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4. Qual era a língua utilizada pelos trovadores peninsulares nas suas composições?
O idioma por excelência do lirismo peninsular é o galego-português.
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2. A cantiga de amigo e a cantiga de amor coexistiram na Península Ibérica?
Na lírica peninsular, coincidiram cantigas de amigo de origem autóctone e cantigas de amor de influência
provençal. Este facto conferiu um caráter singular ao lirismo peninsular.
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1. Quais são as composições da lírica medieval que apresentam uma dimensão satírica?
A sátira medieval concretiza-se nas cantigas de escárnio e de maldizer.
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3. Quais são as circunstâncias mais recorrentes nas cantigas de amigo? E na cantiga de amor?
O universo da cantiga de amigo gira à volta dos anseios amorosos das jovens donzelas. Na cantiga de
amor, o homem presta vassalagem amorosa à sua dona, elogiando-a de forma exagerada.
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2. Que características apresenta a linguagem da cantiga de amigo?
A linguagem da cantiga de amigo é simples, repetitiva, oralizante e recorre, com frequência, à frase
simples ou à coordenação.
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1. Qual é o recurso expressivo mais utilizado na cantiga de amigo quando a natureza surge como
confidente?
O recurso expressivo mais utilizado na cantiga de amigo quando a natureza surge como confidente é a
personificação.
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3. Qual é o recurso expressivo utilizado na cantiga de amor de Pai Soarez de Taveirós, na expressão
“Com’ome que ensandeceu…assi moir’eu”?
Nesta expressão é utilizada uma comparação.
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Fernão Lopes, Crónica de D. João I
Contexto histórico
1. Em que século viveu Fernão Lopes?
Fernão Lopes viveu no século XV.
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Os atores da Crónica de D. João I são personagens individuais como o Mestre de Avis ou Álvaro Pais,
mas também a personagem coletiva representada pelo povo anónimo.
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A representação do quotidiano
1. Que relação existe entre a Farsa de Inês Pereira e o provérbio “Mais vale asno que me leve que cavalo
que me derrube”?
O provérbio foi um desafio aceite por Gil Vicente após ter sido acusado de plagiar as suas peças. O
dramaturgo, para provar aos seus inimigos a sua capacidade artística de criador de peças de teatro, aceitou
escrever uma peça a partir de um mote. Esse mote foi o provérbio: “Mais vale asno que me leve que
cavalo que me derrube”.
A dimensão satírica
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2. Qual é a relação que os dois homens que vêm à feira com as mulheres estabelecem entre si?
Os dois homens mantêm entre si uma relação de cumplicidade, queixando-se ambos das respetivas
mulheres.
A representação do quotidiano
1. O que simboliza a conversa entre os dois homens que querem trocar as mulheres na feira?
Numa sociedade onde tudo se troca e se vende, a insatisfação é constante. Esta conversa simboliza ainda a
crise do casamento e dos valores morais, numa sociedade que valoriza tudo o que é material.
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A dimensão religiosa
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A representação alegórica
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2. Por que razão Inês da Farsa de Inês Pereira compara a sua vida a uma prisão?
Inês compara a sua vida a uma prisão porque gostaria mais de sair do que de estar em casa a trabalhar.
3. No monólogo inicial, Inês coloca uma série de perguntas. Qual é o recurso expressivo presente?
Inês, no monólogo inicial coloca uma série de interrogações retóricas.
4. Qual é o recurso expressivo que Inês utiliza constantemente quando fala com Pero Marques?
Inês quando se dirige a Pero é muitas vezes irónica.
5. Por que razão o bordado de Inês pode ser considerado uma metáfora do cativeiro da jovem?
O entrelaçado dos fios do bordado pode ser associado às grades de uma prisão. Por esta razão o bordado é
metáfora da vida de cativa de Inês.
6. Quando o Escudeiro se refere a Perpinhão (uma praça muito disputada no século XV) para referir algo
valioso, que recurso expressivo utiliza?
Utiliza-se uma metonímia, uma vez que se recorre a uma palavra para referir outra que estabelece com a
primeira uma relação de contiguidade.
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3. O que é o Classicismo?
O Classicismo caracteriza-se pelo desejo de fazer renascer a Antiguidade greco-romana, retomando os
seus valores e adotando os seus modelos.
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A representação da amada
1. A temática da representação da amada, na lírica camoniana, surge nas redondilhas ou nos sonetos?
Na lírica camoniana, a temática da representação da mulher amada surge tanto nas redondilhas como nos
sonetos. Estudamos várias redondilhas e sonetos que apresentam retratos físicos e psicológicos da mulher
amada.
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A representação da Natureza
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O tema do desconcerto
O tema da mudança
Lírica tradicional
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ou os dois últimos versos que o constituem. O metro utilizado é também, em qualquer dos casos, o verso
de redondilha.
A inspiração clássica
Soneto: características
1. O que é um soneto?
O soneto é uma composição poética de origem italiana, constituída por catorze versos, distribuídos por
duas quadras e dois tercetos, rematados pela chave de ouro, geralmente composto em decassílabos.
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2. Qual é recurso expressivo presente quando dois versos são iniciados pela mesma expressão?
O recurso expressivo presente quando dois versos são iniciados pela mesma expressão designa-se
anáfora.
3. Qual é o recurso expressivo utilizado quando está presente uma oposição semântica?
O recurso expressivo utilizado quando está presente uma oposição semântica designa-se antítese.
4. Quando o sujeito interpela um destinatário real ou fictício, a que recurso expressivo recorre?
O sujeito recorre a uma apóstrofe quando interpela um destinatário real ou fictício.
5. Qual é o recurso expressivo que consiste na fusão de duas realidades diferentes que são assemelhadas,
atribuindo-se à primeira uma qualidade pertencente à segunda?
O recurso expressivo que consiste na fusão de duas realidades diferentes que são assemelhadas,
atribuindo-se à primeira uma qualidade pertencente à segunda designa-se metáfora.
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Luís da Camões, Os Lusíadas: visão global, a constituição da matéria épica, reflexões do Poeta
2. Os Lusíadas incluem-se num pequeno número de grandes poemas narrativos da literatura universal.
Que epopeias da Antiguidade clássica conheces?
Na Antiguidade, Homero, poeta grego, escreveu a Ilíada e a Odisseia e, em Roma, Virgílio escreveu a
Eneida.
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Imaginário épico - Matéria épica: feitos históricos e viagem
1. Quais são os feitos narrados em Os Lusíadas que constituem a matéria épica do poema?
A narração da História de Portugal e a narração da viagem de vasco da Gama à Índia constituem a matéria
épica de Os Lusíadas.
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Sublimidade do canto
Mitificação do herói
Reflexões do poeta
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2. Quantos Cantos têm Os Lusíadas?
Os Lusíadas estão organizados em dez Cantos com um número variável de estâncias, num total de 1102
estâncias.
Estrofe e métrica
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4. O texto que estudamos foi o organizado em 1735 e 1736 por Bernardo Gomes de Brito?
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O texto que estudamos é uma adaptação de um autor do século XX, António Sérgio, a partir do texto
organizado, no século XVIII, por Bernardo Gomes de Brito.
6. Em que medida se pode considerar que os relatos de naufrágios apresentam o reverso dos
Descobrimentos?
Os relatos compilados na obra História Trágico-Marítima apresentam textos que se afastam da euforia
renascentista da conquista militar; textos que desenvolvem uma crítica da expansão em função dos
perigos e das perdas; textos com uma estrutura marcada por partida, tempestade, naufrágio e salvamento
de alguns; textos onde os protagonistas não são deuses, mas seres comuns que invocam a divindade,
agradem o bem e o mal, sem sentimentos de revolta.
8. Em que medida o texto “Naufrágio que passou Jorge de Albuquerque Coelho” é um relato épico-
trágico?
O relato do naufrágio de Jorge de Albuquerque Coelho constitui um relato épico-trágico pelas
características específicas que apresenta. Os acontecimentos são relatados de uma forma sucessiva e
rápida, o tempo psicológico é prolongado, a vivência de situações limite é narrada numa sucessão de
episódios adversos, transformando o protagonista individual num herói que se agiganta à medida que o
tempo passa e sucessivamente ultrapassa situações hostis.
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