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PROGRAMA DE AUDITORIA
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Entidade:__________________________________________________________
Período de revisão: _____

Preparado por Avaliado por Data

Objetivos da auditoria:

Abaixo estão os objetivos de auditoria a serem considerados durante a revisão de caixa e equivalentes de
caixa:

1. Verifique a existência de caixa e equivalentes de caixa.

2. Determine se todos os fundos e depósitos disponíveis, que são de propriedade da entidade, são
apresentados na demonstração financeira.
3. Determinar se os fundos e depósitos atendem às condições de disponibilidade imediata ou se possuem
restrições de qualquer tipo em relação ao seu uso e destino.
4. Verifique se os documentos estão devidamente classificados e registrados no período correspondente.
5. Verifique o registro correto dos retornos dos investimentos temporários no período correspondente.
6. Verificar se o caixa, os saldos bancários - incluindo o cheque especial - e os equivalentes de caixa
refletem todos os fatos e circunstâncias que afetam sua avaliação, incluindo mudanças nas taxas de
câmbio de moeda estrangeira, de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro - IFRS
aplicáveis.

Riscos de Auditoria:

Desde a fase de planejamento, o auditor deve considerar a materialidade dos ativos que estão sendo
avaliados como riscos de auditoria. Existem diferentes fatos ou situações que permitem determinar o nível
de risco para cada situação, incluindo o risco inerente, o risco de controle e o risco de detecção. Algumas
das situações a considerar no ciclo de caixa e equivalente de caixa são as seguintes:

1. A natureza e as características do negócio em questão, bem como o seu ambiente.

2. Falta de controles adequados sobre a movimentação de caixa e valores mobiliários, incluindo
segregação adequada de funções, revisões gerenciais, níveis de autorização e indicadores-chave de
desempenho, entre outros.
3. Controles sistematizados inadequados, incluindo controles de configuração e mapeamento de contas;
interface e controles de conversão; Acessos ao sistema e relatórios de exceções/correções.
4. Não há contagens periódicas de caixa e títulos.
5. Não elaboração ou revisão de conciliações mensais e depuração de contas bancárias e investimentos de
curto prazo.
6. Falta de análise periódica para determinar a correta avaliação dos investimentos.
7. Registros não confiáveis, como pagamentos em dinheiro e outras transações não registradas, registros
de valores incorretos no geral e pagamentos a beneficiários fictícios, entre outros.
8. Existência de itens em moedas estrangeiras.
9. Investimentos em títulos não listados.
10. Existência de operações com partes relacionadas, quando aplicável.

Declarações:

I Integridade X Precisão E existência

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P Apresentação Propriedade Pr V Avaliação

Procedimentos:

Declarações
Feito por / Referência
Procedimento E
X E P Pr V Data: PT
u
Iniciais do Indicar a
auditor/ referência
Descrição do procedimento a ser realizado DD/MM/AA do
X X X X X
em que o documento
procedimento de trabalho
termina (PT)
Provas substantivas

1. Elaborar o resumo de caixa e equivalentes de

caixa complementando-o com análises
horizontais e verticais.
2. Obter saldos de caixa e equivalentes de caixa
e conciliá-los com o principal.
3. Tonelagem. Realizar inspeção física de caixa,
fundos, valores mobiliários, valores mobiliários
e outros instrumentos negociáveis, mantidos
pelos custodiantes para verificar sua existência
e titularidade em favor da entidade.

Caixa. Verifique se não há vouchers anteriores

ao último reembolso.

O operador de caixa ou o depositário devem

estar presentes durante a tonelagem.
4. Confirmações bancárias. Faça confirmações
aos bancos e outras instituições financeiras
para verificar os valores de depósito, contas
bancárias em nome da entidade e aplicações
em títulos que estão sob sua custódia:

a) Solicite à entidade, a lista de contas bancárias

e investimentos disponíveis à vista, verifique a
integridade da lista através do cruzamento com
os registros nos bancos de acordo com as
demonstrações financeiras auditadas.

b) Preparar e enviar confirmações (ver modelo)

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que devem ser assinadas pela entidade

auditada.

O auditor deve ter controle absoluto sobre as

confirmações, ou seja, deve enviá-las e
recebê-las diretamente.

c) Ao receber as respostas emitidas pelas

instituições financeiras, determine as
diferenças entre a confirmação recebida e as
informações contidas nos registros contábeis,
investigando sua origem junto ao auditado.

d) Caso não obtenha a resposta do banco, devem

ser realizadas etapas alternativas. Ex. Solicitar
à entidade auditada o extrato original do mês
seguinte ao auditado para verificar se o saldo
inicial do mês de janeiro é igual ao saldo final
do mês de dezembro.

É comum obter essas confirmações na data de

fim de ano para todas as contas bancárias e de
investimento, incluindo aquelas supostamente
inativas ou canceladas durante o ano
examinado.

5. Reconciliações bancárias e de
investimentos. Obter reconciliações de contas
bancárias e investimentos temporários na data
da demonstração financeira para investigar
itens antigos ou incomuns, bem como para
verificar se os itens incluídos neles foram
correspondidos nos meses seguintes ou, se for
o caso, os ajustes apropriados são registrados:

a) Documente o uso de cada conta, assinaturas

autorizadas e se as reconciliações são
preparadas em tempo hábil.

b) Verificações. Com base no extrato bancário do

período subsequente, veja que todos os
cheques dentro da faixa de numeração anterior
à última emissão, são devidamente

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apresentados em conciliação.

Além disso, para cheques pendentes de

cobrança, certifique-se de que eles foram
descontados em um período prudente de
acordo com a declaração subsequente. Se
não tiverem sido recolhidos, examinar os
documentos comprovativos para determinar se
são operações legítimas, autorizadas e o
pagamento efectivamente recebido pelo
beneficiário; verificar se não foram revertidos
no período seguinte.

Investigue cheques com valores grandes e

incomuns com documentação comprobatória e
registros contábeis e auxiliares.

Considere cheques e pagamentos a partes

relacionadas.

c) Dotações. Verifique se os depósitos pendentes

de identificação foram correspondidos pelo
banco no período subsequente em um período
de tempo razoável. Investigue prazos
excessivos.

d) Notas de débito/crédito. Veja que a entidade

obteve as informações necessárias para
esclarecer os encargos ou créditos do banco.
Além disso, revise os encargos e créditos da
entidade não correspondidos pelo banco vendo
que são itens próprios e normais de
conciliação, revisando a documentação
correspondente.

e) Examine os extratos bancários em busca de

alterações ou modificações de números.

Quando o controlo interno é deficiente, o

auditor pode realizar pessoalmente a
conciliação bancária e de investimento.

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6. Tribunal. Ao final do exercício, preparar um
corte das operações de entradas e saídas de
caixa e equivalentes de caixa, a fim de
apresentar o saldo correto na demonstração
financeira e que divulgue razoavelmente as
informações financeiras e os resultados da
operação.

7. Analisar transferências bancárias no final do

ano.

8. Prepare o corte do talão de cheques.

Obter um extrato bancário de corte, contendo

transações pelo menos sete dias úteis após a
data do demonstrativo financeiro.

Quando ocorre uma transferência bancária,

vários dias se passarão antes que o cheque
seja pago pelo banco para o qual foi emitido.
Portanto, o dinheiro depositado de acordo com
os registros contábeis será superestimado
durante esse período, uma vez que o cheque
será incluído no saldo em que foi depositado e
não aparecerá subtraído do banco em que foi
sacado.

Para obter provas da validade das

transferências bancárias ou para verificar erros
e irregularidades, é emitido um certificado dos
controlos numa data próxima do encerramento.

Desembolsos em dinheiro e cheque.

9. Com base em testes seletivos (seleção

estatística e não estatística), revise os
desembolsos de dinheiro e cheque para
verificar:
a) Beneficiário, datas e valores de acordo
com a operação e documentação.
b) Inclusão do desembolso nos extratos
bancários.
c) Razoabilidade do pagamento de acordo

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com a natureza do pagamento desde a
origem, incluindo autorizações,
documentos intermediários internos e
externos. Por exemplo, para o pagamento
de fatura a fornecedor é necessário
verificar, entre outros:
i) Correção aritmética
ii) Comparar quantidades, produtos e
preços faturados na ordem de compra
iii) Comprovante de pagamento ou ordem
de pagamento
iv) Autorizações
d) Verificação na aplicação de encargos
adicionais nos desembolsos, de acordo
com as regras aplicáveis.
e) Inclusão na tabela de movimentação diária
e incorporação nos registros de bancos e
contadores.
f) Avaliar e verificar as medidas de
segurança para custódia dos títulos, talões
de cheques, manuseio dos mesmos e sua
elaboração.
10. Conduzir investigações e inspecionar
documentação em busca de restrições de
caixa e gravames.
11. Utilizar indicadores financeiros, proporcionar a
leitura e interpretação de seus resultados, com
base no conhecimento geral do negócio e seu
ambiente; Essas razões incluem:
a) Capital de Giro [Ativo Circulante - Passivo
Circulante]
b) Índice de Solvabilidade [Ativo Circulante /
Passivo Circulante]
c) Solvência imediata ou teste ácido [(Ativo
Circulante – Estoques) / Passivo
Circulante]
d) Índice de pagamento imediato [ativo
disponível / passivo circulante]; onde Ativo
Disponível = Ativo Circulante – Estoque –
Contas a Receber.

12. Emitir uma conclusão sobre a área em exame

considerando os objetivos e com base nos

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resultados dos testes de auditoria.

A documentação dos resultados deve ser

precisa e compreensível.

Apresentação e Divulgação nas Demonstrações Financeiras:

O auditor independente deve assegurar a correta apresentação e divulgação nas demonstrações

financeiras e nas notas explicativas; Para isso, é preciso levar em conta aspectos como:

1. O caixa e os equivalentes de caixa devem ser indicados na rubrica apropriada na demonstração

financeira (primeiros elementos do activo circulante).
2. Apresentar e divulgar separadamente em notas explicativas às demonstrações financeiras
quaisquer restrições à disponibilidade de caixa e equivalentes de caixa (se não estiverem
disponíveis para uso pela própria entidade ou pelo grupo ao qual pertence) ou indicar se se
destinam a uma finalidade específica. Se a sua disponibilidade for para um prazo superior a um
ano ou se o seu destino for a aquisição de activos não correntes ou o pagamento de passivos a
longo prazo, devem ser apresentados fora do activo circulante.
3. Políticas de avaliação para investimentos de curto prazo devem ser divulgadas.
4. Nas transações com partes relacionadas, a entidade deve divulgar, de forma agregada, para
cada ganho e perda de controle de subsidiárias e outros negócios durante o período, a parcela
da contraprestação em caixa e equivalentes de caixa; bem como a quantidade de caixa e
equivalentes de caixa em subsidiárias ou outros negócios sobre os quais o controle é ganho ou
perdido.