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História
Historicamente vinculado ao Sudeste, Mato Grosso do Sul
teve na pecuária, na extração vegetal e na agricultura as
bases de um rápido desenvolvimento iniciado no século XIX,
enquanto norte minerador vivia sua decadência.
Geografia
Geografia de Mato Grosso do Sul
Localização e território
O estado de Mato Grosso do Sul está localizado no sul da
região Centro-Oeste do Brasil e tem como limites os estados
de Goiás a nordeste, Minas Gerais a leste, Mato Grosso ao
norte, Paraná ao sul, São Paulo a sudeste, Paraguai a oeste
e sul e a Bolívia a noroeste.
Relevo
Pantanal, o maior ecossistema do estado.O arcabouço
geológico do Mato Grosso do Sul é formado por três unidades
geotectônicas distintas: a plataforma amazônica, o cinturão
metamórfico Paraguai-Araguaia e a bacia sedimentar do
Paraná. Sobre essas unidades, visualizam-se dois conjuntos
estruturais. O primeiro, mais antigo, com dobras e falhas,
está localizado em terrenos pré-cambrianos, e o segundo, em
terrenos fanerozóicos, na bacia sedimentar do Paraná.
Clima
Na maior parte do território do estado predomina o clima do
tipo tropical, com chuvas de verão e inverno seco,
caracterizado por médias termométricas que variam entre
25°C na baixada do Paraguai e 20°C no planalto. A
pluviosidade é de aproximadamente 1.500mm anuais. No
extremo meridional ocorre o clima subtropical, em virtude
de uma latitude um pouco mais elevada e do relevo de
planalto. A média térmica é pouco superior a 20°C, com
queda de até 0°C nos meses mais frios do ano. A menor
temperatura já registrada no estado ocorreu em Ponta Porã,
com -6°C em 1975 e no dia 12 de julho de 2009 foi
registrado -1 na cidade de Rio Brilhante.
Hidrografia
Vegetação
Complexo do Pantanal
Os cerrados recobrem a maior parte do estado, mas também
destaca-se a Floresta Estacional Semidecidual. Há ainda a
presença de pampas e Mata Atlântica.
Etnias
Cor/Raça (*)Porcentagem
Brancos 51,1%
Pretos 5,3%
Pardos 41,8 %
Amarelos ou indígenas 1,7 %
Migração
Durante seus quase quinhentos anos de história espanhola,
portuguesa e brasileira, a chegada de migrantes,
colonizadores e conquistadores foi constante. Desde que o
primeiro colonizador europeu, Aleixo Garcia, que teria
pisado em seu território em 1524, ao percorrer a trilha do
Peabiru, o estado de Mato Grosso do Sul recebeu migrantes
de diversas partes do Brasil nas diferentes fases de sua
ocupação.
Migração paulista
Desde o início do século XVII, paulistas eventualmente se
estabeleceram na região, a partir das primeiras expedições
bandeirantes. O fluxo de migrantes paulistas, no entanto,
tornou-se contínuo a partir das últimas décadas do século
XVIII, quando da ocupação do oeste, nordeste e centro do
estado. Durante o século XX, os paulistas também se fizeram
presentes como colonos das companhias colonizadoras e
operários dos fundadores das cidades do leste e sudeste sul
mato-grossenses. O influxo de paulistas no estado permanece
ininterrupto século XXI adentro.
Migração gaúcha
O início da migração gaúcha deu-se juntamente ao começo do
fluxo contínuo de migrantes paulistas no final do século
XVIII, quando mais cidades passaram a ser fundadas no sul
matogrossense. Esta chegada de gaúchos deu-se, ainda como
os paulistas, de maneira constante durante o século XIX e
início do século XX. Na década de 1970, no entanto, uma
segunda onda de migrantes gaúchos estabeleceu-se em Mato
Grosso do Sul, seguindo padrões de colonização notadamente
diferentes da primeira. Juntamente com paranaenses, estes
gaúchos procuravam se dedicar à cultura mecanizada da soja
na região centro-sul do estado.
Migração mineira
Foi com as expedições realizadas no final da década de 1820
pelo Barão de Antonieta que uma maior quantidade de
mineiros passou a adotar o sul mato-grossense como seu novo
lar, sobretudo com o advento das frentes colonizadoras dos
Garcia Leal e dos Lopes, no nordeste e centro do estado.
Tal processo continuou durante o século XX e, assim como a
migração paulista, a migração mineira continua sendo um
fator constante em Mato Grosso do Sul no século XXI.
Migração paranaense
Diferentemente dos casos das migrações paulista e mineira,
a chegada de migrantes paranaenses às terras sul-
matogrossenses deu-se em dois momentos históricos mais
isolados. Uma grande onda de paranaenses chegou ao estado
durante a década de 1940, com a Marcha para o Oeste
promovida por Getúlio Vargas e as companhias de
colonização, estabelecendo-se nas regiões central e sul do
estado, na Colônia de Dourados. A segunda parcela desses
migrantes estabeleceu-se em Mato Grosso do Sul nas décadas
de 1970 e 1980, à procura de terras onde pudessem se
dedicar à produção mecanizada de cereais, sobretudo a soja,
na mesma região que a anterior.
Migração nordestina
A migração nordestina no estado de Mato Grosso do Sul
intensificou-se a partir de 1890, uma vez que as frentes
colonizadoras mais antigas já se encontravam estabelecidas.
Embora tenha permanecido contínua até a década de 1930, no
entanto, este fluxo de nordestinos para o sul matogrossense
pode ser diferenciado de uma segunda onda de migrantes, que
atingiu a região durante a Marcha para o Oeste de Getúlio
Vargas. Enquanto o primeiro grupo se distribuiu em
diferentes áreas do estado, o segundo concentrou-se no
centro e sul do mesmo.
Imigração
Visando a substituição da mão-de-obra escrava por
trabalhadores livres no Brasil, o Governo Imperial passou,
a partir da segunda metade do século XIX, a promover mais
ativamente a imigração, principalmente européia, para solos
tupiniquins. Desta época até o nacionalismo do Estado Novo,
que dificultou a imigração, o Brasil recebeu milhões de
imigrantes, não só europeus. O sul matogrossense não foi
exceção.
Imigração espanhola
Refletindo o fato de que no Brasil os espanhóis são a
terceira etnia de imigrantes europeus mais numerosa, em
Mato Grosso do Sul a porcentagem de seus descendentes é
comparável àquela do restante do país. Além de ter recebido
imigrantes diretamente da Espanha, o estado ainda abrigou
imigrantes desiludidos com a situação em estados como São
Paulo. O mesmo aconteceu com italianos e japoneses, que
muitas vezes passaram por outros estados, sobretudo nas
regiões Sul e Sudeste, antes de se estabelecerem no sul
matogrossense.
Imigração italiana
Embora o sul matogrossense tenha recebido imigrantes
italianos, a maior parte dos ítalo-sulmatogrossenses
descende de imigrantes que inicialmente tiveram passagem
por estados como São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná.
Imigração japonesa
Imigração paraguaia
Os paraguaios são o maior grupo étnico estrangeiro em Mato
Grosso do Sul, tendo se estabelecido na região desde a
demarcação da fronteira entre o estado e aquele país.
Constituíram, por exemplo, a grande parte da mão-de-obra da
Companhia Mate Laranjeira.
Imigração portuguesa
Como é o caso do Brasil, Mato Grosso do Sul tem, desde seus
primórdios, recebido imigrantes espanhóis e portugueses,
além da numerosa população nativa: Guarani, Terena, Guató,
Kadiwéu e Kinikinau. No século XX, uma grande onda
migratória se deu entre 1929 e 1961, tendo sido
portugueses, por exemplo, os construtores da primeira
estrutura de concreto armado do então Mato Grosso, a "Ponte
Velha", de Coxim. No ano de 2003, a colônia portuguesa em
Mato Grosso do Sul possuía aproximadamente dois mil e
quinhentos integrantes.
Imigração sírio-libanesa
Cerca de 5% da população sul-matogrossense é composta de
árabes ou árabe-descendentes, porcentagem alta em
comparação a outras regiões do Brasil.
Economia
Economia de Mato Grosso do Sul
A região onde Mato Grosso do Sul está localizado contribui
muito para o seu desenvolvimento econômico, pois é vizinho
dos grandes centros produtores e consumidores do brasil:
Minas Gerais, São Paulo e Paraná, além de fazer fronteira
com dois países sul-americanos (Bolívia e Paraguai), uma
vez que se situa na rota de mercados potenciais de toda a
zona ocidental da América do Sul e se comunica com a
Argentina através da Bacia do Rio da Prata, dando também
acesso ao oceano Atlântico e ao Pacífico através dos países
andinos, como Bolívia e Chile. A principal área econômica
do estado do Mato Grosso do Sul é a do planalto da bacia do
Paraná, com seus solos florestais e de terra roxa. Nessa
região, os meios de transporte são mais eficientes e os
mercados consumidores da região Sudeste estão mais
próximos.
Setor primário
Destacam-se na atividade agrícola: soja, arroz, trigo,
milho, feijão, mandioca, algodão, amendoim e cana-de-
açúcar. A maior produção agropecuária está concentrada na
região de Dourados. A cultura que está sofrendo maior
expansão é a cultura da cana-de-açúcar, com destaque para a
região dos municípios de Sidrolândia e Maracaju, região de
maior produção de etanol do estado. Nos municípios da
região centro-norte, o destaque vai para a cultura da soja
e milho.
Setor secundário
Historicamente a indústria no estado não possui grande
representatividade em virtude da opção pela agropecuária e
extrativismo, porém, com a crise da agropecuária de 2004-
2005, o estado se viu na obrigação de mudar sua matriz
econômica e passou a investir em infraestrutura e
incentivos fiscais para atrair novos empreendimentos.
A principal atividade industrial de Mato Grosso do Sul é a
produção e beneficiamento de gêneros alimentícios, seguida
da siderurgia e transformação de minerais não-metálicos.
Campo Grande é o principal centro industrial do estado, com
indústrias de beneficiamento de produtos alimentícios,
siderurgia, beneficiamento de couro e indústria têxtil.
Outros centros são Três Lagoas, polo da fabricação de papel
e celulose e Corumbá, polo siderúgico e químico.
Setor terciário
O turismo ecológico também representa uma importante fonte
de receita para o estado. A região do pantanal sul mato-
grossense atrai visitantes do resto do país e do mundo,
interessados em conhecer a beleza natural na região.
Infraestrutura
Anexo:Lista de unidades de saúde de Mato Grosso do Sul
Mato Grosso do Sul está entre as unidades da federação que
apresentam as maiores taxas de urbanização do país, com
85,4%. A população urbana do estado, a partir dos anos
1980, apresenta um acentuado crescimento. Apesar das
atividades rurais exercerem forte influência, o crescimento
urbano cresce em harmonia com a agropecuária, que é
proporcionalmente muito forte, pois se modernizou nos
últimos anos e favoreceu a migração do campo para as
cidades. Os domicílios compostos por quatro pessoas
constituem o maior número de domicílios no estado, sendo
esta tendência quase homogênea no País e reflete, na média,
o predomínio da chamada família nuclear, ou seja, casal e
dois filhos.
Transporte
Rodovias de Mato Grosso do Sul
Seu sistema viário contribui em boa medida para o
escoamento da produção agropecuária. Os principais eixos
rodoviários são:
Ferronorte
Mais recente (construída entre as décadas de 1980 e 1990),
sai de Santa Fé do Sul (passando pela Ponte Rodoferroviária
sobre o Rio Paraná) no estado de São Paulo e cruza o rio
Paraná até Aparecida do Taboado. Daí segue para o norte do
estado, passando por cidades como Inocência e Chapadão do
Sul até atingir Alto Taquari, no sul do estado de Mato
Grosso. Tem como principais produtos para transporte os
grãos para exportações.
Universidades
UEMS
UFGD
UFMS
UCDB
ANHANGUERA
UNIGRAN
Estácio de Sá
ULBRA
CTEI-MS
Em novembro de 2009, foi implantado na Universidade Federal
de Mato Grosso do Sul o Centro Tecnológico de Eletrônica e
Informática de Mato Grosso do Sul (CTEI-MS), uma pólo
tecnológico criado pela parceria entre a UFMS, a UCDB e a
UNIDERP. Foi montada no CTEI uma das redes de informática
mais rápidas do país, que opera a 10 Gb/s.
Cultura
Cultura de Mato Grosso do Sul
A cultura inclui a linguagem, as crenças, os costumes, as
cerimônias, a conduta, a arte, a culinária, a moda, o
folclore, os gestos e o modo de vida de determinado número
de pessoas em um período. O local onde se situa, o meio
ambiente, a economia e o que cerca um povo influência o seu
modo de vida. A cultura local é uma mistura de várias
contribuições das migrações ocorridas em seu território:
Pontos turísticos
Turismo em Mato Grosso do Sul