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Fernando Pessoa
Ortónimo
Temáticas:
Fingimento artístico
Dor de pensar
Nostalgia da infância
Fingimento artístico
1. Representação de uma dor imaginada
2. Intelectualização de emoções
Criação artística → Fingimento → O poeta não traduz o que sentes, mas sim aquilo
que imagina a partir do que anteriormente sentiu.
As emoções e os sentimentos, mesmo os verdadeiros são fingidos, isto é,
artisticamente trabalhados (poeta fingido).
Através do fingimento poético, o poeta transforma as suas emoções e
experiências em matéria.
Dialética fingimento/sinceridade
A realidade (dor sentida) não deve ser confundida com a dor fingida, a
representação/recriação artística dessa emoção.
É portanto, a teoria que diz que aquilo que se escreve não é o que se sente
mas o que se pensa, logo, não se sente, só se pensa.
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Poemas:
“Autopsicografia” - Explicita a condição do poeta ser um fingidor.
Dor de pensar
1. Intelectualização das emoções
2. Dialética consciência/inconsciência
O sujeito poético inveja a sorte daqueles que vivem de acordo com os seus
instintos, desprovidos de racionalidade (poema do “Gato que brincas na rua”)
Poemas
“Ela canta pobre ceifeira” - A ceifeira canta alegre, nas suas lides, e inconsciente da
sua dura condição de vida.
O sujeito poético anseia pela sua paz, e pede aos elementos impulsionadores a
serenidade espiritual: o céu, a canção, e o campo que o ajudem e transportem à
paz. Isto durante o processo de consciência.
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Pouco expectativa em relação ao futuro; inconformismo, procura constante do
eu, tempo dividido em fragmentos, solidão e ansiedade, assim como a nostalgia
da infância.
Nostalgia de infância
Tempo de pureza, felicidade, unidade
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