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Exercícios propostos.

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Tema: A dimensão social e pessoal da Ética

Grupo I
1. Opção B
Frases 1. e 3. revelam juízos de facto uma vez que constatam verdades factuais em que a sua
adequação parte da realidade para o juízo. Estes dois juízos são puramente descritivos.
2. Opção B
A característica de ser puramente descritivos pertence aos juízos de facto.
Já a frase 2. e 3. dizem respeito a características dos juízos de valor. Aqueles em que a sua
adequação parte do juízo para a realidade.
3. Opção A
Esta tese pertence à perspetiva subjetivista. Esta perspetiva tem em vista o caráter informativo
dos juízos morais quer este seja verdadeiro ou falso. Revela que o seu valor de verdade não é
independente a todas as perspetivas, mas sim apenas à subjetividade do sujeito que realiza o
juízo moral.
4. Opção D
A tese que tem como premissa “os juízos morais não expressão” é a perspetiva Não
Cognitivista. Aliás, de acordo com esta perspetiva os juízos morais nem sequer podem
considerados juízos propriamente ditos.
Os Não Cognitivistas afirmam que os juízos morais não possuem qualquer tipo de caráter
descritivo. Defendem também que estes juízos não têm nenhum conteúdo cognitivo e por isso
não podem ser considerados uma fonte informativa. Não transmitem informação verdadeira.
5. Opção C
A perspetiva que defende que os juízos morais são crenças, têm valor de verdade e não
dependem de nenhuma perspetiva. É a única perspetiva que defende que os juízos morais
podem ser objetivamente verdadeiros ou objetivamente falsos.
Os juízos morais, de acordo com o Objetivismo, apenas dependem de padrões neutros de
avaliação que sejam regidos pela imparcialidade. Um juízo moral é considerado correto quanto
melhor for a sua justificação e, consequentemente, maiores serão as razões para acreditarmos
que esse juízo é objetivamente verdadeiro.
6. Opção B
Por exclusão de partes, esta tese corresponde à perspetiva do Relativismo. Nesta perspetiva os
juízos morais representam as preferências de um grupo e tem como base uma série de normas
sociais e/ou padrões culturais. Para esta perspetiva, o certo e o errado variam conforme o
contexto, pois resulta da construção social e cultural década grupo.
7. Opção A
A perspetiva do subjetivismo afirma que os juízos morais são expressões de preferências de
cada um dos indivíduos que apenas tem como significado a aprovação (ou reprovação) de algo
ou alguém. Logo, se eu disser que “A discriminação racial é correta.”, de acordo com esta teoria
apenas quer dizer que eu, pessoalmente e preferencialmente, aprovo a discriminação. Pois, de
acordo com o subjetivismo esta minha expressão nunca poderia ser considerada falsa uma vez
que representa um gosto/preferência de alguém.
Uma das críticas apresentadas ao subjetivismo relacionado com esta temática é o argumento
que indica que para tal teríamos de ser todos moralmente infalíveis e, como não o somos, o
subjetivismo tem de ser falso.
Já o relativismo, por sua vez, defende que os juízos de moral são conforme uma preferência de
grupo de acordo com uma série de normas sociais, ou seja, para um grupo se for aceitável a
discriminação racial não existe qualquer problema uma vez que apenas demonstra a
preferência desse conjunto de indivíduos. Existe também uma objeção a esta teoria em torno
da mesma temática, a ideia de que o relativismo impossibilita a evolução moral das
sociedades.
8. Opção D
9. Opção D
10. Opção D

Grupo III

1. O argumento apresentado neste excerto pertence à teoria do Subjetivismo. Esta


perspetiva defende que os juízos morais representam apenas preferências pessoais de
cada pessoa, ou seja, nenhum juízo moral é fonte de informação verdadeira.
Um argumento a favor desta perspetiva (subjetivismo) é o argumento dos desacordos,
este afirma que nenhum problema ético terá uma resposta objetivamente verdadeira
uma vez que é impossível estabelecer um consenso entre a população sobre dada
questão levantando assim a complexidade no que diz respeito ao seu valor de verdade.
Caso existisse um domínio de factos morais ao qual pudéssemos recorrer, então esses
desacordos não teriam lugar no nosso mundo.
2. De acordo com o subjetivismo, o juízo moral de dois indivíduos são aparentemente
opostos, mas na verdade apenas expressão aprovação e reprovação, sentimentos e
preferências de acordo com cada indivíduo. Ou seja, numa situação onde o sujeito A
afirma, por exemplo, que “o aborto é errado” e o indivíduo B afirma que “o aborto não
é errado”, estas ideias não são opostas por representam apenas preferências. Estas
preferências não são incompatíveis. Na realidade, estes dois juízos morais representam
aprovação/reprovação em relação a uma certa temática, neste caso, o aborto.
3. Existem códigos morais diferentes conforme o contexto cultural de cada sociedade.
Se as diferentes culturas têm códigos morais diferentes então não existe uma verdade
objetiva uma vez que a veracidade dos juízos morais que varia conforme a
cultura/grupo/sociedade em que estamos a falar, mais propriamente um conjunto de
normas que os sujeitos desse tal grupo estão acordados.
4. A perspetiva indicada no excerto era o Relativismo. Uma das várias objeções criadas
para refutar esta perspetiva foi a impossibilidade de progressão moral de uma
sociedade. A tese do relativismo leva-nos a aceitar/tolerar a prática de pressupostos
morais condenáveis.
Podemos dizer que em termos de discriminação racial em Portugal estamos muito
melhor do que quando comparado com faz 50 anos, de acordo com o Relativismo, não
poderíamos dizer que não houve um melhoria, mas sim uma mudança uma vez que as
nções de certo e errado seriam relativos conforme cada padrão cultural – não haveria
progressão.

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