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Desde o início do século XVII até o meado do século XIX, o Japão encontrava-se na era
EDO (1600-1867), cujo sistema feudalista era constituído pelo governo militar
xogunato (EDO, BAKUF) e pelos senhores que dominavam os agricultores nos feudos.
O regime político era mantido com base na rígida divisão de classes e na política de
isolamento do país.
Restauração Meiji
Em 1937, com o incidente da ponte de Marco Polo, os dois países entraram em guerra,
sendo a segunda guerra Sino-japonesa. Com o início desta guerra, o controle da
economia pelo governo japonês foi sendo reforçado em várias áreas, como indústria,
comércio e finança. No decorrer da segunda guerra Sino-japonesa, os países das forças
aliadas (principalmente os Estados Unidos e a Inglaterra) opuseram-se fortemente à
invasão da China pelo Japão, pressionando este país a abandonar sua política
expansionista. O Japão reagiu aliando-se com a Alemanha e a Itália e entrando em
guerra contra forças Aliadas. Após desgastar todas as potencias militares e civis, o país
foi forçado a aceitar a proposta de declaração de Potsdam, que o obrigou à rendição
total.
Na era Meiji (1868-1912), com o fim do isolamento do país, a imigração dos japoneses
começou a tomar impulso pela iniciativa de empresas privadas, e aumentou
paulatinamente, comprando-se esses movimentos migratórios com os de países
europeus, os do Japão eram tardios, em relação ao período em que se deram, e menores
em termos de seu número. A primeira empresa recrutadora de imigração foi fundada em
1891 no Japão. Muitas das empresas recrutadoras de imigração visavam apenas obter a
comissão e tendiam em não oferecer as condições adequadas de vida e de trabalho para
esses imigrantes. Alguns foram enviados sem o visto do país receptor e, assim, foram
deportados, outros partiram para países com os quais o Japão não havia assinado
acordo, portanto, de certa forma, foram iludidos em seus objetivos, passando então por
dificuldades extremas.
O primeiro país receptor dos imigrantes japoneses foi o Havaí, que recebeu 148 pessoas
em 1868, no mesmo ano da Restauração Meiji. Além de ter muita demanda de mão de
obra no canavial, a Ilha serviu também como um ponto intermediário para entrada nos
EUA e para o Canadá. E por volta de 1898, quando os EUA anexaram o Reino como
parte do seu território, os japoneses representavam quase 40% da população havaiana.
Porém, após a anexação, os Estados Unidos, que não eram tolerantes à migração
oriental, mudaram o tratamento dado para os imigrantes japoneses.
Após a proibição da imigração para o Brasil pelo governo italiano, o governo brasileiro
passou a se interessar pela imigração japonesa. O projeto de imigração japonesa para o
Brasil obteve também o consentimento do governo japonês através do cônsul geral
japonês de São Paulo. Assim, foi celebrado um contrato que visava “importar 3 mil
imigrantes japoneses no período de 3 anos”.
Essa primeira tentativa de migração não se deu muito certo por alguns motivos: de um
lado, muitos dos imigrantes, que deveriam ser agricultores, eram de diversos ofícios,
oriundos da área urbana. Por outro, a empresa recrutadora de imigrantes havia iludido
os japoneses com a falha propaganda sobre a facilidade de ganhar dinheiro no Brasil,
isso gerou uma revolta por parte dos imigrantes japoneses, acabando em conflitos
atritos, fugas e abandono coletivos. Mesmo com este fracasso, no decorrer de 1910 0
número de imigrantes japoneses para o Brasil foi aumentado.
Em certas fazendas após os colonos cumprirem seu prazo de contrato, seus proprietários
costumavam, gratuitamente ou mediante em pagamento simbólico, ceder-lhes parte das
terras ainda inexploradas para que as cultivassem. Os japoneses cultivavam produtos
como arroz, feijão, e milho, com isso chegaram ocasionalmente a obter lucro
inesperado. Havia ainda, uma forma de parceria agrícola nesse sistema, que aqueles que
possuíam uma quantia suficiente para comprar o terreno virgem, podiam cultivar terras
arrendadas, com as despesas pagas pelo proprietário das terras até a hora da colheita,
cujo resultado da venda era dividido entre o proprietário das terras até a hora da
colheita, cujo resultado da venda era dividido entre o proprietário e o lavrador
arrendatário. Até hoje no interior do Estado, há várias cidades com alta porcentagem de
população nipônica posteriormente, na passagem dos anos de 1940 para 1950, esse
deslocamento dirigiu-se para o Estado do Paraná, onde existem cidades cujo nome é de
origem japonesa, como por exemplo, Assai.
Para considerar a prorrogação da estada dos japoneses, é importante o impacto que a
segunda guerra mundial causou. Com o início de guerra, a relação diplomática entre o
Brasil e o Japão foi interrompida, e os bens de japoneses residentes no Brasil foram
congelados. Em termos gerais, até essa altura os imigrantes japoneses mantinham aceso
o desejo de regresso para a terra natal. Porém, o rompimento da comunicação e do
subsequente, fase de conflitos internos na comunidade japonesa os forçaram a tomar
consciência de que o regresso não era mais uma opção viável.
A terceira fase da imigração japonesa para o Brasil, começou com a vinda de cerca de
53.000 novos imigrantes, período pós-guerra deu-se em 1953, após ter vigorado o
tratado de São Francisco, um tratado de paz, entre o Japão e os 48 ex-países inimigos.
Na maioria desses novos imigrantes, proprietário de terrenos e a presença de imigrantes
técnicos junto com agricultores, tendo como estratégia a iniciativa privada, houve
também a inauguração sericultora para o Estado de São Paulo. Com o crescimento
econômico do Japão, a imigração para o Brasil começou a diminuir, também surgindo a
oportunidade de imigração para países como: Canadá e Austrália. E o início da
imigração de japoneses e seus descendentes do Brasil de volta para o Japão.
Bibliografia: