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Tratado de Zamora
Foral ou Carta de Foral – era um documento escrito pelo rei, onde ficavam
registados os direitos e os deveres de uma determinada povoação.
Em 1217, com a ajuda dos cruzados, D. Afonso II, reconquistou aos Mouros,
Alcácer do Sal, que tinha sido perdida no reinado de D. Sancho I, seu pai. D.
Afonso II, era conhecido como “O Gordo” pois consta que era pesado e obeso.
D. Sancho II, retirou-se para Toledo (Espanha) onde veio a falecer 1248.
Apesar da separação, D. Afonso III ficou conhecido pelo “Bolonhês” por ter
casado em França, com D. Matilde que era Condessa de Bolonha.
Então Portugal entrou numa nova fase, uma fase de organização politica e
administrativa. Esta nova fase trouxe a Portugal muita prosperidade (riqueza,
felicidade, melhoria). A partir desta data D. Afonso III passou a usar o título de
Rei de Portugal e dos Algarves.
As Cortes
Nesta época existiam muitas cortes. Cortes eram uma espécie de assembleia,
na qual se reuniam pessoas do Clero e da Nobreza, que ajudavam o rei a
resolver problemas e a tomar decisões. Os membros das cortes eram pessoas
muito importantes para o rei. (Como na actual Assembleia da República)
Cortes de Leiria
Tratado de Alcanises
D. Dinis morreu em 1325, com 64 anos, e sucedeu-lhe seu filho D. Afonso IV.
D. Afonso IV – O Bravo (1325 – 1357)
Sétimo rei de Portugal, filho de D. Dinis e de D. Isabel de Aragão. Nasceu em
Lisboa e casou-se com D. Beatriz de Castela.
Era conhecido como “O Bravo” porque auxiliou o rei de Castela numa luta
contra os Mouros, onde se destacou pelos actos de valentia e coragem. O seu
reinado ficou marcado por várias catástrofes, pois foi uma época de fome e
guerras constantes. Mas o mais grave foi a peste negra, uma doença mortal e
altamente contagiosa que abateu grande parte da população.
D. Afonso IV foi também responsável pela morte de D. Inês de Castro que era
amante do seu filho D. Pedro.
D. Pedro (ainda era príncipe) apaixonou-se por ela perdidamente. Mas esta
paixão não correu bem, pois D. Inês era filha de um poderoso nobre espanhol,
e D. Afonso IV temia que D. Pedro se influenciasse pelos espanhóis e
colocasse em risco a independência de Portugal, uma vez que D. Pedro seria o
próximo rei. D. Afonso IV tentou afastá-los, proibindo D. Inês de viver em
Portugal, mas D. Pedro não permitiu que isso acontecesse. Então o rei D.
Afonso IV influenciado por três nobres conselheiros mandou matar D. Inês.
Depois da sua morte, D. Pedro revoltou-se contra o pai e declarou-lhe guerra.
A rainha mãe evitou o confronto militar entre pai e filho. Quando D. Pedro subiu
ao trono uma das primeiras coisas que fez foi vingar a morte da sua amada,
mandando matar os conselheiros que influenciaram seu pai a matar D. Inês de
Castro.
O local onde D. Inês foi morta, em Coimbra, é hoje conhecido como Quinta das
Lágrimas. É um local muito romântico, onde os namorados juram amor eterno,
inspirados pelo amor de D. Pedro e D. Inês.
D. Pedro está sepultado no Mosteiro de Alcobaça Juntamente com D. Inês de
Castro.
D. Pedro ficou conhecido como “ O Justiceiro” porque mandou aplicar uma lei
em que a justiça era igual para todos, fossem ricos ou pobres.
Ele sempre deu grande importância ao contacto directo com o povo, que o
acarinhou bastante.
Aliança Inglesa
Interregno
Guerra da Independência
Como o rei morreu e não deixou nenhum filho varão para assumir o trono, a
rainha D. Leonor Teles assumiu a governação do reino. D. Leonor Teles e D.
Fernando tiveram uma filha, D. Beatriz. A rainha proclamou a sua filha D.
Beatriz como rainha de Portugal. Mas D. Beatriz era casada com um rei de
Castela. Então a independência de Portugal estava em perigo.
O povo reagiu mal e foi organizada uma revolução chefiada por D. João.
Mestre de Avis que acabou com o governo de D. Leonor Teles. O povo
aclamou e nomeou D. João Mestre de Avis, Regedor e Defensor do Reino, em
1383.
Fim da 1ª Dinastia…