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Curso: Técnico de Vendas

Documentação de Apoio: Manual


UFCD: 6656 Mudanças Profissionais e Mercado de Trabalho
Formador/a: Carolina Oliveira

Tipologia de Operação 3.2 – Sistema de Aprendizagem

DOCUMENTAÇÃO DE APOIO

Curso: Técnico de Vendas 112

UFCD: 6656 – MUDANÇAS PROFISSIONAIS E MERCADO DE TRABALHO

Duração: 25 – HORAS

Formador/a: CAROLINA OLIVEIRA

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Objetivo do Documento:

Esta documentação de apoio foi concebida pelo


Formador/a da UFCD referenciada. Pretende-se que seja
usado como elemento de Estudo e de apoio ao tema
Abordado. A documentação de apoio é um Complemento
da Formação e da UFCD, não substitui os objetivos das
Sessões de Formação mas sim complementa-as.

▪ Condições de utilização:

Esta documentação de apoio não pode ser reproduzida,


sob qualquer forma, sem a autorização da ACIB.

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Índice

Conceitos de trabalho, emprego e empregabilidade………………………..………………..5


Consequências e alterações, da terciarização da economia, na configuração do trabalho:
………………………………………………………………………………………….8
Noção de emprego……………………………………………………………………………...10
Empregabilidade……………………………………………………………………………..…11
Seis pilares de empregabilidade………………………………………………………………12
Representações sociais das profissões e dos contextos de trabalho…………………….13
Evolução científica e técnica e implicações no mundo do trabalho……………………….15
A Revolução Industrial………………………………………………………………………….15
Novas formas de trabalho associadas às novas tecnologias ……………………………..17
Evolução científica e técnica e implicações no mundo do trabalho………………….……19
Novas formas de trabalho associadas às novas tecnologias – o teletrabalho…………...22
Classificação dos sectores de atividades económicas e profissões………………………22
Evolução dos perfis profissionais na área profissional do curso…………………………..26
A importância dos percursos formais, não formais e informais de aprendizagem ao longo
da vida…………………………………………………………………………………………..27

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Resultados da Aprendizagem

• Relaciona a evolução da organização do trabalho e das profissões com as mudanças


científicas e tecnológicas.

• Avalia os impactes das novas tecnologias no exercício profissional.

• Compreende a influência das novas dinâmicas na evolução do mercado de trabalho.

• Reconhece a importância da aprendizagem ao longo da vida, independentemente do


contexto em que a mesma se processa.

Conteúdos

• Conceitos de trabalho, emprego e empregabilidade

• Representações sociais das profissões e dos contextos de trabalho

• Evolução científica e técnica e implicações no mundo do trabalho

• Novas formas de trabalho associadas às novas tecnologias – o teletrabalho

• Classificação dos sectores de atividades económicas e profissões

• Evolução dos perfis profissionais na área profissional do curso

• A importância dos percursos formais, não formais e informais de aprendizagem ao longo


da vida

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Conceitos de trabalho, emprego e empregabilidade

Segundo a definição comum, trabalho diz respeito a qualquer atividade em que nos
ocupamos e despendemos boa parte da nossa vida, seja de forma remunerada ou não.
Algumas atividades, por exemplo, que desenvolvemos nas nossas casas, como as tarefas
domésticas ou mesmo tratar do jardim, constituem uma forma de trabalho, embora não
sejam remuneradas nem contabilizadas para a riqueza produzida na economia.

Na sua origem etimológica, “trabalho” deriva da palavra latina tripalus (três paus), que,
no latim popular, significa instrumento de três paus aguçados e com pontas de ferro,
utilizado para ferrar animais de grande porte ou para debulhar os cereais e o linho.
Também designava instrumento de tortura. Daqui derivou a palavra tripaliare, isto é,
torturar. Posteriormente, a palavra surgiu relacionada com algo penoso, sofrimento, fadiga
e trabalho.

Durante séculos o trabalho surgiu associado a algo penoso ou a um castigo que era
realizado pelos escravos (esclavagismo) ou pelas classes sociais mais baixas, os servos
da gleba (servilismo / feudalismo), por conseguinte trabalhar era uma condição pouco
digna dos homens livres, que por sua vez se dedicavam ao lazer, à contemplação, à
reflexão e ao ócio.

Mais tarde, e por oposição a esta visão negativa, surge uma outra visão para a qual o
trabalho constitui uma fonte de libertação, de progresso e de autorrealização,
considerando que o trabalho confere dignidade ao ser humano.

Segundo o sociólogo inglês, Anthony Giddens, o trabalho define-se como a realização


de tarefas que envolvem dispêndio de esforço mental e físico, com o objetivo de produzir
bens e serviços para satisfazer as necessidades humanas.

O trabalho, em particular o remunerado, ou seja, o emprego assume um papel relevante


na vida das pessoas, ao permitir:

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· A garantia a um rendimento que será utilizado para satisfazer as necessidades;

· O desenvolvimento de capacidades que de outro modo não seriam exercitadas;

· O contacto com outros contextos e ambientes diferentes das vivências em casa;

· A organização e o planeamento do dia-a-dia de acordo com o ritmo de trabalho,


permitindo ter uma estrutura de referência do tempo;

· A diversificação dos contactos sociais e a criação de laços de relacionamento e/ou


amizade com um maior numero de pessoas;

· Um certo grau de autorrealização e de integração social.

Numa outra perspetiva, o trabalho é visto como mera produção técnica, na relação
homem/máquina, estudando-se o posto de trabalho e a adequação do indivíduo a esse
posto, tanto a nível físico, como a nível psicológico (âmbito das motivações). Nesta
perspetiva, existe uma separação entre o sujeito e a sociedade, uma vez que somente se
analisam as relações diretas entre o trabalhador e o seu trabalho. Esta pratica-se
usualmente nos Estados Unidos, como resposta ao mercado de trabalho no mundo da
produção.

O trabalho enquanto fenómeno social evidencia as diferentes formas de relações


organizadas no trabalho e em volta do próprio trabalho, ou seja, este aparece com uma
dupla função: dar origem ao fabrico do produto e as relações sociais de produção
inerentes ao mundo laboral.

Assim, o trabalho tem um papel social enquanto criador de relações sociais. Contudo,
essas relações são entendidas como elementos que se podem abstrair do sistema de
produção no seu conjunto (da sociedade em geral), ou seja, são próprias do mundo do
trabalho.

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Nesta visão, a empresa enquanto local de trabalho constitui o principal objeto de estudo.
Contudo, também são analisadas as relações socioprofissionais e as estratégias dos
grupos envolvidos.

O trabalho enquanto prática da sociedade é visto como resultado da atividade social,


só podendo ser definido para qualquer sociedade partindo da análise das relações
sociais. Assim, as transformações sociais, ao implicarem alterações nas forças sociais em
presença e nas suas relações, acarretam novas formas de trabalho.

Esta aceção de trabalho é a mais global, uma vez que possibilita o estudo de todas as
suas dimensões e também apela ao estudo histórico.

O acesso e o uso generalizado das tecnologias de informação e comunicação (TIC)


introduziram, nas últimas décadas, várias alterações ao nível do trabalho e do emprego.

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A introdução e o desenvolvimento das novas tecnologias, em todos os sectores de


atividade, isto é, na agricultura, na indústria foi diminuindo de forma progressiva não
apenas o tempo de trabalho como o número de trabalhadores que anteriormente eram
necessários para assegurar os processos de produção. Deste modo, procedeu-se a uma
maior racionalização dos processos produtivos, produzindo-se mais com menos recursos
humanos.

No entanto e no que diz respeito ao sector dos serviços, verifica-se o oposto, isto é, houve
um aumento significativo em termos de ocupação da população ativa e de contribuição
deste sector para o Produto Nacional. Este fenómeno é usualmente designado por
terciarização.

Consequências e alterações, da terciarização da economia, na configuração do


trabalho:

· Desaparecimento de algumas profissões , como por exemplo o/a dactilógrafo/a. Exigindo a


sua reconversão através do recurso à formação ao longo da vida, que consiste numa
exigência atual do mercado de trabalho;
· Surgimento de novas profissões , que correspondem às novas exigências do mercado de
trabalho, como por exemplo o designer, o web-designer, o marketeer.

A passagem de uma economia baseada na indústria para uma economia de serviços tem
vindo a provocar alterações a vários níveis, quer na estrutura das organizações, quer no
tipo de gestão praticado, quer na organização do trabalho.

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Como foi referido anteriormente, se por um lado as TIC destroem postos de trabalho e
profissões, por outro lado abrem igualmente novas oportunidades pois fazem aparecer
novas profissões.

Um mundo laboral em constante mudança cria alguma instabilidade e insegurança aos


trabalhadores relativamente ao futuro. Esta atitude de insegurança que atualmente é
vivida pelos trabalhadores ocidentais, associada à fragilização dos vínculos laborais e à
deslocalização das empresas ou dos postos de trabalho para países com estruturas de
custo menos elevadas, provoca uma precarização do trabalho.

Esta precarização do trabalho significa o fim do emprego para toda a vida. Perante esta
realidade existem duas posições diferentes, para alguns esta situação é vista de modo
positivo, pois o trabalhador não terá que ficar refém de um emprego toda a vida, já para
outros, esta não será mais do que a legalização da entidade patronal poder contratar e
despedir unicamente de acordo com os seus interesses.

De modo a combater o trabalho precário e o desemprego, o Estado tem vindo a colocar


em prática um conjunto de medidas:

· Políticas passivas – centradas na proteção social prestada aos desempregados;

· Políticas ativas – passam maioritariamente pela formação profissional e pelos incentivos à


criação do próprio emprego. Estas medidas têm evoluído, nas últimas décadas, em
Portugal, de modo a responder às alterações sofridas pelo mercado de trabalho. Têm
vindo a responder à crescente necessidade de aumentar a qualificação dos
trabalhadores.

Destacam-se algumas respostas de atuação de medidas ativas no combate ao


desemprego:

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· Reforço da formação inicial, como os cursos profissionais e os estágios profissionais (para


os jovens);

· Para os desempregados de longa duração, reforço da formação e reconversão de modo a


promover a sua inserção no mercado de trabalho;

· Para os desempregados mais idosos, a promoção da sua requalificação, uma vez que é
nesta faixa que se encontra a população com menores níveis formais de qualificação;

· Promoção da igualdade de género no mercado laboral, através de medidas de combate à


discriminação negativa que ainda é visível no emprego feminino relativamente ao
masculino, não apenas no que diz respeito ao acesso ao emprego como também em nos
índices de remuneração.

No entanto, apesar da implementação destas medidas verifica-se:

A persistência do desemprego de longa duração;

O aparecimento de situações laborais precárias, como o trabalho temporário, o trabalho


parcial e o trabalho com contrato a termo;

A saída de trabalhadores altamente qualificados para outros países.

A noção de Emprego remete para o ato ou efeito de empregar, que significa ocupar
alguém oferecendo um posto de trabalho e delegando-lhe determinadas funções
mediante o pagamento de uma remuneração. Diz ainda respeito a uma ocupação em
serviço público ou privado; um cargo, uma função, uma colocação.

Este conceito surge associado ao conceito de trabalho, na medida em que a forma de


emprego dominante consiste no trabalho assalariado numa relação de dependência. O
empregado ou trabalhador estabelece um contrato com a sua entidade empregadora ou

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patronal, através do qual decidem o valor pelo qual será vendida a força de trabalho bem
como as condições mediante as quais irá ser prestado o respetivo trabalho. Existem
diversas modalidades de trabalho:

· Trabalho a tempo inteiro,

· Trabalho a tempo parcial,

· Trabalho sazonal ou temporário.

· Por conta de outrem (empresas privadas ou sector da administração pública)

· Trabalho por conta própria (trabalhadores independentes ou empresários).

A empregabilidade baseia-se numa recente nomenclatura dada à capacidade de


adequação do profissional às novas necessidades e dinâmica dos novos mercados de
trabalho. Com o advento das novas tecnologias, globalização da produção, abertura das
economias, internacionalização do capital e as constantes mudanças que vêm alterando o
ambiente das organizações, surge a necessidade de adaptação a tais fatores por parte
dos empresários e profissionais.

O termo empregabilidade diz respeito à capacidade de um profissional estar empregado,


mas muito mais do que isso à capacidade do profissional ter a sua carreira protegida dos
riscos inerentes ao mercado de trabalho.

Uma vez que o conhecimento não é estático, mas inclusivo, desde a educação inicial para
a vida à aprendizagem ao longo da vida. Começam então a distinguir-se dois conceitos,
hoje objeto de grande discussão: a empregabilidade, que designa um conjunto de
competências que permitem mais facilmente a inserção no mercado de trabalho, em
qualquer profissão; e a formação profissional que prepara apenas para uma profissão,
mais linear e sem a flexibilidade da aprendizagem ao longo da vida. A diferença essencial

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é que a empregabilidade não diz respeito a uma


formação específica, mas à aquisição de condições culturais e intelectuais que permitem
uma mais fácil adaptação a um posto de trabalho específico. Em todos os países
desenvolvidos, há hoje milhares de empregados em tarefas que não estamos habituados
a considerar como de formação superior (bancários, gerentes comerciais, administrativos,
etc.) e que têm enormes vantagens competitivas no emprego pela sua qualificação
intelectual e cultural e pelas suas
Características adquiridas como a iniciativa, a adaptação, a flexibilidade, a comunicação,
etc.

José Augusto Minarelli estabelece seis pilares da empregabilidade, que garantem a


segurança profissional do indivíduo:

1. Adequação da profissão à vocação - uma vez que para se tornar um bom profissional e
um ser humano realizado, o indivíduo deve conciliar a sua função com a capacidade e
paixão pelo que faz.

2. Competências – a preparação técnica; a capacidade de liderar pessoas; a habilidade


política; a habilidade de comunicação oral e escrita em pelo menos dois idiomas; a
habilidade em marketing; a habilidade em vendas; a capacidade de utilização dos
recursos tecnológicos;

3. Idoneidade – que implica confiança de parte a parte e entre outros fatores, pode
considerar-se: a ética; a conduta; uma atitude correta; o respeito; a responsabilidade.

4. Saúde física e mental - cuidar do equilíbrio, do desgaste exagerado, cuidar do corpo,


pessoas saudáveis têm bons relacionamentos e interagem de maneira favorável, evitar
vícios como fumo, álcool e drogas. Manter a sua autoestima e sua capacidade de realizar
projetos.

5. Reserva financeira e fontes alternativas de aquisição de rendimentos - a perda de


emprego significa a perda da entrada de receitas. Deve fazer-se uma reserva mês a mês;

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a reserva é uma defesa, uma garantia que pode sustentar. Um projeto profissional deve
ocorrer paralelamente. O seu próprio negócio de qualquer dimensão, também pode ser
uma fonte alternativa de rendimento.
6. Relacionamento - quem conhece pessoas, adquire informações importantes e relevantes,
uma pessoa cuidadosa regista os seus relacionamentos. Guarda e cuida deles, devolve
as ligações, que podem ser oportunidades de trabalho. Em termos profissionais é muito
importante ter uma rede, uma forma de se manter ligado à sua rede de relacionamentos.
Manter o contacto com essas pessoas.
Representações sociais das profissões e dos contextos de trabalho

A representação social resulta de uma opinião partilhada, subjetiva, filtrada pelos


valores e pelos elementos culturais de um grupo. São nos transmitidos no processo de
socialização e assentam em valores, correspondem a uma forma de pré-conhecimento
baseado no senso comum, nas nossas experiências e na comunicação com os outros.
São esquemas de perceção e classificação da realidade, que têm origem na necessidade
de reduzir e classificar a realidade social. Orientam e determinam comportamentos, na
medida em que atuamos em função das representações sociais que temos.

Profissão diz respeito à ação ou resultado de professar, à atividade para a qual um


indivíduo se preparou e que exerce ou não, ao trabalho que uma pessoa faz para obter os
recursos necessários à sua subsistência e à dos seus dependentes. Significa ainda
ocupação.

As representações sociais das profissões consistem na imagem por nós concebida


para cada categoria profissional e na forma como nos comportamos relativamente a uma
pessoa dentro dessa categoria, por exemplo quando conhecemos alguém e perguntamos
qual é a sua profissão, em função da resposta imaginamos algo sobre a pessoa mesmo
sem a conhecermos. Também a nossa atitude será diferente, a nossa postura e a forma
como nos dirigimos a essa pessoa, por exemplo se estivermos perante um diretor de uma

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empresa o modo de abordagem será complemente distinto do modo como abordamos um


empregado de café.

No âmbito do nosso contexto profissional a forma de tratamento e de relacionamento


entre colegas difere da forma de tratamento e de relacionamento com as chefias, ou seja,
com os superiores hierárquicos. Neste sentido, para cada profissão existe uma imagem a
ela associada e que determina todo o nosso comportamento.

Todas as pessoas, dentro de uma empresa ou organização, desempenham um


determinado papel, isto é, um conjunto de atividades e comportamentos que lhes são
solicitados de acordo com a função que nela ocupam. A função diz respeito a um conjunto
de tarefas específicas que devem ser executadas pelo trabalhador e ao modo como estas
tarefas são realizadas. Assim, pode afirmar-se que a cada função corresponde uma
representação social que determina o nosso modo de atuação.

Quer no contexto da sociedade em geral, quer no contexto profissional em particular,


cada indivíduo é uma identidade que influencia o comportamento dos outros, sendo,
simultaneamente, influenciado por eles. Pois procura ajustar-se aos outros, ser bem
aceite e compreendido pelo grupo e nele participar.

A visão que temos de nós mesmos e a visão que os outros têm de nós, no contexto do
trabalho, conduz à construção uma representação social.

Evolução científica e técnica e implicações no mundo do trabalho


Desde os primórdios da humanidade que o ser humano desenvolve meios para melhorar
as suas condições de vida, facilitar a sua existência e dominar a natureza.

De facto, o homem primitivo inventou utensílios em pedra para se defender dos animais e
poder caçar. Posteriormente, aprendeu a trabalhar os metais, permitindo-lhe construir
instrumentos mais fortes e resistentes, alargando deste modo os seus horizontes e
abrindo perspetivas a novas descobertas e invenções.

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A invenção da máquina permitiu reduzir o esforço humano e é igualmente um marco


numa nova etapa da vida da humanidade, traduzindo-se numa verdadeira revolução: a
Revolução Industrial, que teve início em meados do século XVIII e se prolongou até ao
princípio do século XIX.

O artesão vai sendo substituído pelo operário e a oficina pela fábrica, assim surge a
manufatura que assenta no trabalho manual do operário. Mas a verdadeira alteração
ocorre com a passagem da manufatura para a indústria mecanizada.

A Revolução Industrial introduziu a máquina a vapor, num primeiro momento, na


indústria têxtil, mas rapidamente se alargou a outras indústrias, provocando
transformações noutras áreas, como os transportes, com o aparecimento dos caminhos-
de-ferro. A transformação fundamental produzida pela Revolução Industrial assenta na
mecanização dos meios de produção. O trabalho artesanal ao ser substituído pelas
máquinas passa a produzir em massa o que antes era produzido em pequenas
quantidades. O trabalho escravo, servil e corporativo dá lugar ao trabalho assalariado em
grande escala. A oficina ao ser substituída pela fábrica concentra um grande número de
operários/ assalariados que sem quaisquer direitos, trabalhavam quinze horas por dia,
sem condições dignas e de exploração. Era um trabalho duro que exigia um esforço
enorme, quer físico quer mental, sem condições de higiene e segurança.

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Por consequência destas degradantes condições de trabalho e de vida das classes


operárias surgiram revoltas e greves, levando a que o Estado interviesse, no sentido de
criar a legislação laboral e o direito do trabalho. Desta feita, os trabalhadores passam a
ser representados pelos sindicatos, que lutam pelos direitos dos trabalhadores.

Ainda nos finais do século XIX e início do século XX dá-se a Segunda Revolução
Industrial com a descoberta da eletricidade, a invenção do telefone e do motor de
explosão (petróleo), conduzindo a profundas alterações na forma como se trabalhava e no
tipo de trabalho desempenhado.

No início do século XX, o trabalho manual dominava o mercado de trabalho e era


realizado por operários especializados e semiespecializados que trabalhavam em grandes
fábricas de produção em massa. Estes operários eram especializados unicamente na
realização de uma tarefa em particular que fazia parte de um todo, ou seja, fazia parte de
uma serie de tarefas mais vasta.

Nos países mais desenvolvidos, após os anos 70, verifica-se um desenvolvimento da


automação da produção com o apoio dos progressos realizados na tecnologia
microeletrónica. Nalgumas fábricas os operários são substituídos por robôs que efetuam
as tarefas repetitivas, perigosas ou pesadas, aumentando desta forma a produtividade do
trabalho. Este aumento da capacidade produtiva é notória essencialmente em sectores de

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mão-de-obra intensiva, como é o caso dos sector têxtil e do sector automóvel, conduzindo
a uma rápida redução de postos de trabalho e traduzindo-se em desemprego.

Recentemente acreditava-se que o sector dos serviços iria criar novas oportunidades de
emprego e seria capaz de absorver o excedente de mão-de-obra. Contudo, a cada vez
maior informatização e automatização dos serviços leva a que se contrarie essa
perspetiva.

Novas formas de trabalho associadas às novas tecnologias –

O. Teletrabalho

O século XX foi palco de enormes progressos quer no âmbito da ciência quer da


tecnologia, sob o domínio da revolução na eletrónica e na informática, alargando a sua
área de atuação a outras áreas e a diversas aplicações, como por exemplo na medicina e
na gestão.

Assim, a tecnologia utilizada caracteriza uma época e delimita as diferentes fases do


desenvolvimento da humanidade. Desde a idade da pedra, do ferro, do bronze até à
sociedade da informação, que reflete a tecnologia usada pelo ser humano.

As tecnologias assumem um papel verdadeiramente importante no desenvolvimento das


sociedades humanas, que tem vindo a crescer com a profunda ligação com a ciência,
permitindo ao homem cada vez mais estudar, compreender os fenómenos naturais, bem
como dominar e manipular a força da natureza.

As tecnologias da informação e da comunicação têm uma especial relevância, nos


nossos dias, pois têm vindo a realizar uma verdadeira revolução no modo como os bens e
os serviços são produzidos.

As tecnologias da informação e da comunicação estão presentes em todos os sectores de


atividade, desde a agricultura à indústria e aos serviços, operando uma verdadeira

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transformação na economia, ao contrário de outras invenções e inovações, que somente


atuam ou transformam uma atividade ou um ramo de atividade.

O homem tem vindo a ser gradualmente substituído por robôs e outros equipamentos
automatizados, nas fábricas, por exemplo as de automóveis, as linhas de montagem são
completamente controladas por máquinas robotizadas, apenas monitorizadas por alguns
operários.

Também os serviços mudaram de forma radical. Atualmente, podemos realizar diversas


operações bancárias através de terminais ATM em qualquer lugar do mundo. Existe ainda
o exemplo do comércio eletrónico e virtual, permitindo-nos, a partir do conforto de casa
através do computador, adquirir qualquer tipo de bens e serviços.

No contexto dos escritórios a velha máquina de escrever deu lugar ao computador. Com
a vulgarização do uso da informática assistimos à reestruturação dos processos de
trabalho nos escritórios e gabinetes, nos quais os antigos procedimentos manuais dão
lugar aos meios informatizados de processamento de texto, de desenho gráfico, etc.

Nos países mais desenvolvidos ao nível económico as atividades humanas passaram do


fabrico de bens ao tratamento e processamento da informação, na atualidade estas
atividades ocupam mais de 2/3 dos trabalhadores.

No contexto da agricultura as novas tecnologias operaram alterações relevantes, através


do desenvolvimento da biotecnologia que permite melhorar os processos produtivos,
como por exemplo os alimentos geneticamente transformados (transgénicos), na
engenharia genética substitui-se produtos químicos, que prejudicam os solos e o
ambiente, por bactérias fixadoras de azoto.

No futuro, a biotecnologia criará novas oportunidades de trabalho substituindo o trabalho


tradicional agrícola por atividades de laboratório.

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Todas estas alterações conduzem ao aumento do grau de qualificação que é exigida aos
trabalhadores. Se estes forem pouco qualificados serão substituídos pela máquina, como
aconteceu anteriormente na área da produção.

Assim, a evolução da produção alterou a natureza do trabalho. A automação reduz de


forma significativa o trabalho manual, direto, pouco qualificado, rotineiro, perigoso e dá
lugar à exigência de uma maior especialização, ao nível de funções de controlo,
supervisão, monitorização e programação de operações, emergindo novos empregos e
novas profissões. Desta forma, verifica-se que com a introdução das novas tecnologias se
há postos de trabalho que se extinguem outros novos surgem. Por exemplo na fábrica de
automóveis, se é extinto um posto de trabalho na linha de montagem, serão necessários
trabalhadores que operem com esses robôs, engenheiros que os concebam,
programadores informáticos e trabalhadores especializados na reparação desses robôs,
etc.

Nos países industrializados grande número de trabalhadores opera na produção,


processamento e transferência de informação.

Estas transformações visíveis na estrutura do trabalho devem fazer-se acompanhar de


uma constante formação e reciclagem de conhecimentos por parte dos trabalhadores, de
modo a poderem responder ao maior grau de exigência e qualificações do mercado de
trabalho, por conseguinte a aposta na educação e na formação é essencial.

O teletrabalho – uma forma nova de trabalhar

Atualmente verifica-se que existe uma transformação na forma como se trabalha e no


local onde se trabalha. O enorme progresso da informação que permite o acesso à

informação em qualquer local leva-nos a uma reestruturação das tarefas, ou seja, à


forma como se realizam e ao local onde se realizam.

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O teletrabalho consiste numa nova forma de trabalhar que compreende o trabalho


realizado à distância, quer a partir de casa, quer a partir de um escritório descentralizado.
A ideia essencial é levar o trabalho ao trabalhador e não o trabalhador ao local de
trabalho. Assim, utilizando as novas tecnologias da informação e da comunicação é
possível trabalhar a partir de casa, longe da empresa para a qual se trabalha, para tal
basta ter acesso ao computador e a uma linha telefónica ou a um telemóvel, seja em casa
ou num escritório descentralizado. Esta situação faz com que o trabalhador não tenha de
perder tempo em deslocações até ao seu local de trabalho, por vezes percorrendo
enormes distâncias e ficando retido no trânsito.

No entanto, não se trata do simples trabalho no domicílio, como o fabrico de calçado ou


de têxteis, uma vez que requer uma ligação constante do trabalhador à empresa, seja
através das telecomunicações seja porque este deverá deslocar-se à empresa para que o
seu trabalho possa ser coordenado.

As vantagens do teletrabalho:

· Para as empresas: menores despesas em instalações; menores custos em


reestruturações empresariais; aumento da produtividade devido à eliminação dos
períodos de interrupção; eliminação das horas de trabalho perdidas, devido a greves, a
atrasos nos transportes, entre outros;

· Para os trabalhadores: aumenta a possibilidade de trabalho de pessoas com deficiência;


aumenta a autonomia e flexibilidade de horários; aumenta o tempo disponível para a
família; reduz os gastos em transportes; elimina o tempo de espera em transportes;

· Para a sociedade em geral: preservação do ambiente, pois reduz a utilização dos


transportes; diminui os gastos com o crescimento e manutenção da rede viária; reduz o
problema do congestionamento do trânsito; diminui os gastos com combustíveis; permite
reduzir assimetrias regionais.

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As novas tecnologias e o emprego

Como vimos, a introdução e o desenvolvimento das novas tecnologias, principalmente


nas últimas décadas, tem conduzido a transformações na forma como os bens e os
serviços são realizados, bem como no emprego.

A criação de emprego tem vindo a diminuir, embora se verifique um crescimento


económico na esfera das economias desenvolvidas.

As novas tecnologias têm conduzido a várias transformações no emprego:

· Desaparecimento de antigas profissões – ligadas sobretudo a tarefas manuais, rotineiras


e pouco qualificadas. Alguns exemplos: as tarefas de dactilografia são atualmente
realizadas pelo próprio autor através do processamento de texto, a tarefa de telefonista é
substituída por máquinas de atendimento e encaminhamento de chamadas, as tarefas de
atendimento bancário são substituídas pelas máquinas ATM;

· Aparecimento de novas profissões – alguns exemplos são os arquitetos de páginas web,


os designers gráficos, os analistas de sistemas, os gestores de lojas virtuais;

· Novas formas de trabalho – o teletrabalho;

· Deslocalização do emprego – conhecido como off-shore work, consiste na deslocalização


do trabalho para locais/ países onde a mão-de-obra abunda e o seu custo é menor. As
tarefas são realizadas através de computador ligado à rede mundial de telecomunicações,
por trabalhadores, das mais variadas partes do mundo, que enviam as tarefas realizadas
para a sede da empresa, podendo esta estar localizada a uma distância de milhares de
quilómetros.

Classificação dos sectores de atividades económicas e profissões

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A satisfação das necessidades humanas exige que se produzam bens quer materiais,
nomeadamente cereais, carne, peixe, leite, livros, automóveis, etc.; quer serviços como a
assistência médica, ensino, transportes, teatro, cinema, turismo, etc. Uma vez que
diariamente ingerimos alimentos, usamos vestuário, ouvimos música, andamos de
transportes, consumimos eletricidade, etc. Isto significa que a satisfação das nossas
necessidades requer a utilização e o consumo de uma enorme quantidade de bens e
serviços diferentes que se obtêm através da atividade produtiva

Para produzir estes bens e serviços o homem teve que se especializar em inúmeras
atividades que, no seu conjunto, constituem as atividades económicas. No entanto, nem
tudo o que se produz pode ser considerado na atividade económica. Para que a produção
seja considerada atividade económica, deve verificar-se pelo menos uma das condições
que se seguem:

1. O bem produzido deve destinar-se ao mercado, isto é, deve ser transacionado;

2. O trabalho correspondente a essa produção deve ser remunerado.

Por exemplo, a produção de bens alimentares para consumo próprio não significa
produção no sentido «técnico» do conceito, como também não pode ser considerado o
trabalho doméstico realizado pelas donas de casa, por não ser remunerado.

Dentro da diversidade de tarefas realizadas pelo ser humano no ato de produzir podemos
encontrar, entre elas, algumas características comuns que permitem que se sectorize a
economia. Por uma questão de comodidade de estudo é realmente habitual e útil que se
agrupe as diferentes atividades em sectores de atividade, em função de determinadas
características.

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Sector Primário – engloba as atividades ligadas à exploração da natureza, ou seja,


compreende a extração de produtos do mar, do solo e do subsolo. Dentro deste sector
encontramos atividades como a pesca, a agricultura, a pecuária, a silvicultura e a indústria
extrativa.

Associadas a este sector de atividade encontram-se profissões como o pescador, o


agricultor, o mineiro, o produtor agroflorestal, o criador de gado, entre outras.

Sector Secundário – inclui as indústrias transformadoras dos produtos extraídos da


natureza, ou seja, as atividades que transformam as matérias-primas facultadas pelo
sector primário em utilizáveis. Engloba, ainda, a construção e a produção e distribuição de
gás, água e eletricidade. Tendo em consideração a relação entre o investimento
necessário para a sua montagem e o número de postos de trabalho criados, é habitual
distinguir-se:

· Indústrias ligeiras: indústrias alimentares, de vestuário, de calçado, de eletrodomésticos,


etc. nas quais predomina habitualmente o fator trabalho, sendo designadas como
«trabalho-intensivas»;

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· Indústrias pesadas: indústrias metalúrgicas, de cimento, de construção naval, de


produção de energia, de metalomecânica, etc. nas quais predomina o fator capital e que
são designadas, por isso, de indústrias «capital-intensivas».

Tendo em consideração a natureza da tecnologia usada, também se fala, atualmente, em:

Indústrias tradicionais: alimentar, têxtil, calçado, metalúrgica, metalomecânica, etc.


utilizadoras de «tecnologia arcaica», isto é, a tecnologia da Revolução Industrial;

· Indústrias modernas: utilizam «tecnologia de ponta», realizadas nas atividades


relacionadas com as tecnologias avançadas da comunicação e informação.

No âmbito deste sector enquadram-se inúmeras profissões, algumas dentro do ramo das
engenharias (alimentar, civil, eletrotécnica, metalomecânica, etc.), operários que
executam tarefas específicas na indústria para a qual trabalham, isto é, o trabalhador da
construção civil; o trabalhador da transformação de metais e compósitos; o montador de
aparelhos e instrumentos de precisão e musicais; o vidreiro, o ceramista e afins; o
trabalhador das indústrias de madeira e do mobiliário; o condutor e o operador de robôs,
de veículos de equipamentos de movimentação de carga e afins; o trabalhador das
indústrias químicas, petroquímica, borracha, plástico e afins; o trabalhador de instalações
e máquinas de fabricação de celulose e papel; o trabalhador da fabricação de alimentos,
bebidas; o operador de instalações de produção e distribuição de energia, etc.

Sector Terciário – corresponde aos serviços, como os bancos, o comércio, os seguros,


os transportes, a comunicação social, a educação, a defesa, a justiça, o turismo, etc. Este
sector abrange todas as atividades que não cabem nos outros dois.

Como foi referido anteriormente, este é o sector que emprega um maior número de
pessoas e associado a ele temos um vasto leque de profissões, por exemplo médicos,
professores, advogados, profissionais do turismo, profissionais dos transportes, ou seja,
todos os prestadores de serviços.

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No âmbito deste sector e em paralelo com introdução das novas tecnologias surgem
constantemente novas funções associadas a novas profissões, por exemplo a gestão da
informação e do conhecimento (serviços informáticos, I&D, formação, etc.)

Evolução dos perfis profissionais na área profissional do curso

Perfil profissional
O perfil profissional surge como o instrumento de identificação e conhecimento das
competências pessoais, relacionais, técnicas de uma determinada pessoa no
desempenho da sua atividade profissional. Tem uma dupla utilidade de reconhecimento
de saberes para o técnico e para o empregador. Pois verifica-se que, nos nossos dias, a
formação de base é cada vez menos duradoura; a velocidade com que surgem novas
tecnologias e novos perfis de formação conduz ao aparecimento de uma nova perspectiva
que assenta em palavras como: formar para o futuro, aprender a aprender, a desaprender
e a voltar a aprender, colocando-se agora a tónica nas competências, nas capacidades e
nas atitudes e não tanto na mera habilidade para a execução de tarefas. Fala-se hoje de
sentido de cidadania e responsabilidade, de valores, de capacidade de reflexão e de
diálogo, de sentido crítico. Associa-se, desta forma, uma dimensão ética e filosófica – e
não apenas técnica – ao desempenho do trabalho. Num mundo problemático e em
constante transformação, o importante é saber equacionar os problemas, avaliá-los,
compreendê-los e saber viver com eles, ser capaz de negociar e imaginar as eventuais
soluções.

Ø Sugestão de atividade: realize o Balanço de Competências, no sentido de aferir o seu


perfil profissional, isto é, realize uma síntese dos seus conhecimentos de base,
conhecimentos técnicos e aptidões pessoais. Nessa síntese, tenha sobretudo em
consideração os aspetos que considera que o/a caracterizam como potencial
trabalhador/a. Para a elaboração do seu perfil profissional tenha também em atenção a
sua formação escolar e profissional, bem como eventuais experiências profissionais.

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Perfil Profissional
Formação

Escolar e Profissional
Experiência

Profissional
Conhecimentos de base e conhecimentos técnicos
Aptidões

Pessoais

Importância dos percursos formais, não formais e informais de aprendizagem ao


longo da vida
Atualmente o mercado de trabalho dita novas exigências aos trabalhadores, como é o
caso da reconversão e reciclagem de conhecimentos constante, por conseguinte a
formação ao longo da vida tornou-se um imperativo permanente. Se são relevantes as
competências profissionais de base com as quais o trabalhador se apresenta ao mercado
de trabalho, são igualmente importantes as competências que vai adquirindo ao longo da
vida, quer em contextos não formais quer em contextos informais de aprendizagem.

Entende-se por Educação/Formação Formal aquela que ocorre em estabelecimentos


de ensino não superior e superior, ou em instituições credenciadas para ministrar
formação, com vista à obtenção de uma certificação escolar. Deste modo, obedece a
regras e currículos claramente definidos, é altamente estruturada, organizada
cronologicamente, com o objetivo de adquirir uma certificação e atribuição de um grau
académico. A educação/formação formal tem lugar em escolas, colégios, universidades.

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A Educação/Formação não formal diz respeito a um leque de conhecimentos e de


competências que um individuo adquire em contextos diversos da vida, fora do contexto
escolar, sendo vista como complementar e não enquanto alternativa, devendo ser
articulada com a educação/formação formal e com a educação/formação informal.

Dentro desta noção cabem ainda algumas práticas como os workshops temáticos,
seminários de formação e visitas de campo, podem ainda ocorrer numa grande variedade
de espaços: das associações às empresas e às instituições públicas, do sector juvenil ao
meio profissional, ao voluntariado e às atividades recreativas. Baseia-se numa
aprendizagem social e na motivação intrínseca do formando, bem como no
desenvolvimento de métodos de aprendizagem participativos, qua assentam na
experiência, na autonomia e na responsabilidade de cada formando. Valorizando o
desenvolvimento e a experiência pessoal do formando no seu todo. Neste sentido procura
oferecer o enquadramento adequado para responder às aspirações e necessidades
específicas do formando bem como para desenvolver as suas competências pessoais,
potenciando a sua criatividade.

Este tipo de formação tem modelos profundamente diferenciados, no que concerne ao


tempo e ao local, bem como ao número e tipo de formandos, às equipas de formação,

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dimensões de aprendizagem e aplicação dos seus resultados. Contudo isto não quer
dizer que não seja um processo de aprendizagem estruturado com base na identificação
de objetivos pedagógicos, com formas de avaliação e atividades preparadas e
implementadas por profissionais altamente qualificados. Os resultados da aprendizagem
individual são inerentes ao processo de desenvolvimento e integrados no programa de
atividades, assumindo várias formas e sendo participada por todos: formadores e
formandos, no sentido de verificar o progresso ou reconhecer necessidades adicionais.

A Formação informal diz respeito à aprendizagem que ocorre em situações não


estruturadas e nem sempre é intencional, é espontânea e resulta de atividades e práticas
do quotidiano. Pode afirmar-se que consiste num processo, pelo qual, durante toda a vida,
as pessoas adquirem e acumulam conhecimentos, habilidades, atitudes e

Comportamentos resultantes das suas experiências do dia-a-dia e da sua relação com o


meio ambiente.

É, pois, cada vez mais importante apostar na formação e na aquisição de competências


de forma sólida ao longo da vida, na qual o trabalhador deve ser responsável por construir
o seu percurso profissional, assumindo sempre uma postura pró-ativa em relação ao
mercado de trabalho. O objetivo é que se desenvolva uma atitude empreendedora, que
possa gerar novas oportunidades quer ao nível da procura de emprego quer ao nível da
criação do seu próprio posto de trabalho, através da exploração criativa de novas
atividades com utilidade social e económica.

Como vimos anteriormente, as transformações que as novas tecnologias têm vindo a


inserir quer no conteúdo quer na natureza do trabalho, requerem que o trabalhador
possua uma capacidade de adaptação constante e de reflexão contínua sobre os seus
próprios objetivos, qualificações e competências profissionais.

Nos nossos dias, já não existe a perspetiva de um trabalho ou de uma carreira para a
vida, ou seja, a ideia simples de concluir uma formação académica de base, seja ela mais

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ou menos especializada, entrar no mercado de trabalho e desempenhar a função para a


qual se adquiriu formação até chegar à idade da reforma, já não se aplica à realidade
atual. Pois a constante mudança e o modo rápido como se processa tanto ao nível
económico como ao nível social não permite tais perspetivas, havendo a necessidade de
atualizar conhecimentos, adquirir novas qualificações e competências, isto é, aprender ao
longo da vida.

Estas exigências têm simultaneamente requerido que as funções da escola se alterem,


bem como o seu modelo, pois cada vez mais existem novas ofertas educativas, como é o
exemplo da formação profissional, e dirigidas a novos públicos, como a educação de
adultos. Há um número cada vez maior de trabalhadores que ingressam novamente na
escola com o objetivo de adquirem novas qualificações e novas competências.

Atualmente há uma oferta bastante diversificada ao nível da educação, formação e


certificação de competências, de modo a responder às reais necessidades das pessoas.
Têm sido desenvolvidos e apresentados vários programas comunitários no âmbito da
aprendizagem ao longo da vida. Pois a União Europeia tem criado e implementado
políticas de incentivo e de promoção à educação e formação, em todas as modalidades,
de modo a que possa haver resposta aos requisitos da economia e da sociedade do
conhecimento, exigido pelo modelo do crescimento atual.
Pelo facto do aumento da importância que o conhecimento assume na sociedade e na
economia este representa o principal motor de desenvolvimento das próximas décadas.
Paralelamente aos recursos clássicos trabalho e capital, atualmente os economistas
adicionam a informação e o conhecimento. Daí que alguns autores falem em “evolução da
inteligência”. Deste modo o capital humano é forte de riqueza, substitui-se o trabalho
manual pelo trabalho intelectual. E a riqueza de um país está dependente do potencial de
conhecimentos que tem e do capital humano disponível. Na verdade as tecnologias de
informação são sinal de progresso e de visibilidade económica de um país, mas da
mesma forma é importante a aposta na educação e na formação.

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Com as mudanças em curso trazidas pela introdução e evolução rápida das tecnologias
da informação e da comunicação exige uma necessidade de adaptação constante, sendo
a educação e a formação a melhor forma de nos prepararmos, de nos adaptarmos e de
adquirimos novas competências ao longo da vida.
Existem diversas modalidades de formação destinadas a diferentes públicos:

· Formação inicial de jovens – aprendizagem; cursos profissionais, cursos de educação e


formação de jovens, cursos de especialização tecnológica, qualificação inicial, visando
facilitar os processos de transição para a vida ativa, por via do desenvolvimento de
competências necessárias ao tecido económico e dos jovens.

· Formação de desempregados (em particular adultos) – cursos de educação e formação


de adultos e formações modulares certificadas no âmbito do Catálogo

Nacional das Qualificações, visando promover as condições de empregabilidade dessa


população, por via do desenvolvimento do tecido económico e dos adultos.

· Sistema Nacional de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências


(maiores de 18 anos de idade) – tem em vista a melhoria dos níveis de certificação
escolar para quem não possui o nível básico ou secundário de escolaridade, numa
perspetiva de aprendizagem ao longo da vida. Este sistema dá a possibilidade de
reconhecer, validar e certificar ao conhecimentos e as competências resultantes da
experiência adquirida em diferentes contextos ao longo da vida. A certificação obtida
através do sistema permite não só a valorização pessoal, social e profissional, mas
também o prosseguimento de estudos/formação.

· Ações de Formação de Curta Duração (maiores de 18 anos de idade) – oferta formativa


de curta duração, que visa a aquisição ou o aprofundamento de conhecimentos em
determinadas áreas consideradas fundamentais para o desenvolvimento nacional e local.

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Destinado a quem pretende desenvolver ou aperfeiçoar competências em áreas


específicas, independentemente das habilitações escolares ou profissionais.

No âmbito do atual quadro comunitário de apoio, o Programa de Aprendizagem ao


Longo da Vida, visa contribuir para o desenvolvimento da Comunidade Europeia
enquanto sociedade do conhecimento, caracterizada por um crescimento económico
sustentável, com mais e melhores empregos, assim como uma maior coesão social,
atuando em paralelo para uma adequada proteção do ambiente, considerando as
gerações futuras.
O Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida tem como objetivos específicos:

· Promover o desenvolvimento de uma aprendizagem de qualidade ao longo da vida e


contribuir para elevados níveis de desempenho;

· Contribuir para a criação de um espaço europeu de aprendizagem ao longo da vida;

· Apoiar a melhoria da qualidade das possibilidades de aprendizagem ao longo da vida


existentes nos Estados-membros;

· Reforçar o contributo da aprendizagem ao longo da vida para a coesão social, a cidadania


ativa, o diálogo intercultural, a igualdade de género e a realização pessoal;

· Promover a criatividade, a competitividade e a empregabilidade, ainda o desenvolvimento


do empreendedorismo;

· Contribuir para aumentar a participação na aprendizagem ao longo da vida de pessoas de


todas as idades, inclusive de pessoas com necessidades especiais e grupos
desfavorecidos;

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· Promover a aprendizagem de línguas e a diversidade linguística.

Com o propósito de atingir os objetivos e metas propostos este programa promove o


intercâmbio, a mobilidade, a cooperação e a formação dos Estados-membros. Dentro
deste programa encontram-se subprogramas:

1. Comenius – destina-se a todos os níveis de ensino (do pré-escolar ao secundário);

2. Erasmus – destinado a estudantes do ensino superior;

3. Grundtvig – destina-se unicamente a instituições que trabalham na área da formação de


adultos;

4. Leonardo da Vinci – destinado aos intervenientes no ensino e formação profissionais de


nível não superior. Neste âmbito incluem-se a realização de estágios profissionais
transnacionais em empresas ou entidades de formação.

Exercícios

1) Relacione a noção atual de trabalho com o conceito de emprego. Justifique.

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2) «Mais tarde, e por oposição a esta visão negativa, surge uma outra visão para a qual o
trabalho constitui uma fonte de libertação, de progresso e de autorrealização,
considerando que o trabalho confere dignidade ao ser humano.»

a) Diga a que visão negativa se refere a afirmação.

b) Porque se entende que o trabalho seja fonte de progresso e de autorrealização?


Concorda?

3) Diga de que forma as novas tecnologias transformaram o mundo do trabalho. E quais as


suas consequências.

4) Enumere algumas profissões, de que tenha conhecimento, que tenham deixado de existir
e, se for o caso, diga quais as que vieram substituí-las.
5) O que entende por Empregabilidade?

6) A noção de Empregabilidade remete para uma atitude dinâmica ou passiva? Porquê?

7) No âmbito social, diga qual a importância que o trabalho assume na vida das pessoas?

8) José Augusto Minarelli estabelece seis pilares da empregabilidade, aponte aqueles que
assumem maior importância para si. Porquê?
II

1) Indique se as seguintes afirmações são verdadeiras ou falsas:

a) As representações sociais são a própria realidade.


b) As representações sociais falseiam a realidade.

c) As representações sociais são transmitidas através da socialização.


d) As representações sociais são transmitidas pelos meios de comunicação social.

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2) Indique a alternativa mais correta.


- As representações sociais são:

a) Um conjunto de conceitos, preposições e explicações criados nas interações da vida


quotidiana;
b) O conjunto de normas que fazem parte da vida em sociedade;

c) Os comportamentos dos atores sociais;


d) A Acão social realizada pelos indivíduos de uma sociedade.

- As representações sociais não se transmitem através:

a) Da televisão;
b) Da família;

c) Das interações sociais;


d) São falsas todas as alternativas.

- As representações sociais:

a) São esquemas de perceção e classificação da realidade;

b) Assentam em valores;
c) São filtradas pela nossa cultura;

d) São verdadeiras todas as alternativas.

3) Diga de que forma as representações sociais condicionam o comportamento no local de


trabalho. Justifique com exemplos da sua realidade profissional.
III

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1) Indique as transformações mais significativas introduzidas no mundo do trabalho pela


revolução industrial.

2) Também a segunda revolução industrial vem alterar o mundo do trabalho, diga de que
forma e quais as consequências.

3) Qual a importância das TIC nos nossos dias?


4) Aponte alguns contextos em que as TIC têm um papel preponderante. Explique.

5) Aponte as transformações no emprego introduzidas pelas TIC.


6) O que entende por teletrabalho.

7) Quais são as vantagens do teletrabalho?


IV

1) Quais são os sectores de atividade económica que conhece?

2) Que atividades e profissões dizem respeito a cada sector de atividade económica?

3) A sua profissão insere-se em que sector de atividade económica? Justifique.


V

1) «Atualmente o mercado de trabalho dita novas exigências aos trabalhadores, como é o


caso da reconversão e reciclagem de conhecimentos constante, por conseguinte a
formação ao longo da vida tornou-se um imperativo permanente».
a) Explique o sentido da afirmação.

b) Concorda com a afirmação? Justifique.

2) Distinga educação/formação formal da formação não formal e da formação informal.

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3) Das diferentes modalidades de formação existentes indique, preenchendo o quadro, em


que tipo de formação se insere:

· A - Educação/Formação não formal

· B - Educação/Formação formal

· C - Educação/Formação informal

Modalidades de formação Tipo de

Formação

Cursos profissionais

Sistema Nacional de Reconhecimento,

Validação e Certificação de Competências

Ações de Formação de Curta Duração

Cursos de educação

e formação de adultos

Formações modulares certificadas

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Bibliografia

COUTO, Célia Pinto & ROSAS, Maria A. Monterroso. (2007). O Tempo da História. Porto: Porto
Editora.

PAIS, Maria João. Et ali. (2013). A Construção do Social. O Desenvolvimento de Novas Atitudes
no Mundo do Trabalho – Empreendedorismo. Das Economias-Mundo à Economia Global.
Módulo 5. Lisboa: Texto Editores.

Internet:
www.infopedia.pt [disponível online em 13/07/2016]

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http://brip.escolavirtual.pt/index.php/search/results/%C3%81rea_de_integra
%C3%A7%C3%A3o,3,0,49;50,,30,1,tn,1.html [disponível online em 13/07/2016]
http://www.ics.ul.pt/publicacoes/workingpapers/wp2012/er2012_1.pdf [disponível online em
13/07/2016]

Anexos (fichas de trabalho, ficha de atividades, testes, etc.)

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