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10º ANO
FICHA DE TRABALHO 5
GRUPO I
1. Na resposta a cada um dos itens 1.1 a 1.18 selecione a opção que permite obter a única afirmação
correta. Escreva, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
1.1. Identifique a questão que envolve o problema da natureza dos juízos morais.
A. Será que só os princípios morais importam?
B. O juízo de que é correto acolher refugiados exprime uma preferência pessoal?
C. Será a escravatura moralmente permissível?
D. O juízo de que uma certa pessoa é corajosa é um juízo de valor acerca dessa pessoa?
1.2. Qual das frases seguintes exprime um juízo de valor acerca de uma certa pessoa?
A. Aquela pessoa usa transportes públicos.
B. Aquela pessoa não consome produtos de origem animal.
C. Aquela pessoa convive com criminosos reincidentes.
D. Aquela pessoa não age de modo responsável.
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1.4. Para o subjetivismo moral
A. a razão desempenha um papel central na ética.
B. as verdades morais são objetivas.
C. as verdades morais são verdades de razão e não verdades pessoais.
D. Nenhuma das respostas anteriores.
1.8. Imagine que um subjetivista se dirigia a si e dizia que “a prática da mutilação genital é errada”. Caso
fosse um relativista, o que lhe responderia?
A. “Ela é errada numas sociedades, mas pode não ser errada noutras.”
B. “Isso é apenas uma expressão de emoções sem valor de verdade.”
C. “Ela é errada para ti, mas pode não ser errada para outras pessoas da tua cultura."
D. “A prática da mutilação genital é objetivamente errada independentemente da tua opinião.”
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1.9. De acordo com o relativismo cultural, a liberdade de expressão é correta se, e só se
1.10. A ideia que não podemos conceber que existem valores independentemente das nossas mentes,
das nossas preferências e dos nossos desejos constitui
A. os primeiros têm valor de verdade e os segundos não podem ser verdadeiros ou falsos.
B. os primeiros são normativos e os segundos avaliativos.
C. os primeiros são informativos e os segundos normativos.
D. os primeiros são objetivos e os segundos subjetivos.
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1.14. A Luísa viajou muito e notou diferenças significativas, por exemplo, no estatuto das mulheres em
diferentes sociedades. Alguns hábitos, como o de as mulheres apenas poderem passear acompanhadas,
chocaram a Luísa; contudo, pareceu-lhe que muitas dessas mulheres aceitavam tais hábitos sem
reservas. Esta observação foi a razão para a Luísa concluir que aquilo que é certo ou errado depende de
cada cultura. Perante o relato da Luísa, a Paula recordou que o estatuto das mulheres tinha mudado
muito em Portugal, nas últimas décadas, e afirmou que isso representava um progresso, pois a sociedade
portuguesa abandonara leis e hábitos errados.
É razoável presumir que
A. ambas são relativistas.
B. a Luísa é objetivista e a Paula é subjetivista.
C. a Luísa é relativista e a Paula é objetivista.
D. ambas são subjetivistas.
1.15. Selecione a afirmação que é incompatível com a perspetiva relativista acerca dos juízos morais.
A. Agir bem é agir de acordo com os padrões culturais do grupo a que se pertence.
B. Há indivíduos que não se ajustam aos padrões morais da sociedade em que foram educados.
C. Culturas diferentes têm padrões morais diferentes, havendo culturas com padrões morais
errados.
D. Diferentes grupos culturais, por vezes, têm os mesmos valores morais.
1.16. Nas teorias valorativas lecionadas nas aulas de Filosofia, os factos morais
A. somente existem na teoria objetivista.
B. somente existem na teoria subjetivista e na teoria relativista.
C. somente existem na teoria relativista e na teoria objetivista.
D. existem na teoria objetivista, na teoria relativista e na teoria subjetivista.
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1.18. “Se esta teoria fosse verdadeira, seria ilegítimo censurar ações individuais claramente erradas,
como as dos assassinos e dos pedófilos.”
Esta é uma das possíveis objeções ao
A. Objetivismo.
B. Relativismo.
C. Etnocentrismo.
D. Subjetivismo.
2. Associe cada uma das alíneas da coluna B às teorias valorativas apresentadas na coluna A.
Coluna A Coluna B
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verdadeiros ou falsos.
GRUPO II
1. “A Luísa gosta de dançar tango.” A afirmação anterior exprime um juízo de valor? Justifique a sua
resposta.
2. Leia o texto A.
Texto A
O seguinte diálogo consiste numa discussão entre o azul, que se afirma como subjetivista moral, e o
vermelho, que defende o relativismo moral, acerca das estratégias de jogo. No entanto, estes dois
membros da tripulação não são, propriamente, geniais.
Azul – Quando sou o impostor, procuro fazer o mais rapidamente uma reunião de emergência, para
acusar logo alguém. É que assim consigo lançar suspeitas sobre outros e confusão total.
Vermelho – Isso parece-me muito mal, tu é que és o impostor e acusas outras pessoas?
Azul – Não vejo onde está o mal. Faço aquilo que prefiro fazer, que é o que me vai levar a ganhar. Essa é
uma ação correta.
Vermelho – Fazes o que te leva a ganhar, mas não uma ação correta. É que há ações que são
moralmente incorretas sob qualquer perspetiva.
Azul – Não vejo como isso pode ser possível, se aquilo que é moralmente correto é o que a maioria de
uma cultura defende.
Vermelho – Eu até concordo com essa forma de justificar os nossos juízos morais. Mas os nossos juízos
morais, que são descrições da realidade, não nos devem levar a acusar pessoas inocentes.
Azul – Ó vermelho! É só um jogo, e afinal de contas, nem sequer existem factos morais.
2.1. Encontre as afirmações falsas no texto A e apresente a versão corrigida das mesmas.
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3. Indique duas críticas ao subjetivismo moral.
6. Leia o texto B.
Texto B
“Se as coisas não são valiosas em si, por que valem? Valem porque eu – como sujeito empírico,
individual – as desejo e, nesse caso, seria o meu desejo, a minha necessidade ou o meu interesse o que
confere às coisas o seu valor? Obviamente que sim.”
6.1. Identifique a teoria apresentada no texto E e o(s) respetivo(s) argumento(s) que a sustenta(m).
7. Leia o texto C.
TEXTO C
“Se aceitarmos o Subjetivismo Moral, no ato educativo, não poderemos impor nada ao educando. Se
uma criança de tenra idade tiver um sentimento profundamente negativo em relação à escola,
provavelmente pensará que não há mal nenhum em faltar às aulas. E o subjetivista terá que aceitar
que, para ela, é verdade que não há mal nenhum em faltar as aulas.”
Adaptado, Pedro Galvão, Crítica na Rede (criticanarede.com).
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7.1. Identifique e clarifique a crítica ao Subjetivismo Moral expressa no texto A.
GRUPO III
“Desde que o indivíduo vem ao mundo, os costumes do ambiente em que nasceu moldam a sua
experiência dos factos e a sua conduta. Quando começa a falar, ele é o fruto da sua cultura, e quando,
crescido, é capaz de tomar parte nas atividades desta, os hábitos dela são os seus hábitos, as crenças
dela, as suas crenças, as incapacidades dela, as suas incapacidades.”
Benedict Ruth, Os Padrões de Cultura, F.C. Gulbenkian
Concorda com o autor do texto? Justifique a sua resposta tendo em conta os seguintes aspetos:
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