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1. INTRODUÇÃO
Este manual tem como principal propósito acompanhar um programa de formação no qual o modelo
adotado consiste na identificação de problemas, na exploração de possíveis soluções e na ajuda de seleção
de uma resposta adequada.
O estudo da UFCD Portugal e a Europa destina-se a facultar aos formandos a possibilidade de
sistematizarem, aprofundarem e alargarem os seus conhecimentos e apoiar a sua compreensão no mundo
em que vivem, em termos de se posicionarem geográfica, política e culturalmente.
É importante que os formandos comecem por saber caracterizar os órgãos de soberania do sistema
político português, para posteriormente compreenderem as transformações provocadas pela integração da
política de Portugal na União Europeia.
Com as atividades realizadas nesta UFCD, pretende-se que os formandos desenvolvam competências
de respeito por si e pelos outros e de afirmação da sua identidade nacional e de cidadãos europeus.
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2. METODOLOGIA
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3. OBJETIVOS
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▪ Identificar direitos de cidadania na Constituição da República Portuguesa.
▪ Analisar direitos, liberdades e garantias pessoais.
▪ Saber assumir os direitos e responsabilidades no quadro do Estado de Direito.
▪ Justificar a importância dos direitos de cidadania num Estado democrático.
▪ Nomear os princípios fundamentais da Constituição da República Portuguesa.
▪ Elaborar um guião de entrevista.
▪ Aplicar a estrutura da entrevista.
▪ Utilizar o vocabulário específico da UFCD.
▪ Transcrever entrevistas.
▪ Apropriar-se das técnicas fundamentais de escrita.
▪ Escrever com correção ortográfica, morfológica e sintática.
▪ Esclarecer a importância da existência dos órgãos de poder local.
▪ Compreender o funcionamento dos órgãos de poder local.
▪ Especificar algumas diferenças entre órgãos do poder central e órgãos do poder local.
▪ Referir os órgãos que compõem a Freguesia e o Município.
▪ Identificar algumas relações entre a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia.
▪ Especificar algumas formas de participação cívica na resolução de problemas da respetiva área de
residência.
▪ Justificar a criação da União Europeia.
▪ Nomear os estados-membros da EU e respetivas capitais.
▪ Explicar as condições de adesão à União Europeia.
▪ Identificar os símbolos da UE.
▪ Conhecer algumas especificidades dos países da União Europeia.
▪ Identificar as línguas faladas na União Europeia.
▪ Indicar as vantagens de aprender línguas.
▪ Conhecer direitos dos cidadãos da UE.
▪ Referir as diferentes etapas da construção europeia.
▪ Distinguir os diferentes Tratados.
▪ Identificar algumas alterações provocadas pela integração política de Portugal na Europa.
▪ Utilizar as tecnologias de informação e comunicação.
▪ Assumir responsabilidades em atividades individuais e de grupo.
▪ Participar em dinâmicas de equipa, contribuindo para o estabelecimento de relações harmoniosas
e profícuas.
▪ Disponibilizar-se para ampliação e aprofundamento da sua formação.
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A palavra «cidadão» começou por significar habitante de uma cidade. Mas depois, com o tempo, adquiriu
um significado mais rico. É cidadão quem pertence a um país onde há leis que protegem as pessoas e onde
as pessoas, além de direitos, têm também deveres a cumprir, ou seja, quem pertence a um país politicamente
organizado. A palavra «cidadania» é ainda mais ampla porque abarca tudo:
• O direito que cada cidadão tem de exigir que os outros respeitem os seus direitos, que aceitem o
Bem Comum como mais importante que os interesses pessoais e que cumpram as obrigações
impostas pela lei;
• O dever que cada cidadão tem de respeitar os outros, de aceitar que o Bem Comum é mais
importante do que os seus interesses pessoais e de cumprir as obrigações que lhe são impostas pela
lei;
DIREITOS E DEVERES
Todas as pessoas pertencem a grupos: família, grupos de amigos, colegas de escola ou de trabalho,
vizinhos do prédio ou da rua, etc. A maneira como cada um convive com os outros depende dos laços afetivos.
Por exemplo: entre irmãos, primos, grandes amigos, os laços são profundos. Entre vizinhos, a relação pode
resumir-se a um conhecimentos superficial, ou seja, um «conhecimento de vista». Em todos o caso existe
uma relação.
Em cada um destes grupos as pessoas têm deveres a cumprir e também têm direitos a exercer. Na família
não há regras escritas, os direitos e deveres são naturais e surgem do convívio. A alimentação, por exemplo,
é um direito dos filhos e um dever dos pais. Quanto ao respeito de uns pelos outros, é dever um de todos.
Em cada país, os direitos, as liberdades, as garantias e os deveres dos cidadãos estão afixados por escrito
na lei fundamental que se chama Constituição.
Atividade
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1.2. Um direito é:
a) Uma obrigação;
b) Uma regalia;
c) Uma imposição;
d) Uma restrição.
Responsabilidades do Cidadão
Ao contrário da ditadura, um governo democrático existe para servir o povo, mas os cidadãos nas
democracias também devem concordar em seguir as regras e os deveres pelos quais se regem. A democracia
garante muitas liberdades aos seus cidadãos, incluindo a liberdade de discordar e de criticar o governo. A
cidadania numa democracia exige participação e civismo.
Os cidadãos democráticos reconhecem que não têm apenas direitos, têm também deveres.
Reconhecem que a democracia requer investimento de tempo e muito trabalho — um governo do povo
exige vigilância constante e apoio do povo.
Em alguns governos democráticos, a participação cívica significa que os cidadãos devem ser membros
do júri, ou cumprir o serviço militar ou cívico obrigatório durante um certo tempo. Outros deveres
aplicam-se a todas as democracias e são da responsabilidade exclusiva do cidadão — o principal dos
quais é o respeito pela lei. Pagar os impostos, aceitar a autoridade do governo eleito e respeitar os
direitos dos que têm pontos de vista diferentes, são também exemplos dos deveres do cidadão.
Os cidadãos democráticos sabem que devem ser responsáveis pela sua sociedade para poderem
beneficiar da proteção dos seus direitos.
Democracia
Democracia vem da palavra grega “demos” que significa povo. Nas democracias é o povo quem detém o
poder soberano, sobre o poder legislativo e o executivo.
Embora existam pequenas diferenças nas várias democracias, certos princípios e práticas distinguem o
governo democrático de outras formas de governo.
✓ Democracia é o governo no qual o poder e a responsabilidade cívica são exercidos por todos os
cidadãos, diretamente ou através dos seus representantes livremente eleitos.
3. Indica o artigo ao qual recorrerias caso te deparasse com uma das seguintes situações:
a. Apropriação, por parte de terceiros, de correspondência pessoal e privada.
b. Desconhecimento da divulgação dos dados pessoais fornecidos a uma empresa.
c. Proibição de manifestar publicamente a sua opinião sobre a atuação do governo.
d. Ser impedido de entrar num local de culto religioso.
e. Proibição de frequência de uma escola privada.
f. Recusa de emprego a um homossexual.
4. Identifica direitos e deveres, com base em experiências da tua vida, em que atuaste tendo em consideração
as regras básicas da cidadania portuguesa.
Atividade
▪ Comentário da seguinte frase: “O poder sem direito é cego, mas o direito sem poder é vazio”.
▪ Formação de grupos de trabalho e é proposta uma questão para discussão: se os formandos tivessem
que organizar politicamente a escola, criando uma estrutura de poder e de gestão, que medidas
adotariam para que essa estrutura não fosse autoritária e garantisse o direito de todos?
Trabalho de grupo
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2. Leitura do texto – Quem Cala Agride a Cidadania.
2.1.Registo em tópicos das conclusões que tiraram acerca do mesmo.
No ano passado, 16 pessoas morreram em consequência de violência doméstica, mais seis do que em
2008. Com "três a quatro queixas por hora", é o "quarto crime mais registado em Portugal".
O relatório da Direção Geral de Administração Interna "Violência Doméstica 2009", a que a Agência Lusa
teve acesso, afirma que entre as 30.543 participações por violência doméstica às forças policiais houve
"diversos casos em que os ferimentos foram graves" e adianta também que se registou "a morte de 16
vítimas".
Com "três a quatro queixas por hora", trata em Portugal" e do "segundo crime mais registado na tipologia
de crimes contra as pessoas.
89% dos casos denunciado
As vítimas de violência doméstica continuam a ser, na sua maioria, mulheres (85 por cento), com uma
idade média de 39 anos, mais de metade casadas ou em união de facto, na maioria dos casos com o agressor.
Destas, 77 por cento não dependiam economicamente do agressor.
Em 89 por cento dos casos foi a própria vítima a denunciar o ocorrido às autoridades. As autoridades
foram chamadas a intervir em 77 por cento das queixas. Segundo o relatório, em 16 por cento das ocorrências
comunicadas, foram armas; em 46 por cento das situações havia registo de "consumo habitual de álcool" e
em 11 por cento de consumo de estupefacientes.
As agressões foram praticadas maioritariamente na casa da vítima (80 por cento dos casos) e foram
presenciadas
Em mais de metade dos casos (51 por cento) tinha havido ocorrências anteriores de violência doméstica,
segundo os dados da GNR.
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Junho e Agosto foram os meses mais críticos, com uma média de queixas diárias de 97-98. Os dias em que
se registam mais queixas são o domingo e a segunda feira.
Constituição é o conjunto de leis, normas e regras de um país ou de uma instituição. A Constituição regula
e organiza o funcionamento do Estado. É a lei máxima que limita poderes e define os direitos e deveres dos
cidadãos. Nenhuma outra lei no país pode entrar em conflito com a Constituição.
Nos países democráticos, a Constituição é elaborada por uma Assembleia Constituinte (pertencente ao
poder legislativo), eleita pelo povo. A Constituição pode receber emendas e revisões (reformas).
A Constituição Portuguesa está dividida em várias partes, cada uma com artigos sobre diferentes assuntos.
O artigo 1º diz o seguinte: «Portugal é uma República Soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e
na vontade popular.»
O artigo 13.º da CPR consagra o princípio da igualdade afirmando que “Todos os cidadãos têm a mesma
dignidade social e são iguais perante a lei” e que “ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado,
privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua,
território de origem, religião”.
Todos os direitos humanos estão constitucionalmente consagrados, salientando-se os seguintes artigos:
Artigo 25.º
1. A integridade moral e física das pessoas é inviolável.
2. Ninguém pode ser submetido a tortura. [...]
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Artigo 27.º
1. Todos têm direito à liberdade e à segurança. [...]
Artigo 37.º
1 Todos têm direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento [...]
Artigo 43.º
1. É garantida a liberdade de aprender e de ensinar. [...]
Atividade
1. Pesquisa sobre as principais diferenças em termos de direitos e deveres entre o regime político anterior
a 1974 e o regime político pós Constituição da República.
Artigo 26.º
(Outros direitos pessoais)
1. A todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal, ao desenvolvimento da personalidade, à
capacidade civil, à cidadania, ao bom nome e reputação, à imagem, à palavra, à reserva da intimidade da
vida privada e familiar e à proteção legal contra quaisquer formas de discriminação.
2. A lei estabelecerá garantias efetivas contra a obtenção e utilização abusivas, ou contrárias à dignidade
humana, de informações relativas às pessoas e famílias.
3. A lei garantirá a dignidade pessoal e a identidade genética do ser humano, nomeadamente na criação,
desenvolvimento e utilização das tecnologias e na experimentação científica.
Glossário
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Basilares – que servem de base; básicos; fundamentais.
Domicílio – Lugar onde alguém tem a sua residência permanente; habitação.
Infrações – Violações da lei; transgressões.
Ingerência – Intervenção.
Ilícito – Contrário à lei.
Poder Legislativo – É aquele que tem num país a tarefa de legislar, ou seja, fazer as leis. É um dos três poderes
do Estado moderno (na divisão estabelecida por Montesquieu na sua teoria da separação dos poderes). Os Poderes do Estado
são: Executivo, Legislativo e Judicial.
O Poder Executivo é responsável pela aplicação das leis. O Poder Judicial faz a interpretação das leis, tendo o poder
de aplicar a lei nos casos concretos submetidos à sua apreciação.
Preâmbulo – Prefácio; prólogo.
Primado – Prioridade; supremacia.
Repelir – Afastar; rejeitar.
Retificação – Ato ou efeito de retificar (corrigir).
Sigilo – Segredo.
Soberana – Que tem soberania; que domina.
Vigente – Que está em vigor.
Atividade
Exploração do site http://www.parlamento.pt/Parlamento/Paginas/default.aspx
➢ Elementos do Estado:
❑ População;
❑ Território;
❑ Soberania - Capacidade de se organizar politicamente de forma autónoma (ter órgãos para executar
as leis, fazer leis, etc.)
➢ A segurança;
➢ A justiça;
➢ O bem-estar económico e social.
A nossa Constituição quanto aos fins do Estado refere que são tarefas fundamentais do Estado garantir a
independência nacional; garantir os direitos e liberdades fundamentais e o respeito do estado de direito
democrático; promover o bem - estar e a qualidade de vida do povo e a igualdade entre os portugueses.
A segurança assume um duplo significado. Assim temos a segurança individual e a segurança coletiva.
Segurança individual - Significa que cada cidadão deve saber com o que pode contar dentro das suas
fronteiras e tal ser-lhe-á assegurado através de normas jurídicas criadas pelos órgãos do Estado, definindo
os direitos e deveres de cada cidadão.
➢ Funções do estado
As funções do Estado são as atividades desenvolvidas pelos órgãos do poder político com vista à realização
dos objetivos consagrados na Constituição.
Hoje em dia fala-se fundamentalmente de 4 funções do Estado:
❑ Função legislativa;
❑ Função administrativa;
❑ Função judicial;
❑ Função política.
❑ Função administrativa: É uma função que visa a execução das leis e a satisfação das necessidades
coletivas. O Governo é o órgão superior da administração. As autarquias locais também têm
competência administrativa.
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❑ Função judicial: Visa a resolução de conflitos de interesse. É levada a cabo por órgãos independentes
e imparciais e apenas estão sujeitos à lei.
❑ Função política: Traduz-se na prática de atos individuais e concretos que não são passíveis de recurso
contencioso. Ex.: atos de promulgação, de autorização, etc. A competência política pertence ao
Governo, à Assembleia da República e ao Presidente da República.
OS ORGÃOS DA SOBERANIA
1. Presidente da República
2. Assembleia da República
3. Governo
4. Tribunais
Função - Exercer o poder em nome do povo a quem devem prestar contas designadamente nas eleições.
Ligação - São independentes uns dos outros, mas têm o dever de colaborar entre si.
1 - PRESIDENTE DA REPÚBLICA
→ Como é eleito
O Presidente da República é eleito pelos cidadãos, por sufrágio direto e universal, para um mandato de 5
anos, não podendo ser reeleito para um terceiro mandato consecutivo.
→ Funções
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Representar a República Portuguesa;
Garantir a independência nacional a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições;
Ser Comandante Supremo das Forças Armadas (por inerência).
→ Competências
o Comando Supremo das Forças Armadas;
a dissolução da Assembleia da República;
a nomeação do Primeiro-Ministro e a demissão do Governo;
a dissolução dos órgãos de governo próprio das regiões autónomas;
a declaração do estado de sítio ou do estado de emergência a declaração da guerra e feitura da
paz;
promulgação das leis, decretos-leis e decretos regulamentares e a assinatura dos restantes decreto
do Governo;
a ratificação dos tratados internacionais e a assinatura dos decretos e resoluções que aprove
acordos internacionais;
a convocação do referendo;
a fiscalização preventiva da constitucionalidade;
a nomeação e exoneração de titulares de órgãos do Estado;
a nomeação dos embaixadores e dos enviados extraordinários;
o indulto (perdão) e comutação (substituição) de penas;
os poderes transitórios relativos a Macau e Timor Leste.
Designa: cinco cidadãos para integrarem a composição deste órgão pelo período correspondente à duração
do mandato do Presidente da República.
2. Assembleia da República
Representa os cidadãos
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cidadania e símbolos nacionais;
3- Governo
→ Formação do Governo
Após as eleições para a Assembleia da República (que ocorrem de 4 em 4 anos), o Presidente da República
ouve todos os partidos que elegeram deputados à Assembleia e, tendo em conta os resultados das eleições
legislativas, convida uma pessoa para formar Governo. O Primeiro-Ministro, convida as pessoas que entende.
O Presidente da República dá posse ao Primeiro-Ministro e ao Governo que, seguidamente, faz o respetivo
Programa, apresentando-o à Assembleia da República.
Primeiro Ministro
É designado pelo partido vencedor das eleições para a Assembleia da República;
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→ Funções do Primeiro-Ministro
Dirigir o Governo, coordenar a ação dos ministros;
→ Funções do Governo
Políticas, legislativas e administrativas
Mandato de um Governo
➢ Quatro anos após as eleições para a Assembleia da República;
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➢ Quando a maioria absoluta dos deputados aprova uma moção de censura ao Governo;
➢ Quando o Presidente da República entende dever demiti-lo para assegurar o regular funcionamento
das instituições democráticas portuguesas;
4 - OS TRIBUNAIS
Os Tribunais, administram a justiça em nome do povo, estando apenas sujeitos à lei e sendo as suas
decisões obrigatórias para todas as entidades públicas e privadas.
Tribunais Comuns
• Tribunais de 1ª instância ou de comarca;
Tribunais Especiais
• Tribunal Constitucional;
• Tribunais Militares;
• Tribunal de Contas.
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Significado da imagem da justiça original
Cada detalhe da imagem tem um motivo. A Justiça era representada em pé, jamais
sentada porque ela é ação, atitude. Estar sentada significaria a sua negação, pois daria
impressão de que ela não estava pronta para agir diante do que lhe aparecia. Portanto,
ela estava sempre de pé, com uma perna flexionada para a frente e outra levemente
para trás, ou seja, prontíssima para se defender e atacar a qualquer sinal de ameaça
ou de desobediência.
A imagem representa mitologicamente a deusa Atena que, resumindo nasceu
através da cabeça de seu pai - Zeus, sendo assim puramente racional. Como
não há sentimento os seus julgamentos são imparciais e frios, ela não precisa
enxergar. A balança pesa os prós e contras e com a espada ela cumpre sua
sentença.
A justiça tem numa das mãos a balança em que pesa o direito, e na outra a espada de que se serve
para o defender. A espada sem a balança é a força brutal, a balança sem a espada é a impotência do
direito.
A venda foi invenção dos artistas alemães do século XVI, que, por ironia, retiraram-lhe a visão.
A faixa cobrindo-lhe os olhos significava imparcialidade: ela não via diferença entre as partes em
litígio, fossem ricos ou pobres, poderosos ou humildes, grandes ou pequenos. Suas decisões, justas
e prudentes, não eram fundamentadas na personalidade, nas qualidades ou no poder das pessoas,
mas na sabedoria das leis.
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Atividade
O JUIZ DECIDE…?
Julgamento
Ofendido (1) Acusado (1)
Júri (vários)
Juiz
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ENTREVISTA
Vantagens:
➢ Registro completo da entrevista.
➢ Rapidez e melhor desenvolvimento.
➢ Reprodução para outros membros da equipa.
Desvantagens:
➢ Pode deixar o entrevistado pouco a vontade.
➢ Pode deixar o entrevistador distraído.
Anotações
Vantagens:
➢ Mantém o entrevistador alerta.
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➢ Pode ser usado para fornecer um roteiro para a entrevista.
➢ Mostra interesse e preparação do entrevistador.
Desvantagens:
➢ Perda do andamento da conversa.
➢ Excessiva atenção a factos e pouca a sentimentos e opiniões.
Processo:
1ª Etapa - Compartilhando os objetivos
A entrevista deve surgir como a melhor forma de obter novas informações e aprofundar os conhecimentos
que se tem.
7ª Etapa - Transcrição
A transcrição da entrevista, embora trabalhosa, é muito importante, pelas aprendizagens que pode
promover, pois consiste num trabalho de transposição da linguagem oral para a linguagem escrita.
Depois da entrevista transcrita, poderás fazer alguma modificação, respeitando sempre as respostas:
modificar para aclarar ou tornar algo mais compreensível, suprimir repetições desnecessárias…
Um aspeto que deve ser considerado é o que pode ser eliminado sem comprometer o conteúdo (as
repetições e gaguejos, algumas interjeições como por exemplo, "é é", ou "então" ou "ui", etc.)
O mais importante é que o entrevistador não adultere o pensamento do entrevistado.
É costume redigir-se um parágrafo final (despedida, síntese, agradecimento…)
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Proposta de Trabalho de Grupo
CONTEÚDO
Órgãos de soberania do sistema político português
OBJETIVOS
▪ Desenvolver a linguagem oral, apropriando-se dos seus recursos característicos: gestual, entonação e
tom de voz, postura corporal;
▪ Identificar os órgãos de soberania do sistema político português;
▪ Conhecer as competências dos órgãos de soberania;
▪ Conhecer as interações entre os diversos órgãos;
▪ Utilizar a estrutura da entrevista;
▪ Utilizar o vocabulário específico da UFCD.
▪ Participar em atividades interpessoais e de grupo obedecendo a regras e critérios de atuação e de
convivência em diversos contextos;
▪ Respeitar os diferentes pontos de vista e a pluralidade de opiniões;
METODOLOGIA DE TRABALHO
▪ Dividir a turma em cinco grupos de quatro elementos;
▪ Produzir um guião de entrevista dirigido à população local sobre os órgãos de soberania do sistema
político português;
▪ Realizar entrevistas;
▪ Apresentar as entrevistas produzidas através da edição de um vídeo ou em suporte de papel;
▪ Relatar a experiência da atividade.
Recursos
▪ Ficha informativa sobre os órgãos de soberania do sistema político português;
▪ Equipamento de vídeo;
▪ Computador;
▪ Gravador;
▪ Bloco de apontamentos;
▪ Videoprojetor.
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Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom
Parâmetro
(5-9) (10-13) (14-17) (18-20)
PESQUISA, RECOLHA E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
A informação recolhida
A informação recolhida A informação encontra- está organizada com uma
Organização da A informação recolhida está
está desorganizada e -se organizada com estrutura bastante
informação organizada coerentemente.
não é coerente. alguma coerência. coerente e é explícita.
CONCEÇÃO
Revela excelente
Revela alguma Revela criatividade e criatividade e muita
Criatividade É pouco criativo.
criatividade. originalidade. originalidade.
Apresentação clara e
Linguagem Apresenta uma escrita Apresentação clara. Apresentação objetiva e
objetiva.
pouco clara. motivadora.
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ÓRGÃOS DO PODER LOCAL
Todos eles procuram resolver os problemas das pessoas que habitam num determinado concelho.
Aos órgãos do poder local podem candidatar-se grupos de cidadãos organizados em listas independentes dos
partidos.
Cada cidadão é chamado a votar para os três órgãos de poder autárquico: Câmara Municipal, Assembleia
Municipal e Assembleia de Freguesia.
A Freguesia
Os órgãos representativos da freguesia são:
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executivo que o acompanha entre os restantes membros eleitos para a assembleia de freguesia, quer
pertençam à lista apresentada pelo seu partido quer por qualquer outra força política.
As suas atribuições, ou seja, os fins postos por lei a seu cargo, são as seguintes:
▪ Equipamento rural e urbano; abastecimento público; educação; cultura, tempos livres e desporto;
cuidados primários de saúde; ação social; proteção civil; ambiente e higiene; desenvolvimento;
ordenamento urbano e rural e proteção da comunidade.
Município
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Órgão Câmara Municipal Assembleia Municipal
Cada cidadão é chamado a votar para os três órgãos de poder autárquico: Câmara Municipal, Assembleia
Municipal e Assembleia de Freguesia.
➢ As atribuições das autarquias locais e a competência dos seus órgãos, estando associadas à satisfação
das necessidades das comunidades locais, respeitam, nomeadamente, ao desenvolvimento sócio -
económico, ao ordenamento do território, ao abastecimento público, ao saneamento básico, à saúde,
à educação, à cultura, ao ambiente e ao desporto.
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➢ As autarquias locais têm pessoal, património e finanças próprios, competindo a sua gestão aos
respetivos órgãos, razão pela qual a tutela do Estado sobre a gestão patrimonial e financeira dos
municípios e das freguesias é meramente inspetiva e só pode ser exercida segundo as formas e nos
casos previstos na lei. Deste modo, encontra-se salvaguardada a autonomia do poder local.
➢ A legitimidade das decisões das autarquias locais decorre da eleição dos respetivos órgãos, sendo a
câmara municipal e a junta de freguesia órgãos executivos e a assembleia municipal e a assembleia
de freguesia órgãos deliberativos. Excetuando a junta de freguesia, os demais órgãos referenciados
são eleitos por sufrágio universal. Os municípios e as freguesias são, portanto, elementos
constitutivos da democracia e da cidadania portuguesa.
Ficha de trabalho
2. Explica de que forma podes contribuir como cidadão ativo para a melhoria das condições de vida da tua
freguesia/município.
ATIVIDADES DE REVISÃO
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Ficha de Consolidação de Competências
Grupo I
3.4. O Presidente da Assembleia da República tem competências para dissolver a Assembleia da República.
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Verdadeiro
Falso
5.4. O Órgão de Soberania que garante a independência nacional e a unidade do Estado é o Presidente da
República.
a) Não, é o Governo.
b) o Governo.
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5.6. O Primeiro Ministro é o Comandante Geral das Forças Armadas.
a) Sim, o Primeiro Ministro é por inerência o Comandante Geral das Forças Armadas.
5.7. Os Órgãos de Soberania desempenham as suas funções de uma forma autónoma, não existindo entre
eles vínculos hierárquicos.
a) Sim, cada um age segundo os seus interesses.
b) pelos Tribunais.
b) o Presidente da República.
c) os Tribunais.
d) o Governo.
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6. Associa cada um dos elementos da Coluna A ao único elemento da Coluna B que lhe corresponde.
7. Liga os órgãos de poder mencionados na coluna da esquerda, conforme o tipo de poder, central ou local,
mencionado nas caixas à direita.
Câmara Municipal
Presidente da República
Região Autónoma dos Açores Poder Central
Assembleia Municipal
Governo
Junta de Freguesia
Assembleia de Freguesia Poder Local / Poder
Descentralizado
Região Autónoma da Madeira
Tribunais
8. Atenta na imagem.
8.1. Descreve-a e interpreta o seu significado.
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Grupo II - Produção escrita
Redige um texto narrativo (mínimo 10 linhas, máximo 15), desenvolvendo apenas um dos títulos propostos.
Tem em atenção a correção formal da tua produção, no domínio da expressão escrita.
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UNIÃO EUROPEIA
Conjunto de 27 países
que funciona como uma
equipa:
A União Europeia é uma associação de Estados Democráticos que estabeleceram entre si um mercado
comum, com políticas comuns cada vez mais aperfeiçoadas e abrangendo um maior número possível de
domínios. É um grande projeto económico, social e político, que reúne atualmente 27 estados europeus (os
seus Estados-Membros). Com o passar do tempo, o número de países interessados em fazer parte da UE foi
aumentando. Atualmente, a UE é constituída por 27 países. O Reino Unido saiu da União Europeia em 31 de
janeiro de 2020.
De facto, a União Europeia não é apenas um projeto económico, dado que intervém em domínios como a
cidadania europeia, a justiça social, o ambiente, a cultura ou a educação.
Estados Membros da UE
(ano de adesão)
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Adesão à UE
Para se poder candidatar à UE, um país tem de começar por satisfazer as condições de adesão. Estas
condições, conhecidas como «critérios de Copenhaga», incluem a existência de uma economia de mercado
livre, de uma democracia estável e de um Estado de Direito, bem como a aceitação de toda a legislação e
regulamentação da UE, incluindo o euro.
➢ Bandeira
A bandeira europeia é constituída por doze estrelas douradas dispostas em círculo
sobre um fundo azul.
O círculo de estrelas dourado da bandeira representa os princípios da unidade,
solidariedade e harmonia entre os povos da Europa. A bandeira contém 12 estrelas
porque esse número simboliza a perfeição, a plenitude e a unidade (veja-se os doze
meses do ano, os doze símbolos do zodíaco, etc). O número de estrelas nada tem a ver com o número dos
estados membros. Assim a bandeira mantém-se inalterada, independentemente dos alargamentos da UE.
➢ Hino
O Hino da União Europeia é o início do Hino da Alegria do quarto andamento da nona sinfonia de Beethoven,
adotado em 1985.
Sem qualquer letra, utilizando apenas a língua universal da música, este hino exalta os ideais europeus da
liberdade, paz e solidariedade e é tocado em cerimónias oficiais ou outros eventos importantes da UE.
➢ Dia
As ideias que estão na base da União Europeia foram pela primeira vez formuladas em 9 de maio de 1950
pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros francês Robert Schuman. É por esta razão que este dia é
comemorado anualmente como uma data fundamental para a UE, celebrando-se a paz e a unidade na
Europa.
➢ Lema
O lema da UE é Unida na Diversidade, isto é, unidos, apesar das diferenças culturais dos países membros. Ao
integrarem a União Europeia, pretende-se que estes países cooperem, mas mantenham a sua identidade.
1. Localiza geograficamente os países da UE e fá-los corresponder às respetivas capitais.
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28 Croácia Zagreb
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2. Descobre 27 países (a Croácia não está presente) que fazem parte da União Europeia. Para te ajudar,
tens uma pista sobre cada país.
Horizontais:
1. A capital deste país é Sófia.
3. Mozart, um dos génios da música, é natural
deste país.
6. Um dos símbolos deste país é a Porta de
Brandenburgo.
10. O ponto mais ocidental da Europa fica neste
país.
13. Este país entrou com a Bulgária na UE, no dia
1 de Janeiro de 2007.
14. A capital deste país é Tallin.
15. A bandeira deste país tem três riscas
horizontais de cor amarela, verde e vermelha.
18. Este país tem como vizinhos a Polónia,
Alemanha, Áustria e Eslováquia.
20. Hans Christian Andersen, famoso autor de
histórias para crianças, é natural deste país.
23. O Tribunal de Justiça das Comunidades
Europeias fica sediado neste país.
24. Vincent van Gogh é um conhecido pintor
deste país.
25. Este país é conhecido como o país dos mil
lagos.
26. A capital deste país é Bratislava.
27. O prémio Nobel é atribuído por este país.
Verticais:
2. Neste país podemos visitar a Capela Sistina, pintada por Miguel Ângelo.
4. A Harpa Celta é típica deste país.
5. A capital deste país é atravessada pelo Rio Danúbio que a divide em duas partes:
Buda e Pest.
7. Este é um dos países que foi criado após o desmembramento da Antiga Jugoslávia.
8. O compositor Chopin, o astrónomo Copérnico e o Papa João Paulo II são algumas
das personalidades mais famosas deste país.
9. Este país é o mais pequeno da União Europeia.
11. Este país faz fronteira com a Estónia, Lituânia, Rússia e Bielorússia.
12. Este país é conhecido como o berço da civilização europeia.
16. Este país é composto por quatro territórios: Inglaterra, Escócia, País de Gales e
Irlanda do Norte.
17. Este país é famoso pelo seu chocolate e pelas suas bandas desenhadas, como o
Tintin.
19. A paella e a tortilla são pratos típicos deste país.
21. As línguas oficiais deste país são o grego e o turco.
22. É o maior país da União Europeia.
39
Objetivos Da União Europeia
Atividade 1
Reflexão individual seguida de reflexão em grupo.
Os objetivos que estiveram na origem da atual União Europeia, eram sobretudo de ordem económica, mas
foram-se progressivamente estendendo a outros domínios, nomeadamente a aspetos de ordem social e
política.
Livre circulação:
de pessoas (qualquer pessoa pode trabalhar e residir nos países que fazem parte da UE);
de serviços (qualquer cidadão, como médico, advogado ou qualquer empresa pode exercer a sua
atividade em qualquer país da União Europeia);
de capitais (qualquer cidadão pode investir o seu dinheiro no país que quiser);
Um português que resida, por exemplo, em França, tem direito ao voto e pode também ser eleito
para os órgãos do poder local;
Muitas obras construídas em Portugal têm sido financiadas, em parte, por fundos comunitários;
Se viajares para outro país da União Europeia que já tenha adotado o euro não precisas de trocar o
dinheiro, nem de te habituares a outra moeda.
Na sua origem, este era essencialmente um projeto económico, envolvendo apenas seis países (a Bélgica, a
Holanda, o Luxemburgo, a França, a Itália e a Alemanha) que procuravam a reconstrução das economias
40
europeias no pós-II Guerra Mundial, ao mesmo tempo que procuravam garantir a paz e a estabilidade das
suas sociedades, através da promoção de interdependências económicas e da cooperação.
Hoje, fruto de múltiplas transformações (desde logo introduzidas por diversos tratados e pelos alargamentos
a sucessivos países) este projeto espelha muito mais do que motivações económicas.
Espelha sobretudo a vontade conjunta dos seus estados membros de tornarem a União num forte ator da
política internacional capaz de responder aos grandes desafios económicos, políticos, ambientais,
tecnológicos, demográficos e sociais que caracterizam uma era de crescente globalização.
1951- Depois da destruição da Segunda Guerra Mundial, alguns países europeus uniram-se para evitar novas
guerras e preservar a paz. Nascia assim a primeira comunidade europeia CECA (Comunidade Europeia do
Carvão e do Aço). O tratado da união foi assinado em Paris em 1951. Os países fundadores foram: a Bélgica,
a Holanda, o Luxemburgo, a França, a Itália e a Alemanha.
1957- Neste ano os países membros da C.E.C.A assinaram dois tratados importantes que deram origem a
duas comunidades importantes, a CEE (Comunidade Económica Europeia) e a EURATOM (Comunidade
Europeia de Energia Atómica).
1973- A Dinamarca, a Irlanda e o Reino Unido passaram a fazer parte da Comunidade Europeia.
1986- Portugal e a Espanha aderiram e a Comunidade Europeia passou a ter 12 países membros.
1993- A 1 de novembro de 1993, entrou em vigor o Tratado de Maastricht. Com este tratado a CEE deu lugar
à UE (União Europeia).
1995- Foram admitidas a Suécia, a Áustria e a Finlândia. A União Europeia perfazia 15 países membros.
1999- Fez-se o lançamento da moeda única- o EURO. Os países membros que adotaram o Euro foram:
Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Irlanda, Luxemburgo, Itália, Holanda e Portugal.
2001- O tratado de Nice foi assinado neste ano e entrou em vigor a 1 de fevereiro de 2003. O objetivo era
adaptar o funcionamento das instituições europeias, antes da chegada de novos estados membros.
41
2004- Passou a integrar a Estónia, a Letónia, a Lituânia, a Polónia, a República Checa, a Hungria, a República
Eslovaca, a Eslovénia, o Chipre e Malta.
2007- A Roménia e a Bulgária integraram a União Europeia, sendo 27 os países membros. Neste ano Portugal
assumiu a presidência da UE e assinou-se no Mosteiro dos Jerónimos, a 13 de dezembro o Tratado de Lisboa.
Este novo tratado veio implementar novas regras quanto ao funcionamento das instituições europeias, para
que estas se tornem mais próximas dos cidadãos europeus e mais eficazes nas relações com outros países.
42
Atividade 1
43
Atividade 2
Preenche o esquema que se segue com o nome dos países que aderiram à União Europeia nas várias etapas
de alargamento.
Para o bom funcionamento da UE foram criadas instituições, que trabalham em conjunto, para que as
decisões sejam justas para todos.
44
As principais instituições da União Europeia são os seguintes:
Parlamento Europeu
Conselho da União Europeia
Comissão Europeia
Tribunal de Justiça
Além das instituições referidas, a União conta ainda com diversos órgãos nomeadamente:
Cidadania Europeia
Cidadania europeia, instituída pelo Tratado de Maastricht, é um conjunto de direitos e deveres especiais que
os cidadãos têm pelo facto de pertencerem a um dos países da União Europeia, promovendo uma identidade
comum.
45
Direitos dos cidadãos
✓ Direito de voto
Qualquer cidadão europeu tem não só o direito de votar, como de se candidatar, no seu estado membro
de origem ou de residência, às eleições ao Parlamento Europeu e também às eleições municipais.
✓ Direito à informação/transparência
O cidadão europeu pode, em certas condições e com a respetiva autorização, ter acesso à consulta de
documentos das instituições e dos estados membros da UE.
✓ Direito do consumidor
Tem como objetivo proteger a saúde, a segurança e os interesses económicos do consumidor.
A União Europeia tem como objetivo criar condições para estimular o desenvolvimento económico, social e
científico dos estados membros, para aprofundar a formação e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.
46
Estes programas destinam-se a propiciar oportunidades de mobilidade e de enriquecimento pessoal e
social, apoiar a formação dos cidadãos, em particular dos mais jovens. Destacam-se os seguintes:
47
Atividade 1
Para cada uma das seguintes afirmações escreve a letra correspondente a Verdadeira (V) ou Falsa (F) e
corrige as falsas.
a) A União Europeia apoia financeiramente quem decidir estudar temporariamente noutro país.
b) O Parlamento Europeu reúne os chefes de estado e do governo de todos os estados membros da
UE.
Atividade 2
Visita o site http://europa.eu, pesquisa os separadores abaixo mencionados e regista as informações mais
pertinentes:
• Trabalhar na UE;
• Educação e juventude;
• Viajar na UE;
• Compras.
48
O Multilinguismo Da União Europeia
A União Europeia assenta no princípio de que a diversidade de línguas dos seus estados membros é uma
riqueza que deve ser protegida e valorizada.
A aprendizagem de línguas e a diversidade linguística contam-se entre as prioridades do programa «Erasmus
para Todos» de 2014-2020.
Na UE falam-se cerca de 60 línguas das quais 24 são línguas oficiais:
UNIÃO EUROPEIA
24 Línguas Oficiais
O primeiro regulamento da UE sobre o seu regime linguístico foi aprovado em 1958. Especificava que as
línguas oficiais e de trabalho da União eram o alemão, o italiano, o francês e o neerlandês, isto é, as línguas
dos países membros da altura. À medida que mais países foram aderindo à União Europeia, o número das
línguas oficiais foi aumentando. Todavia, o número destas é inferior ao dos Estados-Membros, uma vez que
algumas são comuns a mais do que um país.
Devido a condicionalismos de tempo e orçamentais, relativamente poucos documentos são traduzidos
para todas as línguas. Regra geral, a Comissão Europeia utiliza o inglês, o francês e o alemão como línguas
processuais, enquanto as línguas das traduções que o Parlamento Europeu fornece variam consoante as
necessidades dos deputados.
As línguas mais faladas na União Europeia são: inglês, alemão, francês, espanhol e italiano.
Cada estado membro, quando adere à União, decide a língua ou línguas que pretende declarar como
línguas oficiais da UE.
A pessoa mais multilingue na Comissão Europeia é o tradutor da Comissão Europeia Ioannis Ikonomou,
que fala 32 línguas.
49
O Português no espaço da UE
Na União Europeia, cerca de 3% da população fala português. A língua portuguesa é falada em Portugal,
no Luxemburgo e Andorra (onde é uma importante língua minoritária) e ainda, em comunidades da Bélgica,
França, Suíça e Alemanha.
Atividade 1
50
Atividade 2
Completa os retângulos.
51
Atividade 3
Acede ao site www.storyboard.pt/multilinguismo, separador Jogos, e parte à descoberta das línguas da UE.
No ano de 1999 vários países da União Europeia adotaram uma moeda única, o euro (€), que entrou em
circulação em 2002. A pouco e pouco houve adesões e atualmente são 18 os países da zona Euro.
O nome desta moeda foi escolhido na sequência de vários debates. Ficou euro por ser fácil de pronunciar em
todas as línguas e por não ser derivado do nome de nenhuma das moedas nacionais.
Por outro lado, o símbolo do euro foi inspirado na letra grega “épsilon”, invocando assim o berço da
civilização europeia e a primeira letra da palavra Europa.
A Zona Euro
A zona euro compreende a área formada pelo conjunto dos estados membros que adotaram o euro como
moeda oficial, e engloba atualmente 18 países.
A adesão à zona euro é exclusiva a estados membros da UE e extensível a todos, requerendo no entanto o
cumprimento dos critérios de convergência estabelecidos pelo Tratado da União Europeia.
52
Desvantagens do Euro
• Perda de soberania sobre a taxa de câmbio e a taxa de juro;
• Perda de autonomia, por parte dos governos, na condução das políticas monetária e cambial, pois as
decisões a este nível são tomadas pelo Banco Central Europeu (BCE);
• Problemas de arredondamento nos preços;
• Antes da adoção do Euro, alguns países, como é o caso de Portugal, recorriam à desvalorização da
moeda como estratégia para aumentar as exportações, tornando-as mais competitivas, e,
simultaneamente, desencorajar as importações, e agora já não o podem fazer.
Notas e moedas
As notas de euro são iguais em todos os países da zona euro. As moedas possuem uma face comum e
uma face nacional específica para cada um dos países. Apesar das diferenças de cunhagem nas moedas,
podem ser utilizadas indistintamente em toda a zona euro.
A responsabilidade sobre autorização de emissão de notas e aprovação da cunhagem de moedas pertence
ao Banco Central Europeu. Aos bancos centrais nacionais cabe a responsabilidade de emissão e colocação
em circulação das notas da zona euro.
As notas de euro têm características que facilitam a sua utilização por cidadãos com deficiência visual:
▪ As notas de euro possuem dimensões, em função da sua denominação. Quanto maior for o valor da
nota, maior é a sua dimensão.
▪ Cada denominação possui uma cor própria, que contrasta com as cores das notas de denominação
imediatamente inferior e superior;
▪ Os algarismos referentes ao valor das notas são impressos em caracteres de grande dimensão;
▪ A frente das notas de 200 e 500 euros incluem marcas táteis, cuja localização varia consoante a
denominação: as marcas foram impressas no bordo inferior das notas de 200 euros e na margem
direita das notas de 500 euros.
As moedas apresentam variações em diâmetro, massa, cor e composição, assim como um bordo diferente
em cada denominação.
A estreita cooperação com a União Europeia de Cegos assegurou que as moedas de euro fossem fáceis de
utilizar pelos cegos e amblíopes. Para tal contribuem as seguintes características:
53
As diferentes formas, cores e bordos: serrilhas, ondulações e ranhuras tornam mais fácil distinguir os valores.
Bandeira
da UE
54
Atividade 1
4. É possível identificar, pelo número de série da nota, o país onde foi produzida. Que letra identifica
as notas produzidas em Portugal?
a) J
b) L
c) M
55
6. A adoção do euro tem várias vantagens. Qual das afirmações é verdadeira?
a) Torna mais baratas as viagens entre os países que adotaram o euro porque deixaram de
existir os custos com os câmbios.
b) Todos os cidadãos da zona euro aumentaram automaticamente os salários.
c) A economia europeia fica mais forte e estável.
8. No dia 2 de maio de 2013 entrou em circulação uma nova nota. Qual o seu valor?
a) 5 euros.
b) 10 euros.
c) 500 euros.
Atividade 2
Parte à descoberta do interessante mundo das notas e moedas de euro.
Visita o site https://www.bportugal.pt/pt-PT, correspondendo aos seguintes passos:
• notas e moedas
• material educativo
• eurocorrida
56
Adesão de Portugal à UE
Porquê aderir?
Portugal aposta no
Após a instabilidade social e política vivida antes e
setor de
depois do 25 de abril, gerada por autoritarismos
desenvolvimento
de sinais contrários, a integração de Portugal
industrial
numa comunidade de nações que vivem, nalguns
casos há séculos, numa democracia estabilizada
contribuiu para o enraizamento e consolidação da
nossa jovem democracia.
Perspetiva económica
Atividade
57
Decorrido um ano após a sua viagem de estudos a Londres, Sinem anseia pela chegada a Ankara das quatro
amigas que ali a acompanharam. Desde que saiu de Londres, apenas têm falado através do Messenger e do
Facebook.
“Estou feliz pela Sinem, mas ao mesmo tempo muito preocupada. A nossa família não olha com bons olhos
para este contacto tão próximo com raparigas que não usam o véu islâmico. Acham que pode ser uma má
influência para a nossa filha”, desabafa a mãe de Sinem.
História de Gravail:
Meses depois do sequestro que o deteve longe da família durante duas longas semanas, Gravail não
consegue ainda sair de casa sozinho. Este rapaz de 14 anos, habituado a jogar à bola nas ruas de Sófia com
os amigos, foi uma das vítimas de um dos sérios problemas da Bulgária: o crime organizado. “A entrada para
a União Europeia tranquiliza-nos. Para cumprir as metas impostas, o governo tem exercido uma enorme
pressão no combate a este grave problema”, afirma Ivan Stoichkov, dirigente da polícia búlgara, responsável
pela resolução do sequestro de Gravail.
58
Ficha Síntese
59
2. Completa as frases.
II) O Hino da Alegria, que foi escolhido para ser o hino da União Europeia, foi composto por:
a) Rossini.
b) Mozart.
c) Beethoven.
III) O tratado que criou a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço é conhecido por:
a) Tratado de Roma.
b) Tratado de Paris.
c) Tratado de Maastricht.
V) O dia da Europa é:
60
a) 5 de outubro.
b) 25 de abril.
c) 9 de maio.
VIII) A partir do Tratado de Maastricht, em 1992, a Comunidade alterou a sua nomenclatura para:
a) Comunidade Económica Europeia.
b) União Europeia.
c) Comunidade Europeia.
XI) Estes são alguns países onde circula o Euro como moeda nacional:
a) Eslovénia, Eslováquia, Estónia, Chipre, Países Baixos.
b) Finlândia, Espanha, França, Dinamarca, Bulgária.
c) Alemanha, Áustria, Lituânia, Letónia, Grécia.
5. Refere duas vantagens da utilização da moeda única nos países que a adotaram.
A B
1) A Comissão Europeia . . a) representa os cidadãos e é por eles eleito.
62
Ficha de Consolidação de Competências
Grupo I
2. Aponta duas vantagens da moeda única, ilustradas em cada uma das imagens.
2.1. O mercado comum, também designado por mercado único, constitui uma das maiores realizações da
União Europeia.
63
3. Assinala Verdadeiro (V) ou Falso (F).
4. Associa cada elemento da coluna A ao único elemento da coluna B que lhe corresponde, de modo a
identificares a função de cada uma das instituições da UE.
(a) O Conselho da União Europeia (1) representar o interesse geral de toda a União.
64
a) Alemanha.
b) Itália.
c) França.
d) Espanha.
5.3. Estes são alguns países onde circula o Euro como moeda nacional:
a) Eslovénia, Eslováquia, Estónia, Chipre, Países Baixos.
b) Finlândia, Espanha, França, Dinamarca, Bulgária.
c) Alemanha, Áustria, Lituânia, Letónia, Grécia.
6. Ao longo do tempo a União Europeia foi palco de sucessivos aprofundamentos dos seus objetivos e de
sucessivos alargamentos.
65
Grupo II
A União Europeia (UE) está empenhada no desenvolvimento sustentável.
1. Lê Para
atentamente o texto que
tal é necessário se segue. cuidadoso entre a prosperidade económica, a justiça social e um
um equilíbrio
ambiente saudável. De facto, quando visados em simultâneo, estes três objetivos podem reforçar-se
15
10 mutuamente. As políticas que favorecem o ambiente podem ser benéficas para a inovação e a
competitividade. Por sua vez, estas impulsionam o crescimento económico, que é vital para atingir os
objetivos sociais.
O desenvolvimento sustentável envolve assim a proteção e a melhoria da qualidade do ambiente. À
escala global, isso significa proteger a capacidade da Terra para albergar a vida em toda a sua diversidade,
respeitando os limites dos recursos naturais do planeta.
Inquéritos realizados têm demonstrado invariavelmente que a vasta maioria dos cidadãos da UE espera
que os responsáveis políticos prestem tanta atenção à política ambiental como à política económica e à
social.
É por isso que a UE se esforça por assegurar que as suas decisões em cada um destes três domínios –
económico, social e ambiental – não produzam efeitos adversos nos outros dois. Em consequência,
quando são tomadas decisões, por exemplo, sobre agricultura, pescas, transportes, energia, comércio ou
desenvolvimento, as implicações ambientais são sempre tidas em consideração.
As decisões da UE sobre política ambiental baseiam-se numa série de princípios fundamentais. É
melhor prevenir que remediar: é melhor tratar a poluição na fonte do que tratar do seu impacto. Os
poluidores devem pagar pela poluição que causam – e, se houver indicações fortes de um problema
ambiental emergente, são tomadas medidas de precaução, mesmo sem confirmação científica completa.
Uma política ambiental ao nível da UE faz sentido, dado que todos os seus cidadãos têm direito ao
mesmo nível de proteção do ambiente e que as empresas têm direito a desenvolver a sua atividade em
condições equitativas de concorrência. Contudo, um princípio-chave é a flexibilidade. Tanto quanto
possível, devem ser tidas em conta circunstâncias nacionais diferentes, sendo preferível que algumas
decisões sejam tomadas a nível local.
GLOSSÁRIO:
albergar (linha 8) – conter, acolher
emergente (linha 20) – que emerge, desponta, começa a surgir.
equitativas (linha 24) – em que há equidade, que são justas, imparciais.
66
2. Escreve a letra correspondente a Verdadeira (V) ou Falsa (F), de acordo com o sentido do texto.
____ 2.3. As políticas económicas, sociais e ambientais da UE pretendem constituir-se como um sistema
interdependente e equilibrado.
____ 2.4. O desenvolvimento sustentável tem como objetivo encontrar formas de tornar infinitos os
recursos naturais da Terra.
____ 2.5. Os cidadãos europeus esperam que seja dada atenção semelhante à política ambiental, à
económica e à social.
____ 2.6. É relevante ter em consideração, ao serem tomadas decisões sobre agricultura ou pescas, as
suas consequências em termos ambientais.
____ 2.7. Embora esteja instituído o princípio do poluidor-pagador, a UE privilegia uma política de
prevenção.
____ 2.8. Uma confirmação científica absoluta da causa de um problema ambiental é indispensável à
atuação da UE.
Grupo III
1. Seleciona 10 capitais e indica em que países da União Europeia se encontram, assinalando no mapa o
respetivo número.
1- Sófia 5- Berlim 9- Madrid 13- Riga 17- Valeta 21- Lisboa 25- Helsínquia
2- Bruxelas 6- Tailim 10- Paris 14- Vilnius 18- Amesterdão 22- Bucareste 26- Estocolmo
3- Praga 7- Dublim 11- Roma 15- Luxemburgo 19- Viena 23- Liubliana 27- Londres
4- Copenhaga 8- Atenas 12- Nicósia 16- Budapeste 20- Varsóvia 24- Bratislava 28- Zagreb
68
Proposta de Trabalho Individual
TEMA
Países da União Europeia
OBJETIVOS
• Localizar os países da União Europeia.
• Conhecer algumas especificidades dos países da União Europeia.
• Relacionar a realidade geográfica com a realidade linguística.
• Ter consciência da existência de possíveis estereótipos face a determinados países.
TAREFA
• Selecionar um país da UE;
• Apresentar o país escolhido investigando a informação que se segue: bandeira; capital; população;
países vizinhos; idioma(s) falado(s); ano de adesão à UE; moeda e cultura (tradições, gastronomia,
música, dança).
METODOLOGIA DE TRABALHO
1. Realização de um trabalho individual em suporte de PowerPoint.
2. Inserção de vídeos, mapas, gráficos e/ou imagens.
3. Utilização de uma linguagem clara (português de Portugal e não a variante do Brasil).
4. Elaboração de introdução, conclusão e referência a fontes.
69
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS TRABALHOS
Tendo em conta o desempenho dos/as formandos/as na realização das tarefas propostas, irá proceder-se à
avaliação, usando a grelha apresentada na página seguinte.
A informação recolhida
A informação recolhida A informação encontra- está organizada com uma
Organização da A informação recolhida está
está desorganizada e -se organizada com estrutura bastante
informação organizada coerentemente.
não é coerente. alguma coerência. coerente e é explícita.
CONCEÇÃO
Revela excelente
Revela alguma Revela criatividade e criatividade e muita
Criatividade É pouco criativo.
criatividade. originalidade. originalidade.
70
6. AVALIAÇÃO
Parte integrante da linha metodológica selecionada, a avaliação será entendida como elemento
regulador da aprendizagem. Assim, a planificação das práticas de avaliação não se reveste de um carácter
autónomo; ela faz parte do processo de gestão das aprendizagens, contribuindo para o fornecimento de
informação relevante na perspetiva da formadora e na dos formandos.
Por outro lado, importa que os formandos possam perspetivar os seus progressos, envolvendo-se na
construção progressivamente mais consciente das aprendizagens.
Assim, tornados claros para os formandos, num processo de corresponsabilização, os objetivos a atingir,
as tarefas a desenvolver e os critérios de execução esperados, a formadora ajudará cada formando a
encontrar os domínios em que, eventualmente, seja necessário modificar o seu desempenho. Releva-se, pois,
o carácter formativo da avaliação, em que o diagnóstico tem uma função instrumental.
71
7. CONCLUSÃO
Este manual visou constituir uma ferramenta pedagógica, no âmbito da UFCD Portugal e a Europa,
de apoio aos formandos na descoberta do sistema político português e na viagem pelos países da União
Europeia.
Ao longo deste documento enunciaram-se as linhas orientadoras para a aplicação da metodologia
promovendo, desta forma, a uniformização de conceitos e linguagem entre os intervenientes do projeto.
Acreditando que o processo de ensino-aprendizagem é multifacetado e passível de diversas
interpretações conforme o meio em que se desenvolve, este manual não pretende ser “receita acabada”;
ele, apenas sugere atividades sobre os conteúdos numa perspetiva construtivista e coletiva do
conhecimento.
72
8. BIBLIOGRAFIA/ WEBGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
OLIVEIRA, C. (dir.) (1996). História dos Municípios e do Poder Local (dos princípios da Idade Média à União
Europeia). (2 vols.). Lisboa: Temas e Debates.
BÉRENGER, J. et al. (1996). História Geral da Europa. Do Começo do Século XIV ao Fim do Século XVIII. (vol.
2). Mem Martins: Publicações Europa-América.
ROSA, Maria João Valente; CHITAS, Paulo (2013).Portugal e a Europa: os Números. Editora Fundação
Francisco Manuel dos Santos
ROCHA, Isabel.(2013).Tratados da União Europeia. Porto Editora
VALÉRIO, Nuno. (2010). História da União Europeia. Editora Presença
WEBGRAFIA
http://dre.pt/
http://www.dge.mec.pt/educacaocidadania
http://www.portugal.gov.pt/
http://www.parlamento.pt/Parlamento/Paginas/default.aspx
http://www.eurocid.pthttp://www.seap.gov.pt/vozes
http://www.presidencia.pt/
http://www.min.nestrangeiros.pt/politica/europeia/portugal
http://www.minerva.uevora.pt/publicar/ct_cidadania/ct_quest10.htm
http://www.eurocid.pt.
http://europa.eu
http://www.sitiodosmiudos.pt
http://users.erols.com/mwhite28/20centry.htm
http://www.euroatlas.com
www.youtube
73