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ESCOLA SECUNDÁRIA DE LATINO COELHO - LAMEGO

FILOSOFIA 10º D| 2018/2019


FICHA DE AVALIAÇÃO SUMATIVA 27/05/2019

VERSÃO A
GRUPO I

1- Selecione a opção correta. (5 q X 7 p = 35 pontos)

1.1. «A ética de Kant é uma ética em que a avaliação da moralidade das ações se centra no agente».
Esta afirmação é:
A – Falsa porque a ética de Kant centra-se na máxima da vontade.
B – Verdadeira porque a ética kantiana atribui ao caráter do agente o papel decisivo.
C – Falsa porque a ética kantiana no resultado das ações.
D – Verdadeira porque a moral é, para Kant, um conjunto de direitos centrados no agente.

1.2. Na década de 30 do século passado, mais de 400 afro-americanos do sexo masculino infetados
com sífilis permaneceram quatro décadas sem tratamento num projeto do governo americano
intitulado Estudo Tuskegee da Sífilis não tratada no Macho Negro. De acordo com a ética kantiana,
este seria um exemplo de:
A – Tratar as pessoas como meios.
B – Ação em conformidade com o dever.
C – Tratar as pessoas meramente como meios.
D – Ação sem valor moral porque com más consequências.

1.3. «Segundo Kant a moral depende de bons sentimentos». Esta afirmação é:


A – Verdadeira porque o que carateriza a boa vontade é a simpatia em relação aos nossos
semelhantes.
B – Falsa porque os bons sentimentos são prejudiciais na nossa relação com os outros.
C – Verdadeira porque o respeito absoluto pela lei moral é um sentimento que envolve
compaixão pelos outros.
D – Falsa porque só sentiríamos a obrigação de agir moralmente em relação às pessoas de quem
gostássemos.

1.4. A maximização da utilidade, defendida por Mill, obriga a:


(A) valorizar mais a comunidade do que o indivíduo.
(B) dar prioridade às pessoas que nos são mais próximas.
(C) satisfazer apenas o nosso interesse próprio racional.
(D) considerar imparcialmente o bem de cada pessoa.

1.5. Segundo Kant, é moralmente errado agir segundo máximas que não podem ser universalizadas.
Esta proposição é:
A – Falsa porque não podemos exigir que os outros ajam como nós;
B – Verdadeira porque todas as nossas máximas mesmo as que se baseiam em interesses
particulares devem poder ser seguidas pelos outros.
C – Falsa porque há máximas que não podem ser universalizadas de forma consistente.
D – Verdadeira porque a nossa obrigação moral fundamental consiste em realizar apenas as ações
que todos os outros possam ter como modelo.

1
GRUPO II
1. Considere o documento.

(…) E aí se baseia a diferença entre a consciência de ter agido em conformidade com o dever
e por dever, isto é, a partir do respeito pela lei; o primeiro caso (…) é também possível se as
inclinações tivessem sido unicamente os princípios determinantes da vontade, mas o segundo
(…), o valor moral, deve exclusivamente situar-se no facto de a ação ter lugar a partir do dever;
isto é, somente por mor da lei1.
(…) É muito belo fazer bem aos homens por amor e benevolência simpática, ou ser justo por
amor à ordem, no entanto, essa não é a autêntica máxima moral da nossa conduta, adequada à
nossa situação de seres racionais (…). Dever e obrigação são as denominações que unicamente
podemos dar à nossa relação à lei moral. (…) KANT, Immanuel, Crítica da razão prática, Edições 70, 2014, pp.
114-119.

1.1. Por que razão nos diz Kant que uma ação pode ser correta e, ainda assim, não ser moral? Na
sua resposta, integre, de forma pertinente, informação do texto. 35 p

1.2. Exponha uma objeção à ética kantiana. Exemplifique. 40 p

1.3. As intenções são relevantes para avaliar a moralidade da ação? Confronte as respostas de Kant
e de Stuart Mill a esta questão. 40 p

GRUPO III

1- Leia, atentamente, o texto que se segue.

Os seres humanos têm faculdades mais elevadas do que os apetites animais e, quando ganham
consciência delas, nada encaram como felicidade que não inclua a satisfação das mesmas. (…)
(…) Poucas criaturas humanas consentiriam em ser transformadas em qualquer um dos
animais inferiores, a troco da máxima quantidade dos prazeres de um animal; nenhum ser
humano inteligente consentiria ser um idiota, nenhuma pessoa instruída seria um ignorante,
nenhuma pessoa de sentimento e consciência seria egoísta e primária, ainda que estivessem
convencidas de que o idiota, o ignorante e o tratante se sentiam mais satisfeitos com o que lhes
cabia em sorte do que eles com o que lhes cabia em sorte a eles. MILL, John STUART, Utilitarismo,
Gradiva, 2002, pp. 52-53.

1.1. Caracterize o hedonismo qualitativo de Stuart Mill. Na sua resposta, integre, de forma
pertinente, informação do texto. 50 p

BOM TRABALHO!
Professor Vítor Rodrigues

1
Por causa da lei; em atenção à lei; por amor à lei.

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