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Professor/a: Classificação:
Grupo I
«A pressão naquele dia foi intensa. Tive de sair da universidade para o meu trabalho, uma viagem
que normalmente demorava 25 minutos. Mas o professor atrasou-nos e depois o meu carro não
pegou. Nesse dia havia um engarrafamento na autoestrada, logo nesse dia em que eu precisava de ir
rapidamente para o trabalho porque tinha uma apresentação importante para fazer. A minha cabeça
doía e o meu coração batia tão depressa. Sentia-me suado e era cada vez mais difícil respirar. Acho
que tudo isso aconteceu porque não conseguia respirar. A pressão vinha daí. Falta de ar.»
Peter Facione, Carol Ann Gittens, Thinking Critically, Pearson Education, 2011, p. 203.
4. De acordo com o libertismo, qual é a principal diferença entre uma bola de bilhar e uma
decisão humana?
5. Qual é a perspetiva dos deterministas radicais sobre a relação entre ações humanas e
circunstâncias anteriores?
A. As ações são resultado da monotonia regular das circunstâncias.
B. As ações são influenciadas exclusivamente pelos desejos imediatos da pessoa e,
portanto, são sempre imprevisíveis.
C. A ação é resultado apenas das leis conhecidas do universo.
D. As circunstâncias anteriores a uma ação, em conjunto com as leis da natureza, tornam
essa ação inevitável.
6. De acordo com um compatibilista, um homem que faz uma greve de fome por uma
causa política é livre se, e só se,
A. ele escolheu fazer a greve de fome com base nas suas crenças e desejos, mesmo
sem possuir alternativas reais de escolha.
B. não puder optar por interromper a greve de fome, mesmo que possua alternativas
reais de escolha.
C. estiver coagido a fazê-lo por circunstâncias externas, apesar de possuir alternativas
reais de escolha.
D. a greve de fome for uma escolha determinada unicamente por fatores externos.
8. O João afirmou que a injustiça da pena de morte é tão óbvia como a existência de
estrelas no céu. Sendo o João um subjetivista moral, ele está obviamente a
A. expressar uma verdade objetiva sobre a injustiça da pena de morte, baseando-se em
fatos morais independentes das perspetivas individuais.
B. demonstrar que a injustiça da pena de morte é universal e incontestável,
independentemente das opiniões pessoais.
C. expressar uma preferência pessoal e subjetiva sobre a injustiça da pena de morte, já
que, para os subjetivistas morais, os juízos morais refletem perspetivas individuais.
D. evidenciar que a injustiça da pena de morte é um fato moral absoluto, independente
das crenças individuais sobre o tema.
9. O Pedro repara que a frase do João “A injustiça da pena de morte é tão óbvia como a
existência de estrelas no céu” implica a existência factos morais objetivos. Este facto
pode levar o Pedro a afirmar que
A. o João pode continuar a defender consistentemente o subjetivismo moral, pois esta
teoria aceita a existência de factos morais objetivos.
B. o João pode defender o subjetivismo moral, já que esta teoria defende que os juízos
morais descrevem apenas preferências individuais e não factos objetivos.
C. o João não pode defender coerentemente o subjetivismo moral, já que esta teoria
defende que os juízos morais refletem apenas preferências individuais e não factos
objetivos.
D. o João está a contradizer o subjetivismo, pois, para esta teoria, os juízos morais são
apenas expressões de preferências pessoais e não factos objetivos.
Grupo II
Eduardo: Luciana, tenho pensado muito sobre a eutanásia, ultimamente. Acredito que a
decisão de terminar a vida de alguém por misericórdia pode ser moralmente aceitável em
certos casos.
Luciana: Eduardo, discordo. Acredito que a eutanásia é sempre moralmente questionável.
Afinal, não existe um consenso moral sobre esse assunto. Cada cultura, cada pessoa, tem a
sua visão sobre o que é certo ou errado.
Eduardo: Compreendo o seu ponto de vista, Luciana. Mas essa diversidade de opiniões
justamente reforça minha perspetiva. Se não há um consenso universal, então a moralidade
da eutanásia depende das crenças individuais, é subjetiva.
Luciana: Não vejo dessa forma, Eduardo. A diversidade de opiniões reflete a complexidade
moral desse tema. Não podemos simplificar a discussão sobre eutanásia apenas com base na
variedade de pontos de vista. Acredito que existem princípios morais objetivos que devemos
considerar.
Eduardo: Mas, Luciana, se cada um de nós tem visões tão distintas sobre a eutanásia, como
poderia haver uma verdade moral única? Não é mais razoável aceitar que a moralidade é
subjetiva e varia conforme as convicções de cada pessoa?
Luciana: Entendo o seu raciocínio, Eduardo. Contudo, creio que a diversidade de opiniões não
anula a existência de princípios morais objetivos. Talvez precisemos buscar um entendimento
além das diferenças individuais para compreender a verdadeira complexidade ética da
eutanásia.
Eduardo: É uma perspetiva interessante, Luciana. A moralidade da eutanásia parece ser um
tema em que é difícil encontrar um consenso absoluto. Acho que precisamos de considerar
profundamente as várias facetas desse assunto antes de tirarmos conclusões definitivas.
Luciana: Concordo, Eduardo. A eutanásia é um assunto delicado que exige compreensão e
reflexão cuidadosa. Independentemente das diferenças de opiniões, precisamos manter um
diálogo aberto e respeitoso para chegar a um entendimento mais amplo sobre as suas
implicações morais.
4. Esclarece dois argumentos que podem ser usados para defender o libertismo como
resposta correta ao problema do livre-arbítrio.
Grupo III
COTAÇÕES
1. 2.1 2.2 3. 4.
II 100 pontos
20 20 20 20 20