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Teste 6

Os juízos morais são objetivos?

Nome: N.º: Turma:

Professor: Classificação:

Grupo I

Seleciona a opção correta.

1. Considera as afirmações seguintes:

1. É errado exceder o limite de velocidade.


2. Muitas pessoas excedem o limite de velocidade.
3. Algumas pessoas cumprem escrupulosamente os limites de velocidade e nunca apanharam uma
multa por excesso de velocidade.

Seleciona a opção correta:


A. 1 e 2 são juízos de facto, 3 é um juízo de valor.
B. 1 é um juízo de valor, 2 e 3 são juízos de facto.
C. 1 e 3 são juízos de valor, 2 é um juízo de facto.
D. 1 e 2 são juízos de valor, 3 é um juízo de facto.

2. Um dos seguintes juízos não é proferido por um subjetivista moral. Identifica-o.


A. Quando uma pessoa profere um juízo moral não pode estar enganada.
B. Os juízos morais são referentes aos modos de pensar de uma pessoa.
C. Há consenso quando se trata de juízos morais.
D. Os juízos morais exprimem gostos pessoais.

3. O objetivismo moral pode ser criticado por:


A. Não ter em conta a diversidade cultural.
B. Afirmar que os valores são relativos.
C. Poder conduzir a uma atitude etnocentrista.
D. Não explicar a possibilidade de progresso moral.
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4. Supõe que uma cultura afirma que a mutilação genital feminina é correta. Segundo o
objetivismo moral, este juízo:
A. Pode ser falso, porque existem direitos que todos os seres humanos têm
independentemente da cultura a que pertençam.
B. É obrigatoriamente verdadeiro.
C. É verdadeiro conforme o código moral de cada cultura.
D. Não é verdadeiro nem falso.

5. Considera as afirmações seguintes:

1. O subjetivismo moral dificulta o respeito pelas outras pessoas, já que só há desacordos.


2. Os juízos morais são subjetivos o que implica que não há desacordo.
3. No que diz respeito aos juízos morais, só há diferenças de gosto.

Acerca dos valores, os subjetivistas consideram que:


A. 1 é verdadeira, 2 e 3 são falsas.
B. 1 e 2 são verdadeiras, 3 é falsa.
C. 1 é falsa, 2 e 3 são verdadeiras.
D. 1 e 2 são falsas, 3 é verdadeira.

6. A imposição de modelos de comportamento e de valores a outras culturas designa-se


por:
A. Discriminação.
B. Objetivismo.
C. Etnocentrismo.
D. Relativismo.

7. Considera as afirmações seguintes:

1. Alguns juízos morais são partilhados por todas as sociedades.


2. Todas as práticas culturais estão corretas.
3. As culturas podem evoluir moralmente.

Seleciona a opção correta:


A. 1 e 2 referem-se ao objetivismo, 3 refere-se ao relativismo.
B. 1 refere-se ao objetivismo, 2 e 3 referem-se ao relativismo.
C. 1 e 3 referem-se ao objetivismo e 2 refere-se ao relativismo.
D. 1 e 2 referem-se ao relativismo e 3 refere-se ao objetivismo.
Teste 6: Os juízos morais são objetivos?

8. O argumento da diversidade cultural fundamenta a ideia de que:


A. Os valores são relativos.
B. Os valores são objetivos.
C. Os valores são neutros.
D. Não há valores instituídos.

9. A tolerância do ponto de vista do objetivista é:


A. A aceitação de todos os padrões culturais diferentes dos nossos.
B. Um valor positivo.
C. Não tolerar padrões culturais intolerantes.
D. O desrespeito pelos padrões culturais.

10. Apenas uma afirmação é verdadeira. Identifica-a.


A. Os juízos de facto são concretos enquanto que os juízos de valor são abstratos.
B. Os juízos de facto são objetivos enquanto que os juízos de valor são subjetivos.
C. Os juízos de facto são verdadeiros enquanto que os juízos de valor são relativos.
D. Os juízos de facto são descritivos enquanto que os juízos de valor são normativos.

Grupo II

1. Considera o texto que se segue:

O Manuel nos seus tempos livres gosta de ler. Já a Rita, que detesta ler, faz desporto. A Beatriz prefere
dormir e os seus pais aproveitam esse tempo para colocar as séries em dia. A verdade é que todos nós
ocupamos de modo diferente os nossos tempos livres, mas é certo que deveríamos dedicar mais tempo
à leitura, porque não só aumenta os nossos conhecimentos como desenvolve o nosso pensamento crítico.

1.1 O texto expressa de forma inequívoca um único juízo de valor. Identifica-o,


justificando a tua opção.
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2. Considera o texto:

«Basta observar a maneira como são educadas as crianças. Quando reparamos nos factos tal como
são, e como sempre foram, salta aos olhos que toda a educação consiste num esforço contínuo para
impor à criança maneiras de ver, de sentir e de agir às quais ela não teria chegado espontaneamente.
Desde os primeiros tempos da sua vida que as obrigamos a comer, a dormir, a beber a horas certas.
Obrigamo-las à limpeza, à calma, à obediência. Mais tarde, obrigamo-la a ter em conta os outros, a
respeitar os usos, as conveniências, a trabalhar, […] É verdade que tal educação racional deveria
reprovar tais processos e deixar a criança agir com toda a liberdade.»
E. Durkheim, As Regras do Método Sociológico, Editorial Presença, 1998, p. 33.

2.1 Que perspetiva consideras que concordaria com a última frase do texto? Justifica.
2.2 Apresenta a crítica implícita no texto a essa perspetiva.

3. Considera o texto:

«Pensamos habitualmente que pelo menos algumas das mudanças sociais são melhorias. (Apesar de,
naturalmente, outras mudanças poderem piorar as coisas). Ao longo da maior parte da história o lugar
das mulheres na sociedade esteve severamente circunscrito. Não podiam ter bens; não podiam votar;
e estavam em geral sob controlo quase absoluto dos seus maridos. Recentemente, muitas destas
coisas mudaram, e a maioria das pessoas pensa que isto é um progresso.
Mas se o relativismo cultural estiver correto, poderemos legitimamente pensar que é um progresso?
Progresso significa substituir uma maneira de fazer as coisas por uma maneira melhor. Mas qual o
padrão pelo qual avaliamos estas novas maneiras como melhores? Se as velhas maneiras estavam de
acordo com os padrões culturais do seu tempo, então o relativismo cultural diria que é um erro julgá-
las pelos padrões de uma época diferente.»
J. Rachels, Elementos de Filosofia Moral, Lisboa, Gradiva, 2004, pp. 41 - 42.

3.1 Explica a conceção de progresso dos relativistas morais.


3.2 Os objetivistas estão de acordo com esta conceção? Porquê?
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Grupo III

1. Considera o texto:

«As pessoas sentem também, de forma bastante correta, que devem ser tolerantes face a outras
culturas. A tolerância é, sem dúvida, uma virtude – uma pessoa tolerante está disposta a viver em
cooperação pacífica com quem encara as coisas de forma diferente. Mas nada na natureza da
tolerância exige que consideremos todas as crenças, todas as religiões e todas as práticas sociais
igualmente admiráveis. Pelo contrário, se não considerarmos algumas melhores do que outras, não
haveria nada para tolerar.»
J. Rachels, Elementos de Filosofia Moral, Lisboa, Gradiva, 2004, pp. 51.

1.1 Que perspetiva acerca dos valores melhor defende a tolerância?

Na tua resposta deves:


▪ clarificar o problema da natureza dos juízos morais, subjacente à questão apresentada;
▪ apresentar inequivocamente a tua posição;
▪ argumentar a favor da a tua posição.

COTAÇÕES

Grupo Item (cotação em pontos)


1 a 10
I 80 pontos
10 × 8 pontos
1.1 2.1 2.2 3.1 3.2
II 90 pontos
18 18 18 18 18
III Item único 30 pontos

TOTAL 200 pontos

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