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VERSÃO A
GRUPO I
1.1. «A ética de Kant é uma ética em que a avaliação da moralidade das ações se centra no agente».
Esta afirmação é:
A – Falsa porque a ética de Kant centra-se na máxima da vontade.
B – Verdadeira porque a ética kantiana atribui ao caráter do agente o papel decisivo.
C – Falsa porque a ética kantiana no resultado das ações.
D – Verdadeira porque a moral é, para Kant, um conjunto de direitos centrados no agente.
1.2. Na década de 30 do século passado, mais de 400 afro-americanos do sexo masculino infetados
com sífilis permaneceram quatro décadas sem tratamento num projeto do governo americano
intitulado Estudo Tuskegee da Sífilis não tratada no Macho Negro. De acordo com a ética kantiana,
este seria um exemplo de:
A – Tratar as pessoas como meios.
B – Ação em conformidade com o dever.
C – Tratar as pessoas meramente como meios.
D – Ação sem valor moral porque com más consequências.
1.5. Segundo Kant, é moralmente errado agir segundo máximas que não podem ser universalizadas.
Esta proposição é:
A – Falsa porque não podemos exigir que os outros ajam como nós;
B – Verdadeira porque todas as nossas máximas mesmo as que se baseiam em interesses
particulares devem poder ser seguidas pelos outros.
C – Falsa porque há máximas que não podem ser universalizadas de forma consistente.
D – Verdadeira porque a nossa obrigação moral fundamental consiste em realizar apenas as ações
que todos os outros possam ter como modelo.
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GRUPO II
1. Considere o documento.
(…) E aí se baseia a diferença entre a consciência de ter agido em conformidade com o dever
e por dever, isto é, a partir do respeito pela lei; o primeiro caso (…) é também possível se as
inclinações tivessem sido unicamente os princípios determinantes da vontade, mas o segundo
(…), o valor moral, deve exclusivamente situar-se no facto de a ação ter lugar a partir do dever;
isto é, somente por mor da lei1.
(…) É muito belo fazer bem aos homens por amor e benevolência simpática, ou ser justo por
amor à ordem, no entanto, essa não é a autêntica máxima moral da nossa conduta, adequada à
nossa situação de seres racionais (…). Dever e obrigação são as denominações que unicamente
podemos dar à nossa relação à lei moral. (…) KANT, Immanuel, Crítica da razão prática, Edições 70, 2014, pp.
114-119.
1.1. Por que razão nos diz Kant que uma ação pode ser correta e, ainda assim, não ser moral? Na
sua resposta, integre, de forma pertinente, informação do texto. 35 p
1.3. As intenções são relevantes para avaliar a moralidade da ação? Confronte as respostas de Kant
e de Stuart Mill a esta questão. 40 p
GRUPO III
Os seres humanos têm faculdades mais elevadas do que os apetites animais e, quando ganham
consciência delas, nada encaram como felicidade que não inclua a satisfação das mesmas. (…)
(…) Poucas criaturas humanas consentiriam em ser transformadas em qualquer um dos
animais inferiores, a troco da máxima quantidade dos prazeres de um animal; nenhum ser
humano inteligente consentiria ser um idiota, nenhuma pessoa instruída seria um ignorante,
nenhuma pessoa de sentimento e consciência seria egoísta e primária, ainda que estivessem
convencidas de que o idiota, o ignorante e o tratante se sentiam mais satisfeitos com o que lhes
cabia em sorte do que eles com o que lhes cabia em sorte a eles. MILL, John STUART, Utilitarismo,
Gradiva, 2002, pp. 52-53.
1.1. Caracterize o hedonismo qualitativo de Stuart Mill. Na sua resposta, integre, de forma
pertinente, informação do texto. 50 p
BOM TRABALHO!
Professor Vítor Rodrigues
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Por causa da lei; em atenção à lei; por amor à lei.