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a) AUDITORIA
Postulado Contábil da Entidade: não se confunde com a pessoa física do sócio (pessoas
distintas).
Princípio do Custo como Base de Valor: utilizar como base de contabilização o valor que
a entidade sacrificou no momento de sua aquisição ( custo).
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Check List de Auditoria de Balanço
LEIS e NORMAS
PARECER DO AUDITOR
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Check List de Auditoria de Balanço
Ativo Circulante: composto pelos bens e direitos que irão ser convertidos em dinheiro, no
prazo de até 12 (doze) meses. Divide-se nos subgrupos: disponível, realizável a curto prazo,
estoques e despesas antecipadas.
7) Cheques pré-datados não devem fazer parte do Caixa, devendo os mesmos serem
reclassificados para conta de créditos a receber.
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a)Caixa
Manter Boletim ou outros livros de caixa para suportar o registro das operações do caixa.
Os pagamentos efetuados pelo caixa devem estar suportados por documentos hábeis.
funcionabilidade
proteção (guarda, trânsito de numerário interna e externamente e inacessibilidade de
terceiros).
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b) Bancos
Não deverão ser mantidas contas bancárias inativas, pois uma conta inativa pode propiciar
transferências com a finalidade de desviar recursos.
a) Requisição
b) Cotação de preço – 2 ou 3 cotações
c) Autorização para a referida compra, por pessoa responsável
d) Conferência ou recepção do produto, para averiguar realmente se a mercadoria foi
entregue.
e) Autorização para o pagamento
f) Conferência do contas a pagar
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Os rendimentos das aplicações financeiras de Renda Fixa devem ser apropriados até 31/12,
“pro-rata tempore”, pois seus rendimentos são considerados líquidos e certos. Exemplo:
CDB, RDB.
não conciliado o saldo contábil das contas dos clientes com o relatório das duplicatas a
receber;
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a empresa não possui relatório das duplicatas a receber ou mantém o controle e não
emite o relatório ao final de cada mês;
título/duplicata a receber pendente de longa data, sem a devida provisão para devedores
duvidosos conforme regra legal;
contabilização a maior ou a menor da receita;
erro na contabilização de devoluções de vendas e vendas canceladas – não batem com
os livros de entrada de mercadorias;
lançamentos invertidos entre contas de clientes.
duplicatas a receber no prazo superior a 12 meses da data do encerramento do balanço,
as quais devem ser reclassificadas para o Realizável a Longo Prazo.
a) O auditor poderá solicitar o razão contábil das contas selecionadas para exame, e a
própria cópia do razão contábil poderá servir como papel de trabalho;
4.3 Procedimentos:
3) a grande dificuldade que a Auditoria enfrenta na análise desta conta ocorre quando a
empresa não emite a cada final de mês o Relatório de Contas a Receber e ainda é feito o
registro apenas em uma conta contábil. A chance de ocorrer erros é enorme (receita
contabilizada a maior, recebimento ou fatura não contabilizada, etc.) e o Auditor fica
impossibilitado de efetuar qualquer análise.
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4.4) Créditos (duplicatas) não recebidas que podem ser baixadas como perda (despesa
dedutível)
Para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da CSL, poderão ser registrados
como perda os créditos decorrentes de operações com pessoas ou empresas não ligadas,
conforme arts. 9º a 12 da Lei 9.430/96 (arts. 340 a 434 RIR/99). Esse procedimento é
facultativo, ou seja não obrigatório, devendo o Auditor recomendar o registro da referida
despesa, somente no caso em que a empresa possua lucro tributável. Abaixo estão descritos
os artigos 9º ao 12:
até R$ 5.000,00, por operação, vencidos há mais de 06 (seis) meses, sem cobrança
judicial;
acima de R$ 5.000,00 até 30.000,00, por operação, vencidos há mais de 01(um)ano,
sem cobrança judicial;
superior a R$ 30.000,00, vencidos há mais de um ano, desde que iniciados e mantidos
procedimentos judiciais para o seu recebimento.
b) com garantia de valor, vencidos há mais de dois anos, desde que iniciados e mantidos
procedimentos judiciais para o seu recebimento.
Apropriar as comissões sobre vendas por cartões de crédito e outras despesas. Tais taxas
devem ser contabilizadas, por ocasião da venda, e não somente por ocasião da liberação
(crédito) do valor na conta corrente da empresa.
Exemplo:
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Deve ser transferida do curto prazo (Ativo Circulante) para contas a receber de longo prazo
( Ativo Realizável a Longo Prazo)
O setor de cobrança está organizado no sentido de efetuar a gestão das contas a receber
e possui sistemas adequados de registros e controles.
Manter no setor registros individuais das contas a receber, indicando número dos
títulos, valores, vencimentos e saldos.
São efetuados no setor análises e resumos mensais adequados das contas a receber,
indicando:
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Os créditos concedidos aos clientes por devoluções, abatimentos, descontos, etc. são
aprovados por funcionário responsável, alheio aos setores envolvidos com a venda.
Deve haver uma conciliação mensal da posição do Contas a Receber com os registros
contábeis.
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a) contabilidade
créditos: cheques e outros documentos de créditos pendentes de longa data, sem solução
de recebimento adiantamentos a fornecedor pendentes de longa data, sem a
apresentação da nota fiscal ou recibo de execução do serviço ou entrega da mercadoria;
lançamentos não suportados por documentos hábeis;
valores lançados incorretamente nas contas e pertencentes às outras contas contábeis;
b) controles internos
setor de contas a receber não possui controle com a posição individualizada de cada
crédito;
escritório de cobrança não emite posição dos títulos que estão sendo cobrados; (ocorre
quando a cobrança é terceirizada)
quando da entrega dos documentos de créditos (cheques, NP, etc.) para a empresa
terceirizada, objetivando comprovar que o documento de crédito realmente foi entregue,
o qual deverá emitir relatório mensal dos créditos cobrados e aqueles que estão sob sua
custódia;
os valores constantes no Razão Contábil devem ser suportados por documentos hábeis,
dessa forma o Auditor, por amostragem, conferir se os lançamentos contábeis estão em
conformidade com a documentação;
confrontar os saldos contábeis com os relatórios dos demais setores, investigando as
diferenças;
os valores não identificados devem constar no Relatório de Auditoria;
recomendar o ajuste conforme os relatórios dos outros setores. Ex. a posição contábil
deve refletir os valores constantes nos relatórios de adiantamento a funcionários do
Setor de Pessoal, salvo se esse relatório conter incorreções.
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Os encargos de juros e correção monetária incidente sobre as contas, por força legal ou
contratual, são:
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a) contabilidade
b)controles internos
setor de pessoal não possui relatório de controle dos adiantamentos aos empregados;
setor financeiro não possui controle dos valores adiantados aos fornecedores por conta
de serviços ou entrega de mercadorias. A falta deste controle pode ocasionar o
pagamento em duplicidade ao fornecedor, pelo fato de não deduzir o pagamento
efetuado de forma adiantada;
setor financeiro não mantém controle dos adiantamentos de viagem, mediante isso,
pode ocorrer adiantamentos sem a respectiva prestação de contas ou até mesmo fraudes,
por ocasião de pagamentos não autorizados;
adiantamentos efetuados sem AUTORIZAÇÃO da hierarquia superior responsável;
os valores constantes no Razão Contábil devem ser suportados por documentos hábeis,
dessa forma o Auditor, por amostragem, conferir se os lançamentos contábeis estão em
conformidade com a documentação;
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3) Adiantamento a Funcionários
4) empréstimos a funcionários
falta de contabilização dos impostos retidos (IRRF, CSLL, PIS, COFINS, INSS),
ocasionando o não aproveitamento do crédito;
falta de compensação do tributo retido.
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através das notas fiscais conferir se todas as retenções estão sendo contabilizadas na
conta de impostos a recuperar, tributo por tributo;
OU conferir, pelo comprovante de rendimento enviado pelas empresas que fizeram a
retenção;
verificar se os valores são compensados, de forma que a empresa não tenha prejuízo
pelo desembolso de impostos que deveriam ser compensados;
averiguar se a empresa mantém o comprovante de rendimentos pagos ou créditos, o
qual deve ser remetidos pelas empresas que retém os tributos até 28.02 do ano seguinte
ao da retenção.
as observações acima também são válidas para o PIS, a COFINS, INSS e a CSSL retida
na fonte quando do pagamento de órgãos públicos federais;
conferir o cálculo da atualização pela SELIC dos tributos federais de anos anteriores ou
pagos a maior.
Além de analisar se os tributos federais estão sendo atualizados pela SELIC, o Auditor
deverá verificar se os tributos federais pagos a maior ou crédito de anos anteriores estão
sendo compensados, independentemente de sua espécie, bem como conferir se as
compensação estão corretas, através do preenchimento adequado da PERDCOMP,
observando o seguinte:
O saldo negativo do IRPJ e CSSL (valores pagos a maior que o devido) bem como o PIS,
COFINS, IPI, ITR, SIMPLES, CPMF, a partir de 01/10/2002, conforme IN SRF 210/2002,
poderão ser compensados com tributos federais de diferentes espécies, mediante
Declaração de Compensação (PERDCOMP), via internet, como prevê a Instrução
Normativa SRF 320/2003. Essa compensação é automática, cabendo a Receita Federal
posterior verificação para constatar a existência do crédito compensado.
Em 18.10.2004, foi editada a IN SRF 460/2004, que revogou a IN SRF 210/2002, no
entanto permaneceram as regras anteriores de compensação, sendo implementados alguns
itens. As normas relativas à PERDCOMP constam na IN SRF 600/2005.
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1) Variação Cambial
o Auditor deverá verificar se os créditos relativos aos títulos às exportações vêm sendo
atualizados pela variação do dólar ou da moeda em que foi contrato o câmbio;
conferir os cálculos de apropriação da moeda estrangeira na data do balanço;
conferir por amostragem através de exame de recebimento subseqüente a existência dos
saldos consignados na Contabilidade.
a) Contabilidade
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b) Controles internos
Despesas antecipadas
O Auditor deverá conferir os cálculos constantes nas planilhas de apropriação das despesas
antecipadas, no sentido de validar os saldos em função do valor da contratação e do prazo
de vigência da cobertura.
1) Despesas antecipadas
As despesas antecipadas caracterizam-se por serem pagas ou devidas com antecedência,
mas referem-se a períodos de competência subseqüentes. Como exemplos:
Assinaturas e anuidades;
Estoques: representam os bens destinados à venda e que variam de acordo com a atividade
da entidade. Ex: produtos acabados, produtos em elaboração, matérias-primas e
mercadorias.
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2) O Auditor deverá selecionar alguns itens constante no Inventário de Estoque (os mais
expressivos) e verificar o custo que a empresa está atribuindo.
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São adotados registros ou fichas para controle dos estoques, tais registros ou fichas:
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Os referidos estoques em poder de terceiros são verificados periodicamente, bem como são
devidamente investigadas e corrigidas eventuais divergências, fora das épocas do inventário
anual, por meio de :
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são efetuadas contagens pelo menos uma vez ao ano, por ocasião dos balanços
seria recomendável à empresa o sistema de inventários permanentes rotativos.
O Auditor deverá acompanhar o inventário realizado pela sociedade, até mesmo para emitir
sua opinião sobre o mesmo, senão deverá constar no parecer.
Ativo Realizável a Longo Prazo: composto pelos direitos que serão recebidos após o
término do exercício seguinte, isto é, após 12 (doze) meses. Exemplo: duplicatas a receber
(+ 12 meses), empréstimos a sócios.
Independente do prazo, ainda são classificadas neste grupo, de acordo com a Lei nº
6.404/76, as seguintes contas: adiantamentos a sócios, adiantamentos a acionistas,
empréstimos à coligadas, empréstimos à controladas, etc...
a) contabilidade
b) controles internos
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os valores constantes no Razão Contábil devem ser suportados por documentos hábeis,
dessa forma o Auditor, por amostragem, conferir se os lançamentos contábeis estão em
conformidade com a documentação;
confrontar os saldos contábeis com os relatórios dos demais setores, investigando as
diferenças;
os valores não identificados devem constar no Relatório de Auditoria;
recomendar o ajuste conforme os relatórios dos outros setores. Ex. a posição contábil
deve refletir os valores constantes nos relatórios de adiantamento a funcionários do
Setor de Pessoal, salvo se esse relatório conter incorreções.
Verificar se os lançamentos contábeis estão suportados por documentação hábil, (tais como
contratos, recibos) e se são feitas atualizações em conformidade com os índices estipulados
em contratos;
1.1) Verificar se há contrato relativo aos empréstimos de mútuo entre a empresa e seus
sócios. Alertar que a empresa poderá ser questionada pelo fisco, devido ao fato de que a
operação não está acobertada por documento hábil e que, se a empresa não efetua a cobrança
de encargos sobre os empréstimos, os referidos valores deverão ser considerados na base de
cálculo do imposto de renda, mensalmente, adicionados ao pró-labore pago no mês, conforme
item 14.2.2, da Instrução Normativa 49, de 10/mai./89, do Secretário da Receita Federal.
1.2) Observar que os rendimentos auferidos nas operações de mútuo de recursos financeiros
entre pessoa física e pessoa jurídica e entre pessoas jurídicas, inclusive controladoras,
controladas, coligadas e interligadas sujeitam-se à incidência do imposto de renda na fonte
à alíquota de 20%, e aplicam-se as normas referentes aos rendimentos de aplicações
financeiras de renda fixa, inclusive quanto ao informe a ser fornecido pela pessoa jurídica.
(Art. 730, 731 RIR/99)
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Sobre os empréstimos para pessoas jurídicas, ficou estipulada a alíquota de 0,0041% ao dia,
(aproximadamente 1,5% ao ano de tributação de IOF) conforme Decreto 4.494/2002;
Quando os empréstimos são efetuados por pessoas físicas para pessoas jurídicas não há a
incidência de IOF, por falta de previsão legal. Por exemplo, quando o sócio empresta
dinheiro para a empresa não incide IOF sobre a operação.
A correta contabilização de incentivos fiscais permite que se obtenha economia fiscal (além
do benefício já utilizado).
O Auditor poderá sugerir a baixa desses ativos, mediante laudo de perito contábil,
indicando o motivo.
Investimentos: são todas as aplicações de recursos que não tem por finalidade o objetivo
principal da entidade. Ex: imóveis para aluguel, terrenos para expansão, ações em outras
empresas, participação em empresas coligadas, participação em empresas controladas e
obras de arte.
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Exemplo:
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Empresa "A":
Empresa "B":
O valor contábil do investimento da empresa "A", por sua vez, em 31 de dezembro, passará
a ser R$ 2.700.000,00 x 30% = R$ 810.000,00, assim desdobrados:
Com base nos dados do exemplo, a empresa "A" (investidora) poderá fazer o seguinte
lançamento contábil, pela variação do ajuste na conta "Participação Societária na Empresa
"B":"
Principais erros:
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9.1) verificações
1.3) como papel de trabalho do Ativo Imobilizado o Auditor poderá fazer um resumo
contendo: saldo inicial em 01/01 + aquisições – baixas = saldo em 31/12 e fazer a
referência com o razão contábil ou razão analítico do sistema de controle do ativo
imobilizado, no qual estão feitas as análises;
1.6) lembrar que a depreciação calculada a menor em um ano, não poderá ser compensada
no ano seguinte, isto porque, a empresa deve observar as taxas anuais máximas de
depreciação, conforme a legislação. Exemplificando: No ano de 2002, um automóvel é
depreciado a taxa de 10% ao ano, em 2003 poderá ser depreciado no máximo à taxa de
20% ao ano, a qual é permitida pela legislação, não podendo ser depreciado a 30% ao ano.
Caso utilize a taxa 30% ao ano, em uma fiscalização o fisco considerará indedutível a
depreciação superior a taxa de 20%.
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1.7) se a empresa não possuir Controle do Ativo fixo, no mínimo deverá manter planilhas
alternativas para comprovar as despesas com depreciação, senão as depreciações poderão
ser glosadas pelo fisco;
9.2 DEPRECIAÇÃO
Exemplo: normalmente utiliza-se a taxa de 20% ao ano para caminhões, no entanto a taxa
de depreciação da maioria dos caminhões é de 25% (neste caso reflete também no
recolhimento do Pis e da Cofins, que, a partir de 01.02.04, há o crédito sobre depreciação
dos bens do ativo imobilizado).
Edificações – 4% ao ano
Instalações – 10% ao ano
Móveis e Utensílios – 10% ao ano
Máquinas e Equipamentos – 10% ao ano
Ferramentas – 15% ao ano
Veículos – 20% ao ano
Caminhões – de 20% a 25%
Equipamentos de Informática – 20% ao ano
Equipamentos de Comunicação – 20% ao ano
O Regulamento do Imposto de Renda (artigo 301) permite que se deduza como despesa
operacional, o custo unitário de bem imobilizado no valor de até R$ 326,61 – desde que
para sua utilização não se exija um conjunto desses bens.
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A empresa deve ter um sistema de controle e registro individual dos bens do imobilizado.
Todos os bens da empresa devem trazer plaqueta de identificação. A qual deve obedecer a
uma ordem numérica seqüencial, em que a duplicidade de registros não deve existir.
As contas do razão são conciliadas periodicamente contra o sistema de registro referido, por
pessoal da contabilidade.
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Nas imobilizações em andamento por conta de terceiros, além dos pontos anteriores, a
empresa acompanha a sua execução, no sentido de verificar:
Registros adequados devem ser mantidos sobre ativos da empresa em poder de terceiros.
Na realização do balanço estes ativos também devem ser objetos de contagem física e
confirmação de sua existência.
A venda ou baixa de qualquer ativo da empresa deve ser expressa e formalmente aprovada
pela Diretoria ou Controladoria.
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10.2) verificações
1.3) como papel de trabalho do Ativo Diferido o Auditor poderá fazer um resumo
contendo: saldo inicial em 01/01 + aquisições – baixas = saldo em 31/12 e fazer a
referência com o razão contábil ou razão analítico do sistema de controle do ativo
imobilizado, no qual estão feitas as análises;
2) Amortização
De acordo com a Lei 6.404/76 e o art. 327 do RIR/99, a amortização dos valores
registrados no Ativo Diferido deverá ser feita em prazo não inferior a cinco anos e não
superior a dez anos, (taxa de amortização mínima de 20% a .a e máxima de 10% a.a).
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PASSIVO
AA CIRCULANTE
AA1 Fornecedores
AA2 Empréstimos e Financiamentos
AA3 Obrigações Fiscais
AA4 Obrigações Sociais
AA5 Obrigações Trabalhistas
AA6 Provisões
AA7 Contas a Pagar
AA8 Outras Contas a pagar
saldos inadequados
saldo da conta fornecedor não está de acordo com o relatório de contas a pagar
saldo dos fornecedores não conciliados com o relatório de contas a pagar
inexistência ou falta de emissão mensal do relatório de contas a pagar
1) Procedimentos de auditoria
A análise nesta conta deve ser efetuada no sentido de verificar se nos meses de janeiro e
fevereiro do ano seguinte ao encerramento do balanço não estão contabilizadas em contas
de resultado notas fiscais de fornecedores pagas nesses meses, mas emitidas em novembro
ou dezembro do ano anterior. Essa verificação pode ser feita nos documentos de
pagamentos bancários, o movimento de caixa e livros fiscais.
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Na maioria das vezes as prestadoras de serviços, emitem notas fiscais no início do mês
seguinte referente serviços realizados no mês anterior. Exemplo: empreiteiras, serviços
profissionais outros serviços mensais contratados.
Existe um sistema adequado para registro e controle das contas a pagar em geral,
especialmente quanto a (descrever como se processa):
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1) Verificações
Normalmente ocorre que as empresas não calculam a variação da TJLP (ou outro índice) e
os juros sobre suas obrigações, contabilizando os mesmos somente por ocasião do
pagamento, pelo fato de acharem o cálculo complicado, no entanto basta manter uma
planilha em excel e alimentar a taxa de juros e a variação mensal do índice de atualização.
3) IOF
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tributos não contabilizados pelo regime de competência. Ex.: o PIS dos meses de
setembro outubro, novembro e dezembro não foram ainda pagos e não estão
contabilizados nos respectivos meses. A contabilização é independente do pagamento;
tributos contabilizados a menor;
não contabilização de multa de mora e juros selic sobre os tributos não pagos;
contas de tributos a recolher com saldos incorretos por falta de conciliação;
tributos contabilizados em contas erradas. Ex.: ICMS contabilizado na conta do IPI.
1) verificações:
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Verificar se o INSS patronal, bem como o FGTS está sendo contabilizado mensalmente
em conformidade com a folha de pagamento, mesmo que não pagos;
A análise da contabilização dos tributos deve ter como base os lançamentos nas
respectivas contas do passivo, bem como uma correlação com as contas de resultado, ou
seja, o Auditor verifica as contas de tributos a recolher e ao mesmo tempo confere os
lançamentos nas contas de resultado;
O ISS, ICMS, PIS, COFINS, IPI, INSS, FGTS, IPTU, IPVA dentre outros devem ser
contabilizados segundo o regime de competência, mesmo que não pagos, sendo dedutíveis
para fins de apuração do IRPJ e da CSSL. Dessa forma o auditor deverá solicitar a
contabilização dos tributos não recolhidos.
Além de contabilizar o tributo não recolhido, conforme descrito no item anterior, a empresa
deverá ainda contabilizar os respectivos juros e multas de mora, pois a demonstração
contábil deverá expressar a realidade da empresa na data de 31.12., conforme o regime de
competência.
Devem ser contabilizados as multas e os juros sobre o IRPJ e CSSL não pagas pelo regime
de competência.
5) Parcelamentos de tributos
1
No formulário de composição de saldo, elaborada pelo setor contábil, consta detalhadamente o tributo e seu
respectivo mês de competência.
2
Através das guias de recolhimentos (DARF,GIA, GPS,etc.), certificar-se se os valores contabilizados foram
recolhidos no mês seguinte. Exemplo: COFINS de dez/x1, verificar se o valor foi recolhido em 20/jan.x2 e
assim sucessivamente para os tributos do ano anterior já recolhidos até a data da realização da auditoria ( a
auditoria é feita com base no balanço encerrado em 31.12.20x1, porém a visita do auditor é feita em data
posterior – exemplo: 28.02.20x2 até 13.03.20x2, assim o pagamento da COFINS de dez/x1 já foi feito).
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1) Análises
Neste grupo de contas são analisadas as despesas incorridas no mês, que devem ser
contabilizadas pelo Regime e Competência, e que são registradas no mês ou ano seguintes
pelo Regime de Caixa (pagamento), tais como:
IV - Despesas de Leasing;
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V – Aluguel a pagar;
VI - notas fiscais emitidas no início do mês seguinte, mas referentes a serviços do ano do
encerramento do balanço;
VIII - Outras despesas referentes ao exercício que devem ser apropriadas pelo regime de
competência e pagas no exercício seguinte;
X – Comissões a pagar sobre vendas com cartão de crédito( taxa cartão de crédito, juros
antecipação cartão de créditos).
a) total dos pagamentos realizados (inclusive lance, se for o caso), dando-se baixa na conta
transitória em que foram registrados inicialmente;
b) dívida assumida, calculada pela multiplicação do valor atual da parcela mensal pelo
número de parcelas restantes, a qual será registrada em conta (s) do passivo circulante e
exigível a longo prazo, se for o caso.
Portanto, para fins de apuração do resultado contábil, é interessante que estes registros
sejam feitos imediatamente por ocasião do recebimento do bem, para permitir a dedução
como despesa financeira do ajuste de valor das parcelas vincendas.
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Pelo regime de competência as provisões trabalhistas, como férias e 13º salários devem ser
contabilizadas mensalmente.
1) Análises:
2) Provisão de férias
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Check List de Auditoria de Balanço
A empresa que adota a participação dos trabalhadores nos lucros, quando distribuída de
acordo com a Lei 10.101/2000, não se sujeita á incidência de INSS e FGTS ou qualquer
outra verba trabalhista.Outro detalhe é que a pessoa jurídica poderá deduzir como despesa
operacional as participações atribuídas aos empregados nos lucros ou resultados, dentro do
próprio exercício de sua constituição.
5) RECLAMATÓRIAS TRABALHISTAS
As reclamatórias trabalhistas julgadas e os acordos trabalhistas podem ser contabilizados
integralmente como despesas dedutíveis na data da homologação da sentença ou do acordo,
independentemente do pagamento.
Passivo Exigível a Longo Prazo: representa as obrigações com prazo de vencimento após
12 (doze) meses, vencíveis a partir de 01.01.2007 Ex: empréstimos bancários e
financiamentos. Neste grupo também são classificadas as seguintes contas: adiantamentos
de sócios, adiantamentos de acionistas, empréstimos de coligadas e empréstimos de
controladas.
As contas do Exigível a Longo Prazo devem ser verificadas com relação aos documentos
suportes de movimentação no ano, a classificação superior a 12 meses após encerramento
do balanço e planilhas subsidiárias.
Nos contratos com vencimento a longo prazo, devem ser reclassificadas para o Passivo
Circulante as parcelas a vencer no período de 12 meses após o encerramento do balanço de
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Tratamento idêntico deve ser adotado para as demais contas, como exemplo os
parcelamentos de tributos a longo prazo, os empréstimos a terceiros a longo prazo. De
forma a cumprir o disposto no art. 180 da Lei 6.404/76. Bem assim, para manter
consistentes os índices financeiros, gerenciais e econômicos que serão extraídos das
Demonstrações Financeiras.
Por opção da empresa, a reclassificação pode ser feita no último dia do balanço e revertida
no primeiro dia do ano seguinte, desde que no Balanço encerrado em 31.12.2006, constem
as reclassificações para o Passivo Circulante.
Dessa forma, os juros e variações monetárias dos contratos a longo prazo são dedutíveis
conforme forem incorrendo. Da mesma forma os juros e variações sobre parcelamentos
tributários.
3
Com vencimento nos meses de janeiro de 2007 a dezembro de 2006.
4
Parcelas com vencimentos a partir de 01.01.2008 (12 meses após o encerramento do balanço – 31.12.2005).
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18.1 Considerações
O artigo 181 da Lei 6406/76, dispõe que serão classificadas como resultados de exercício
futuro as receitas de exercícios futuros, diminuídas dos custos e despesas a elas
correspondentes.
A contabilização das receitas será efetuada de acordo com o regime a que competirem,
gerando menor desencaixe de tributos por ocasião do faturamento, de acordo com a correta
apropriação contábil.
19.1 Análises
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I – registradas como reserva de capital que somente poderá ser utilizada para absorver
prejuízos ou ser incorporada ao capital social, observado o disposto no art. 545 e seus
parágrafos; ou
II – feitas em cumprimento de obrigação de garantir a exatidão do balanço do contribuinte e
utilizadas para absorver superveniências passivas ou insuficiências ativas.
Para confirmar se os saldos das contas de Receitas estão corretas, o Auditor deverá
confrontar a Receita constante no balancete com os Livros de saída de Mercadorias ou
Produtos (ICMS/IPI) e de Serviços (ISS),atendo-se aos grupos:
Esse é o principal exame, nesse grupo de contas, que o Auditor deverá efetuar, o qual não
deixará dúvida sobre os saldos.
2) Deduções de venda
1) Custos
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Exemplo:
Receitas
Receita de Produtos 3.500.000,00
Receita de Mercadorias 500.000,00
Receita de Exportações Produtos 1.000.000,00
Total das Receitas 5.000.000,00
Deduções da Receita
(-)IPI 400.000,00
(-)ICMS 500.000,00
(-)PIS 26.000,00
(-)COFINS 110.000,00
(-)Devoluções 100.000,00
(-)Vendas canceladas 15.000,00
Total das Deduções 1.151.000,00
Custos
CPV 1.735.000,00
CMV 245.000,00
Total 1.980.000,00
Fórmula:
Calculando:
Índice = 1.980.000,00
3.849.000,00
Índice = 51,44%
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2) Deduções de venda
Lembrar que o IPI destacado nas notas fiscais não é computado na base de cálculo para
recolhimento de tributos;
!- Averiguar se as vendas canceladas estão em conformidade com os livros fiscais;
A despesa do ICMS e o IPI podem ser confrontados com os livros de apuração desses
impostos, o Auditor poderá pedir um resumo anual e confrontar com o balancete;
3) Despesas
3.1) Verificações
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multas de trânsito;
pagamentos por mera liberalidade;
Verificar se as despesas com pessoal estão de acordo com a folha de pagamento fornecida
pelo RH
O auditor poderá selecionar as principais contas de despesas, dentro dos respectivos grupos
e realizar a comparação mês a mês, e solicitar o razão contábil da conta relativa ao mês que
houve maior variação para a respectiva análise.
Exemplo:
Mês Valor
Janeiro 15.311,35
Fevereiro 16.201,02
Março 35.221.15
Abril 14.535,10
Maio 15.040,11
Junho 16.388,69
Julho 14.711,12
Agosto 15.311,10
Setembro 49.949,60
Outubro 17.032,11
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Novembro 15.722,30
Dezembro 14.950,20
As informações contidas nas notas explicativas devem ser relevantes, complementares e/ou
suplementares àquelas não suficientemente evidenciadas ou não constantes nas
demonstrações contábeis propriamente ditas.
Se uma entidade omitir uma nota explicativa, necessária à adequada análise e interpretação
das demonstrações contábeis, o auditor deve mencionar o fato em parágrafo intermediário
de seu parecer.
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a) Apuração do Resultado
b) Aplicações de liquidez não imediata
c) Adiantamento a fornecedores
d) Despesas antecipadas
e) Imobilizado
f) Diferido
g) Passivo Circulante
h) Provisão para Imposto de Renda
i) Provisão de férias
NOTA 4. IMOBILIZADO
A seguir, demonstramos as contas que compõem esta rubrica:
I – OBRIGAÇÕES:
Instituições financeiras
Tributos e Contribuições Sub-judice
II – GARANTIAS
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Conforme artigo 176 da Lei 6.404/76, as demonstrações financeiras obrigatórias pelas Leis
das S.A. são:
1. Balanço Patrimonial - BP
2. Demonstração de Resultado do Exercício - DRE
3. Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados - DLPA
4. Demonstração das Origens e Aplicações dos Recursos - DOAR
5. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL - é facultativa (art. 186,
§2º) e poderá ser incluída na Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
6. Notas Explicativas deverão fazer parte das Demonstrações Contábeis, conforme § 4º e
§5º, do artigo acima citado.
Além dos aprimoramentos no método de avaliação dos investimentos, a lei exige que,
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a) uma listagem dos saldos a pagar, por credor, na data base de 30/nov.;
b) uma listagem dos saldos devedores e credores, na data-base de 30/nov., com
Instituições Financeiras;
c) uma listagem das seguradoras com quem a entidade mantém suas apólices de seguro;
d) uma listagem dos escritórios de assessoria jurídica, externos e;
e) último balancete de verificação encerrado (não precisa estar totalmente conciliado, é
apenas para nossa orientação e visualização).
5
Normalmente com base em 30/nov.
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