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Correção do PÕE-TE À PROVA · págs.

191-193

Grupo I

1. A 6. A 2. C 7. D 3. B 8. A 4. D 9. B 5. C 10. C

Grupo II

1. A. Todos os juízos de valor morais são subjetivos. B. Todos os juízos de valor morais são
culturalmente relativos. C. Alguns juízos de valor morais são objetivos.

2. Logo, não existem verdades objetivas na Ética.

3. Existe uma grande divergência de pontos de vista quanto à eutanásia e ao aborto. Porém,
se os juízos morais fossem objetivos esperar-se-ia que esses desacordos não fossem tão
duradouros e intensos. Logo, não há verdades morais objetivas .

Grupo III

1. Respostas possíveis:

a) Se as pessoas debatem assuntos éticos para descobrir uma verdade aceitável para todos,
então as verdades éticas não são individuais. Mas as verdades éticas são individuais. Logo, as
pessoas não debatem assuntos éticos para descobrir uma verdade aceitável para todos. •
Chama-se Modus tollens(ou negação da consequente).

b) Se as pessoas debatem assuntos éticos para descobrir uma verdade aceitável para todos,
então as verdades éticas não são individuais. Logo, se as verdades éticas são individuais, então
as pessoas não debatem assuntos éticos para descobrir uma verdade aceitável para todos. •
Chama-se contraposição. Nota: Com a premissa apresentada também é possível utilizar a
forma de inferência do silogismo hipotético.

2. Silogismo hipotético.

3. Algumas pessoas são tão profundamente influenciadas pelos valores e hábitos em que
foram educados que não os conseguem avaliar criticamente. Logo, todas as pessoas são tão
influenciadas pelos valores e hábitos da cultura em que foram educados que não são capazes
de os avaliar criticamente.

Grupo IV

1. O subjetivismo considera que os juízos de valor morais se baseiam nos sentimentos


individuais e, portanto, nenhum é realmente (objetivamente) melhor do que outro. A objeção
alega que essa perspetiva impede a crítica a ações erradas como o assassínio ou a violação: os
assassinos e os violadores poderiam defender- -se dizendo que têm sentimentos positivos em
relação a essas ações e que, por isso, elas são corretas. Como isso é implausível, conclui-se que
o subjetivismo não é uma boa teoria.

2. Um defensor do relativismo responderia que criticar a mutilação genital feminina em nome


dos direitos humanos não é aceitável, pois os direitos humanos não exprimem valores
universais, mas sim ocidentais, não são valores objetivos, mas apenas relativos a algumas
sociedades.

• Se o aluno concordar com o defensor do relativismo, pode alegar que a cultura em que
somos educados condiciona profundamente o nosso pensamento moral, pelo que não é
possível identificar direitos universais e independentes das comunidades a que as pessoas
pertencem. Por conseguinte, mesmo que a mutilação genital feminina viole os direitos
humanos, isso não implica que seja moralmente errada.

• Se o aluno não concordar com o defensor do relativismo, pode alegar que a identificação de
direitos humanos resultou de um debate racional em que foi feito um enorme esforço de
imparcialidade e que é possível justificar cada um desses direitos com boas razões, pelo que os
direitos humanos são objetivos e universais. Consequentemente, se a mutilação genital
feminina viola os direitos humanos, isso é sinal de que é, do ponto de vista moral, errada.

3. O aluno pode defender que as ideias são compatíveis com uma das teorias, com duas delas
ou até com todas. Para defender que as ideias de Martin Luther King são compatíveis com o
subjetivismo, o aluno pode alegar que, segundo esta teoria, devemos ser tolerantes uns com
os outros e respeitar as diferenças, nomeadamente de opinião, o que inclui não discriminar as
pessoas por causa da cor da sua pele. Para defender que as ideias de Martin Luther King são
compatíveis com o relativismo, o aluno pode alegar que, segundo esta teoria, devemos ser
tolerantes com as opiniões e costumes de outras sociedade e grupos sociais, o que inclui
grupos raciais, pelo que não se deve discriminar as pessoas por causa da cor da sua pele. Para
defender que as ideias de Martin Luther King são compatíveis com o objetivismo, o aluno pode
alegar que, segundo esta teoria, devemos avaliar de modo imparcial as razões justificativas dos
juízos de valor morais, o que leva a compreender que a crítica ao racismo e à discriminação
racial se apoia em boas razões.

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