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o f icinade psico lo gia.

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Avaliação de Saúde Mental


Rastreio de Avaliação de saúde mental
Avaliação de saúde mental

Cedência dos dados, declaração de responsabilização ler

Os dados que lhe pedimos destinam-se unicamente a possibilitar o seu conf orto f uturo: no caso de
nos procurar, será possível agilizar a consulta de avaliação e diagnóstico com maior rapidez, para
lhe podermos enviar por email a análise das suas respostas, se necessário e para podermos ter
uma análise estatística ref erente à distribuição de quadros psicopatológicos em Portugal. Em
situação alguma existirá partilha da inf ormação específ ica disponibilizada, sendo esta
conceptualizada ao abrigo do mesmo sigilo prof issional que regula as intervenções em Psicologia
Clínica. Ao continuar, declara aceitar e compreender esta utilização dos dados.

Parte 1 de 13
Durante as últimas duas semanas...
1 - ... sentiu-se triste ou deprimido?
Sim Não
2 - ... sentiu-se triste ou deprimido a maior parte do dia, quase todos os dias?
Sim Não
3 - ... obteve menos alegria e prazer em quase todas as coisas de que normalmente disf ruta?
Sim Não
4 - ... esteve menos interessado em quase todas as actividades que o/a costumam interessar?
Sim Não
5 - ... o seu apetite f oi signif icativamente menor que o habitual quase todos os dias?
Sim Não
6 - ... o seu apetite f oi signif icativamente maior que o habitual quase todos os dias?
Sim Não
7 - ... dormiu pelo menos 1 a 2 horas a menos que o habitual quase todos os dias?
Sim Não
8 - ... dormiu pelo menos 1 a 2 horas a mais que o habitual quase todos os dias?
Sim Não
9 - ... sentiu-se muito agitado e f isicamente inquieto, e teve muita dif iculdade em f icar sentado calmamente,
quase todos os dias?
Sim Não
10 - ... sentiu-se esgotado quase todos os dias?
Sim Não
11 - ... sentiu-se f requentemente culpado a respeito de coisas que f ez?
Sim Não
12 - ... criticou-se e teve pensamentos negativos a seu respeito quase todos os dias?
Sim Não
13 - ... sentiu-se como um f alhanço quase todos os dias?
Sim Não
14 - ... teve dif iculdades em concentrar-se quase todos os dias?
Sim Não
15 - ... tomar decisões f oi mais dif ícil que o habitual quase todos os dias?
Sim Não
16 - ... pensou f requentemente em morrer de f ormas passivas, como adormecer e não acordar?
Sim Não
17 - ... desejou que estivesse morto?
Sim Não
18 - ... pensou que estaria melhor se morresse?
Sim Não
19 - ... teve pensamentos de suicídio, mesmo que nunca o f izesse realmente?
Sim Não
20 - ... pensou seriamente em acabar com a sua vida?
Sim Não
21 - ... pensou numa f orma específ ica de acabar com a sua vida?
Sim Não
Parte 2 de 13
Durante as últimas duas semanas...
22 - ... alguma vez viveu um evento traumático, como combate militar, violação, agressão, abuso sexual, ou
qualquer outro evento extremamente perturbador?
Sim Não
23 - ... alguma vez testemunhou um evento traumático, como uma violação, agressão, a morte de alguém
num acidente, ou qualquer outro evento extremamente perturbador?
Sim Não
24 - ... teve pensamentos a respeito de um acontecimento traumático a vir-lhe à cabeça f requentemente?
Sim Não
25 - ... f icou f requentemente perturbado por estar a pensar num acontecimento traumático?
Sim Não
26 - ... f oi f requentemente incomodado por memórias ou sonhos com um acontecimento traumático?
Sim Não
27 - ... houve elementos que o/a recordassem de um acontecimento traumático que f izeram que sentisse
uma perturbação intensa?
Sim Não
28 - ... tentou bloquear pensamentos ou sentimentos relativos a um acontecimento traumático?
Sim Não
29 - ... tentou evitar actividades, lugares ou pessoas que o/a recordassem de um evento traumático?
Sim Não
30 - ... teve f lashbacks, nos quais parecesse que estava a reviver um evento traumático?
Sim Não
31 - ... houve elementos que o relembrasse de um acontecimento traumático que o/a f izessem tremer,
transpirar, ou aumentar de batimento cardíaco?
Sim Não
32 - ... sentiu-se distante e af astado das outras pessoas por ter vivido um acontecimento traumático?
Sim Não
33 - ... sentiu-se emocionalmente entorpecido, dormente, por ter vivido um acontecimento traumático?
Sim Não
34 - ... desistiu de objectivos de f uturo por ter vivido um acontecimento traumático?
Sim Não
35 - ... manteve as def esas levantadas por ter vivido um acontecimento traumático?
Sim Não
36 - ... sentiu-se agitado e f ácil de assustar por ter vivido um acontecimento traumático?
Sim Não
Parte 3 de 13
Durante as últimas duas semanas...
37 - ... f ez f requentemente ingestões compulsivas (comer uma muito grande quantidade de comida, muito
depressa num curto período de tempo)?
Sim Não
38 - ... sentiu f requentemente não conseguir controlar o quanto estava a comer durante uma ingestão
compulsiva?
Sim Não
39 - ... f ez ingestões compulsivas nas quais comeu tanto que se sentiu desconf ortavelmente cheio/a?
Sim Não
40 - ... f ez ingestões compulsivas nas quais comeu uma grande quantidade de comida apesar de não sentir
f ome?
Sim Não
41 - ... comeu sozinha durante uma ingestão compulsiva por se sentir envergonhado/a da quantidade que
estava a comer?
Sim Não
42 - ... f ez ingestões compulsivas e depois f icou a sentir-se enojado/a consigo mesmo/a?
Sim Não
43 - ... f icou muito triste consigo mesmo/a por estar a f azer ingestões compulsivas?
Sim Não
44 - ... para evitar ganhar peso devido a ingestões compulsivas, começou dietas restritas ou f ez exercício
em excesso?
Sim Não
45 - ... para evitar ganhar peso na sequência de uma ingestão compulsiva, f orçou o vómito ou tomou
laxantes ou diuréticos?
Sim Não
46 - ... o seu peso, ou a f orma do seu corpo, f oi uma das coisas que mais af ectou a sua opinião acerca de
si mesmo/a?
Sim Não
Parte 4 de 13
Durante as últimas duas semanas...
47 - ... preocupou-se excessivamente com sujidade, germes ou químicos?
Sim Não
48 - ... preocupou-se excessivamente que algo de mau pudesse acontecer caso se esquecesse de f azer
algo importante - como trancar portas, apagar o f orno ou desligar aparelhos da tomada?
Sim Não
49 - ... houve coisas que se sentiu f orçado a f azer repetidamente (pelo menos meia hora por dia) que não
pudesse parar mesmo que estivesse cansado?
Sim Não
50 - ... houve coisas que se sentiu f orçado a f azer repetidamente ainda que interf erissem com que
conseguisse f azer outras coisas?
Sim Não
51 - ... limpou e lavou-se ou as coisas à sua volta de f orma obsessiva e excessiva?
Sim Não
52 - ... verif icou coisas excessiva e obsessivamente, ou repetiu as mesmas acções uma e outra vez?
Sim Não
53 - ... contou coisas excessiva e obsessivamente?
Sim Não
Parte 5 de 13
Durante as últimas duas semanas...
54 - ... f icou muito assustado/a por o seu coração estar a bater rapidamente?
Sim Não
55 - ... f icou muito assustado/a por estar of egante, ou sentir f alta de ar?
Sim Não
56 - ... f icou muito assustado/a por se sentir a tremer ou com f raqueza?
Sim Não
57 - ... teve ataques súbitos de ansiedade ou medo intensos que viesse do nada, por nenhuma razão?
Sim Não
58 - ... teve ataques súbitos de ansiedade ou medo muito intensos, nos quais pensasse que algo de
terrível poderia acontecer-lhe, como morrer, enlouquecer, ou perder o controlo?
Sim Não
59 - ... teve ataques de ansiedade repentinos e inesperados, nos quais tivesse três ou mais dos seguintes
sintomas: coração acelerado ou palpitante, transpiração, tremores, f alta de ar, náusea, tontura ou sentir-
se desmaiar?
Sim Não
60 - ... preocupou-se muito com a possibilidade de ter ataques de ansiedade inesperados?
Sim Não
61 - ... teve ataques de ansiedade que causassem que evitasse determinadas situações, ou que mudasse
o seu comportamento e rotinas normais
Sim Não
Parte 6 de 13
Durante as últimas duas semanas...
62 - ... aconteceram coisas que sabia serem verdade, mas outras pessoas lhe diziam ser produto da sua
imaginação?
Sim Não
63 - ... esteve convencido que outras pessoas o observavam, f alavam sobre si ou o espiavam?
Sim Não
64 - ... pensou que estava em perigo porque alguém conspirava para o prejudicar ou magoar?
Sim Não
65 - ... pensou que tinha poderes especiais que as outras pessoas não têm?
Sim Não
66 - ... pensou que alguma f orça ou poder exterior a si estava a controlar o seu corpo ou a sua mente?
Sim Não
67 - ... ouviu vozes que as outras pessoas não ouviam, ou viu coisas que as outras pessoas não viam?
Sim Não
Parte 7 de 13
NOTA: A MAIORIA DAS SEGUINT ES QUEST ÕES DIZ RESPEIT O AOS ÚLT IMOS 6 MESES.
Durante os últimos 6 meses...
68 - ... evitou regularmente quaisquer situações por temer que estas lhe causassem um ataque de
ansiedade?
Sim Não
...alguma das seguintes situações o/a f izeram sentir com medo, ansioso ou nervoso por temer sentir um
ataque de ansiedade?
69 - a. sair à rua longe de casa
Sim Não
70 - b. estar em espaços com muita gente
Sim Não
71 - c. esperar em f ilas longas
Sim Não
72 - d. estar numa ponte ou túnel
Sim Não
73 - e. viajar num autocarro, comboio ou avião
Sim Não
74 - f . conduzir ou ser passageiro num carro
Sim Não
75 - g. estar sozinho em casa
Sim Não
76 - h. estar em espaços muito abertos (como um parque)
Sim Não
77 - ... f icou quase sempre ansioso/a assim que se encontrou numas das situações descritas acima?
Sim Não
78 - ... evitou alguma das situações descritas acima porque o/a f aziam sentir medo ou ansiedade?
Sim Não
Parte 8 de 13
Durante os últimos 6 meses...
79 - ... preocupou-se muito com a possibilidade de se embaraçar em público?
Sim Não
80 - ... preocupou-se muito que pudesse f azer algo que f izesse com que as pessoas o/a achassem
estúpido/a ou tonto/a?
Sim Não
81 - ... sentiu-se muito nervoso/a em situações em que as pessoas lhe pudessem prestar atenção?
Sim Não
82 - ... sentiu-se extremamente nervoso em situações sociais?
Sim Não
83 - ... evitou regularmente quaisquer situações por temer dizer ou f azer algo que o envergonhasse?
Sim Não
preocupou-se muito acerca de dizer ou f azer algo que o envergonhe em alguma das seguintes situações?
84 - a. f alar em público
Sim Não
85 - b. comer à f rente de outras pessoas
Sim Não
86 - c. usar casas de banho públicas
Sim Não
87 - d. escrever à f rente de outras pessoas
Sim Não
88 - e. dizer algo estúpido quando está com um grupo de pessoas
Sim Não
89 - f . f azer uma pergunta quando está com um grupo de pessoas
Sim Não
90 - g. reuniões de negócios
Sim Não
91 - h. f estas ou outras reuniões sociais
Sim Não
92 - ... f icou quase sempre muito ansioso assim que se encontrou numa das situações acima descritas?
Sim Não
93 - ... evitou alguma das situações acima descritas porque o/a f aziam sentir medo ou ansiedade?
Sim Não
Parte 9 de 13
Durante os últimos 6 meses...
94 - ... pensou que estava a beber demais?
Sim Não
95 - ... alguém da sua f amíla pensou ou disse que estava a beber demais, ou tinha um problema com
álcool?
Sim Não
96 - ... os seus amigos, médico, ou qualquer outra pessoa lhe disse que estava a beber demais?
Sim Não
97 - ... pensou em reduzir ou limitar aquilo que bebe?
Sim Não
98 - ... pensou que tinha um problema com álcool?
Sim Não
99 - ... teve algum problema por causa da bebida no seu casamento, emprego, com os seus amigos ou
f amília, nas taref as domésticas, ou em qualquer outra área importante da sua vida?
Sim Não
Parte 10 de 13
Durante os últimos 6 meses...
100 - ... pensou que estava a consumir drogas em demasia?
Sim Não
101 - ... alguém na sua f amília pensou ou disse que estava a consumir drogas em demasia, ou que tinha um
problema com drogas?
Sim Não
102 - ... os seus amigos, médico, ou qualquer outra pessoa lhe disse que estava a consumir droga demais?
Sim Não
103 - ... pensou em reduzir ou limitar o seu consumo de droga?
Sim Não
104 - ... pensou que tinha um problema com droga?
Sim Não
105 - ... teve algum problema por causa do seu consumo de droga no seu casamento, emprego, com os
seus amigos ou f amília, nas taref as domésticas, ou em qualquer outra área?
Sim Não
Parte 11 de 13
Durante os últimos 6 meses...
106 - ... f oi uma pessoa nervosa na maioria dos dias?
Sim Não
107 - ... preocupou-se muito que coisas más lhe pudessem acontecer a si ou a pessoas próximas?
Sim Não
108 - ... preocupou-se a respeito de coisas que as outras pessoas lhe diziam não se dever preocupar?
Sim Não
109 - ... sentiu-se preocupado ou ansioso a respeito de várias questões do seu dia-a-dia, na maioria dos
dias?
Sim Não
110 - ... sentiu-se f requentemente inquieto ou impaciente porque estava a preocupar-se com algo?
Sim Não
111 - ... sentiu f requentemente dif iculdade em adormecer por estar a preocupar-se com alguma coisa?
Sim Não
112 - ... sentiu f requentemente tensão muscular devida a ansiedade ou stress?
Sim Não
113 - ... sentiu f requentemente dif iculdade em concentrar-se por a sua cabeça estar nas preocupações?
Sim Não
114 - ... esteve f requentemente irritável ou de \\"pavio-curto\\" porque estava preocupado ou sob stress
demais?
Sim Não
115 - ... f oi-lhe dif ícil controlar ou parar de se preocupar na maioria dos dias?
Sim Não
Parte 12 de 13
Durante os últimos 6 meses...
116 - ... teve muitos problemas de estômago e intestinos, como náusa, vómitos, f latulência excessiva,
estômago inchado ou diarreia?
Sim Não
117 - ...sentiu-se incomodado por dores em várias partes dif erentes do seu corpo?
Sim Não
118 - Fica doente mais f requentemente que a maioria das pessoas?
Sim Não
119 - A sua saúde f oi f rágil a maior parte da sua vida?
Sim Não
120 - É f requente que os seus médicos não consigam encontrar uma causa f ísica para os seus sintomas
f ísicos?
Sim Não
Parte 13 de 13
Durante os últimos 6 meses...
121 - ... f icou f requentemente preocupada com a possibilidade de ter uma doença f ísica grave?
Sim Não
122 - ... f oi-lhe dif ícil parar de se preocupar com a possibilidade de ter uma doença f ísica grave?
Sim Não
123 - ... o seu médico disse-lhe que não tinha uma doença grave mas mesmo assim era dif ícil de pensar
nisso?
Sim Não
124 - ... preocupou-se tanto com ter uma doença grave que isso interf eriu com as suas actividades ou
causou problemas?
Sim Não
125 - ... consultou muito o seu médico por estar preocupado com a possibilidade de ter uma doença f ísica
grave?
Sim Não

Este questionário é utilizado na detecção e despiste de algumas das mais f requentes f ontes de
sof rimento psicológico e emocional, visando agrupar os sintomas que poderá sentir em f unção de quadros
de diagnóstico específ icos. No entanto, este não substitui, em circunstância alguma, uma avaliação
aprof undada no contexto de uma consulta de psicologia e/ou psiquiatria. De modo algum os resultados
deverão ser tomados como um diagnóstico f inal, antes como um conjunto de hipóteses que permitam
encontrar algumas orientações e f acilitar a procura de ajuda. A Of icina de Psicologia não se responsabiliza
por qualquer utilização abusiva e retirada de contexto das inf ormações daqui constante, nem tão pouco
def ende que seja aceitável f azer inf erências de natureza absoluta a respeito de um diagnóstico de
perturbação psicológica em consequência dos resultados aqui obtidos. Mais sublinhamos que, caso
verifique que contempla a possibilidade de suicídio ou de qualquer outra forma provocar danos a
si ou a terceiros, se deve dirigir de imediato a um serviço de saúde mental especializado de forma
a obter ajuda.

Resultados do inquérito
Somatização
As suas respostas ao questionário parecem sugerir que haverá um conjunto de sintomas f ísicos que
lhe têm provocado desconf orto de f orma recorrente, ainda que não se consiga identif icar sempre, de
f orma clara, uma causa exclusivamente f ísica para eles. É f requente que o corpo exiba determinadas
manif estações incómodas (particularmente de natureza digestiva, tensão muscular ou dor, e predisposição
a adoecer, embora outras também se verif iquem) quando existe um estado emocional que para tal
predisponha, com especial incidência para situações de ansiedade. Poderá ser útil consultar um psicólogo
de f orma a avaliar de f orma mais aprof undada esta questão, e a delinear estratégias de intervenção que
lhe permitam melhorar o seu conf orto pessoal e qualidade de vida.
Fobia social
Os seus resultados parecem sugerir que se tem sentido desconf ortável num conjunto de situações
sociais. Os sintomas que registou poderão enquadrar-se num quadro de Ansiedade Social. A preocupação
excessiva com a avaliação que terceiros possam f azer do seu comportamento e do que diz poderá estar a
deixá-lo/a extremamente ansioso/a em situações de apresentação em público, de contacto com
desconhecidos, ou situações nas quais se sente exposto/a. Estas dif iculdades poderão representar uma
perda de capacidade de sentir prazer em estar na companhia de outros, ou no desempenho de taref as
prof issionais e sociais, f azendo inclusivamente com que possa procurar evitar estar com outros, ou que
apresse a sua saída de situações desta natureza. Poderá ser importante avaliar de f orma aprof undada
esta sintomatologia junto de um prof issional de saúde mental, de maneira a que possa reduzir a sua
ansiedade e recuperar qualidade de vida.
Psicose
Os seus resultados parecem sugerir que, nos últimos tempos, a percepção que tem do mundo que o
rodeia poderá estar a dif erir da interpretação dos que o/a rodeiam. É provável que dê por si a sentir que o
que vê e ouve é estranho e dif erente do habitual, e que as suas percepções sejam contestadas pelas
pessoas à sua volta. Estas alterações poderão estar a deixá-lo/a assustado/a ou conf uso/a. É de extrema
importância que procure um serviço especializado (psicologia e/ou psiquiatria) de f orma a avaliar o
signif icado e implicações destas alterações.
Perturbação obsessivo-compulsiva
As pontuações que obteve sugerem que tem sof rido de dif iculdades, potencialmente, em duas áreas:
sentir que existem pensamentos que se repetem até à exaustão e geram grande ansiedade (como, por
exemplo, associados a limpeza, repetições, ou à sensação de que algo de catastróf ico possa suceder) e
sentir que tem que realizar determinados comportamentos de uma f orma ritualizada de f orma a reduzir a
sua ansiedade. Este quadro, que poderá caracterizar-se como uma Perturbação Obsessivo-Compulsiva, é
bastante f requente e representa uma signif icativa perda de qualidade de vida. As pessoas que dão por si
dominadas por pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos tendem a sentir elevadíssimos
níveis de ansiedade, a sentir-se limitadas na sua liberdade de tomar decisões e gestão de tempo, e a
presença destes sintomas poderá impedi-las de disf rutar das circunstâncias em que se encontram a cada
momento. Estes sintomas tenderão a agravar-se com o tempo, se esta perturbação ansiosa não f or
ef icazmente tratada. É recomendável que procure uma avaliação aprof undada junto de um técnico de
saúde mental. A intervenção em Psicoterapia é a que melhores resultados of erece, de acordo com a
investigação científ ica.
Perturbação de Pós-Stress Traumático
De acordo com as suas respostas, existe a possibilidade de estar a sof rer de Perturbação de Pós-Stress
Traumático em virtude de um acontecimento ou conjunto de acontecimentos de natureza traumática.
Considera-se como um acontecimento traumático qualquer acontecimento de natureza muito f ortemente
negativa, no qual sentiu a sua integridade f ísica ou emocional ameaçada, ou f oi testemunha de algo que se
enquadre nesta def inição. É habitual em pessoas com este conjunto de sintomas terem dif iculdade em
controlar a zanga, a presença de sintomas ansiosos sempre que se deparam com acontecimentos ou
pensamentos que partilhem características com o(s) acontecimento(s) traumático(s), dif iculdades de sono,
f unção sexual e humor. Face a este contexto, poderá ser importante avaliar de f orma aprof undada estes
sintomas e procurar ajuda especializada, junto de um prof issional em saúde mental. A investigação
demonstra que a PPST tende a agravar-se com a passagem do tempo, se não f or ef icazmente tratada.
Perturbação Depressiva
De acordo com as suas respostas, tudo indica um número signif icativo de sintomas de perturbação
depressiva. A depressão caracteriza-se por um conjunto de alterações no sono, apetite, energia,
sentimentos de culpa e pensamentos negativos a respeito de si mesmo/a, dos outros, e do mundo que o/a
rodeia. A investigação demonstra que a presença de sintomatologia depressiva representa uma perda
signif icativa de qualidade de vida, produtividade, motivação e capacidade de se orientar para objectivos e
aspectos positivos da sua vida. Será importante f azer uma avaliação aprof undada relativamente à
possibilidade de sof rer desta perturbação, e procurar ajuda de um psicólogo e/ou psiquiatra.
Perturbação de Ansiedade generalizada
Os resultados que obteve parecem sugerir que, recentemente, dá por si a sentir-se f requentemente
ansioso/a (aparentemente) por tudo e por nada e/ou a preocupar-se a propósito de diversos assuntos,
sem conseguir “desligar”. É provável que se dê conta que ocupa muito tempo e espaço mental a ref lectir
sobre as potenciais consequências negativas dos seus actos, e sobre questões que o preocupam e
parecem não preocupar a maioria das outras pessoas. Será natural que dê por si irritável, cansado/a,
distraído/a, com dif iculdade em dormir ou tensão muscular excessiva. Um quadro como o que descrevemos
poderá conf igurar uma situação de Ansiedade Generalizada. Esta dif iculdade pode passar f requentemente
despercebida visto que quem dela sof re tende a ter um f uncionamento ansioso (ou nervoso) de longa
data, ainda antes que este se torne problemático. É importante que averigúe junto de um prof issional em
saúde mental se os sintomas que sente se enquadram neste cenário, para que possa intervir. A
intervenção em psicoterapia tem resultados demonstrados no tratamento da Perturbação de Ansiedade
Generalizada.
Hipocondria
As respostas que deu parecem sugerir que o medo da doença f ísica é algo que lhe tem causado f orte
perturbação. Embora o termo Hipocondria seja f requentemente utilizado de f orma pejorativa ou
desqualif icante das preocupações, quem sof re deste medo vive com uma ansiedade f orte e por vezes
altamente perturbadora. Este medo poderá conduzir ao evitamento de determinadas situações, a visitas
excessivas a médicos, e a sof rimento na relação com outros que não o compreendem. A ansiedade gerada
pelo medo da doença é algo passível de ser trabalhado com sucesso em psicoterapia. É recomendável que
consulte um psicólogo de f orma a f azer uma avaliação mais aprof undada desta dif iculdade.

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