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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ABADE BAÇAL

Filosofia 10º C

Nome: Hannah Elizabeth Côrtes Valim Nº 11 Turma: 10º C

Filosofia – 10.º ano


Ficha de trabalho
Tema: A necessidade de fundamentação da moral
– análise comparativa de duas perspetivas filosóficas
(a ética deontológica de Kant e a ética utilitarista de Mill)

Grupo I
(Itens de seleção)
Seleciona a alternativa correta.

1. De acordo com Stuart Mill, uma ação é moralmente correta se


A. for feita com boa intenção.
B. aumentar a felicidade do agente.
C. não for motivada por sentimentos.
D. tiver melhores consequências que as ações alternativas.

2. Qual é a frase incompatível com as ideias de Stuart Mill?


A. O fundamento da moral é a utilidade.
B. A felicidade é o prazer e a ausência de dor.
C. As ações são erradas na medida em que tendem a gerar mais infelicidade
do que felicidade.
D. A intenção e as consequências são igualmente relevantes para avaliar
a moralidade das ações.

3. Se existirem duas pessoas muito doentes, uma delas for familiar do médico e
apenas existirem recursos médicos suficientes para salvar uma, um defensor
do utilitarismo defenderá que a escolha da pessoa a salvar deve
A. ser aleatória, pois ambas têm direito à vida e é injusto escolher uma delas
condenando a outra a uma morte certa.
B. ser feita de modo imparcial, atendendo apenas às consequências de
salvar uma ou outra.
C. basear-se na natural preferência afetiva do médico relativamente à sua
família.
D. basear-se no dever.

4. A atividade que, segundo Stuart Mill, proporciona inequivocamente um prazer


superior é:

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© Carlos Pires e Sara Raposo – autores de projetos escolares de Filosofia para o Ensino Secundário – e LeYaEducação
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A. Contemplar a pintura “Rapariga com Brinco de Pérola”, de Vermeer.


B. Comer um bife com molho de mostarda e mel.
C. Cozinhar.
D. Passear.

5. O utilitarismo considera que a felicidade é o bem último, pois:


A. A felicidade é valiosa em si mesma.
B. A felicidade é mais importante do que o prazer.
C. A felicidade permite alcançar muitas coisas boas.
D. A felicidade deve ser calculada de modo imparcial.

6. “É melhor ser um Sócrates insatisfeito do que um porco satisfeito.” Com esta


afirmação Stuart Mill pretende dizer que
A. a quantidade dos prazeres humanos suplanta em muito a quantidade dos
prazeres animais, mesmo que estes eventualmente tenham uma qualidade
maior.
B. a qualidade dos prazeres humanos suplanta em muito a qualidade dos
prazeres animais, mesmo que estes sejam em muito maior quantidade.
C. a quantidade dos prazeres é mais importante do que a sua qualidade.
D. os seres humanos têm mais prazeres do que os animais irracionais.

7. O utilitarismo defende o egoísmo. Stuart Mill rejeitou esta objeção


argumentando que
A. o utilitarismo é uma teoria ética.
B. o utilitarismo defende o consequencialismo.
C. o agente deve ser imparcial ao calcular a felicidade decorrente das ações.
D. o utilitarismo considera que apenas as ações desinteressadas têm valor
moral.

8. Segundo Kant, ter uma vontade boa é


A. Querer fazer ações que aumentem a felicidade mundial.
B. Agir em conformidade com o dever.
C. Agir por respeito à lei moral.
D. Agir heteronomamente.

9. Considere a seguinte imagem:

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Bill Watterson, Calvin & Hobbes – O Ataque dos Demónios da Neve , Gradiva, Lisboa, pág. 107.

De acordo com Kant, se o Calvin puser em prática o que diz – “ser mais dado”
e “cultivar relações pessoais” –, estará a
A. a realizar uma ação com valor moral.
B. agir em conformidade com o dever.
C. agir contra o dever.
D. agir por dever.

10. Matilde adorava os filhos e levada exclusivamente por esse amor


sacrificou a própria vida para os salvar. Segundo Kant, a ação da Matilde
A. não tem valor moral, pois ela morreu.
B. tem valor moral, pois ela não foi egoísta.
C. tem valor moral, pois o amor é uma emoção altruísta e louvável.
D. não tem valor moral, pois ela agiu impelida por um sentimento e não
pelo dever.

11. Acerca do imperativo categórico Kant não dizia que


A. só pode ser conhecido por pessoas sábias.
B. descobrimos os nossos deveres graças a ele.
C. ordena ações independentemente das suas consequências.
D. é uma espécie de teste mental que permite determinar que ações estão
certas e que ações estão erradas.

12. Segundo Kant, se uma pessoa decidir drogar-se porque gosta das
sensações provocadas pela droga revelará uma vontade
A. heterónoma, pois é determinada por uma inclinação.
B. autónoma, pois a decisão é da própria pessoa.
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C. heterónoma, pois é errado sentir prazer.


D. autónoma, pois é movida pelo prazer.

13. Os direitos das pessoas devem constituir limites às ações que fazemos,
mesmo que delas resulte um enorme bem social. Esta afirmação insere-se
A. no utilitarismo.
B. na ética deontológica.
C. tanto na ética deontológica como no utilitarismo.
D. em objeções aplicáveis tanto à ética deontológica como ao utilitarismo.

14. “Age de tal forma que uses a humanidade, tanto na tua pessoa, como na
pessoa de qualquer outro, sempre e ao mesmo tempo como fim e nunca
simplesmente como meio”. Esta frase de Kant
A. diz que, caso a ação seja correta, todos os seres humanos devem, em
circunstâncias semelhantes, poder fazer o mesmo que o agente.
B. diz-nos que devemos considerar as pessoas como fins em si mesmas e não
apenas como meios.
C. diz-nos que devemos considerar as pessoas como fins em si mesmas
e nunca como meios.
D. diz-nos que os fins justificam os meios.

15. Stuart Mill e Kant não estão de acordo quanto


A. à existência de um princípio ético fundamental.
B. ao facto de a moralidade não ser relativa.
C. à importância ética da felicidade.
D. à rejeição do egoísmo.

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