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Os entraves podem ser naturais, históricos, políticos, sociais e económicos.

NATURAIS:
As catástrofes naturais são cada vez mais intensas e frequentes, fazendo com que haja
elevados custos sociais e económicos.
Estas podem originar:
um aumento da insegurança face à disponibilidade de água, aumentando a falta da mes
ma e os períodos de seca;
uma diminuição da produtividade agrícola, aumentando os períodos de fome e de subnu
trição;
uma diminuição da biodiversidade, com a destruição de ecossistemas e de espécies;
um aumento dos riscos para a saúde humana;
uma redução do consumo;
o encerramento de escolas;
o aumento dos movimentos migratórios.

Os países em desenvolvimento são os mais vulneráveis às consequências das catástrofes


naturais, uma vez que os meios técnicos e financeiros de que dispõem são escassos para
efetuar a prevenção, o salvamento de vidas e a recons- trução das infraestruturas destruí
das.

HISTÓRICAS:
Muitos dos atuais países desenvolvidos, principalmente países euro- peus, foram coloniz
adores e estabeleceram fronteiras de acordo com os seus interesses económicos, como a
exploração de recursos naturais, que garantissem o fornecimento de matérias-primas às
metrópoles.
Assim, em muitos casos, as diferentes potências coloniais não
respeitaram as fronteiras tradicionais dos povos indígenas, dividindo grupos étnicos, ou
agrupando, no mesmo território, grupos hostis (fig. 2), o que acarretou consequências co
mo:
a exclusão, a marginalização e a violação de direitos humanos;
a mortalidade, devido aos conflitos, à escravatura, à propagação de doenças, antes e dep
ois da ocupação;
A perda de identidade cultural, devido à imposição dos valores dos povos colonizadores
guerras étnicas, devido à redefinição de fronteiras territoriais que não respeitaram os lim
ites tribais, muitas das quais ainda persis- tem na atualidade

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