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Página 110
Tema: A dimensão social e pessoal da Ética
Grupo I
1. Opção B
Frases 1. e 3. revelam juízos de facto uma vez que constatam verdades factuais em que a sua
adequação parte da realidade para o juízo. Estes dois juízos são puramente descritivos.
2. Opção B
A característica de ser puramente descritivos pertence aos juízos de facto.
Já a frase 2. e 3. dizem respeito a características dos juízos de valor. Aqueles em que a sua
adequação parte do juízo para a realidade.
3. Opção A
Esta tese pertence à perspetiva subjetivista. Esta perspetiva tem em vista o caráter informativo
dos juízos morais quer este seja verdadeiro ou falso. Revela que o seu valor de verdade não é
independente a todas as perspetivas, mas sim apenas à subjetividade do sujeito que realiza o
juízo moral.
4. Opção D
A tese que tem como premissa “os juízos morais não expressão” é a perspetiva Não
Cognitivista. Aliás, de acordo com esta perspetiva os juízos morais nem sequer podem
considerados juízos propriamente ditos.
Os Não Cognitivistas afirmam que os juízos morais não possuem qualquer tipo de caráter
descritivo. Defendem também que estes juízos não têm nenhum conteúdo cognitivo e por isso
não podem ser considerados uma fonte informativa. Não transmitem informação verdadeira.
5. Opção C
A perspetiva que defende que os juízos morais são crenças, têm valor de verdade e não
dependem de nenhuma perspetiva. É a única perspetiva que defende que os juízos morais
podem ser objetivamente verdadeiros ou objetivamente falsos.
Os juízos morais, de acordo com o Objetivismo, apenas dependem de padrões neutros de
avaliação que sejam regidos pela imparcialidade. Um juízo moral é considerado correto quanto
melhor for a sua justificação e, consequentemente, maiores serão as razões para acreditarmos
que esse juízo é objetivamente verdadeiro.
6. Opção B
Por exclusão de partes, esta tese corresponde à perspetiva do Relativismo. Nesta perspetiva os
juízos morais representam as preferências de um grupo e tem como base uma série de normas
sociais e/ou padrões culturais. Para esta perspetiva, o certo e o errado variam conforme o
contexto, pois resulta da construção social e cultural década grupo.
7. Opção A
A perspetiva do subjetivismo afirma que os juízos morais são expressões de preferências de
cada um dos indivíduos que apenas tem como significado a aprovação (ou reprovação) de algo
ou alguém. Logo, se eu disser que “A discriminação racial é correta.”, de acordo com esta teoria
apenas quer dizer que eu, pessoalmente e preferencialmente, aprovo a discriminação. Pois, de
acordo com o subjetivismo esta minha expressão nunca poderia ser considerada falsa uma vez
que representa um gosto/preferência de alguém.
Uma das críticas apresentadas ao subjetivismo relacionado com esta temática é o argumento
que indica que para tal teríamos de ser todos moralmente infalíveis e, como não o somos, o
subjetivismo tem de ser falso.
Já o relativismo, por sua vez, defende que os juízos de moral são conforme uma preferência de
grupo de acordo com uma série de normas sociais, ou seja, para um grupo se for aceitável a
discriminação racial não existe qualquer problema uma vez que apenas demonstra a
preferência desse conjunto de indivíduos. Existe também uma objeção a esta teoria em torno
da mesma temática, a ideia de que o relativismo impossibilita a evolução moral das
sociedades.
8. Opção D
9. Opção D
10. Opção D
Grupo III