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O problema dos juízos morais objetivos, formula-se assim: há juízos de valor morais objetivos, ou todos os
juízos de valor morais são subjetivos ou culturalmente relativos? Esta questão é estudada pela ética. Neste ensaio iremos
defender a tese do objetivismo moral.
O objetivismo diz que alguns juízos de valor morais não dependem de preferências culturais ou coletivas. Ou
seja, se um juízo moral verdadeiro for x e alguém afirmar y, então, independentemente da sua sociedade, ou gostos, está
errada, e só está correta, se e só se afirmar x.
Relativamente ao tema do objetivismo, nós somos todas a favor, visto que necessitamos de conceber, de
compreender, de idealizar e de formular ideias exatas sobre certos assuntos, e todas queremos tomar as decisões
acertadas. Necessitamos de compreender a natureza do mundo em que vivemos e de ter uma opinião própria, e o
objetivismo permite-nos justificar os juízos morais recorrendo a razões informadas e imparciais.
Um dos argumentos a favor do objetivismo são os critérios transubjetivos, ou seja, critérios que ultrapassam as
preferências individuais e sociais ou culturais, propondo valores comuns para toda a humanidade. Por exemplo, alguns
valores como a «dignidade», a «liberdade» e a «igualdade» permitem ultrapassar os desacordos e desentendimentos
entre os povos e garantir o respeito e a paz entre todos.
Além disto, há, ainda, os argumentos da tolerância e da imparcialidade. O argumento da tolerância baseia-se na
ideia de que a tolerância não é um valor meramente relativo às sociedades. Se assim fosse, seria aceitável que al gumas
sociedades não fossem tolerantes, porém isso é inaceitável. Portanto, alguns dos juízos morais são objetivos, como é o
caso da tolerância. Relativamente à imparcialidade: os juízos de valor são imparciais e as justificações dos mesmos
também são. Desta forma, é possível a imparcialidade em questões de valor.
O objetivismo tem algumas objeções, como a existência de enormes divergências éticas e a falta de métodos de
prova. Relativamente à objeção à existência de enormes divergências éticas, não concordamos co m a mesma, visto que
há ações que simplesmente são erradas independentemente das diferentes culturas, por exemplo, cometer homicídio a
sangue frio é um ato inaceitável. Em relação ao método científico para provar se algo é errado, este não se trata de uma
questão empírica, trata se de uma questão ética ou seja, não há uma resposta certa ou errada.
Como referido ao longo deste trabalho, o nosso grupo apoia que os juízos morais são objetivos. As situações
onde os juízos de valor morais são mais visíveis são, por exemplo, em casos como mutilação feminina, que é defendido
pelo relativismo, porém, na nossa opinião, isso não seria aceitável uma vez que interfere com a liberdade de outras
pessoas e, como já afirmamos, isso não acontece no objetivismo. Portanto, esta é a principal razão porque defendemos
o objetivismo, e porque achamos que deve ser universal.
Por outro lado, o objetivismo é aplicado nos direitos humanos, onde estes não dependem da diversidade cultural,
apenas depende do bem estar de cada pessoa e da liberdade da mesma.
Exemplificando, vamos imaginar que alguém diz que matar animais para os comer é moralmente errado. Outra
pessoa poderia afirmar que matar animais para os comer não é errado. Tendo em conta que o objetivismo moral defende
que o certo e o errado não dependem das opiniões de cada pessoa, será que tanto um como outro podem ser todos
objetivistas?
Bibliografia:
https://criticanarede.com/valor.html
http://duvida-metodica.blogspot.com/2014/05/os-juizos-de-valor-morais-podem-ou-nao.html
Subjetivismo. e objetivismo Axiológico - Warning: TT: undefined function: 32 Filosofia_10º ano Tema: - StuDocu
https://pt.slideshare.net/JorgeManuelLopes/relativismo-e-subjectivismo-moral