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Aluno: Raimundo Neto.

Série/Turma: 1º ano C.

Correntes Marítimas

Massas de ar atuantes no Brasil


Biomas brasileiros e suas ocupações

· Bioma Amazônia ocupa a totalidade de cinco unidades da federação (Acre, Amapá, Amazonas,
Pará e Roraima), grande parte de Rondônia (98,8%), mais da metade de Mato Grosso (54%),
além de parte de Maranhão (34%) e Tocantins (9%).

· O Bioma Mata Atlântica ocupa inteiramente três estados - Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa
Catarina - e 98% do Paraná, além de porções de outras 11 unidades da federação.

· O Bioma Cerrado ocupa a totalidade do Distrito Federal, mais da metade dos estados de Goiás
(97%), Maranhão (65%), Mato Grosso do Sul (61%), Minas Gerais (57%) e Tocantins (91%), além
de porções de outros seis estados.

· O Bioma Caatinga se estende pela totalidade do estado do Ceará (100%) e mais de metade da
Bahia (54%), da Paraíba (92%), de Pernambuco (83%), do Piauí (63%) e do Rio Grande do Norte
(95%), quase metade de Alagoas (48%) e Sergipe (49%), além de pequenas porções de Minas
Gerais (2%) e do Maranhão (1%).

· O Bioma Pantanal está presente em dois estados: ocupa 25% do Mato Grosso do Sul e 7% do
Mato Grosso.

· O Bioma Pampa se restringe ao Rio Grande do Sul e ocupa 63% do território do estado.

Climografia anual das regiões do Brasil


Climas do Brasil
· Clima tropical: Abrange toda a região central do país, a porção oriental do Maranhão,
grande parte do Piauí e a porção ocidental da Bahia e de Minas Gerais. Também é
encontrado no extremo norte do Brasil, em Roraima. Caracteriza-se por temperaturas
elevadas (entre 18 °C e 28 °C), com significativa amplitude térmica de (5 °C e 7 °C), e
estações bem definidas – um verão quente e chuvoso e inverno ameno e seco.
Apresenta alto índice pluviométrico, em torno de 1 500 mm/ano. A estação chuvosa é o
verão, quando a massa equatorial continental está sobre a região. No inverno, com o
deslocamento dessa massa diminui a umidade e então ocorre a estação seca.

· Clima tropical de altitude: Campos do Jordão é a cidade mais alta do Brasil.É


encontrado nas partes mais elevadas, entre 500 m e 1 000 m, do planalto Atlântico do
Sudeste. Abrange trechos dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro,
Espírito Santo, norte do Paraná e o extremo sul de Mato Grosso do Sul. Sofre a
influência da massa de ar tropical atlântica, que provoca chuvas no período do verão.
Apresenta temperatura amena, entre 18 °C e 26 °C, e amplitude térmica anual entre 7
°C e 9 °C. No inverno, as geadas acontecem com certa frequência em virtude da ação
das frentes frias originadas da massa polar atlântica.

· Clima subtropical: É o clima das latitudes abaixo do trópico de Capricórnio: abrange o


sul do estado de São Paulo e a região metropolitana de São Paulo, a maior parte do
Paraná (com exceção do norte), Santa Catarina, Rio Grande do Sul e o extremo sul de
Mato Grosso do Sul. Está localizado na faixa de luminosidade temperada, contudo, não
apresenta várias características do clima temperado. É influenciado pela massa polar
atlântica, que determina temperatura média de 18°C e amplitude térmica anual elevada
para padrões brasileiros, de cerca de 10 °C. As chuvas variam dos 1 000 mm/ano aos 2
000 mm/ano e bem distribuídas anualmente. Há geadas com frequência e eventuais
nevadas.
Em termos de temperatura, apresenta as quatro estações do ano relativamente bem
marcadas. Os verões são um pouco quentes, na maior parte da Região Sul (Cfa,
segundo a Classificação climática de Köppen-Geiger), enquanto os verões são amenos
nas Serras Gaúcha e Catarinense, além do extremo sul do país, nas partes mais
elevadas das Serras de Sudeste (caracterizado por Köppen como Cfb), com média
anual de temperatura inferior aos 17 °C. Os invernos são frescos (frios para os padrões
brasileiros), com a ocorrência de geadas em toda a sua área de abrangência, havendo
a ocorrência de neve nas partes mais elevadas da região. A neve ocorre com
regularidade anual apenas acima dos 1.000 metros de altitude (constituindo uma
pequena área entre os estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina), sendo, nas
áreas mais baixas, de ocorrência mais esporádica, não ocorrendo todos os anos.

Nos pontos mais altos do planalto, onde pode ocorrer a neve durante os dias de
inverno, estão situadas as cidades mais frias do país: São Joaquim e Urupema, em
Santa Catarina, e São José dos Ausentes, no Rio Grande do Sul, as três com
temperatura média anual de 13 °C. O local mais frio do país é creditado ao cume do
Morro da Igreja, no município de Urubici, próximo a São Joaquim, o ponto habitado mais
alto da Região Sul do país.

· Clima semiárido: Típico do interior do Nordeste, região conhecida como o


Polígono das Secas, que corresponde a quase todo o sertão nordestino e aos vales
médios e inferiores do rio São Francisco. Sofre a influência da massa tropical atlântica
que, ao chegar à região, já se apresenta com pouca umidade. Caracteriza-se por
elevadas temperaturas (média de 27 °C) e chuvas escassas (em torno de 500 mm/ano),
irregulares e mal distribuídas durante o ano. Há períodos em que a massa equatorial
atlântica (superúmida) chega no litoral norte de Região Nordeste e atinge o sertão,
causando chuva intensa.O país tem 11% de seu território dentro do polígono das secas,
segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação
(FAO).7

· Tropical Litorâneo:É encontrado na parte oriental do país e abrange as áreas próximas


ao litoral. Esse tipo de clima é fortemente influenciado pela massa de ar Tropical
Atlântica e pelos ventos úmidos vindos do oceano.

Bacias Hidrográficas do Brasil e sua características


· Bacia Amazônica

-Localizada na região norte do Brasil, é a maior bacia hidrográfica do mundo, possuindo 7


milhões de quilômetros quadrados de extensão (4 milhões em território brasileiro).

-O rio principal desta bacia é o Amazonas que nasce no Peru e depois percorre o território
brasileiro.

-Possuí cerca de 23 mil quilômetros de rios navegáveis.

-Fazem parte desta bacia diversos afluentes do rio Amazonas como, por exemplo, rio Negro,
Solimões, Branco, Juruá, Xingu, Japurá, entre outros.

· Bacia do rio Paraná

-Possui uma extensão de, aproximadamente, 800 mil quilômetros quadrados;

-Localiza-se em grande parte na região sudeste e sul do Brasil (região de maior


desenvolvimento econômico do país).

-Seu principal rio é o Paraná que recebe as águas de diversos afluentes como, por exemplo, rio
Tietê, Paranapanema e Grande.

-Possui grande potencial gerador de energia elétrica. Nesta bacia encontram-se as usinas
hidrelétricas de Itaipu (maior do Brasil) e Porto Primavera.

-A hidrovia Tietê-Paraná é uma importante rota de navegação nesta bacia.

· Bacia do rio Paraguai

-O principal rio desta Bacia é o Paraguai.

-Grande parte desta bacia estende-se pela planície do Pantanal Mato-Grossense.

-Os rios desta bacia são muito usados para a navegação.

-O rio Paraguai drena a água de uma região de aproximadamente 1 milhão de quilômetros


quadrados.

· Bacia do rio Parnaíba

-Localiza-se na região nordeste, entre os estados do Ceará, Maranhão e Piauí.

-Possui, aproximadamente, 340 mil quilômetros quadrados de extensão.

-O principal rio é o Parnaíba que recebe as águas de diversos afluentes, sendo que os
principais são: rios Gurguéia, Balsas, Uruçuí-Preto, Poti, Canindé e Longa.

-A principal atividade econômica desenvolvida no rio Parnaíba é a piscicultura (criação de


peixes).

· Bacia do Araguaia-Tocantins

-Localiza-se nas regiões central e norte do Brasil, entre os estados de Tocantins, Goiás, Pará e
Mato Grosso do Sul.

-Os dois rios principais que fazem parte desta bacia são o Araguaia e o Tocantins.

-O rio Tocantins possui bom potencial hidrelétrico, sendo que nele está instalada a usina de
Tucuruí.

· Bacia do rio São Francisco

-Localiza-se em grande parte em território do Nordeste, entre os estados da Bahia, Sergipe e


Alagoas. Porém, o trecho inicial da bacia está localizado no norte de Minas Gerais.

-Possui uma área de, aproximadamente, 650 mil quilômetros quadrados de extensão.

-O rio São Francisco é muito importante para a irrigação de terras em seu percurso e também
para a navegação.

-Os principais afluentes do São Francisco são: rios Pardo, Ariranha, Grande e das Velhas.

· Bacia do rio Uruguai

-Situada na região sul do Brasil, esta bacia estende-se também pelo território do Uruguai.
-Possui cerca de 180 mil quilômetros quadrados de extensão.

-Esta bacia apresenta importante potencial hidrelétrico, além de ser usado para a irrigação nas
atividades agrícolas.

· Bacia do rio Paraíba do Sul

-Localiza-se na região sudeste, entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro (maior parte).

-Sua extensão é de, aproximadamente, 300 mil quilômetros quadrados.

-O principal rio desta bacia é o Paraíba do Sul.

El Niño
· EL-NIÑO: Conceitualmente constitui-se do aquecimento anômalo das águas superficiais
do setor centro-leste do Oceano Pacífico, predominantemente na sua faixa equatorial. O
“El Niño” é um fenômeno oceânico-atmosférico que afeta o clima regional e global,
mudando a circulação geral da atmosfera, também é um dos responsáveis por anos
considerados secos ou muito secos. O El Niño também é caracterizado por variações
na atmosfera sobre a região de águas aquecidas. O fenômeno El Niño ocorre em
intervalos médios de 4 anos e persiste de 6 a 15 meses.

La Niña
· O fenômeno La Niña, que é oposto ao El Niño, corresponde ao resfriamento anômalo
das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial Central e Oriental formando uma
“piscina de águas frias” nesse oceano. À semelhança do El Niño, porém apresentando
uma maior variabilidade do que este, se trata de um fenômeno natural que produz fortes
mudanças na dinâmica geral da atmosfera, alterando o comportamento climático. Nele,
os ventos alísios mostram-se mais intensos que o habitual (média climatológica) e as
águas mais frias, que caracterizam o fenômeno, estendem-se numa faixa de largura de
cerca de 10 graus de latitude ao longo do equador desde a costa peruana até
aproximadamente 180 graus de longitude no Pacífico Central. Observa-se, ainda, uma
intensificação da pressão atmosférica no Pacífico Central e Oriental em relação à
pressão no Pacífico Ocidental.

Em geral, um episódio La Niña começa a desenvolver-se em um certo ano, atinge sua


intensidade máxima no final daquele ano, vindo a dissipar-se em meados do ano
seguinte. Ele pode, no entanto, durar até dois anos.

Os episódios La Niña algumas vezes, favorecem a chegada de frentes frias até à


Região Nordeste do Brasil (NEB), principalmente no litoral da Bahia, Sergipe e Alagoas.

Efeito Estufa
· Definição - Efeito Estufa Natural: É um mecanismo natural do planeta Terra para
possibilitar a manutenção da temperatura numa média de 15ºC, ideal para o equilíbrio
de grande parte das formas de vida em nosso planeta. Sem o efeito estufa natural, o
planeta Terra poderia ficar muito frio, inviabilizando o desenvolvimento de grande parte
das espécies animais e vegetais. Isso ocorreria, pois a radiação solar refletida pela
Terra se perderia totalmente.

· A ação do homem e o aumento do efeito estufa artificial: O efeito estufa


potencializado pela queima de combustíveis fósseis tem colaborado com o aumento da
temperatura no globo terrestre nas últimas décadas. Pesquisas recentes indicaram que
o século XX foi o mais quente dos últimos 500 anos. Pesquisadores do clima afirmam
que, num futuro próximo, o aumento da temperatura provocado pelo efeito estufa
poderá ocasionar o derretimento das calotas polares e o aumento do nível dos mares.
Como conseqüência, muitas cidades litorâneas poderão desaparecer do mapa.

· Como é gerado: O aumento do efeito estufa é gerado pela derrubada de florestas e


pela queimada das mesmas, pois são elas que regulam a temperatura, os ventos e o
nível de chuvas em diversas regiões. Como as florestas estão diminuindo no mundo, a
temperatura terrestre tem aumentado na mesma proporção.Um outro fator que está
aumentando o efeito estufa é o lançamento de gases poluentes na atmosfera,
principalmente os que resultam da queima de combustíveis fósseis. A queima do óleo
diesel e da gasolina nos grandes centros urbanos tem colaborado para o efeito estufa.
O dióxido de carbono (gás carbônico) e o monóxido de carbono ficam concentrados em
determinadas regiões da atmosfera formando uma camada que bloqueia a dissipação
do calor. Outros gases que contribuem para este processo são: gás metano, óxido
nitroso e óxidos de nitrogênio. Esta camada de poluentes, tão visível nas grandes
cidades, funciona como um isolante térmico do planeta Terra. O calor fica retido nas
camadas mais baixas da atmosfera trazendo graves problemas ao planeta.

Inversão Térmica
· Introdução

Este fenômeno climático ocorre principalmente nos grandes centros urbanos, regiões
onde o nível de poluição é muito elevado. A inversão térmica ocorre quando há uma
mudança abrupta de temperatura devido à inversão das camadas de ar frias e quentes.

· Como ocorre a Inversão Térmica:A camada de ar fria, por ser mais pesada, acaba
descendo e ficando numa região próxima a superfície terrestre, retendo os poluentes. O
ar quente, por ser mais leve, fica numa camada superior, impedindo a dispersão dos
poluentes.Este fenômeno climático pode ocorrer em qualquer dia do ano, porém é no
inverno que ele é mais comum. Nesta época do ano as chuvas são raras, dificultando
ainda mais a dispersão dos poluentes, sendo que o problema se agrava. Nas grandes
cidades, podemos observar no horizonte, a olho nu, uma camada de cor cinza formada
pelos poluentes. Estes são resultado da queima de combustíveis fósseis derivados do
petróleo (gasolina e diesel principalmente) pelos automóveis e caminhões.

· Problemas de Saúde: Este fenômeno afeta diretamente a saúde das pessoas,


principalmente das crianças, provocando doenças respiratórias, cansaço entre outros
problemas de saúde. Pessoas que possuem doenças como, por exemplo, bronquite e
asma são as mais afetadas com esta situação.

· Soluções para estes problemas: estão ligados diretamente à adoção de politicas


ambientais eficientes que visem diminuir o nível de poluição do ar nos grandes centros
urbanos. A substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis ou energia elétrica
poderia reduzir significativamente este problema. Campanhas públicas conscientizando
as pessoas sobre a necessidade de trocar o transporte individual (particular) pelo
transporte público (ônibus e metrô) também ajudaria a amenizar o problema. A
fiscalização nas regiões onde ocorrem queimadas irregulares também contibuiria neste
sentido.

SMOG
· Definição: Smog é um fenômeno fotoquímico caracterizado pela formação de uma
espécie de neblina composta por poluição, vapor de água e outros compostos químicos.
Geralmente, o smog se forma em grandes cidades, onde a poluição do ar é elevada e
provocada, principalmente, pela queima de combustíveis fósseis (gasolina e diesel)
pelos veículos automotores. Em regiões com grande presença de indústrias poluidoras,
o smog industrial também ocorre.

· Composição: Além do vapor de água, podemos encontrar num smog a presença de


aldeídos, dióxido de nitrogênio, ozônio, óxido de nitrogênio, hidrocarbonetos e outros
compostos orgânicos voláteis.

· Efeito visual: O smog causa um efeito visual característico, deixando sobre a cidade
uma camada cinza de ar. Nas situações mais extremas, em função das baixas
condições visuais, inviabiliza o trânsito terrestre de veículos e aéreo de aviões e
helicópteros.

· Smog e a saúde: Viver em cidades com smog não é nada bom para a saúde, pois a
presença destes poluentes são maléficos ao sistema respiratório das pessoas. Podem
provocar, se inalados constantemente, diversas doenças.

· Curiosidades:

-A palavra smog é de origem inglesa e formada pela união de smoke (fumaça) e fog
(neblina, nevoeiro).

-O smog foi identificado pela primeira vez na década de 1940 na cidade de Los Angeles
(Califórnia – EUA).

Ilha de Calor
Definição:Ilhas de calor é o nome que se dá a um fenômeno climático que ocorre
principalmente nas cidades com elevado grau de urbanização. Nestas cidades, a temperatura
média costuma ser mais elevada do que nas regiões rurais próximas.Para entendermos melhor
este fenômeno climático, podemos usar como exemplo a cidade de São Paulo que é
considerada uma ilha de calor. Como esta cidade tem grande concentração de asfalto (ruas,
avenidas) e concreto (prédios, casas e outras construções), ela concentra mais calor, fazendo
com que a temperatura fique acima da média dos municípios da região. A umidade relativa do
ar também fica baixa nestas áreas.Outros fatores que favorecem o aquecimento da
temperatura em São Paulo são: pouca quantidade de verde (árvores e plantas) e alto índice de
poluição atmosférica, que favorece a elevação da temperatura.A formação e presença de ilhas
de calor no mundo são negativas para o meio ambiente, pois favorecem a intensificação do
fenômeno do aquecimento global.

Medidas para evitar a formação das ilhas de calor urbanas:

-Plantio de árvores em grande quantidade nas grandes cidades. Criação de parques e


preservação de áreas verdes.

-Medidas para diminuir a poluição do ar: diminuição e controle da emissão de gases poluentes
pelos veículos e controle de poluentes emitidos por indústrias.

Exemplos de cidades que são ilhas de calor:

-São Paulo (Brasil)

-Rio de Janeiro (Brasil)

-Nova Iorque (Estados Unidos da América)

-Cidade do México (México)

-Pequim (China)

-Nova Deli (Índia)

Maré Vermelha

O fenômeno Maré Vermelha é provocado pelo desequilíbrio ecológico resultante da excessiva


proliferação da população de certas algas tóxicas, principalmente as dinoflageladas Gonyaulax
catenella.

Contudo, a ocorrência desse evento não condiz com sua denominação, visto que a coloração
da água na superfície do mar pode variar, e para dissociar tal acontecimento natural à
pigmentação, comumente avermelhada, mas também com tonalidade marrom, esse pode ser
denominado, com mais coerência, por apenas “floração de algas nocivas”.

As causas relacionadas a esse acontecimento são as seguintes: alteração na salinidade,


oscilação térmica da água e excesso de sais minerais decorrentes do escoamento de esgoto
doméstico nas regiões de estuário, alterando as condições abióticas da zona pelágica (de 0 a
200 metros de profundidade), consequentemente afetando o comportamento das espécies
planctônicas.

A acelerada reprodução e aglomeração das algas dinoflageladas, com proporcional extenuação


(morte) das mesmas, desencadeiam um efeito catastrófico na fauna aquática local, liberando
substâncias tóxicas em alta concentração, capaz de envenenar a água e os organismos ali
viventes, por exemplo, a morte em larga escala de peixes e moluscos. Em geral, os organismos
filtradores são os mais atingidos.

Outro aspecto evidente é o bloqueio efetuado pela camada de algas, impedindo a incidência e
passagem de luminosidade, atenuando o processo fotossintético com diminuição dos níveis de
oxigenação da água.

No ser humano pode causar danos à saúde (diarreia, problemas respiratórios e circulatórios),
caso seja contaminado pelas toxinas ingeridas através do hábito nutricional, com acúmulo de
substâncias nocivas em tecidos de animais marinhos (ostras, camarões e peixes) que servem
de alimentos ao homem. Além de prejuízos econômicos, relativos à produtividade pesqueira.

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