Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
^ CGLONIZAçPíO ^L-EMPS
MO V ^ |__ E DO MUCURI
Belo Horizonte
Setembro de 1992
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
f-\ C O L O N I Z A Ç Ã O A L - E E M A "
N O V A L E O O M U C U R I
SUPERVISÃO:
COORDENAÇÃO:
IDEALIZAÇÃO;
ELABORAÇÃO i
PESQUISAS
FOTOGRAFIA:
Cristiano Quintino
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
Agradecimentos
Agradecimento especial
APRESENTAÇÃO
Vale do Mucuri.
1evantamento iconográfico.
i7
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
SUMfiRIQ
EQUIPE TÉCNICA
APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO - i
2 CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS . 11
15 ANEXOS 191
15.1 Localização do Vale do Mu cu ri . . . . 1 9 3
1J1JL2 Fluxos de emigração/m iq ração ..195
15.3 Quadros de parentesco 197
15.4 Planta padrão de casa de colono 199
iS
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
1_ - INTRODUÇÃO
dias atuais.
anexo).
1
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
mente menor.
Dicionário do A u r é l i o ,
3
o termo "leva" significa: " 1 . ato de
conteúdo do termo, uma vez que " leva" incorpora, ainda, uma noção
1922 e 1924.
3
Ferreira, A. B. H.Novo dicionário da língua portuguesa.
Rio de Janeiro : Nova Fronteira, 19B0. p. 833
2
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
Brasil.
possivelmente incompleta.
algumas famílias.
alemã.
Santo Antônio.
5
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
o sul do Pais.
6
F U N D A Ç Ã O J O Ã O PINHEIRO
metodologia adotada.
republicano.
desdobramentos e da região.
da Alemanha do pós-guerra.
8
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
Governador Va1adares.
para a Alemanha.
sionais e de vida.
9
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
10
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
2 - CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS
diversas.
11
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
violência.
12
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO
1922/24.
13
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
viva. S3üo vel hos ansiosas por levar às novas gerações suas
ças , para a passagem de uma memória oral para uma memória escri-
ta .
o resgate do passado.
14
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
15
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
Teófilo Otoni.
comunidade local.
16
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
17
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
e sócio-cultural.
durante o Império.
19
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO
1 0
França, O.M. Itabira: um perfi1 de sua história. In
BARROS,J de, REIS, R.D dos (Coord.) No tempo do Mato
Dentro. Be 1 o Horizonte: Fundação João Pinheiro, 1986.
p.11-22
20
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
delas.
o mercado externo.
21
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
22
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
1 3
AZEVEDO,C.M.M. Onda neara. medo branco: o negro no
imaginário das elites - sec XIX. Rio de Janeiro: Paz
e Terra, 1987. p. 37
23
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
mão-de-obra 1 ivre.
24
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
novembro de 1892.
25
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
todo o País, especial mente nas regiões Sul e Sudeste. Estas áreas
oficial de imigração.
26
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
•toni.
Góes Monteiro:
27
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
28
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
29
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
dar-lhe uma saída para o mar pois, para ele, a única maneira de
e do trabalho livre.
1Ç
*FERREIRA, G. Os bandeirantes modernos. s.1.ss.n., 1934.
31
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
região onde nasceu, poderia ter 1igação com o mar, por um caminho
x
*Mauá - Irineu Evangelista de Souza Mauá (1813-1889).
Empresário, industria 1 e político brasileiro, constitui importan-
te exemplo da incipiente classe empresarial brasileira no período
Imperial. Político de formação liberal, Mauá foi pioneiro em
vários empreendimentos nacionais nos setores de transporte
(ferrovias, navegação fluvial); infra-estrutura urbana (ilumina-
ção, abastecimento de água e ggás, construção de diques e ca-
n a i s ) ; financeira (fundação de bancos no País e no exterior).
32
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO
i a
CHAGAS, P.P. Teófilo Qtoni. ministro do P O V Q . 2.ed. Rio
de Janeiro: Livraria Sao José, 1956. p.154-155.
1
* Termo utilizado conforme p é - d e - p á g m a n 11, página 19.
F
33
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
fia, atual Teôf ilo Oton i, como ponto centra 1 de suas atividades.
o Mucuri.
anos, foi atrair a popu1 ação pobre dos vales dos rios Doce e
sa .
34
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
35
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
fia.
Mucuri .
2 1
Légua - med ida equivalente a 6 000 metros.
36
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO
mantimentos e ferramentas.
z : s
OTONI,T.B., op. cit. nota 19, p. 31.
37
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
Paes Leme. Este último, conhecido como "0 Caçador das Esmeral-
38
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
indígenas.
fronteiras agrícolas.
2A
F E R R E I R A , G., op. cit. nota 15.
39
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
40
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
lis e os Botocudos.
que vao substituindo por outros cada vez mais grossos de modo a
terror aos demais, não evitava que estes, por sua vez, temessem
2 e
RUBINGER, M. et al. índios Maxacali. resitencia ou morte.
Be lo Horizonte: Inter 1ivros, 1980
2 0
WIED-NEUWIED, M. Viagem pelo Brasil nos anos de 1815
a 1817. sao Paulo: Edusp, Belo Horizonte: Itatiaia,
1989.
MARCATO, J. A repressão contra os Botocudos em Minas
Gerais. Boletim do Museu Nacional. Rio de Janeiro, n 1,
1979
41
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
2 7
EMMERICH, C , MONSERRAT, R. Sobre os Aimorés, Krens e
Botocudos: notas bibliográficas. Boletim do Museu
Nacional. Rio de Janeiro, n.3, 1980
42
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO
3
" MARCATO, S., op. cit, nota 26, p. 18.
43
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
3 0
Grupo de pessoas
44
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
Filadélfia.
3 1
E M M E R I C H , C , MONSERRAT,R op.cit. nota 27,p.49-50
45
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO
indígena.
3 3
ROTHE, M. et al. 100 anos de imigração alema em Teófilo
Otoni. Ijui: Correio Serrano, 1956. p.54
46
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
3
Coió - Espécie de
3
tubérculo, semelhante ao inhame,
bastante comum na região.
** Entrevista realizada
3
com uma educadora, descendentes de
aleãaes da "primeira leva".
47
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
ainda conforme M a r c a t o * , 3
dele resulta que "em 1911 havia cerca
3 0
MARCAT0, S., op. cit. nota 26.
3
* EMMERICH, C , MONSERRAT, R., op. cit. nota 27
48
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
compreensão mútua.
49
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
50
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
51
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
alemãs, sendo que no século XVIII era incentivada ainda mais sua
3
"r1ICK0LEIT,H. Das Schicksal der Russlanddeutschen. Cobug:
IMation Europa, 1977.
53
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
0 exemplo de Thoen *- -
- 1
é elucidativo "(...) o século XIX é
54
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO
A3
K l u e s s a r t , du schoene Stadt
Trocke Brot, un doch net satt,
Viele Faesser, un wening Mein.
Grosse Schessel, un doch nix drein"
* C a r l ü s von Koseritz
4
foi jornalista e intelectual na
colänia Alemft de SÄo Leopoldo (RS). Era fi1 ho nfto-primage*nito de
antiga familia nobre.
55
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
a popu1 ação dos Alpes como um todo. Al ias, alguns autores expli-
cam as gol as altas nos traj es tipi cos dos camponeses daque1 a
doença.
out"* . 7
Em larga medida, no sistema tradicional de indústria
57
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
unigeni t u r a . 0 0
58
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
destinado, continua:
0 1
ibid
59
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
chegada em 1924, revelou que sua famí1 ia, que na Alemanha estava
por outra família alemã, ex-vizinha, que havia chegado dois anos
antes.
êxito do empreendimento.
O2
W 0 0 R T M A N N , E.F., op. cit. nota 50. p. 237.
60
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO
foi criada e administrada sob a égide fanu 1iar, ainda que de tipo
esta que até hoje mantém sua liderança na cidade. São os Ütoni de
Teófilo Otoni.
Woortmann, 03
como o da família Fucks, em que vieram 41 pessoas
» 3
WOORTMAN,E.E., op. cit. nota 50.
61
F U N D A Ç Ã O J O Ã O PINHEIRO
62
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
ção branca.
s
* LANDO,A.M., BARROS,E.C. A colonização alemã no Rio
Grande do SU1. Porto Alegre: Movimento, 1982. p.29.
63
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
citado em Timmers:
que:
64
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO
65
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
ag r i cu 1 tor es a 1 emSies.
La 1lemant:
* w
CHAGAS,P.P., op. cit. nota 18. p.211-212
66
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
67
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO
Imperial.
68
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
"irmftos unidos".
grande painel a o l e o . * =
As matas, por sua vez, foram assim des-
69
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
abrigo.
70
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
um desterro.
ram que sim, mas que as bananas não eram boas para a produção.
72
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
A
Entrevista
A
rea1izada em Teóf ilo Otoni com mu 1 her
imigrante da segunda leva, 78 anos.
73
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
Machado Nunes* 7
refere-se ás d i f icu Idades de
1oca 1, uma vez que seus produtos eram negociados a baixos preços,
dizer que "tinham o que comer, mas não tinham nem roupas nem nada
mais".
75
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
76
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
dade em rei ação à escol a era ainda maior para as crianças na área
adiante.
estrangeiros.
77
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
OFM, 7-3
apresenta dados interessantes. Mostra que, não contando
7i
O T T O N I , T . B . , op.cit. nota 20,p.32.
7
*TIMMERS,0., op.cit. nota 57.
78
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO
Europa ''*.
7
Por isso, saíram em busca de novas e melhores
79
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
grupos domésticos.
mencionados.
"germanizados".
80
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
um poliglota.
81
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
católi cos era rei ativamente pequeno e a 1 íngua ritua 1 oficial era
imperatriz Tereza Cristina das Duas Sicí1 ias, houve uma substan-
cafezais de São Paulo e para o Sul. Uma pequena parte dela, que
B2
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
"germanização".
83
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
Saxânia (cinco).
84
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
segundo T i m m e r s 7 0
pagãos, quer dizer, ainda não batizados.
casos.
7
° T I M M E R S , op cit.
B5
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
da Europa deste período, deve ter sido causa tao grave que tornou
a emigração inevitável.
e familiar.
etc. A sua insta 1 ação nas colônias (alguns deles nas mesmas
86
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
de um membro da família.
crise.
no Mucuri.
87
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
que muito contribuiu para alterar a imagem negativa que até então
Luterana.
Católica local.
B8
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
Otoni.
*Entrevista rea1izada
7
em Teôfilo Otoni com um pastor da
Igreja Evangélica local.
89
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
7
^ K E I M , N. História da educação em Teófilo Otoni. Teófilo
Otoni: Secretaria Municipal de Educação/FENORD, 1987.
90
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
saber: gado (cava lar, vacum, muar, suíno), cereais (benef iciados
91
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
exemplo:
92
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
outros, pode ser encarada como um dos pontos de partida para uma
93
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
DÉCADAS DO SéCULO XX
lotonenses.
famí1 ias mais prósperas para real izarem cursos técnicos, univer-
95
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
nha .
QUADRO 1
ANO !
• TOTAL ! HOMENS íi MULHERES
i
96
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
nacional idades.
QUADRO 2
DISTRITO í P0PULAC_ft0
•
; TOTAL i ESTRANGEIRA
i
97
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
polvilho e a tapioca.
QUADRO 3
PRODUTOS DERIVADOS DA MANDIOCA
TEÜFILO OTONI
1920
ANO
DERIVADOS 1920
Farinha 1 790
Polvilho 169
Tapioca 84
98
F U N D A Ç Ã O J O Ã O PINHEIRO
• 3
Entrevista realizada em Teófilo Otoni com a esposa de
descendente de alemães da "primeira leva".
99
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
100
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
101
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
todos em jacarandá.
década de 1950.
102
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO
as moças.
nha .
103
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
104
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
por uma imigrante da segunda leva, ainda na sua infância, que nos
afirma:
situação:
105
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
sua vez, gerou o êxodo rural, que agravou ainda mais a crise de
para outros países o que fez com que também mui tas famí1 ias de
106
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
107
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
^ =
Entrevista realizada em Teófilo otoni com uma mulher
imigrante da "segunda leva", 83 anos.
108
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
* Entrevista
3
rea1izada em Teófilo O t o m com uma mu 1her,
imigrante da "segunda leva", 83 anos.
109
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
Colónia. "
pontos:
110
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
imigrantes:
"lias ali, na Colônia, não tinha casa, não tinha
nada. Era um barracão onde despejavam essas 15
famílias. Era de dois andares. Os homens fica-
vam em baixo e as mu 1heres em cima, ou vice-
versa, isso eu não me lembro bem mais não. E
isso era só por uns 8 d ias, enquan to o marido,
os pais nossos, os filhos grandes e tal fizeram
um barracão com divisão assim de dez quartos e
cinco cozinhas." *•
planta em anexo).
europeu.
111
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
a 1guns entrevistados:
112
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
daque1e momento.
eram assustadores.
l
Entrevista
o a
rea 1 izada em Teófi lo Otón i com urna muíher
imigrante da "segunda leva", 78 anos.
113
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
o modo de preparo.
114
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO
1
Entrevista
0 4
realizada em Teófilo Otoni com uma mulher,
descendente de alemães da "segunda leva", 58 anos.
1
Entrevista
0 0
rea1izada em Teófilo Otoni com uma muiher,
imigrante da segunda leva, 83 anos.
115
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
comunicação.
116
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
relação às suas origens. Com o passar dos anos, esta situação foi
auxi 1 io mútuo. Nas doenças, por exemplo, quando não havia carro
117
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
cidade.
ressentisse das roupas leves e dos pés descaiços como disse uma
entrevistada:
" Entrevista
l o
realizada em Teóf ilo Oton i com uma mu 1her
imigrante da "segunda leva", 78 anos.
* Entrevista
1 0
realizada em Teófilo Otoni com uma mulher,
imigrante da "segunda leva", 78 anos.
118
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
ter cura caso houvessem sido tratadas a tempo. Mas era comum
infantis e partos.
"Ah, os mosqui tos '. Mosqui tos '. Virgem Nossa '.
(...) E o velho uma vez tinha 2 8 bernes. Nato
sabia o que é isso, tudo na cacunda'.(... ) Bra-
sil é um paraíso se ele não tinha tanto micró-
bio'." l i l
A
Entrevista
í o
realizada em Teóf i1 o Gtoni com uma mu 1her,
imigrante da segunda leva, 8 3 anos.
* Entrevista
1 1
realizada em Teófilo Otoni com uma mu 1her,
imigrante da "segunda leva", 8 3 anos.
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
natureza".
l i
Entrevista realizada em Belo Horizonte com uma mulher,
=
* Entrevista
1 Ar
rea1izada em Teóf ilo Oton i com uma mui her,
imigrante da "segunda leva", 83 anos.
120
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
se em uma aventura.
121
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
ca 1 .
122
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
corpo todo manchado e pode ser leta1. Até a década de 1930, esta
X
Entrevista realizada em Belo Horizonte com um médico que
i m
123
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO
exemplo, a lepra.
chapéu.
124
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO
125
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO —
otimização da mão-de-obra.
126
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
= Entrevista
1 2
realizada em Teófilo Otoni com uma mulher
imigrante da "segunda leva", 78 anos.
Entrevista
1= 3
realizada em Teóf ilo Otoni com uma muiher
imigrante da "segunda leva", 83 anos.
127
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
crianças os encontrassem.
128
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
alemães. - L
= s
máscaras.
129
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
DOS ALEMÃES
Alemanha. A 2 A
em relação ao pastor:
132
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
curso.
133
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
ço Porto."
escola passou por diversas crises até ser reativada como escol a
Hollerbach" .
134
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO
135
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO
A 3
Entrevista
1
realizada em Belo Horizonte com médico que
traba 1hou em Teóf i lo Otoni durante as décadas de 30 e 4 0 .
136
F U N D A Ç Ã O J O Ã O PINHEIRO
res de Teófilo Qtoni. Segundo uma das entrevistadas, que hoje nà*o
lei .
137
)
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
Nanuque).
139
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
1
Entrevista real izada em Teófilo Otoni com um educador,
3 3
140
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
QUADRO 4
141
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
7 247 hectares.
QUADRO 5
142
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
QUADRO 6
NUMERO DE PÉS DE CAFÉ
TEÓFILO OTONI 1920-1980
ANO ] N. PéS
1
Entrevista
3 3
rea 1 izada em Teôf i lo Otón i com uma mu Iher,
descendente de alemães da "segunda leva", 58 anos.
143
F U N D A Ç Ã O JOÃO P I N H E I R O
* Entrevista
i 3 -
realizada em Teófilo Otoni com uma mulher
imigrante da "segunda leva", 78 anos.
1
entrevista realizada em Belo Horizonte com um médico que
3 0
144
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
1
Entrevista rea1izada em Teófilo Otoni com uma educadora,
3 0
Entrevista
1 3 - 7
realizada em Teófilo Otoni com educador,
descendente de alemaes do Su1 do País.
145
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
dentre outros.
permaneceu.
Entrevista
A 3 f B
rea 11 zada em Teóf i lo Otoni com uma mulher ,
descendente de alemães da "segunda leva", 58 anos.
^
1 3
Entrevista reaIizada em Teófilo Otoni com um homem,
descendente de alemães da "primeira leva".
146
FUNDAÇÃO J O Ã O PINHEIRO
do País.
147
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
com o " para iso tropical" e uma retomada do sonho a 1 emito, son ho
148
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
alta apenas como um surto, posto que não se repetiu nos anos
seguintes.
149
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
• '* Entrevista
L a
real izada em Teóf i lo Otoni com uma mu 1 her ,
descendente de alemães da "segunda leva", 58 anos.
150
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
vantaj oso-
* Entrevista
l4 3
real izada em Teófilo Otoni com uma mui her,
descendente de alemães da "segunda leva", 58 anos.
151
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
preocupação ecológica.
-**° Entrevista
a
rea 1 izada em Teóf i lo Otoni com uma mulher,
descendente de alemães da "segunda leva", 58 anos.
152
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
TEÓFILO OTONI
longo deste século, sendo que o ano de 1920 foi o que apresentou
apenas em 1950.
médio porte.
*
1 A
Entrevista realizada em Teófilo Otoni com um educador,
descendente de alemães de Colonia do Sul do Pais.
153
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
demonstram que naquele ano havia apenas 277. dos porcos nascidos
QUADRO 7
NÚMERO DE BOVINOS E EQUINOS NASCIDOS NOS ESTABELECIMENTOS
TEÓFILO 0T0NI
1920-1980
que era bastante elevada em 1920 (120 962 litros), passou a ser
154
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
QUADRO 8
PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
TEÓFILO 0T0NI
1920-1980
155
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
tados no quadro 9:
QUADRO 9
PRODUÇÃO DE DERIVADOS DA CANA-DE-AÇÚCAR
TEÓFILO OTONI
1920-1940
ANO
PRODUTO 1920 1940
Bahia-Minas, em anexo).
156
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
apenas desmatava.
obra e capital.
* L
Mica - silicato de alumínio e metais alcalinos. LSminas
m
elementos do granito.
157
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
importações.
158
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
159
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
zonas rurais." 1 B i
Entrevista
1 S = :
realizada em Teófilo Otoni com um garoto,
Juventude Luterana.
160
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
çSo total.
QUADRO 10
POPULAÇÃO TOTAL DE TEÓFILO 0T0N1 POR
SITUAÇÃO DO DOMICILIO
1950-89
ANO • POPULAÇÃO
; URBANA \ RURAL
161
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
QUADRO 11
1 0
Entrevista realizada em Teôfilo Otoni com um educador,
3
162
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
endogâmica de classe social, mas esta, também, não tem sido uma
entrevistada:
ser como uma carroça, que deve ser puxada por dois iguais, senão
* Entrevista
1 0
realizada em Teófilo Otoni com uma mulher,
descendente de alemães da "segunda leva", 58 anos.
163
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
tradição alemã, visto que esta não posssui forças para fixar os
como afirmou uma entrevistada cujo filho casou-se com uma "roxi-
nha" por ter sido preterido por uma prima que não quis retornar à
área rura1:
164
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
ra( . . . ) - .
tentou interferir.
í
Entrevista
O S
realizada em Teófilo Qtoni com uma mulher,
descendente de alemaes da "segunda leva", 58 anos.
165
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
casamento, seja com primo, seja com vizinho. Por outro lado, em
alternativas profissionais.
i O 7
W00RTMANN,E.F., op.cit. nota 50.
166
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
A9
Entrevista
m
rea 1izada em Teóf i lo Otoni com uma j ovem,
membro da Juventude Luterana.
Entrevista
1B,f
realizada em Teófilo Otoni com um jovem,
membro da Juventude Luterana.
A
* ° Entrevista rea 1 izada em Teófi lo Otoni com uma j ovem,
membro da Juvenntude Luterana.
167
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
cujo volume de terras coberto por matas nativas no campo era, até
da floresta nativa.
*-* Entrevista
=
real izada em Teôf i lo Otoni com uma jovem,
membro da Juventude Luterana.
168
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO
QUADRO 12
UTILIZAÇÃO DAS TERRAS
TEÓFILO OTONI
1920-1980
\ I (continua)
1920 l I i252
ESPECIFICAÇÃO \ ABS. ; 7. ; SBs. ; % ; ÃB§. ; 7.
N de esta-
belecimentos 2 653 4 618 2 840
Matas e Flo-
restas 119 479 42,7 125 691 36,1 67 435 28,1
- Naturais 66 680 98,9
- Plantadas 755 1,1
Em Descanso
169
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
Pastagens 186 168 59,0 191 008 69, 1 237 376 72,2
- natural 103 342 55,5 184 127 96,4 220 3B7 92,8
- plantada 82 826 44 , 5 6 881 3,6 16 989 7,2
Matas e Flo-
restas 42 275 13,4 33 696 12,2 36 631 11.1
- naturais 37 074 87,7 33 345 99,0 36 580 99,9
- plantadas 5 201 12,3 351 1,0 51 0,1
*»- Entrevista
A 3
realizada em Teófilo Otoni com uma mulher
imigrante da "segunda leva", 78 anos.
170
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
1929/1930.
171
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
surto, contudo, não teve continuidade, posto que nos anos seguin-
região.
172
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
QUADRO 13
ANO j TAMANHO
1920 105,5
1940 75,4
1950 84,6
1960 70,4
1970 97,5
1980 108,9
na região - 807. com 100 hectares - pode ser explicado pelo número
década de 20.
173
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
QUADRO 14
TAMANHO MÉDIO DOS ESTABELECIMENTOS RURAIS POR GRUPO DE AREAS
TEDFI LO OTONI
(ha)
174
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
atividades complementares.
175
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
de futuro do candidato.
176
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
177
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
ção tem sido um esfoço hercúleo que vai contra a tendência geral
l
*°LIMA,O.B.C. Internato rural. Estado de Minas. Belo
Horizonte, 26 mar.1992.
178
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO
179
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
180
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
14 - CONCLUSÃO E SUGESTÕES
181
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
nia.
as terras dos que partiram, não havendo, assim, uma busca coleti-
182
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
áreas, que chegam a reunir até duas mil pessoas, não são ali
183
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
mais tênue.
med ida, aparece também nos rei atos dos descendentes dos imigran-
184
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
parti cípam.
185
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
na na localidade.
1B6
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
propostos.
187
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO
Val adares.
188
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO
- agroindústrias;
- correção do sol o;
- irrigação;
espécies nativas;
existentes;
- infra-estrutura urbana;
- saneamento básico;
189
F U N D A Ç Ã O JOÃO P I N H E I R O
do na pesquisa de campo.
X 90
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
ftNEXQS
191
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
193
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
195
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
197
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
199
PLANTA PADRÃO DE CASA
DE COLONOS (1922)
I
16 - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
201
F U N D A Ç Ã O J O Ã O PINHEIRO
202
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
203
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
204
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
205
F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO
DOCUMENTAÇÃO ARQUIVISTA