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Fernando Pessoa
Ortónimo: (personagem principal) que assume a sua personagem.
Tipo lógia do número 3
1- Inicio tempo dos descobrimentos;
2- Luís Camões
3- (fim) ainda não sabemos
Agustia Existencial
Mais as pessoas têm acesso a informação continuam a meter os mesmos erros e
sentindo-se mais sozinhas.
Nos versos citados, três palavras são contundentes nos dias de hoje: “confuso”,
“cambaleio” e “falta de corrimãos”. A metáfora do estado de mente da modernidade é clara,
límpida e certeira.
Vivemos uma época de “labirintite existencial”, onde as pessoas perderam seus
suportes, suas bases familiares, a proteção das políticas públicas, o terror das mortes, a falta
de esperança na humanidade dos homens de poder, a fome, a expulsão de seus países, a
homofobia desvairada, a violência tanto às mulheres quanto aos quanto aos homens.
Somos anjos caídos perseguidos pelos diabos humanos, somos pessoas desprotegidas,
cambaleantes, sem “corrimãos” onde se apegar e sem ser acolhidas. As famosas e hoje
corriqueiras, as Síndromes de Pânico e ansiedades! Em “pleno dia” mata-se mais do que se
vive, a cidade é um mar imenso sem proteção. A vida ficou a expressão de um constante
Réquiem onde os viventes perdem sua existência de maneira brutal, primitiva, bárbara e sem
direito de sobrevivência.
FERNANDO PESSOA
Fernando Pessoa: O Poeta dos Muitos Rostos. Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em
1888, em Lisboa, morreu em 1935. Poucas vezes deixou a cidade e os seus arredores em
adulto, mas passou nove anos da sua infância em Durban, na colónia britânica da África do
Sul, onde o seu padrasto era o cônsul português.
Linhas temáticas:
O fingimento artístico
O poeta expõe o seu
conceito de poesia
enquanto intelectualização
da
emoção, isto é, o poema é
uma construção de sentidos
que o trabalho poético
elabora, a partir de
sentimentos criados ou
recriados.
Assim, a sinceridade
artística constrói-se com
base no fingimento, na
transfiguração da emoção
pela razão, de modo a
atingir-se a veracidade
intelectual e a emoção
artística.
A dor de pensar
A lucidez de Pessoa, a sua
obsessão de análise e a
busca de respostas
provocam-lhe sofrimento e
angústia. A tendência
excessiva para a
intelectualização leva o
poeta a ser incapaz de
apenas sentir e, por isso,
deseja ser inconsciente para
poder atingir a felicidade,
cada vez mais utópica.
Assim, debate-se sempre
entre consciência e
inconsciência e,
consequentemente, entre
infelicidade e felicidade,
entre “sentir” e “pensar”.
Sonho e realidade
Pessoa, subjugado pelo
poder do pensamento, vive
uma inquietação
constante na procura da
felicidade. A sua angústia
existencial leva-o a
procurar escapar da realidade
amarga através do sonho.
No entanto, este surge como
um projeto falhado, que traz a
desilusão.
A nostalgia da infância
Face à incapacidade de viver
a vida, refugia-se numa
infância mítica, uma
idade de inocência em que
ainda não se pensa e, por
isso, tudo é possível.
Esta felicidade que as
crianças experimentam,
devido à inconsciência das
suas ações contrasta com a
infelicidade vivida pelo
sujeito poético.
O sonho e a infância são os
únicos momentos de
felicidade para o autor, que
vê neles o paraíso perdido
O fingimento artístico
O poeta expõe o seu
conceito de poesia
enquanto intelectualização
da
emoção, isto é, o poema é
uma construção de sentidos
que o trabalho poético
elabora, a partir de
sentimentos criados ou
recriados.
Assim, a sinceridade
artística constrói-se com
base no fingimento, na
transfiguração da emoção
pela razão, de modo a
atingir-se a veracidade
intelectual e a emoção
artística.
A dor de pensar
A lucidez de Pessoa, a sua
obsessão de análise e a
busca de respostas
provocam-lhe sofrimento e
angústia. A tendência
excessiva para a
intelectualização leva o
poeta a ser incapaz de
apenas sentir e, por isso,
deseja ser inconsciente para
poder atingir a felicidade,
cada vez mais utópica.
Assim, debate-se sempre
entre consciência e
inconsciência e,
consequentemente, entre
infelicidade e felicidade,
entre “sentir” e “pensar”.
Sonho e realidade
Pessoa, subjugado pelo
poder do pensamento, vive
uma inquietação
constante na procura da
felicidade. A sua angústia
existencial leva-o a
procurar escapar da realidade
amarga através do sonho.
No entanto, este surge como
um projeto falhado, que traz a
desilusão.
A nostalgia da infância
Face à incapacidade de viver
a vida, refugia-se numa
infância mítica, uma
idade de inocência em que
ainda não se pensa e, por
isso, tudo é possível.
Esta felicidade que as
crianças experimentam,
devido à inconsciência das
suas ações contrasta com a
infelicidade vivida pelo
sujeito poético.
O sonho e a infância são os
únicos momentos de
felicidade para o autor, que
vê neles o paraíso perdido
O fingimento artístico
O poeta expõe o seu
conceito de poesia
enquanto intelectualização
da
emoção, isto é, o poema é
uma construção de sentidos
que o trabalho poético
elabora, a partir de
sentimentos criados ou
recriados.
Assim, a sinceridade
artística constrói-se com
base no fingimento, na
transfiguração da emoção
pela razão, de modo a
atingir-se a veracidade
intelectual e a emoção
artística.
A dor de pensar
A lucidez de Pessoa, a sua
obsessão de análise e a
busca de respostas
provocam-lhe sofrimento e
angústia. A tendência
excessiva para a
intelectualização leva o
poeta a ser incapaz de
apenas sentir e, por isso,
deseja ser inconsciente para
poder atingir a felicidade,
cada vez mais utópica.
Assim, debate-se sempre
entre consciência e
inconsciência e,
consequentemente, entre
infelicidade e felicidade,
entre “sentir” e “pensar”.
Sonho e realidade
Pessoa, subjugado pelo
poder do pensamento, vive
uma inquietação
constante na procura da
felicidade. A sua angústia
existencial leva-o a
procurar escapar da realidade
amarga através do sonho.
No entanto, este surge como
um projeto falhado, que traz a
desilusão.
A nostalgia da infância
Face à incapacidade de viver
a vida, refugia-se numa
infância mítica, uma
idade de inocência em que
ainda não se pensa e, por
isso, tudo é possível.
Esta felicidade que as
crianças experimentam,
devido à inconsciência das
suas ações contrasta com a
infelicidade vivida pelo
sujeito poético.
O sonho e a infância são os
únicos momentos de
felicidade para o autor, que
vê neles o paraíso perdido
O fingimento artístico
O poeta expõe o seu
conceito de poesia
enquanto intelectualização
da
emoção, isto é, o poema é
uma construção de sentidos
que o trabalho poético
elabora, a partir de
sentimentos criados ou
recriados.
Assim, a sinceridade
artística constrói-se com
base no fingimento, na
transfiguração da emoção
pela razão, de modo a
atingir-se a veracidade
intelectual e a emoção
artística.
A dor de pensar
A lucidez de Pessoa, a sua
obsessão de análise e a
busca de respostas
provocam-lhe sofrimento e
angústia. A tendência
excessiva para a
intelectualização leva o
poeta a ser incapaz de
apenas sentir e, por isso,
deseja ser inconsciente para
poder atingir a felicidade,
cada vez mais utópica.
Assim, debate-se sempre
entre consciência e
inconsciência e,
consequentemente, entre
infelicidade e felicidade,
entre “sentir” e “pensar”.
Sonho e realidade
Pessoa, subjugado pelo
poder do pensamento, vive
uma inquietação
constante na procura da
felicidade. A sua angústia
existencial leva-o a
procurar escapar da realidade
amarga através do sonho.
No entanto, este surge como
um projeto falhado, que traz a
desilusão.
A nostalgia da infância
Face à incapacidade de viver
a vida, refugia-se numa
infância mítica, uma
idade de inocência em que
ainda não se pensa e, por
isso, tudo é possível.
Esta felicidade que as
crianças experimentam,
devido à inconsciência das
suas ações contrasta com a
infelicidade vivida pelo
sujeito poético.
O sonho e a infância são os
únicos momentos de
felicidade para o autor, que
vê neles o paraíso perdido
O fingimento artístico
O poeta expõe o seu
conceito de poesia
enquanto intelectualização
da
emoção, isto é, o poema é
uma construção de sentidos
que o trabalho poético
elabora, a partir de
sentimentos criados ou
recriados.
Assim, a sinceridade
artística constrói-se com
base no fingimento, na
transfiguração da emoção
pela razão, de modo a
atingir-se a veracidade
intelectual e a emoção
artística.
A dor de pensar
A lucidez de Pessoa, a sua
obsessão de análise e a
busca de respostas
provocam-lhe sofrimento e
angústia. A tendência
excessiva para a
intelectualização leva o
poeta a ser incapaz de
apenas sentir e, por isso,
deseja ser inconsciente para
poder atingir a felicidade,
cada vez mais utópica.
Assim, debate-se sempre
entre consciência e
inconsciência e,
consequentemente, entre
infelicidade e felicidade,
entre “sentir” e “pensar”.
Sonho e realidade
Pessoa, subjugado pelo
poder do pensamento, vive
uma inquietação
constante na procura da
felicidade. A sua angústia
existencial leva-o a
procurar escapar da realidade
amarga através do sonho.
No entanto, este surge como
um projeto falhado, que traz a
desilusão.
A nostalgia da infância
Face à incapacidade de viver
a vida, refugia-se numa
infância mítica, uma
idade de inocência em que
ainda não se pensa e, por
isso, tudo é possível.
Esta felicidade que as
crianças experimentam,
devido à inconsciência das
suas ações contrasta com a
infelicidade vivida pelo
sujeito poético.
O sonho e a infância são os
únicos momentos de
felicidade para o autor, que
vê neles o paraíso perdido
O fingimento artístico
O poeta expõe o seu
conceito de poesia
enquanto intelectualização
da
emoção, isto é, o poema é
uma construção de sentidos
que o trabalho poético
elabora, a partir de
sentimentos criados ou
recriados.
Assim, a sinceridade
artística constrói-se com
base no fingimento, na
transfiguração da emoção
pela razão, de modo a
atingir-se a veracidade
intelectual e a emoção
artística.
A dor de pensar
A lucidez de Pessoa, a sua
obsessão de análise e a
busca de respostas
provocam-lhe sofrimento e
angústia. A tendência
excessiva para a
intelectualização leva o
poeta a ser incapaz de
apenas sentir e, por isso,
deseja ser inconsciente para
poder atingir a felicidade,
cada vez mais utópica.
Assim, debate-se sempre
entre consciência e
inconsciência e,
consequentemente, entre
infelicidade e felicidade,
entre “sentir” e “pensar”.
Sonho e realidade
Pessoa, subjugado pelo
poder do pensamento, vive
uma inquietação
constante na procura da
felicidade. A sua angústia
existencial leva-o a
procurar escapar da realidade
amarga através do sonho.
No entanto, este surge como
um projeto falhado, que traz a
desilusão.
A nostalgia da infância
Face à incapacidade de viver
a vida, refugia-se numa
infância mítica, uma
idade de inocência em que
ainda não se pensa e, por
isso, tudo é possível.
Esta felicidade que as
crianças experimentam,
devido à inconsciência das
suas ações contrasta com a
infelicidade vivida pelo
sujeito poético.
O sonho e a infância são os
únicos momentos de
felicidade para o autor, que
vê neles o paraíso perdido
O fingimento artístico
O poeta expõe o seu
conceito de poesia
enquanto intelectualização
da
emoção, isto é, o poema é
uma construção de sentidos
que o trabalho poético
elabora, a partir de
sentimentos criados ou
recriados.
Assim, a sinceridade
artística constrói-se com
base no fingimento, na
transfiguração da emoção
pela razão, de modo a
atingir-se a veracidade
intelectual e a emoção
artística.
A dor de pensar
A lucidez de Pessoa, a sua
obsessão de análise e a
busca de respostas
provocam-lhe sofrimento e
angústia. A tendência
excessiva para a
intelectualização leva o
poeta a ser incapaz de
apenas sentir e, por isso,
deseja ser inconsciente para
poder atingir a felicidade,
cada vez mais utópica.
Assim, debate-se sempre
entre consciência e
inconsciência e,
consequentemente, entre
infelicidade e felicidade,
entre “sentir” e “pensar”.
Sonho e realidade
Pessoa, subjugado pelo
poder do pensamento, vive
uma inquietação
constante na procura da
felicidade. A sua angústia
existencial leva-o a
procurar escapar da realidade
amarga através do sonho.
No entanto, este surge como
um projeto falhado, que traz a
desilusão.
A nostalgia da infância
Face à incapacidade de viver
a vida, refugia-se numa
infância mítica, uma
idade de inocência em que
ainda não se pensa e, por
isso, tudo é possível.
Esta felicidade que as
crianças experimentam,
devido à inconsciência das
suas ações contrasta com a
infelicidade vivida pelo
sujeito poético.
O sonho e a infância são os
únicos momentos de
felicidade para o autor, que
vê neles o paraíso perdido
O fingimento artístico
O poeta expõe o seu
conceito de poesia
enquanto intelectualização
da
emoção, isto é, o poema é
uma construção de sentidos
que o trabalho poético
elabora, a partir de
sentimentos criados ou
recriados.
Assim, a sinceridade
artística constrói-se com
base no fingimento, na
transfiguração da emoção
pela razão, de modo a
atingir-se a veracidade
intelectual e a emoção
artística.
A dor de pensar
A lucidez de Pessoa, a sua
obsessão de análise e a
busca de respostas
provocam-lhe sofrimento e
angústia. A tendência
excessiva para a
intelectualização leva o
poeta a ser incapaz de
apenas sentir e, por isso,
deseja ser inconsciente para
poder atingir a felicidade,
cada vez mais utópica.
Assim, debate-se sempre
entre consciência e
inconsciência e,
consequentemente, entre
infelicidade e felicidade,
entre “sentir” e “pensar”.
Sonho e realidade
Pessoa, subjugado pelo
poder do pensamento, vive
uma inquietação
constante na procura da
felicidade. A sua angústia
existencial leva-o a
procurar escapar da realidade
amarga através do sonho.
No entanto, este surge como
um projeto falhado, que traz a
desilusão.
A nostalgia da infância
Face à incapacidade de viver
a vida, refugia-se numa
infância mítica, uma
idade de inocência em que
ainda não se pensa e, por
isso, tudo é possível.
Esta felicidade que as
crianças experimentam,
devido à inconsciência das
suas ações contrasta com a
infelicidade vivida pelo
sujeito poético.
O sonho e a infância são os
únicos momentos de
felicidade para o autor, que
vê neles o paraíso perdido
O fingimento artístico
O poeta expõe o seu
conceito de poesia
enquanto intelectualização
da
emoção, isto é, o poema é
uma construção de sentidos
que o trabalho poético
elabora, a partir de
sentimentos criados ou
recriados.
Assim, a sinceridade
artística constrói-se com
base no fingimento, na
transfiguração da emoção
pela razão, de modo a
atingir-se a veracidade
intelectual e a emoção
artística.
A dor de pensar
A lucidez de Pessoa, a sua
obsessão de análise e a
busca de respostas
provocam-lhe sofrimento e
angústia. A tendência
excessiva para a
intelectualização leva o
poeta a ser incapaz de
apenas sentir e, por isso,
deseja ser inconsciente para
poder atingir a felicidade,
cada vez mais utópica.
Assim, debate-se sempre
entre consciência e
inconsciência e,
consequentemente, entre
infelicidade e felicidade,
entre “sentir” e “pensar”.
Sonho e realidade
Pessoa, subjugado pelo
poder do pensamento, vive
uma inquietação
constante na procura da
felicidade. A sua angústia
existencial leva-o a
procurar escapar da realidade
amarga através do sonho.
No entanto, este surge como
um projeto falhado, que traz a
desilusão.
A nostalgia da infância
Face à incapacidade de viver
a vida, refugia-se numa
infância mítica, uma
idade de inocência em que
ainda não se pensa e, por
isso, tudo é possível.
Esta felicidade que as
crianças experimentam,
devido à inconsciência das
suas ações contrasta com a
infelicidade vivida pelo
sujeito poético.
O sonho e a infância são os
únicos momentos de
felicidade para o autor, que
vê neles o paraíso perdido
1) A dor de pensar é uma das linhas temáticas da poesia de Fernando Pessoa ortónimo, na
qual se expressa a dualidade consciência/inconsciência e a problemática sentir/pensar. O
poeta, ser consciente, constata que a extensão dos seus sentimentos é constantemente
diminuída pela vastidão o seu pensamento que corrompe a inconsciência inerente a própria
felicidade de viver.Assim, a sua consciência surge como um fardo e uma fatalidade que
desencadeia no poeta um estado de desencanto e impotência perante o absurdo da existência,
já que por um lado não consegue libertar-se do peso da reflexão, mas também não alcança a
alegre inconsciência da ceifeira, mantendo intacta a sua própria consciência. Simplesmente
paradoxal, pois consciente de que jamais será consciente, sofre a dor de pensar e paga caro a
extrema lucidez que possui. (“Ela canta, pobre ceifeira”e “Gato que brincas na rua”)
4) O Fingimento poético é uma das dialécticas da poesia do ortónimo, na qual o poeta sofre
uma forte tensão que conduz ao anti-sentimentalismo e à intelectualização da emoção. Para
Pessoa, fingir é inventar, ou seja, é elaborar conceitos que exprimem emoções, gerando uma
nova concepção da arte, anti-romântica, despersonalizada, expressão de sensações
intelectualizadas, onde a imaginação ocupa o papel principal e a arte é criada a partir de
inspiração individual. Pessoa não transmite na sua poesia a emoção pura e simples, mas
submete-a sempre ao exame da inteligência e da razão poética, deixando que o seu “crivo” a
racionalize, afastando-se do tradicional sentimentalismo, típico do passado. Assim, a arte
nasce da realidade e consiste no fingimento dessa realidade, ou seja, na sua intelectualização,
a qual e materializada em texto. (“Autopsicografia”). Neste âmbito, a composição de um
poema nunca ocorre no momento da emoção, mas no momento da recordação dessa emoção.
Gramática:
ESCRITA TEXTO POETICO:
Escrever um texto de opinião envolve expressar seu ponto de vista pessoal sobre um assunto
específico de forma clara, convincente e fundamentada. Aqui está um guia passo a passo para
ajudá-lo a escrever um texto de opinião eficaz:
Estrutura externa:
Composição: Três quadras;
Rima: O poema rimático privilegiado na primeira estrofe é ABAB logo a rima é cruzada
sendo rica pois tem vários de classes morfologias).
métrica:
O/poeta/é um /fin/gi/dor
Fin/ge/ tão/ Com/ple/ta/men/te A nível métrico encontramos uma redondilha maior, uma
vez que os versos são heptassílabos obtém 7 silabas métricas quanto a sua acentuação são
oxítonos e paroxítonos (agudas e graves).
Estrutura interna:
A teoria do fingimento poético consiste na transformação intelectual da emoção, ou seja, o
poeta finge completamente a dor. Na perspectiva de Fernando pessoa, existem três tipos
de emoções que estão por detrás da poesia: as emoçoes vividas que vêm do coração, as
emoçoes intelectualizadas pelo pensamento, as que passam para o papel, e as emoções
imaginadas pelo leitor ao ler o poema.
Assim, a teoria do fingimento poético resume-se na capacidade que o poeta tem de
transformar com o intelecto, as emoções em poema.
Título:
Auto/psico/grafia
Eu Mente escrita
O (eu) autopsicografia-se como poeta, isto é, através da escrita(grafia) expõe a sua tese sobre
qual entende ser a criação poética e conceção artística.
Linha temática: Nesta composição poética ortonímia, deparamo-nos com a linha temática do
fingidor artístico na medida em que o eu lírico sustenta, logo no primeiro verso como fosse a
tese a proposição deste opõem, que o poeta é um fingidor visto que finge tao completamente
que chega a fingir que é a dor a dar deveras sente.
Porque fala na 3 pessoa?
Ao se referir ao "poeta" em vez de "eu", Pessoa está sugerindo que o poeta, como uma figura
literária, tem a capacidade de criar e fingir emoções e experiências. Ele está destacando a
natureza artística e inventiva da poesia, argumentando que os poetas muitas vezes criam
personagens ou máscaras poéticas para expressar suas ideias e emoções, mesmo que essas
não sejam necessariamente suas próprias experiências pessoais.
Consideram que todos os poetas fingem.
Fernando Pessoa, em seu poema "Autopsicografia," argumenta que os poetas são
"fingidores," ou seja, eles têm a capacidade de criar e expressar emoções, sentimentos e
ideias que podem não ser genuinamente sentidas por eles, mas que são transmitidas de
maneira autêntica e convincente por meio da linguagem poética. Ele destaca que o poeta é
capaz de criar uma "mentira sincera" que pode tocar profundamente o leitor e transmitir
verdades universais.
É isto?
No primeiro verso, o poeta expressa uma sensação de dúvida e incerteza ao perguntar
"É isto?" Ele está refletindo sobre a vida e a existência em busca de um significado ou
compreensão mais profunda.
Na segunda estrofe, ele descreve a vida como uma "máquina de fazer nada,"
sugerindo uma sensação de futilidade ou vazio. O poeta parece confrontar a natureza efêmera
e aparentemente sem sentido da vida.
O poema termina com uma pergunta retórica, "É isto?" que reflete a persistente busca
do poeta por significado e propósito na existência.
"(É isto?)" é um poema breve, mas expressa uma profunda reflexão existencial sobre a
natureza da vida e da busca humana por sentido. Ele deixa o leitor com uma sensação de
questionamento e contemplação sobre o que significa estar vivo.
Assunto: o fingimento e a criação artística; a racionalização dos sentimentos (sentir com a imaginação,
não usando o coração).
Divisão do poema: duas primeiras quintilhas - negação de que finge ou mente; justificação de que o que
faz é a racionalização dos sentimentos na busca de algo mais belo mas inacessível;
sentido da 1ª estrofe: reconhecimento do que dizem e negação de que finge ou mente "sinto com a
imaginação/ Não uso o coração" - expressão da intelectualização do sentimento.
comparação da 2ª estrofe: "Tudo o que sonho ou passo/ O que me falha ou finda" (primeiro termo da
comparação) "(...) um terraço/ Sobre outra coisa ainda" (segundo termo), ou seja, o mundo real
("terraço") é reflexo de ("Sobre outra coisa ainda") um mundo ideal ("essa coisa é que é linda" - conceito
oculto ou platónico, mundo que fascina o sujeito poético).
situação a que chega o sujeito poético - "livre de meu enleio" (desligado do tema) . há um acto de
fingimento de pura elaboração estética e o leitor que sinta o que ele comunica apesar de não sentir
("Sentir? Sinta quem lê!")
O poema "Isto" apresenta-se como uma espécie de esclarecimento em relação à questão do fingimento
poético enunciada em "Autopsicografia" - não há mentira no acto de criação poética; o fingimento
poético resulta da intelectualização do "sentir" da racionalização. Aqui, o sujeito poético vai mais longe
já que, negando o "uso do coração", aponta para a simultaneidade dos actos de "sentir" e "imaginar",
apresentando-nos a obra poética como uma espécie de síntese onde a sensação surge filtrada pela
imaginação criadora. A comparação presente na 2ª estrofe (vv.6-9) evidencia o facto de a realidade que
envolve o sujeito poético ser apenas a "ponte" para "outra coisa": a obra poética, expressão máxima do
Belo.
Na 3ª estrofe, introduzida pela expressão "Por isso" de valor conclusivo/ explicativo, o sujeito poético
recusa a poesia como expressão imediata das sensações. O sentir, no sentido convencional do termo, é
remetido para o leitor.
"Fingir" não é o mesmo que "mentir" é a tese defendida. Não há mentira no acto de criação poética; o
fingimento poético resulta da intelectualização do "sentir", da racionalização dos sentimentos vividos
pelo sujeito poético. O sujeito poético vai mais longe já que, negando o "uso do coração", aponta para a
simultaneidade dos actos de "sentir" e "imaginar", apresentando-nos a obra poética como uma espécie de
síntese onde a sensação surge filtrada pela imaginação criadora.
Novela inacabada
1. Introdução (Estrofes 1 e 2):
Nas duas primeiras estrofes, o poeta introduz o tema da vida como uma "novela inacabada" e
descreve o protagonista como um "pobre herói" que está sempre em busca de algo mais, algo
que ele não consegue definir claramente.
2. O Protagonista (Estrofes 3 a 5):
Nas estrofes seguintes, o poeta explora a natureza do protagonista, que é retratado como
alguém em constante busca, insatisfeito com o presente e com o desejo de encontrar algo que
ele não consegue identificar.
3. O Enigma da Existência (Estrofes 6 a 8):
Nas últimas estrofes, o poema mergulha em uma reflexão mais profunda sobre a natureza da
vida e da existência. O protagonista é descrito como alguém que está "perdido no meio de
encruzilhadas," incapaz de encontrar um caminho claro.
4. Conclusão (Estrofe 9):
O poema conclui com uma última estrofe na qual o protagonista é descrito como "náufrago
em si mesmo" e a vida é comparada a uma "novela inacabada."