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10. Identifique o par de termos que permite completar adequadamente a afirmação seguinte.
Os juízos de facto são essencialmente _______, distinguindo-se dos juízos de valor, que são
essencialmente _______.
A. descritivos … normativos
B. objetivos … subjetivos
C. verdadeiros … relativos
D. concretos … abstratos
D. a correção dos juízos de valor depende inteiramente do que é aprovado nas sociedades
mais evoluídas.
14. A liberdade religiosa é a liberdade de cada um praticar a religião que é do seu agrado,
ou de não praticar qualquer religião.
Se a liberdade religiosa for um valor objetivo, então:
A. todos defendem a liberdade religiosa.
B. a liberdade religiosa é um elemento central de muitas culturas.
15. «Em alguns países, ter armas e usá-las para assegurar a defesa da família e da
propriedade são vistos como direitos dos cidadãos; mas, noutros países, acredita-se
que a posse e o uso de armas devem estar sujeitos a grandes restrições.»
Perante a constatação anterior, um relativista acerca dos valores defenderia que:
A. as sociedades que impõem grandes restrições à posse e ao uso de armas são melhores do
que aquelas que não o fazem.
B. poder defender a família e a propriedade é um valor que deve ser protegido em qualquer
sociedade.
C. ter armas e com elas se defender, dependendo dos contextos históricos e sociais, podem
ser vistos como direitos dos cidadãos.
D. a convicção de que a posse e o uso de armas são direitos dos cidadãos resulta de
preferências pessoais.
1. Franklin Roosevelt é considerado pelos norte-americanos um dos três mais importantes presidentes
dos EUA.
2. Já adulto, Franklin Roosevelt contraiu poliomielite.
3. Franklin Roosevelt não gostava de ser fotografado em cadeira de rodas.
4. Franklin Roosevelt deveria ter decidido mais cedo a entrada dos EUA na II Guerra Mundial.
18. Qual das frases seguintes exprime um juízo de valor moral acerca de uma certa pessoa?
A. Aquela pessoa usa transportes públicos.
20. Considerar que os valores são objetivos significa considerar que os valores são:
A. objetos de preferência.
B. relativos ao sujeito que valora.
C. objetos estimáveis.
24. A Luísa viajou muito e notou diferenças significativas, por exemplo, no estatuto das
mulheres em diferentes sociedades. Alguns hábitos, como o de as mulheres apenas
poderem passear acompanhadas, chocaram a Luísa; contudo, pareceu-lhe que muitas
dessas mulheres aceitavam tais hábitos sem reservas. Esta observação foi a razão para
a Luísa concluir que aquilo que é certo ou errado depende de cada cultura.
Perante o relato da Luísa, a Paula recordou que o estatuto das mulheres tinha mudado
muito em Portugal, nas últimas décadas, e afirmou que isso representava um progresso,
pois a sociedade portuguesa abandonara leis e hábitos errados.
É razoável presumir que:
A. a Luísa é relativista e a Paula é objetivista.
B. ambas são subjetivistas.
25. Identifique a questão que envolve o problema da natureza dos juízos morais.
A. Será que só os princípios morais importam?
Outras questões
1. É um facto que há diferenças culturais e que há pessoas com opiniões muito diferentes
em relação a valores.
Será que este facto mostra que não há valores objetivos?
Na sua resposta, deve:
‒ identificar inequivocamente a perspetiva que defende;
‒ argumentar a favor da perspetiva que defende.
5. Leia o texto.
Enquanto ato de autoproteção (...), podemos fazer o que for necessário para nos defendermos, mesmo
que isso implique a morte do atacante (...). O efeito bom é a preservação da nossa vida, sendo o efeito
mau a perda da vida do atacante.
David S. Oderberg, Ética Aplicada, Lisboa, Principia, 2009, p. 233.
6. Em 1948, foi assinada a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que enuncia um
conjunto de direitos reconhecidos pelos países com representação na Organização das
Nações Unidas (ONU).
Algumas pessoas pensam que os direitos aí consagrados exprimem valores objetivos.
Concorda? Justifique a sua posição.
Na sua resposta, deve:
− esclarecer o problema da natureza dos juízos de valor moral;
− apresentar inequivocamente a sua posição relativamente à questão formulada;
− argumentar a favor da sua posição.
7. Leia o texto.
Na Europa, ao contrário de noutras partes do mundo, a grande maioria das pessoas julgaria o castigo
por apedrejamento como horrendo e profundamente errado. Para algumas pessoas isso mostra que
estas questões são relativas. (...)
A respeito do apedrejamento, os relativistas [morais] por vezes concluem enganadoramente que é
errado interferirmos nas práticas de outro país. Se essa conclusão é apresentada como uma afirmação
não relativa, nomeadamente a de que interferir é errado, (...) então contradiz a afirmação relativista de
que todos os juízos morais são relativos. Tais relativistas não podem manter consistentemente a sua
posição. Essa é uma razão clara para rejeitar o seu relativismo.
P. Cave, Duas Vidas Valem Mais Que Uma?, Alfragide, Academia do Livro, 2008, pp. 85-87 (adaptado).
7.1. O autor do texto apresenta um argumento contra o relativismo moral. Explique esse
argumento.
7.2. O relativismo moral é usado para defender a tolerância. Apresente razões dos relativistas
morais a favor da tolerância.