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“Às vezes eu sonho triste”

1- Neste poema, o “eu” lírico nomeia um local imaginado, onde a felicidade é constante.

Deste modo, o sujeito poético refere que nesse “país” distante, a alegria não resulta do
pensamento “Onde ser feliz consiste/ Apenas em ser feliz” (vv 4-5), acrescentando que lá se
vive sempre de forma natural e espontânea “Vive-se como se nasce” (v.6), sem se aperceber
da passagem do tempo “O tempo morre e renasce/ Sem que o sintamos correr” (vv. 9-10) e
não intelectualiza as emoções “O sentir e o desejar/ São banidos dessa terra” (vv. 11-12).
Porém, o “eu” acaba por refletir que aquele local onírico não passa de uma ilusão.

Concluindo, ao longo do poema, o sujeito lírico descreve um “país” surreal e


perfeito, embora impossível de alcançar.

2- De acordo com a segunda estrofe do poema o sujeito poético descreve como


acontece a passagem do tempo no “país” idealizado.

Na verdade, o “eu” refere que naquele local onírico, onde ser feliz não implica
usufruir do pensamento, vive-se de forma espontânea e inconsciente. Portanto, a passagem
do tempo acontece naturalmente sem se aperceber.

Concluindo, no lugar imaginado pelo sujeito lírico o passar do tempo decorre de


forma fluída.

3- O verso “É uma infância sem fim” tem um sentido relevante no desenrolar do


poema.

Deste modo, esta metáfora reflete-se na descrição do sujeito poético, relativamente


ao lugar idealizado. Neste sentido, o “eu” menciona que naquele “país” se despreza
qualquer pensamento e emoção e que assim se consegue ser feliz, e que lá também a
passagem do tempo ocorre espontaneamente, tal como na infância. Portanto, o sujeito lírico
tenciona demonstrar que naquele local onírico vive-se do mesmo modo que as crianças,
inconscientemente, com uma felicidade eterna.

Em suma, o verso é pertinente, dado que o sujeito poético expõe que no lugar
representado se vive como se vive durante a infância.

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