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C3.

PORTUGAL: DA UNIÃO
IBÉRICA À RESTAURAÇÃO
DA INDEPENDÊNCIA
Ao clicar em cada uma das metas será direcionado para C3
os slides que abordam os respetivos conteúdos.

Conhecer e compreender o conjunto de fatores que


Meta 35 levaram à perda da independência em 1580

Conhecer e compreender o domínio filipino em


Meta 36 Portugal (1580-1640)

Conhecer a Restauração da Independência,


Meta 37 em 1640, e os efeitos da Guerra da Restauração

HGP em Ação 5 • Eliseu Alves • Elisabete Jesus


Portugal: da União Ibérica à Restauração C1
da Independência

1578 1580 1581 1640 1668

Domínio filipino

Batalha de Morte do Cardeal Fim da Guerra


Alcácer Quibir D. Henrique da Restauração
Cortes de Tomar Final do
– aclamação de domínio filipino
Filipe I de Portugal

HGP em Ação 5 • Eliseu Alves • Elisabete Jesus


Quando D. João III morre em 1557, o Império
Português atravessava algumas dificuldades:

• Comércio externo sofria com a concorrência


comercial de franceses, ingleses e holandeses;
• Embarcações sofriam constantes ataques de
piratas e corsários;

O sucessor de D. João III foi o seu neto, D.


Sebastião, que tinha apenas 3 anos

Foi necessário nomear um regente até D. Sebastião ter


idade para reinar
• D. Catarina, avó de D. Sebastião, foi a primeira regente;
• Posteriormente, o Cardeal D. Henrique assumiu essa
responsabilidade até D. Sebastião fazer 14 anos;

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Que razões conduziram à perda da independência de
Portugal? Rei D. Sebastião
Muito novo e imaturo, D. Sebastião procurou imitar alguns
dos seus antepassados.
Assim, em 1578, organizou uma expedição militar para
combater os Mouros no Norte de África.
A 4 de agosto, os dois exércitos defrontam-se na batalha
Alcácer Quibir e a derrota foi pesada para os Portugueses
Milhares de soldados foram mortos, outros tantos feitos
prisioneiros e Portugal fica sem o seu rei e com uma crise
dinástica.

Batalha de Alcácer Quibir


(reconstituição da época)
Meta 35 – Conhecer e compreender o conjunto
de fatores que levaram à perda de independência C3
portuguesa em 1580

Que consequências teve o desastre de Alcácer Quibir para Portugal?

D. Sebastião Cardeal D. Henrique


1557-1578 1578-1580

HGP em Ação 5 • Eliseu Alves • Elisabete Jesus Batalha de Alcácer Quibir


Meta 35 – Conhecer e compreender o conjunto
de fatores que levaram à perda de independência C3
portuguesa em 1580

Quem eram os candidatos ao trono? Quem os apoiou?

• Filipe II, rei de Espanha, tinha o apoio dos grupos privilegiados e da burguesia.
• D. Catarina, duquesa de Bragança, era apoiada por uma parte da nobreza.
• D. António, prior do Crato, contava com o apoio do povo.

HGP em Ação 5 • Eliseu Alves • Elisabete Jesus


Meta 35 – Conhecer e compreender o conjunto
de fatores que levaram à perda de independência C3
portuguesa em 1580

Como foi D. António, prior do Crato, afastado da luta pelo trono português?

D. António, Filipe II de Espanha


prior do Crato

HGP em Ação 5 • Eliseu Alves • Elisabete Jesus Batalha de Alcântara


Meta 36 – Conhecer e compreender o domínio filipino
C3
em Portugal (1580-1640)

Quando se deu a União Ibérica?

D. Filipe III
D. Filipe I D. Filipe II
(Filipe IV de
(Filipe II de Espanha) (Filipe III de Espanha)
Espanha)
Reinado: 1580-1598 Reinado: 1598-1621
Reinado: 1521-1640

HGP em Ação 5 • Eliseu Alves • Elisabete Jesus


Meta 36 – Conhecer e compreender o domínio filipino
C3
em Portugal (1580-1640)

Que promessas fez Filipe I nas Cortes de Tomar?

Nas Cortes de Tomar, Filipe I


jurou:
- manter a moeda, a língua e
os costumes dos
Portugueses;
- entregar os cargos do
governo, da administração,
das finanças, da justiça,
militares e eclesiásticos a
portugueses;
- defender os territórios
coloniais de Portugal.

Armas de D. Filipe I HGP em Ação 5 • Eliseu Alves • Elisabete Jesus


Que promessas fez D. Filipe I nas Cortes de Tomar?
- Respeitar as leis, os usos e os costumes
portugueses, como por exemplo os documentos
oficiais serem redigidos em língua portuguesa;

- Entregar os altos cargos da administração a


portugueses;

- Não lançar novos impostos;

- Realizar as Cortes sempre em território


nacional;

- Permitir que o comércio colonial fosse


controlado pelos mercadores portugueses.

Filipe II de Espanha, I de
Portugal.
Meta 36 – Conhecer e compreender o domínio filipino
C3
em Portugal (1580-1640)

Quais os motivos do descontentamento crescente dos portugueses?

Não acudia Filipe IV [III de Portugal] à


defesa e recuperação das nossas
conquistas que eram tomadas pelos
inimigos de Castela. Afligia e vexava os
povos com tributos insuportáveis, sem
serem impostos em Cortes. Gastava as
rendas comuns em guerras alheias,
vendia por dinheiro os ofícios da Justiça Ataque holandês à Baía, no Brasil
e da Fazenda e provia neles pessoas (Gravura de H. Gernitz, século XVII)
indignas e incapazes.
Francisco Velasco Gôvea, Justa aclamação do
Sereníssimo Rey de Portugal, D. João IV, 1848

HGP em Ação 5 • Eliseu Alves • Elisabete Jesus


Os compromissos assumidos por Filipe I nas cortes de
Tomar foram respeitados pelos seus sucessores?

A partir de 1620, a Espanha enfrentou uma grave crise com


consequências em Portugal:
Territórios coloniais
Cargos políticos portugueses sofreram Aumento Militares portugueses
em Portugal ataques de outros de preços e
povos europeus foram integrados no
foram entregues subida de
a espanhóis. (Holanda, Inglaterra e impostos. exército espanhol.
França).
Como conseguiu Portugal recuperar a sua
independência?

A 1 de dezembro de 1640, um grupo de 40 nobres portugueses (os Conjurados)


dirigiram-se ao Paço da Ribeira – a partir de onde a duquesa de Mântua governava o
país em representação de Filipe III de Portugal.
A Duquesa de Mântua, regente de Portugal, foi presa e o seu Secretário, Miguel de
Vasconcelos, morto – atirado pela janela à multidão que se juntou no exterior do
palácio.
Meta 37 – Conhecer a Restauração da Independência,
C3
em 1640, e os efeitos da Guerra da Restauração
HGP em Ação 5 • Eliseu Alves • Elisabete Jesus

Que acontecimentos marcaram a revolta do 1.º de Dezembro de 1640?

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Proclamação da Restauração Prisão da Duquesa de Mântua


da Independência

Morte de D. Miguel de Vasconcelos


Meta 37 – Conhecer a Restauração da Independência,
C3
em 1640 e os efeitos da Guerra da Restauração
HGP em Ação 5 • Eliseu Alves • Elisabete Jesus

Que rei iniciou a dinastia de Bragança?

Fortaleza de Elvas
D. João IV começou a preparar a defesa do País:
• mandou reparar e construir fortalezas junto à fronteira;
• organizou o exército português;
• comprou e mandou fabricar armamento;
Aclamação de D. João IV
• reuniu apoios de França e da Inglaterra.
D. João IV, Duque de Bragança, foi aclamado rei,
com o título de D. João IV, dando início à Dinastia
de Bragança.

D. João IV
A GUERRA DA RESTAURAÇÃO
Os Espanhóis não aceitaram a aclamação de
D. João IV e invadiram Portugal várias vezes,
dando início a uma guerra que se
prolongaria por muitos anos – a Guerra da
Restauração (1640/1668).

A Guerra da Restauração
Principais batalhas da
Restauração

Fortalezas reparadas ou
construídas durante o
período da Restauração
O que fez D. João IV para preparar a defesa de Portugal
em relação à Espanha?
Organizou o exército e desenvolveu o
fabrico de armas.

Reforçou as fronteiras de Portugal


construindo ou recuperando fortalezas.

Enviou embaixadores aos vários países


da Europa para obter o
reconhecimento de Portugal como
reino de novo independente e para
recuperar algumas terras do Império
Português que tinham sido perdidas
durante a União Ibérica.
A guerra só terminou em 1668.
Meta 37 – Conhecer a Restauração da independência,
C3
em 1640 e os efeitos da guerra da Restauração
HGP em Ação 5 • Eliseu Alves • Elisabete Jesus

O que foi a Guerra da Restauração?

Azulejos do Palácio Fronteiras, em Lisboa,


do século XVII com cenas das da Guerra da Restauração

A paz chegou em 1668 com a assinatura do


Tratado de Lisboa. Finalmente, Espanha
reconheceu a independência de Portugal.
Batalhas da Guerra da Restauração

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