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A tirania do mais fraco sobre o mais forte

A mulher, durante a maior parte de sua existência, foi sujeita à dominação do homem,
ocupando uma posição de inferioridade em relação a esses. Para Oscar Wilde, “a historia da
mulher é a historia da pior tirania que o mundo conheceu: à tirania do mais fraco sobre o mais
forte”, isso em detrimento da sobreposição do homem em relação à mulher em todas as
áreas. Estabeleceu-se um domínio de posse, na qual o homem julgava-se “dono” da mulher, a
partir do momento em que se casam. Sendo a mulher seu “objeto”, detinha pelos poderes
sobre ela, inclusive o poder de assassinato da esposa infiel. Nesse contexto restava a mulher
apenas duas opções a independência perante o homem ou sua morte.

A morte de forma metafórica, no sentido de depender eternamente do homem,


matando todo seu poder de autonomia. Felizmente, optaram pela independência tal
independência fora adquirida gradativamente e o longo prazo. Os primeiros obstáculos a
serem superados por elas, no Brasil, deram-se apenas no final do Brasil Império, em 1818, na
qual foi permitido o acesso da mulher ao ensino superior. Gradativamente chegaram,
teoricamente, em equivalência como homem. Contudo, dados do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) Revelam inteira desigualdade social remanescente como, por
exemplo, quanto maior o nível salarial e hierárquico nas empresas, mais masculino é maior em
83% das vezes que o feminino, independente se o homem é maioria ou não no setor. O motivo
é maior de tamanha desigualdade chama-se preconceito. Não só na área trabalhista, mas
também no lar as mulheres ainda sofrem com a integridade. No SUS, só em 2011, foram
registrados 70,285 casos de violência contra mulheres. Por mais que atualmente haja leis
como a Maria Da Penha que garante a não violência às mulheres, algumas ainda se sujeitam à
violentações e recusam denunciar e condenar o praticante, geralmente o marido, como
destaca o psicológico Adriano Barope.

Em respeito aos valores humanos, deve-se tomar medidas imediatas de modo a


resolver a desigualdade e o preconceito o qual a mulher ainda sofre. Houve significativa
mudança desde o Brasil Império, porém não o suficiente. Primeiramente, devem ser
estabelecidas leis que demandem um salario determinado a parti do grau de escolaridade do
trabalho, ou de suas aptidões e não a partir do sexo, como está sendo feito. Quanto à violência
doméstica, lei há, o que falta são as mulheres tomarem coragem de denunciar, sem qualquer
medo ou insegurança. Para isso, deve-se aumentar a pena desses condenados e dar todo o
apoio e proteção necessária à mulher. Quem sabe tomando taus providências seja possível a
construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

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