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Folclore

Mitos e Lendas do Mato Grosso

Escola Estadual Áurea Pinheiro Braga


Ana Santos n° 01
Evellyn Batista n°05
Yasmin Santos n° 30
Mitos
Mãe d'água Negrinho d'água

Também conhecido como Caboclo d'água em outras


Parente da sereia mantém o mesmo hábito de se
regiões, é uma espécie de Saci-Pererê do rio, que vive
pentear em cima de uma grande pedra. Nos dias fazendo travessuras com os pescadores. Andam em
em que o pescador não consegue pegar peixe, bandos e, no fundo dos rios, há a cidade dos
dizem se tratar da benção da mãe d'água sobre o negrinhos d'água. ás vezes, quando capturam um
anzol. Protetora dos peixes, é considerada um pescador, levam-no para o fundo do rio para dar-lhe
mito ecológico. surras!
Mulher de Branco
A famosa Mulher de Branco ganhou uma nova
identidade, por aqui ela é pantaneira e seduz os
homens com sua beleza alva em estradas
noturnas, fazendo-os perder o controle e
desaparecendo sem deixar rastros. Em outra
versão, ela os leva até uma mansão luxuosa e no
dia seguinte, eles acordam nus e enrolados em
espinhos. No lugar onde antes havia a casa, não
há mais nada.
lendas
LENDA DO PÉ-DE-GARRAFA
O Pé-de-garrafa é um ente misterioso que vive nas matas e capoeiras. Não o
vêem, ou o vêem raramente. Ouvem sempre seus gritos estrídulos, ora
amedrontadores, ora tão familiares que os caçadores procuram-nos, acreditando
tratar-se de um companheiro perdido. Quanto mais buscam, menos o grito serve
de guia, pois multiplica-se em todas as direções, atordoa, desvaira, enlouquece.
Os caçadores terminam perdidos ou voltam para casa depois de luta áspera para
reencontrar o caminho habitual. Sabem tratar-se do Pé-de-garrafa, porque
assinala sua passagem com um rastro redondo, profundo, lembrando um fundo
de garrafa. Tem a figura de um homem, é completamente cabeludo e possui uma
única perna, a qual termina em casco em forma de fundo de garrafa
NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO
Esta Santa tão venerada pelos livramentenses que, ao visitarmos a igreja
local, achamos a imagem de pequenas dimensões em proporção ao
santuário que é vasto. Ao manifestarmos isto, logo as pessoas presentes
protestam: Não, disseram, ela é muito grande. O seu tamanho se mede
pelos milagres que ela faz. No tempo em que esta cidade era apenas
mais uma lavra, passou pôr lá um tropeiro com o seu burro, equipado de
duas bruacas enormes, indo em uma delas linda imagem de Nossa
Senhora. Após a parada de pouso e a matolotagem demorada, resolveu o
tropeiro prosseguir o seu rumo. Qual não foi, porém, seu espanto, ao ver
que o burro ofereceu resistência para andar empacando
definitivamente. Experimentou aliviar a carga do burro, retirando a
Santa. Imediatamente pôs-se o eqüino a caminhar. Repôs a Santa na
bruaca e o animal emperrou outra vez. Foi prova convincente de que
era o desejo da Nossa Senhora permanecer naquele sítio. Todo povoado
acorreu, satisfeito com a preciosa dádiva, e se apressou a erigir-lhe uma
capelinha rústica que se transformou hoje na Igreja de Nossa Senhora
do Livramento.
Folclore
DANÇA DOS MASCARADOS FESTRILHA
O bando de mascarados que destaca a Realizado há quase duas décadas, o Festrilha
dança é composto só por homens, sejam começou em Serra Nova Dourada. Além de
eles adultos ou crianças. Os participantes manter viva uma tradição enraizada nas
usam como fantasia, máscaras comunidades, a competição de quadrilhas em
confeccionadas em tela de arame, com municípios diversos movimenta setores
desenho da boca e dos olhos marcantes, importantes para a economia, como o turismo
roupas de chitão estampado de colorido e o comércio. A ideia é manter viva a cultura
exuberante, com adornos e miçangas, junina, para que perdure pelas próximas
além de chapéus que levam espelhos e gerações.
penachos.
Chorado Congo
O Chorado é uma dança apresentada A dança do Congo é uma encenação com
apenas por mulheres. Com vestimentas reis e embaixadores representados por
coloridas, elas entoam cantos tradicionais dois reinos, que travam uma luta pelo
africanos enquanto equilibram canjinjin poder. A dança manifesta ainda a
sobre as cabeças.Segundo a tradição, as resistência dos negros que ficaram no
escravas dançavam para agradar os município mesmo com a transferência
senhores, para que esses não castigassem da Capital para Cuiabá, além de
duramente os escravos. homenagear santos da região.
REFERÊNCIA
• Governo de Mato Grosso_manifestacoes-folcloricas. Disponível
em: https://www.sedec.mt.gov.br/-/3026962-folclore. Acesso em:
14 de ago. 2023.

• RODRIGUES, Dunga de livro lendas de Mato Grosso. Disponível em:


http://historiografiamatogrossense.blogspot.com/2009/05/lendas-
matogrossenses.html#. Acesso em: 14 de ago. 2023.
• Governo Mato Grosso_manifestacoes-folcloricas. Disponível em:
https://www.secel.mt.gov.br/-/12449857-da-cavalhada-ao-cururu-
conheca-mt-em-sete-manifestacoes-folcloricas Acesso em: 14 de
ago. 2023.

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