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Mato Grosso do Sul é uma das 27 unidades federativas do

Brasil. Está localizado ao sul da região Centro-Oeste. Tem


como limites os estados de Goiás a nordeste, Minas Gerais a
leste, Mato Grosso (norte), Paraná (sul) e São Paulo
(sudeste), além da Bolívia (oeste) e o Paraguai (oeste e
sul). Sua população estimada em 2009 é de 2.360.498
habitantes, conferindo ao estado a 21ª população. Possui
uma área de 358.124,962 km², sendo ligeiramente maior que a
Alemanha.

Sua capital e maior cidade é Campo Grande, e outros


municípios de importantes são Dourados, Três Lagoas,
Corumbá, Ponta Porã, Aquidauana, Nova Andradina e Naviraí.

Tem como bebida típica o tereré, considerado o estado-


símbolo dessa bebida e maior produtor de erva-mate da
região Centro-Oeste do Brasil. O uso desta bebida, derivada
da erva-mate (Ilex paraguariensis), nativa do Planalto
Meridional do Brasil, é de origem pré-colombiana. O
Aqüífero Guarani compõe parte do subsolo do estado,sendo o
Mato Grosso do Sul detentor da maior porcentagem do
Aqüífero dentro do território brasileiro.

O estado constituía a parte meridional do estado do Mato


Grosso, do qual foi desmembrado por lei complementar de 11
de outubro de 1977 e instalado em 1 de janeiro de 1979,
porém a história e a colonização da região, onde hoje está
a unidade federativa, é bastante antiga remontando ao
período colonial antes do Tratado de Madri, em 1750, quando
passou a integrar a coroa portuguesa. Durante o século
XVII, foram instaladas duas reduções jesuíticas, Santo
Inácio de Caaguaçu e Santa Maria da Fe do Taré, entre os
índios Guarani na região, então conhecida como Itatim. Uma
parte do antigo estado estava localizado dentro da Amazônia
legal, cuja área, que antes ia até o paralelo 16, estendeu-
se mais para o sul, a fim de beneficiar com seus incentivos
fiscais a nova unidade da federação. Historicamente
vinculado à região Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul teve na
pecuária, na extração vegetal e mineral e na agricultura,
as bases de um acelerado desenvolvimento iniciado no século
XIX.
Etimologia
A origem do termo Mato Grosso é incerta, acredita-se que o
seja originário da palavra guarani Kaagua'zú (Kaa bosque,
mata e Guazú grande, volumoso), que significa literalmente
Mato Grosso.

Linguisticamente, o nome Mato Grosso do Sul se faz


acompanhar por artigo definido, como acontece com nomes
geográficos derivados de termos genéricos: "o Mato Grosso
do Sul", "o Rio de Janeiro", "o Espírito Santo".
Entretanto, este uso é contestado e há quem prefira
eliminar o artigo definido: "em Mato Grosso".

História
Historicamente vinculado ao Sudeste, Mato Grosso do Sul
teve na pecuária, na extração vegetal e na agricultura as
bases de um rápido desenvolvimento iniciado no século XIX,
enquanto norte minerador vivia sua decadência.

O desenvolvimento desigual entre o norte e o sul do antigo


estado de Mato Grosso inspirou movimentos separatistas
desde o século passado. Os primeiros deles ocorreram em
1834 e foram reprimidos pelos portugueses. Novas lutas e
tentativas de se criar o estado de Mato Grosso do Sul foram
registrados durante o surto da borracha, o que exigiu
intervenção federal em 1917. Em 1932 foi criada a Liga Sul-
Matogrossense com fim de coordenar a campanha separatista.
Apostando no Movimento Constituicionalista de São Paulo, os
sulistas aliaram-se aos paulistas, em troca de seu apoio às
reivindicações separatistas. Entre julho e outubro de 1932,
foi constituído o "Estado de Maracaju", porém derrotado
juntamente com os contitucionalistas. Vindo ao encontro dos
interesses dos habitantes de Mato Grosso do Sul, havia já
um plano para a redivisão do território brasileiro desde a
Constituinte de 1823. Justificava-o sobretudo, a
preocupação com os enormes vazios demográficos no Pará,
Mato Grosso e Goiás.

Com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, Getúlio


Vargas decide desmembrar seis território estratégicos para
serem administrados diretamente. É criado assim o
Território Federal de Ponta Porã, desmembrado do sudoeste
do antigo estado de Mato Grosso, território este remembrado
ao Mato Grosso pela Constituição de 1946.

A defesa da redivisão foi retomada pelos tenentes que


participaram da Revolução de 30 e mais tarde, em 1950, por
oficiais da Escola Superior de Guerra, que se dedicaram a
examinar detalhadamente o assunto.

Em 11 de outubro de 1977, o então presidente do Brasil,


Ernesto Geisel, assinou a lei que finalmente desmembrava do
território do Mato Grosso um novo estado, Mato Grosso do
Sul. Entre os argumentos justificadores do ato incluíam-se
imposições administrativas - o território era grande demais
para ser administrado por uma só máquina administrativa - e
preceitos da Doutrina de Segurança Nacional, que considera
pouco recomendável a existência de estados grandes e
potencialmente ricos na região de fronteira.

O estado de Mato Grosso do Sul é oficialmente instalado em


1 de janeiro de 1979, sendo o primeiro governador Harry
Amorim Costa, nomeado pelo presidente Ernesto Geisel.

Geografia
Geografia de Mato Grosso do Sul
Localização e território
O estado de Mato Grosso do Sul está localizado no sul da
região Centro-Oeste do Brasil e tem como limites os estados
de Goiás a nordeste, Minas Gerais a leste, Mato Grosso ao
norte, Paraná ao sul, São Paulo a sudeste, Paraguai a oeste
e sul e a Bolívia a noroeste.

Possui uma superfície de 358.159 km², participando com


22,2% da superfície da região Centro-Oeste e 4,2% da área
territorial brasileira (de 8.514.876,6 km²), sendo
ligeiramente maior que a Alemanha. Possui ainda 78
municípios, 165 distritos, quatro mesorregiões geográficas
e onze microrregiões geográficas, de acordo com o IBGE.

Relevo
Pantanal, o maior ecossistema do estado.O arcabouço
geológico do Mato Grosso do Sul é formado por três unidades
geotectônicas distintas: a plataforma amazônica, o cinturão
metamórfico Paraguai-Araguaia e a bacia sedimentar do
Paraná. Sobre essas unidades, visualizam-se dois conjuntos
estruturais. O primeiro, mais antigo, com dobras e falhas,
está localizado em terrenos pré-cambrianos, e o segundo, em
terrenos fanerozóicos, na bacia sedimentar do Paraná.

Não ocorrem grandes altitudes nas duas principais formações


montanhosas, as serras da Bodoquena e de Maracaju, que
formam os divisores de águas das bacias do Paraguai e do
Paraná. As altitudes médias do estado ficam entre 200 e 600
metros.

O planalto da bacia do Paraná ocupa toda a porção leste do


estado. Constitui uma projeção do planalto Meridional,
grande unidade de relevo que domina a região sul do país.
Apresenta extensas superfícies planas, com 400 a mil metros
de altitude. Já a baixada do rio Paraguai, domina a região
oeste, com rupturas de declives ou relevos residuais,
representados por escarpas e morrarias.

Estendendo-se por uma vasta área de noroeste do estado, a


baixada do rio Paraguai é parte da grande depressão que
separa, no centro do continente, o planalto Brasileiro, a
leste, da Cordilheira dos Andes, a oeste. Sua maior porção
é formada por uma planície aluvial sujeita a inundações
periódicas, a planície do Pantanal, cujas altitudes oscilam
entre 100 e 200m. Em meio à planície do Pantanal ocorrem
alguns maciços isolados, como o de Urucum, com 1.160m de
altitude, próximo à cidade de Corumbá.

Clima
Na maior parte do território do estado predomina o clima do
tipo tropical, com chuvas de verão e inverno seco,
caracterizado por médias termométricas que variam entre
25°C na baixada do Paraguai e 20°C no planalto. A
pluviosidade é de aproximadamente 1.500mm anuais. No
extremo meridional ocorre o clima subtropical, em virtude
de uma latitude um pouco mais elevada e do relevo de
planalto. A média térmica é pouco superior a 20°C, com
queda de até 0°C nos meses mais frios do ano. A menor
temperatura já registrada no estado ocorreu em Ponta Porã,
com -6°C em 1975 e no dia 12 de julho de 2009 foi
registrado -1 na cidade de Rio Brilhante.

As geadas são comuns no sul do estado registrando em média


3 ocorrências do fenômeno por ano. Observa-se o mesmo
regime de chuvas de verão e inverno seco, e a pluviosidade
anual é, também, de 1.500mm. No estado, percebe-se grande
variação de temperaturas, sendo registradas pelo menos uma
vez ao ano temperaturas máximas próximas de 40°C e mínimas
próximas a 0°C.

Hidrografia

Vista aérea do Rio Paranaíba na divisa de Itumbiara (GO) e


Araporã (MG).O território estadual é drenado a leste pelos
sistemas dos rios Paraná, sendo seus principais afluentes
os rios Sucuriú, Verde, Pardo e Ivinhema; a oeste é drenado
pelo Paraguai, cujos principais afluentes são os rios
Taquari, Aquidauana e Miranda. Pelo Rio Paraguai escoam as
águas da planície do Pantanal e terrenos periféricos. Na
baixada, produzem-se anualmente inundações de longa
duração.

De novembro a março, o Pantanal vive o período das cheias,


as depressões são inundadas, formando extensos lagos,
reconhecidos como Baías. Alguns desses lagos são alcalinos,
apresentando diferentes cores e suas águas, de acordo com
as algas que ali se desenvolvem e criam matizes de verde,
amarelo, azul, vermelho ou preto. Esses lagos também se
interligam ou não por pequenos rios perenes ou periódicos.
Nas enchentes ocorre uma interligação entre rios, braços,
baías na vazante, a terra enriquecida pelo húmus, se
transforma na mais rica fonte de alimentos para sua flora e
fauna. Na estação da vazante (de abril a outubro), os rios
começam a baixar seus leitos, formando "corixos" ou baías
que retém grande quantidade de peixes, fenômeno conhecido
pelo nome de "lufada". De julho a setembro a terra é mais
seca e a temperatura é amena, chegando a esfriar à noite.
No início das chuvas, de outubro a dezembro, o calor é
intenso, os rios começam a inundar as terras baixas, os
mosquitos proliferam e os mamíferos migram para as terras
altas.

A linha de divisa com o estado de Mato Grosso segue limites


naturais formados por vários rios.

Vegetação
Complexo do Pantanal
Os cerrados recobrem a maior parte do estado, mas também
destaca-se a Floresta Estacional Semidecidual. Há ainda a
presença de pampas e Mata Atlântica.

Na planície do Pantanal, no oeste do estado, durante o


período de cheias do Rio Paraguai , a região vira a maior
região alagadiça do planeta, lá se combinam vegetações de
todo o Brasil, até mesmo da Caatinga e da Floresta
Amazônica, e é um dos biomas com maior abundância de
biodiversidade do Brasil, embora seja considerada pouco
rica em número de espécies.

A população de Mato Grosso do Sul tem crescido a altos


níveis desde a década de 1870, quando o estado passou a ser
efetivamente povoado. Entre a década de 1940 e o ano de
2008, a população aumentou quase dez vezes, ao passo em que
a população do Brasil, no mesmo período, aumentou pouco
mais que quatro vezes. Isso, no entanto, não se dá devido a
uma alta taxa de natalidade no estado, mas à grande
quantidade de migrantes de outros estados ou imigrantes em
Mato Grosso do Sul. Segundo o IBGE, no ano de 2005, 30,2%
da população residente no estado não era natural daquela
unidade da federação, ao passo em que a taxa de fecundidade
no estado no ano 2000 era a décima menor do Brasil, com 2,4
filhos por mulher.

Etnias
Cor/Raça (*)Porcentagem
Brancos 51,1%
Pretos 5,3%
Pardos 41,8 %
Amarelos ou indígenas 1,7 %

As migrações de contingentes oriundos dos estados de Minas


Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo e imigrações
de países como Alemanha, Espanha, Itália, Japão, Paraguai,
Portugal, Síria e Líbano foram fundamentais para o
povoamento de Mato Grosso do Sul e marcaram a fisionomia da
região. O estado é, ainda, o segundo do Brasil em número de
habitantes ameríndios, de várias etnias, entre elas,
Atikum, Guarany [Kaiwá e Nhandéwa], Guató, Kadiwéu, Kamba,
Kinikinawa, Ofaié, Terena, Xiquitano (FUNAI, 2008).

O grande número de descendentes de ameríndios e de


imigrantes paraguaios, que em sua maioria têm como
ancestrais os índios guaranis, são dois fatores que
contribuem para a alta porcentagem dos chamados "pardos" na
população do estado de Mato Grosso do Sul. Já a ascendência
afro-brasileira desse grupo étnico não é tão numerosa
quanto a indígena. A população indígena do estado totaliza
em 2008 53.900 pessoas, segundo o IBGE.

Apesar disso, o sul mato-grossense serviu de refúgio para


vários negros fugidos durante o período da escravidão e
referências a esta região estão presentes em canções
folclóricas, como as utilizadas em práticas de capoeira. A
canção Paranauê (Paranauê, Paranauê, Paraná…), por exemplo,
alude à liberdade que os escravos encontrariam para além do
Rio Paraná, no atual território de Mato Grosso do Sul, onde
não seriam caçados por feitores ou bandeirantes. Há, no
entanto, uma interpretação desta canção como fazendo
referência ao estado do Paraná, o que é uma leitura errônea
uma vez que o estado do Paraná somente foi criado em 1853,
sendo a canção muito mais antiga – a capoeira em si data de
antes de 1770. Portanto, o Paraná da letra é o Rio Paraná,
e não o estado, que recebeu seu nome devido ao rio. Outra
prova disso é o fato de que o estado de Mato Grosso do Sul
também possui uma das maiores quantidades de comunidades
quilombolas no Brasil.
Esta era a área mais povoada do antigo estado do Mato
Grosso, com uma densidade demográfica bastante alta no
planalto da bacia do rio Paraná, onde ocorrem solos de
terra roxa com topografia regular. Ao ser constituído, no
final da década de 1970, Mato Grosso do Sul contava com uma
densidade média de 3,9 habitantes por quilômetro quadrado -
alguns municípios chegavam a ter mais de cinqüenta
habitantes por quilômetro quadrado-, em contraste com o
norte, atual Mato Grosso, de menor densidade.

Migração
Durante seus quase quinhentos anos de história espanhola,
portuguesa e brasileira, a chegada de migrantes,
colonizadores e conquistadores foi constante. Desde que o
primeiro colonizador europeu, Aleixo Garcia, que teria
pisado em seu território em 1524, ao percorrer a trilha do
Peabiru, o estado de Mato Grosso do Sul recebeu migrantes
de diversas partes do Brasil nas diferentes fases de sua
ocupação.

Migração paulista
Desde o início do século XVII, paulistas eventualmente se
estabeleceram na região, a partir das primeiras expedições
bandeirantes. O fluxo de migrantes paulistas, no entanto,
tornou-se contínuo a partir das últimas décadas do século
XVIII, quando da ocupação do oeste, nordeste e centro do
estado. Durante o século XX, os paulistas também se fizeram
presentes como colonos das companhias colonizadoras e
operários dos fundadores das cidades do leste e sudeste sul
mato-grossenses. O influxo de paulistas no estado permanece
ininterrupto século XXI adentro.

Migração gaúcha
O início da migração gaúcha deu-se juntamente ao começo do
fluxo contínuo de migrantes paulistas no final do século
XVIII, quando mais cidades passaram a ser fundadas no sul
matogrossense. Esta chegada de gaúchos deu-se, ainda como
os paulistas, de maneira constante durante o século XIX e
início do século XX. Na década de 1970, no entanto, uma
segunda onda de migrantes gaúchos estabeleceu-se em Mato
Grosso do Sul, seguindo padrões de colonização notadamente
diferentes da primeira. Juntamente com paranaenses, estes
gaúchos procuravam se dedicar à cultura mecanizada da soja
na região centro-sul do estado.

Migração mineira
Foi com as expedições realizadas no final da década de 1820
pelo Barão de Antonieta que uma maior quantidade de
mineiros passou a adotar o sul mato-grossense como seu novo
lar, sobretudo com o advento das frentes colonizadoras dos
Garcia Leal e dos Lopes, no nordeste e centro do estado.
Tal processo continuou durante o século XX e, assim como a
migração paulista, a migração mineira continua sendo um
fator constante em Mato Grosso do Sul no século XXI.

Migração paranaense
Diferentemente dos casos das migrações paulista e mineira,
a chegada de migrantes paranaenses às terras sul-
matogrossenses deu-se em dois momentos históricos mais
isolados. Uma grande onda de paranaenses chegou ao estado
durante a década de 1940, com a Marcha para o Oeste
promovida por Getúlio Vargas e as companhias de
colonização, estabelecendo-se nas regiões central e sul do
estado, na Colônia de Dourados. A segunda parcela desses
migrantes estabeleceu-se em Mato Grosso do Sul nas décadas
de 1970 e 1980, à procura de terras onde pudessem se
dedicar à produção mecanizada de cereais, sobretudo a soja,
na mesma região que a anterior.

Migração nordestina
A migração nordestina no estado de Mato Grosso do Sul
intensificou-se a partir de 1890, uma vez que as frentes
colonizadoras mais antigas já se encontravam estabelecidas.
Embora tenha permanecido contínua até a década de 1930, no
entanto, este fluxo de nordestinos para o sul matogrossense
pode ser diferenciado de uma segunda onda de migrantes, que
atingiu a região durante a Marcha para o Oeste de Getúlio
Vargas. Enquanto o primeiro grupo se distribuiu em
diferentes áreas do estado, o segundo concentrou-se no
centro e sul do mesmo.

Imigração
Visando a substituição da mão-de-obra escrava por
trabalhadores livres no Brasil, o Governo Imperial passou,
a partir da segunda metade do século XIX, a promover mais
ativamente a imigração, principalmente européia, para solos
tupiniquins. Desta época até o nacionalismo do Estado Novo,
que dificultou a imigração, o Brasil recebeu milhões de
imigrantes, não só europeus. O sul matogrossense não foi
exceção.

A partir de 1890, o estado de Mato Grosso – notadamente o


sul matogrossense – apresentou uma população de
estrangeiros crescente, superior a 6% da população total,
até 1920, quando o número decaiu para entre 5 e 3% da
população em 1970. De qualquer maneira, no período entre
1872 e 1970, o Mato Grosso e o sul matogrossense tiveram
continuadamente uma população estrangeira acima da média
nacional, caso este que somente se repetiu com quatro
outros estados e a cidade do Rio de Janeiro. Entre 1920 e
1970, mais de 50% dos estrangeiros que habitavam o Mato
Grosso eram paraguaios. Outros 13% eram naturais da
Bolívia.

Imigração germânica, austríaca, e de europeus do leste


Na década de 1920, a Europa ainda sofria as conseqüências
da Primeira Guerra Mundial. Fazendo uso das dificuldades
econômicas daquela região, principalmente dos países
vizinhos à Alemanha, foram várias as empresas que se
dedicaram a promover, mediante pagamento, a emigração para
países como Estados Unidos e Brasil.

A Companhia de Colonização Alemã Hacker foi uma dessas que


possibilitou a vinda de imigrantes alemães, búlgaros,
poloneses, russos, austríacos e romenos para o Brasil, mais
especificamente para o sul matogrossense, a lugares como a
Colônia de Terenos, novo núcleo agrícola próximo a Campo
Grande. Devido a vários problemas, no entanto, mesmo com a
ajuda da Prefeitura de Campo Grande, essa colônia fracassou
e muitos dos colonizadores partiram de volta à Europa ou
para o sul do Brasil.

De qualquer maneira, no ano de 1960, o censo do IBGE


registrou 232 alemães em Mato Grosso. A maioria deles se
encontrava no sul matogrossense, pois, após a divisão do
estado, em 1980, era 176 o número de alemães no Mato Grosso
do Sul segundo o IBGE.

Imigração espanhola
Refletindo o fato de que no Brasil os espanhóis são a
terceira etnia de imigrantes europeus mais numerosa, em
Mato Grosso do Sul a porcentagem de seus descendentes é
comparável àquela do restante do país. Além de ter recebido
imigrantes diretamente da Espanha, o estado ainda abrigou
imigrantes desiludidos com a situação em estados como São
Paulo. O mesmo aconteceu com italianos e japoneses, que
muitas vezes passaram por outros estados, sobretudo nas
regiões Sul e Sudeste, antes de se estabelecerem no sul
matogrossense.

Imigração italiana
Embora o sul matogrossense tenha recebido imigrantes
italianos, a maior parte dos ítalo-sulmatogrossenses
descende de imigrantes que inicialmente tiveram passagem
por estados como São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná.

Isso se deveu à falta de oportunidades nesses estados,


principalmente no sul do Brasil, o que fez com que milhares
de sulistas migrassem para a região Centro-Oeste, em
especial para o Mato Grosso do Sul. Entre esses migrantes,
figuravam milhares de ítalo-brasileiros. A população
italiana e ítalo-descendente no estado de Mato Grosso do
Sul hoje representa cerca de 5% da população.

Imigração japonesa

Monumento à imigração japonesa, em Campo Grande.A


porcentagem japoneses e descendentes no estado de Mato
Grosso do Sul é relativamente alta. No dia 18 de junho de
1908, o navio Kassato Maru chegou ao porto de Santos,
trazendo 781 imigrantes. Desses, 26 famílias viriam para o
sul matogrossense, atraídos por suas terras férteis, pouco
exploradas, e seu clima agradável.
A necessidade de mão-de-obra para a construção da Estrada
de Ferro Noroeste do Brasil, com muito boa remuneração para
a época, também trouxe imigrantes desiludidos com as
fazendas de café de São Paulo e Minas Gerais. Em 1909, um
grupo de 75 imigrantes - a maioria de natural de Okinawa -
partiu de Santos em um cargueiro fretado pela construtora
da ferrovia e vieram pelo estuário do Rio da Prata, até
Porto Esperança, na base das obras da ferrovia, já em Mato
Grosso. Outros, ainda, vieram pelo Peru.

Devido às dificuldades encontradas na construção da


ferrovia, como doenças e ataques indígenas, muitos
imigrantes japoneses desistiram do trabalho e se
concentraram em cidades como Campo Grande e Três Lagoas,
onde se dedicaram à produção de hortifrutigranjeiros, seda
e ao setor de serviços. Seu sucesso trouxe outros
imigrantes japoneses para a região.

Imigração paraguaia
Os paraguaios são o maior grupo étnico estrangeiro em Mato
Grosso do Sul, tendo se estabelecido na região desde a
demarcação da fronteira entre o estado e aquele país.
Constituíram, por exemplo, a grande parte da mão-de-obra da
Companhia Mate Laranjeira.

Sua influência cultural é notável, seja pelo consumo de


erva-mate, em forma de tereré, seja pelas polcas
paraguaias, guarânias e chamamés, ou seja pelas chipas. Foi
após uma receita caseira paraguaia que se criou o Hospital
Adventista do Pênfigo, hoje referência no tratamento do
"fogo selvagem", ou pênfigo.

Imigração portuguesa
Como é o caso do Brasil, Mato Grosso do Sul tem, desde seus
primórdios, recebido imigrantes espanhóis e portugueses,
além da numerosa população nativa: Guarani, Terena, Guató,
Kadiwéu e Kinikinau. No século XX, uma grande onda
migratória se deu entre 1929 e 1961, tendo sido
portugueses, por exemplo, os construtores da primeira
estrutura de concreto armado do então Mato Grosso, a "Ponte
Velha", de Coxim. No ano de 2003, a colônia portuguesa em
Mato Grosso do Sul possuía aproximadamente dois mil e
quinhentos integrantes.

Imigração sírio-libanesa
Cerca de 5% da população sul-matogrossense é composta de
árabes ou árabe-descendentes, porcentagem alta em
comparação a outras regiões do Brasil.

A partir de 1912, fugindo de conflitos no Oriente Médio,


sírios, libaneses, turcos e armênios passaram a chegar ao
porto de Santos. Dessa cidade, partiram para o porto de
Corumbá, o portal de entrada para o Centro-Oeste e o pólo
comercial de Mato Grosso. De lá, dispersaram-se para outras
cidades do estado. Muitos outros também chegaram através
Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, a qual ajudaram a
construir. Mesmo antes de terminada a construção da estrada
de ferro, no entanto, já passavam a se dedicar ao comércio,
sua principal atividade.

Migração para MS (est. 2000)


Região/estado Nº de migrantes masculinos Nº de migrantes
femininos Total geral
Nordeste 57.519 51.278 108.797
Norte 3.705 4.680 8.385
Sudeste 129.781 126.479 256.260
Sul 82.343 81.669 164.012
Mato Grosso 11.167 12.837 24.004
Goiás 5.821 6.012 11.833
Distrito Federal 596 563 1.159
Exterior 87.722 36.744 124.466

Regiões de influência das cidades de MS


Em Mato Grosso do Sul, há 19 centros municipais com poder
de influência sobre os outros 59 municípios. Esses 19
municípios se dividem em capitais regionais (2) e centros
de zona (17). O restante dos municípios são chamados de
centros locais. Esses centros concentam mais da metade da
população e do PIB de MS).

A sede do governo do estado fica dentro do Parque dos


Poderes, em Campo Grande.

Economia
Economia de Mato Grosso do Sul
A região onde Mato Grosso do Sul está localizado contribui
muito para o seu desenvolvimento econômico, pois é vizinho
dos grandes centros produtores e consumidores do brasil:
Minas Gerais, São Paulo e Paraná, além de fazer fronteira
com dois países sul-americanos (Bolívia e Paraguai), uma
vez que se situa na rota de mercados potenciais de toda a
zona ocidental da América do Sul e se comunica com a
Argentina através da Bacia do Rio da Prata, dando também
acesso ao oceano Atlântico e ao Pacífico através dos países
andinos, como Bolívia e Chile. A principal área econômica
do estado do Mato Grosso do Sul é a do planalto da bacia do
Paraná, com seus solos florestais e de terra roxa. Nessa
região, os meios de transporte são mais eficientes e os
mercados consumidores da região Sudeste estão mais
próximos.

Sua economia está baseado na produção rural (animal,


vegetal, extrativa vegetal e indústria rural), indústria,
extração mineral, turismo e prestação de serviços. Mato
Grosso do Sul possui um dos maiores rebanhos bovinos do
país. Além da vocação agropecuária, a infra-estrutura
econômica existente e a localização geográfica permitem ao
estado exercer o papel de centro de redistribuição de
produtos oriundos dos grandes centros consumidores para o
restante da região Centro-Oeste e a região Norte do Brasil.

No estado 44,77% da população residente compõe a população


economicamente ativa (PEA). Quanto ao rendimento médio das
pessoas de dez anos ou mais (1.366.871 habitantes), 55,85%
(763.293 habitantes) têm como renda média mensal até um
salário-mínimo. Segundo dados da Secretaria de Estado de
Finanças, Orçamento e Planejamento de Mato Grosso do Sul
(SEFOP), do total de ICMS arrecadado pelo estado, 52,7%
provém do comércio, 23.7% da agropecuária, 17,2% de
serviços e o restante vem da indústria.

A maior economia do estado é Campo Grande com um PIB de R$


7,84 bi, seguido de Corumbá (R$1,98 bilhão), Dourados (R$
1,93 bilhão) e Três Lagoas (R$ 1,17 bi).

Setor primário
Destacam-se na atividade agrícola: soja, arroz, trigo,
milho, feijão, mandioca, algodão, amendoim e cana-de-
açúcar. A maior produção agropecuária está concentrada na
região de Dourados. A cultura que está sofrendo maior
expansão é a cultura da cana-de-açúcar, com destaque para a
região dos municípios de Sidrolândia e Maracaju, região de
maior produção de etanol do estado. Nos municípios da
região centro-norte, o destaque vai para a cultura da soja
e milho.

Mato Grosso do Sul possui ainda o terceiro maior rebanho


bovino do país (21,8 milhões de cabeças – 10,9% do
nacional). A região de maior produção bovina é a região do
Pantanal e nos campos naturais (pampas) da região sudoeste
do estado. Possui também rebanhos muares, equinos, asininos
e codornas.

O estado possui importantes jazidas de ferro, manganês,


calcário, mármore e estanho. Uma das maiores reservas de
ferro e manganês do mundo está situado no Maciço do Urucum,
localizado no município de Corumbá. As maiores jazidas de
calcário estão concentradas nos municípios de Miranda,
Bodoquena, Bonito e Bela Vista.

Outro destaque é a silvicultura destinada à produção de


carvão vegetal e para a fabricação de celulose e papel,
concentrada na leste de Mato Grosso do Sul e, em menor
escala, na região de Jardim.

Setor secundário
Historicamente a indústria no estado não possui grande
representatividade em virtude da opção pela agropecuária e
extrativismo, porém, com a crise da agropecuária de 2004-
2005, o estado se viu na obrigação de mudar sua matriz
econômica e passou a investir em infraestrutura e
incentivos fiscais para atrair novos empreendimentos.
A principal atividade industrial de Mato Grosso do Sul é a
produção e beneficiamento de gêneros alimentícios, seguida
da siderurgia e transformação de minerais não-metálicos.
Campo Grande é o principal centro industrial do estado, com
indústrias de beneficiamento de produtos alimentícios,
siderurgia, beneficiamento de couro e indústria têxtil.
Outros centros são Três Lagoas, polo da fabricação de papel
e celulose e Corumbá, polo siderúgico e químico.

Setor terciário
O turismo ecológico também representa uma importante fonte
de receita para o estado. A região do pantanal sul mato-
grossense atrai visitantes do resto do país e do mundo,
interessados em conhecer a beleza natural na região.

Infraestrutura
Anexo:Lista de unidades de saúde de Mato Grosso do Sul
Mato Grosso do Sul está entre as unidades da federação que
apresentam as maiores taxas de urbanização do país, com
85,4%. A população urbana do estado, a partir dos anos
1980, apresenta um acentuado crescimento. Apesar das
atividades rurais exercerem forte influência, o crescimento
urbano cresce em harmonia com a agropecuária, que é
proporcionalmente muito forte, pois se modernizou nos
últimos anos e favoreceu a migração do campo para as
cidades. Os domicílios compostos por quatro pessoas
constituem o maior número de domicílios no estado, sendo
esta tendência quase homogênea no País e reflete, na média,
o predomínio da chamada família nuclear, ou seja, casal e
dois filhos.

Pelas informações dos censos de 1991 e 1996, entre 1970 e


1990 houve redução nas migrações interestaduais nas últimas
décadas e também queda do saldo migratório em Mato Grosso
do Sul. Segundo os dados, em 1991 houve a entrada de
124.045 pessoas de outros estados e a saída de 105.009,
resultando no saldo migratório de 19.036. Já em 1996,
87.374 pessoas imigraram para o estado e 73.748 emigraram
desse para outros estados, resultando num saldo migratório
de 13.626 habitantes.
No geral o cenário demográfico e social apresentado em Mato
Grosso do Sul se baseia na tomada de decisões das diversas
instâncias de atuação da sociedade civil, da academia e dos
diversos níveis de governos, possibilitando e adequando o
planejamento e ações dentro de uma visão panorâmica real
nos níveis desejados de qualidade de vida e com o devido
padrão de desenvolvimento sustentável.

Transporte
Rodovias de Mato Grosso do Sul
Seu sistema viário contribui em boa medida para o
escoamento da produção agropecuária. Os principais eixos
rodoviários são:

BR-163: liga Sonora a Mundo Novo


BR-267: liga Porto Murtinho a Bataguassú (Porto XV de
Novembro), no rio Paraná, e a Ourinhos, em São Paulo.
BR-060: liga Chapadão do Sul a Bela Vista
BR-262: liga Corumbá á Vitória (Espírito Santo)
A navegação fluvial, que já teve importância decisiva, vem
perdendo a preeminência. O principal porto é os da região
de Corumbá (Corumbá, Ladário e Porto Esperança) e Porto
Murtinho, todos no rio Paraguai.

Mato Grosso do Sul é um estado muito bem servido no que diz


respeito a aeroportos, possuindo cinco em operação:

Internacionais: Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã


Regionais: Dourados e Bonito
Ferrovias
O estado é servido por duas linhas ferroviárias.

Estrada de Ferro Noroeste do Brasil


A ferrovia foi construída há mais de meio século e o eixo
viário corta o Mato Grosso do Sul da divisa com São Paulo,
em Três Lagoas, permitindo também o acesso à Bolívia, Peru
e Chile. Entretanto, foi extinta com a privatização da Rede
Ferroviária Federal (RFFSA) em 1995, quando o grupo
americano Noel Group, que na época era sócio majoritário da
Empresa Novoeste S/A (empresa adquirida em 2006 pela ALL),
assumiu a concessão do trecho Bauru (São Paulo) – Corumbá,
mas acabou abandonando a mesma, a ponto de a falta de
manutenção da ferrovia ter prejudicado o transporte da
produção agrícola de Mato Grosso do Sul e também da
Bolívia, funcionando de forma precária e restringindo-se
quase exclusivamente ao transporte de carga. A abertura de
frentes pioneiras com a construção de ferrovias formam
conquistas e avanços nas terras indígenas, mas também acaba
causando graves problemas sociais, como a
desterritorialização, marginalização e empobrecimento dos
nativos, que se deslocam para as periferias das cidades.
Este meio de transporte já funcionou conduzindo passageiros
com a função de turismo ou de comércio de exportação,
partindo de São Paulo a Bauru, de Bauru a Corumbá e de
Corumbá à Bolívia, percorrendo 1.618 km em território
brasileiro. Atualmente a ALL administra a ferrovia através
da Novoeste (antigo Trem do Pantanal), transportando
anualmente mais de 2 milhões de toneladas de mercadorias
tais como: minério de ferro, minério de manganês, soja,
cimento, derivados de petróleo, combustíveis, produtos
siderúrgicos dentre outros. Este elemento articula os
vetores sócio-econômicos, e através dela ocorre a
integração de novos países ao bloco regional Mercosul. Faz
parte das metas do governo estadual e federal reativar o
agora chamado Trem do Pantanal para passageiros lentamente
até 2009.

Ferronorte
Mais recente (construída entre as décadas de 1980 e 1990),
sai de Santa Fé do Sul (passando pela Ponte Rodoferroviária
sobre o Rio Paraná) no estado de São Paulo e cruza o rio
Paraná até Aparecida do Taboado. Daí segue para o norte do
estado, passando por cidades como Inocência e Chapadão do
Sul até atingir Alto Taquari, no sul do estado de Mato
Grosso. Tem como principais produtos para transporte os
grãos para exportações.

A taxa de analfabetismo em Mato Grosso do Sul decresceu no


final do século XX, com reduções nos níveis de
analfabetismo classe etária de 10 anos e mais, passando de
23,37%, em 1980, para 9,5% em 2004. E apesar das reduções
serem significativas, os dados da área urbana e rural foram
bem distintos.

Universidades
UEMS
UFGD
UFMS
UCDB
ANHANGUERA
UNIGRAN
Estácio de Sá
ULBRA
CTEI-MS
Em novembro de 2009, foi implantado na Universidade Federal
de Mato Grosso do Sul o Centro Tecnológico de Eletrônica e
Informática de Mato Grosso do Sul (CTEI-MS), uma pólo
tecnológico criado pela parceria entre a UFMS, a UCDB e a
UNIDERP. Foi montada no CTEI uma das redes de informática
mais rápidas do país, que opera a 10 Gb/s.

Cultura
Cultura de Mato Grosso do Sul
A cultura inclui a linguagem, as crenças, os costumes, as
cerimônias, a conduta, a arte, a culinária, a moda, o
folclore, os gestos e o modo de vida de determinado número
de pessoas em um período. O local onde se situa, o meio
ambiente, a economia e o que cerca um povo influência o seu
modo de vida. A cultura local é uma mistura de várias
contribuições das migrações ocorridas em seu território:

Pratos típicos: Arroz boliviano, Caribeu, Chipa, Farofa de


banana, Farofa de carne, Furrundu, Pacu assado, Puchero,
Quibebe de mamão, Sopa paraguaia, Saltenha, Quebra-torto,
Arroz carreteiro.Macarrão boiadeiro
Bebidas típicas: Caldo de piranha, Licor de pequi, Sorvete
de bocaiuva e Tereré
geladinho ou gelinho,picolé- MS.

Símbolos: Viola-de-cocho, Trem do Pantanal


Música: Guarânia, Chamamé, Cururu, Siriri, Vanerão,
Sertanejo
Gírias: mulher bonita, pessoa terrível.

Pontos turísticos
Turismo em Mato Grosso do Sul

Trecho do rio da Prata em Jardim.


Tenda de artesanato em Bonito.
Pôr do sol no Pantanal.Possui atrativos naturais e
culturais que podem ser vistos ao participar de passeios
turísticos. Os cenários são distintos e com belezas
peculiares, sendo rico em flora, fauna e exuberância da
natureza. A dedicação de seus habitantes o tornaram uma das
mais produtivas áreas agrícolas e seus visitantes devem
provar sua comida típica. Principais pontos turísticos:

Complexo do Pantanal: é a mais extensa área úmida contínua


do Planeta e um santuário ecológico que abriga a maior
diversidade mundial de fauna e flora. Nele vivem
aproximadamente 650 espécies de aves (cabeças-secas, garças
e jaburus, o martim-pescador, os biguás, o pato-do-mato, o
colhereiro, o jaçanã, o anu-branco, o pica-pau, entre
outras), 240 espécies de peixes (piranha, o pintado, o
pacu, o curimbatá e o dourado), 50 de répteis, 80 do
mamíferos, além de uma imensa diversidade na flora que
abriga pastagens nativas, plantas apícolas, comestíveis,
taníferas e medicinais.

Comércio fronteiriço: para quem busca a opção de compra


pelo livre comércio, há as opções das cidades que fazem
fronteira com zonas francas como Ponta Porã, Bela Vista,
Corumbá e Porto Murtinho.
Serra da Bodoquena: onde se localiza Bonito, uma cidade
pequena que possui solo calcário é responsável pela
cristalinidade dos rios. Região conhecida pelas grutas,
cachoeiras e corredeiras.
Lagoa do Sapo: Localizada na área central de Batayporã.

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