva
30 Em laranja, total de chuva
perdida (infiltrada) efetiva (que produz vazão)
20
10
0
5 10 15 20 25 30
Tempo decorrido (min)
• Grupo A: Solos arenosos com teor de argila total inferior a 8%. Não há rocha nem
camadas argilosas e nem mesmo densificadas até a profundidade de 1,5 m. O teor de
húmus é muito baixo, não atingindo 1%;
• Grupo B: Solos arenosos menos profundos que os do grupo A e com maior teor de argila
total, porém ainda inferior a 15%. No caso de terras roxas, este limite pode subir a 20%,
graças à maior porosidade. Os dois teores de húmus podem subir, respectivamente, a 1,2
e 1,5%. Não pode haver pedras e nem camadas argilosas até 1,5 m, mas é quase sempre
presente camada mais densificada que a camada superficial;
As tabelas de CN para o uso do solo são encontradas em diversos livros e artigos relacionados
ao tema. Algumas delas serão colocadas ao final desta apresentação.
Formulação do método:
𝑃−𝛼×𝑆 2
𝑃𝑒 = com P ≥ α × S α × S é o que alguns autores denominam
𝑃+ 1−𝛼 ×𝑆
abstração inicial.
25400
𝑆= − 254 Recomenda-se ponderar o valor de α (Canholi)
𝐶𝑁
Onde: - Para bacias 100% rurais, adotar α = 0,2
Pe: precipitação efetiva (mm); - Para bacias 100% urbanas, adotar α = 0,1
P: precipitação (mm);
S: retenção potencial do solo (mm).
Mini-Curso Modelagem Hidrológica – Filipe Falcetta – IPT (2021) 81
Determinando o Grupo Hidrológico do Solo
O Grupo Hidrológico
do Solo é o
parâmetro mais difícil
de ser determinado,
então faremos juntos.
O mapa de Setzer e
Porto (1979) traz uma
divisão do estado de
SP em regiões
ecológicas, uma
combinação entre
Lençóis Paulista encontra-se na zona ecológica geologia e clima.
ABf (Arenito Bauru – clima frio)
Mini-Curso Modelagem Hidrológica – Filipe Falcetta – IPT (2021) 82
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Mini-Curso Modelagem Hidrológica – Filipe Falcetta – IPT (2021) 84
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Determinando o Grupo Hidrológico do Solo
SR – Sulcos retilíneos
C – em curva de nível
T – terraceamento
C-T – curva de nível
terraceada
CN
Tabelas
Usos Urbanos
(Canholi, 2005)
Mata Nativa e/ou Secundária 0,02 1,4 % 0,60 × 42 + 0,35 × 52 + 0,05 × 65 = 𝟒𝟔, 𝟕𝟎
Área
Sub-bacia % impermeável CN αS (mm) tc corr (min) lag – tp (min)
(km²)
Montante 0,655 0,00% 57,91 36,926 16,585 9,951
A1-A2 0,281 0,00% 57,20 38,010 16,286 9,772
A2-A3 0,157 0,00% 40,65 74,167 3,769 2,261
A3-A4 1,368 8,50% 55,30 38,211 22,511 13,506
Jusante 1,575 17,00% 73,04 14,852 24,123 14,474
Afluente 1 4,076 1,09% 58,50 35,651 46,197 27,718
Afluente 2 6,894 5,41% 59,80 29,739 55,318 33,191
Afluente 3 1,007 4,03% 59,87 33,366 40,927 24,556
Afluente 4 0,357 0,00% 58,37 36,238 11,183 6,710