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O CURTISS NA AMÉRICA LATINA

AVIÕES CURTISS NA AMÉRICA LATINA


Por Reinaldo V. Theodoro

Curtiss P-40N, Esquadrilha Vermelha, 1º/14º Grupo de Aviação, Canoas, 1954.


Pintura do acervo do Museu Aeroespacial do Rio de Janeiro – MUSAL.

A Curtiss Aeroplane and Motor Company foi cria- ambulância. Apenas 8 unidades foram produ-
da a 13 de janeiro de 1916 por Glenn H. Curtiss. zidas, todas exportadas para Colômbia, Peru
A 05/07/29, a Curtiss Aeroplane and Motor Com- (3 cada) e China (2).
pany se tornou parte da Curtiss-Wright Corporati-
on, ao lado de onze outras afiliadas. Durante as
décadas de 20 e 30, ela foi a maior fabricante de
aviões dos Estados Unidos.
Um fabricante de tamanha importância não pode-
ria deixar de exportar seus produtos, sendo de
particular interesse os mercados na América Lati-
na. Nessa matéria, vamos apresentar vários dos
aparelhos da Curtiss que fizeram parte da História BT-32, aviação militar colombiana, 1934.
da aviação no nosso continente. Obviamente, não
seria possível falar de todos. Portanto, vamos nos
limitar a aparelhos de combate que estiveram em
serviço no período da 2ª Guerra Mundial. Tam-
bém só vai nos interessar os aviões dos quais
existem kits no mercado internacional.

Curtiss BT-32 Condor → O T-32 Condor era


um biplano de transporte civil para 15 passa-
geiros lançado no início da década de 30.
Com o sucesso do aparelho, a Curtiss decidiu
desenvolver uma versão de bombardeiro, o
BT-32. Ele foi então equipado com torres de BT-32, versão de hidroavião, aviação militar
metralhadoras no nariz e sobre a fuselagem e colombiana, maio de 1934.
podia transportar 1.800 kg de bombas. Ele a-
inda podia atuar como transporte de tropas e

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sendo usado pela aviação militar do Peru (20


unidades), Bolívia (10) e Equador (5). A ver-
são de treinamento foi exportada para o Uru-
guai (11), Venezuela (9) e Equador (5).

BT-32, aviação militar colombiana, 1940.

Curtiss-Wright SNC-1, Base Aérea Nº 2, Du-


razno, Uruguai, 1947-1949.

Condor peruano, originalmente produzido para Kits: A RVHP da República Tcheca tem
a Bolívia, mas adquirido pelo Peru e incorpo- um kit de resina do CW-22 (com decalques
rado à Força Aérea Peruana em 1941. Este holandeses) e outro do SNC-1 (com decalques
aparelho voou até 1954. americanos), ambos na escala 1/72. Na escala
1/48, existem kits do CW-22B da Planet Mo-
dels, também da República Tcheca, e da Sier-
Kits: Lamentavelmente, não existem kits ra Models. Existe ainda um kit da Planet Mo-
injetados do Condor em escalas populares dels do SNC-1 na escala 1/48.
(como 1/48 ou 1/72), mas apenas um na ver-
são de hidroavião da Kleeware, na esdrúxula
escala 1/84, e outro produzido pela Glencoe,
na escala de 1/81. Existe ainda um kit de vá-
cuo-forming da JL na escala 1/72.

CW-22B Falcon na escala 1/48 da Planet Mo-


Verdadeira relíquia, este kit da Kleeware do dels tcheca.
Condor, na escala 1/84, foi lançado em 1954

Curtiss Condor da Glencoe, na escala 1/81.


Embora este kit seja da versão civil, não é difí-
cil a sua conversão para a versão militar. SNC-1 Falcon na escala 1/48 da Planet Mo-
dels tcheca.
Curtiss-Wright CW-22 → Este avião foi origi-
nalmente concebido como um avião de trei- Curtiss Falcon → Toda uma família de bipla-
namento (chamado de SNC-1 na US Navy), nos militares foi produzida durante os anos 20
mas, visando o mercado externo, a Curtiss- pela Curtiss Aeroplane and Motor Company, a
Wright apresentou também versões armadas qual foi genericamente conhecida como Cur-
dele para reconhecimento e utilitário. Ele foi tiss Falcon. A maioria entrou em serviço no
bastante exportado para a América do Sul, USAAC como aviões de observação com as

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designações O-1 e O-11, ou como avião de


ataque, conhecido como A-3. Também teve
versões para a US Navy, como o caça-
bombardeiro F8C, o qual, apelidado de Helldi-
ver, tornou-se o primeiro bombardeiro de mer-
gulho do USMC. Lançado em 1925, o Falcon
teve algum êxito na exportação, sendo adqui-
rido pela Colômbia (46 unidades, sendo 30
equipadas com motor Wright Cyclone – e co-
nhecidos como Falcon Cyclone – e 16 O-1B Curtiss Falcon P1, Força Aérea Chilena, 1930.
na versão de hidroavião), Chile (30 O-1E pro- Este aparelho foi usado contra o levante da
duzidos sob licença), Peru (10 D12/37F), Bolí- Armada no porto de Coquimbo.
via (9 Falcons Cyclone), Brasil (7 O-1E produ-
zidos no Chile) e Paraguai (1 O-1E). No Brasil,
foi utilizado na Revolução Constitucionalista
de 1932, nas mãos das forças paulistas (um
deles foi abatido pelo cruzador Rio Grande do
Sul). Também esteve na Guerra entre a Co-
lômbia e o Peru (1932-33) e na Guerra do
Chaco, entre a Bolívia e o Paraguai (1932-35).
Uma curiosidade é o uso desses aviões no
clássico filme “King Kong” de 1933.

Curtiss D-12 Falcon, Colômbia, 1928.

Curtiss D-12 Falcon, Força Aérea Boliviana, por


volta de 1933.

Curtiss O-1B Falcon colombiano.

Curtiss Falcon boliviano, Muñoz, 1933. Este e-


xemplar possuía apenas para-brisas nos dois
postos da tripulação e não tinha o suporte para
metralhadora a ré.

Curtiss D-12 Falcon, Fuerza Aérea Paraguaya,


Isla Poi e Nu-Guazu, 1933. Este aparelho foi
mantido na maior parte na cor natural do alu-
mínio.

Curtiss Falcon Cyclone, Corpo de Aviação Bolivi-


ano, Villa Montes, início de 1935. Os aparelhos
bolivianos tinham uma metralhadora frontal de Kits: A Ardpol polonesa tem kits do Cur-
0,30 polegadas e alguns tinham outra montada à tiss A-3B, do O-1B/A-3A, do O-1E (este com
ré, ao invés das duas normais nas asas. Este decalques chilenos) e do O2C-1 “Helldiver”,
exemplar é um dos dois que possuíam carlinga todos na escala 1/72.
fechada para o piloto.

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Hawk II e 1 Hawk II), da mesma forma que o


Chile, enquanto Cuba recebeu 3 Hawk II. Uma
versão posterior, com motor mais potente, foi
chamada de Hawk III (Modelo 68) e teve 10
unidades adquiridas pela Argentina em 1936.
O protótipo do Hawk IV (Modelo 79), com um
motor mais potente, também foi vendido para
a Argentina.

A-3B Falcon da Ardpol na escala 1/72.

Hawk II, Esquadrão “Punta de Alas”, Corpo de


Aviação Boliviano, na Guerra do Chaco.

Kit opcional de O-1B e A-3A da Ardpol, na es-


cala 1/72.

Hawk II boliviano durante a Guerra do Chaco,


1933.

Hawk II boliviano durante a Guerra do Chaco,


Curtiss O-1E com marcações chilenas.
junho de 1934. Apenas 3 Hawk II bolivianos so-
breviveram a essa guerra.
Curtiss F11C Goshawk → Concebido como
um caça naval, o Curtiss Modelo 64 foi lança-
do em 1932 e foi utilizado pela US Navy até
1938 sob a designação F11C-2 (no US Army,
sua designação era P-6). Com a sua adapta-
ção à função de caça-bombardeiro, ele foi re-
designado BFC-2. Ele foi também produzido
em dois modelos para o mercado externo, de-
signados Hawk II e Sea Hawk II (versão de hi-
droavião de caça). A Colômbia adquiriu 56 a-
parelhos (30 Hawk II e 26 Sea Hawk II), os Hawk II boliviano durante a Guerra do Chaco.
quais foram usados na Guerra com o Peru Este exemplar foi abatido pela artilharia antiaérea
(1932-33); a Bolívia adquiriu 9 aparelhos Hawk paraguaia em dezembro de 1934.
II; o Peru recebeu 4 aparelhos (sendo 3 Sea

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Hawk II, Cuerpo de Aviación de Ejército de


Hawk II boliviano, unidade ignorada.
Cuba (CAEC), Miami, 1936. Os aparelhos cu-
banos receberam as numerações 19, 20 e 21.
Este aparelho era pilotado pelo americano Len
Povey.

Curtiss Hawk II, Fuerza Aerea Colombiana, 1932.

Hawk II peruano, unidade ignorada.

Curtiss Hawk II, Fuerza Aerea Colombiana, Car-


tagena, por volta de 1933.

Hawk II peruano, Iquitos, no rio Amazonas, 1933.

Curtiss P-6S, Cuerpo de Aviación de Ejército de


Cuba (CAEC), início dos anos 30. Apenas 4 P-6S
Hawk III, 1º Grupo de Caça, 1º Regimento Aéreo,
foram produzidos, sendo 3 vendidos a Cuba e 1
Força Aérea Argentina, base aérea de El Palo-
para o Japão.
mar, 1937.

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frames oferece um kit do F11C-2 e outro do


BFC-2; a mesma firma (já fechada) tem kits do
BF2C-1 e do Hawk III (incluindo um com mar-
cações argentinas); a Lindberg também tem
um antigo kit do F11C (da década de 50, mas
relançado algumas vezes); a Hasegawa tem
um antigo kit (da década de 60) do BF2C-1 na
escala 1/32, relançado recentemente.

Hawk III, Grupo de Caça, 1º Regimento Aéreo,


Força Aérea Argentina, base de El Palomar,
1937.

F11C-2 da Monogram, na escala 1/72.


Hawk III, Grupo de Caça, 1º Regimento Aéreo,
Força Aérea Argentina, base de El Palomar, por
volta de 1940.

Hawk III, 2º Regimento Aéreo, Força Aérea Ar-


gentina, base aérea General Urquiza.

Hawk II da RS Models, na escala 1/72, com mar-


cações cubanas.

Hawk III, 3º Regimento Aéreo de Ataque, Força


Aérea Argentina, base aérea de El Plumerillo,
1946-47.

Kits: Na tradicional escala 1/72, existem


kits do F11C-2 (Hawk II) da Monogram e da
RS Models (em plástico e em resina); do Hawk Hawk II da RS Models, na escala 1/72. Este kit
III existem kits produzidos pela Esoteric Mo- inclui decalques bolivianos.
dels, Merlin Models, MPM, Sierra Scale e
Special Hobby; na escala 1/48, a Classic Air-

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O velho kit 1/48 da Lindberg do F11C-2 Goshawk.

Hidroavião Hawk II da RS Models, na escala 1/72,


com marcações colombianas.

Curtiss BF2C-1 escala 1/32 da Hasegawa, na


caixa antiga.

Hawk III da Special Hobby, na escala 1/72, inclu-


indo marcações argentinas.

Hawk III da Classic Airframes, na escala 1/48.

Hawk II da Classic Airframes, na escala 1/48.

Hawk III da Classic Airframes, na escala 1/48,


BFC-2 da Classic Airframes, na escala 1/48. com marcações argentinas.

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Curtiss 75 Hawk → Lançado em 1938, o Cur-


tiss Hawk Modelo 75 foi um dos aparelhos do
final de década de 30 que enfrentariam os
primeiros combates da 2ª Guerra Mundial. Ele
recebeu a designação P-36 no USAAC, mas
viu pouco combate com as cores americanas.
Talvez mais conhecido por ser o predecessor
do P-40 Warhawk, ele teve grande sucesso na
exportação, combatendo pela França, Finlân- FMA-Curtiss H75O, 2º Regimento Aéreo, Co-
dia, Holanda, China e Commonwealth (na mando de Aviação do Exército argentino, março
RAF, foi batizado “Mohawk”). Na América La- de 1942. Este é um dos exemplares produzidos
tina, o Curtiss 75 equipou as forças aéreas da sob licença na Argentina.
Argentina (50 unidades, sendo 20 produzidas
sob licença), do Peru (31) e do Brasil (10). O
Curtiss 75 encerrou sua carreira no Peru, em
1956. A versão adquirida pela Argentina foi o
Modelo 75O, que tinha trem de pouso fixo pa-
ra baratear o preço, permitir o pouso em cam-
pos ruins e facilitar a manutenção. O arma-
mento consistia de quatro metralhadoras Mad-
sen de 7.62 mm.
Curtiss H75O, 2º Regimento Aéreo, Comando de
Aviação do Exército argentino, 1942-43.

Segundo protótipo do Curtiss H75O, designado


“Demonstração Argentina”, com marcas da Força
Aérea Argentina, 1938. Este aparelho também
acabou vendido para a Argentina em 1940. FMA-Curtiss H75O, 2º Regimento Aéreo, Co-
mando de Aviação do Exército Argentino, fins de
1943. Este também é um dos exemplares produ-
zidos sob licença na Argentina.

Curtiss H75O Hawk como saído de fábrica. Ob-


serve o estilo diferente da bandeira argentina na
empenagem vertical. Curtiss H75O Hawk, 1º Grupo de Caça, Comando
Aéreo de Defesa, Força Aérea Argentina.

Curtiss H75O, 1º Regimento Aéreo, Comando de


Aviação do Exército argentino, Escola de Pilota- Curtiss H75O, 2º Regimento Aéreo, Comando de
gem, março de 1940. Aviação do Exército Argentino, 1943-44. Note o
diferente tipo de camuflagem.

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Agrupamento de Aviões de Adaptação, Pici Field,


Fortaleza, Ceará, Brasil, fevereiro de 1942.

Curtiss 75A-1, 2 ou 3 da AML na escala 1/72.

Curtiss RP-36A, 1º Grupo Aéreo de Treinamento,


Força Aérea Brasileira, 1942-43. Observe que o
número de série original na empenagem vertical
foi coberto e um número 5 pintado sobre ele.

RP-36G (originalmente destinado à Noruega),


Força Aérea Peruana, 11º Esquadrão de Caça, 1º
Curtiss H-75A-4 da AML na escala 1/72.
Grupo Aéreo, base de Talara, Peru, 1943.

Kits: Existem muitos kits do Curtiss 75


(ou H-75), embora se deva ter cuidado com as
versões desejadas. Na escala 1/72, a AML da
República Tcheca tem dois kits, sendo um
com marcações americanas, britânicas e da
França Livre e outro com marcações france-
sas, finlandesas e alemãs; a Azur tem um kit
dele com marcações francesas, britânicas, a-
lemãs e finlandesas; a Heller francesa oferece Curtiss H-75A-4 da Azur na escala 1/72.
um kit apenas com marcações francesas; o kit
da Monogram tem marcações francesas e fin-
landesas; e o da Smer oferece o kit nas ver-
sões americana e francesa. Na escala 1/48,
apenas a Hobbycraft canadense tem três kits
dele, sendo um com marcações francesas, ou-
tro com marcações aliadas (holandesas, sul-
africanas, peruanas, norueguesas e chinesas)
e outro com marcações do Eixo (finlandesas e
alemãs). Já na escala 1/32, apenas a Special
Hobby oferece nada menos que três kits dele, Curtiss H-75A-3 da Heller na escala 1/72. Este
sendo um com marcações finlandesas, outro kit em particular teve a ilustração da embala-
com marcações chinesas, tailandesas e ar- gem alterada várias vezes desde seu lança-
gentinas e outro com marcações britânicas. mento original em 1967.

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Curtiss 87 Warhawk → Desenvolvimento dire-


to do P-36, o Curtiss P-40 foi apelidado de
“Warhawk” pelos americanos, mas os britâni-
cos batizaram as versões P-40B e P-40C de
“Tomahawk” e as posteriores de “Kittyhawk”.
Lançado em 1939, ele foi um dos principais
caças da 2ª Guerra Mundial, sendo produzido
até novembro de 1944 e utilizado por nada
menos que 28 países. Na América Latina, o
único país a contar com este caça foi o Brasil,
que adquiriu 85 aparelhos, nas versões P-40E
(6 unidades), P-40K (29), P-40M (9) e P-40N
(41). Aqui ele foi utilizado até 1954.
Curtiss H-75A-3 na escala 1/72 da Monogram.

P-40E, Agrupamento de Aviões, Força Aérea


Brasileira, Base Aérea de Natal, 1942. Este
aparelho foi um dos seis entregues à FAB em
abril de 1942. Ele destinava-se originalmente à
RAF, sendo pintado de fábrica com o padrão
Curtiss H-75 da Smer na escala 1/72. de camuflagem britânico, provavelmente nas
cores Medium Green, Sand e Sky Gray.

P-40E, Agrupamento de Aviões P-40, Natal,


1942.

Hawk 75 da Hobbycraft na escala 1/48, com P-40K, Grupamento Monoposto-Monomotor,


marcações do Eixo. Natal.

P-40M, 2º Grupo de Caça, Natal; no leme, a


inscrição "Oferecido pelos Funcionários do Mi-
nistério da Fazenda à FAB".

Curtiss H-75 nas versões M, N e O, na escala


1/32 da Special Hobby, com marcações chine-
P-40K, Grupamento Monomotor, Recife, 1943.
sas, tailandesas e argentinas.
Note o emblema do "Zé Carioca" na proa.

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P-40N, 3º Grupo de Caça, Canoas, 1944.

P-40M, Base Aérea de Natal, 1943.

P-40N, 1º Grupo Misto de Aviação, Natal,


1944.

P-40N, 14º Grupo de Aviação de Caça, Porto


Alegre, 1944.

P-40N, 3º Grupo de Caça, Canoas.

P-40N, 3º Grupo de Caça, Canoas. Note o


P-40K, Grupamento de Monomotores, Força emblema do "Gato Fígaro" no nariz.
Aérea Brasileira, Base Aérea de Recife, 1944.

P-40E, 2º Grupo de Caça, Natal, 1944.

P-40N, 3º Grupo de Caça, 1945.

P-40M, 1º Grupo Misto de Aviação, Natal,


1944. P-40N, 3º Grupo de Caça, Canoas.

P-40N, 2º Grupo de Caça, Natal, 1944. Obser- P-40N, 2º Grupo de Caça, Santa Cruz, 1945.
ve a insígnia de nacionalidade pintada na fu-
selagem sobre a insígnia do USAAC.

P-40M, Esquadrilha Branca, 1º/14º Grupo de


Aviação, Canoas, 1950; note o escudo do es-
P-40N, 3º Grupo de Caça, Canoas, 1944. quadrão no lado direito do nariz, sem a borda
verde-amarela.

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P-40N, Esquadrilha Amarela, 1º/14º Grupo de


Aviação, Canoas, 1950.
F-40M, Grupo Azul, 1º/14º Grupo de Aviação,
Esquadrão Pampa, março de 1954.

P-40N, Esquadrilha Verde, 1º/14º Grupo de


Aviação, Canoas, 1950.

F-40M, Esquadrilha Preta, 1º/14º Grupo de A-


viação, Canoas, 1954. No detalhe, o símbolo
do Grupo.

F-40N, Esquadrilha Vermelha, 1º/14º Grupo de


Aviação, Canoas, março de 1953. Em 1948, a
designação dos caças americanos foi alterada
de “P” para “F”.

F-40M, Esquadrilha Preta, 1º/14º Grupo de A-


viação, Canoas, 1954.

F-40N, 1º/14º Grupo de Aviação, Canoas, ou-


tubro de 1953. Conhecido como "Colorido U- F-40N, Esquadrilha Azul, 1º/14º Grupo de Avi-
no", esta era a aeronave do comandante do ação, Canoas, 1954.
esquadrão, com as cores das quatro esquadri-
lhas então existentes.

F-40N, Esquadrilha Vermelha, 1º/14º Grupo de


Aviação, Canoas, 1954.
P-40E, 1º/14º Grupo de Aviação, Canoas,
1954.

Kits: De um clássico como o P-40 é claro


que existem dúzias de kits de muitos fabrican-
tes. Para simplificar, vamos listá-los por escala
e por modelo:
Na escala 1/144: P-40E (Hasegawa e Revell);
F-40K, Esquadrilha Branca, 1º/14º Grupo de P-40N (AHM, Arii e Crowd).
Aviação, Canoas, 1954. Observe o símbolo do
Esquadrão com contorno verde e amarelo. Na escala 1/87: P-40E (AHM).

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Na escala 1/72: P-40E (AZ Model, Academy,


Airfix, Alanger, Frog, Gran, Hasegawa, Heller,
Legato, Maquette e Revell); P-40K (Revell,
Smer, Sword e Vista); P-40M (Academy); P-
40N (AMT, Hasegawa, Matchbox, Minicraft,
Monogram e UPC).

Na escala 1/64: P-40N (Monogram).

Na escala 1/48: P-40E (AML/Ertl, AMtech, Arii,


Hasegawa, Italeri, Otaki, Pro Modeler e Re-
vell); P-40K (AMT, AMtech e Hasegawa); P-
40M: (Eduard, Hasegawa e Mauve); P-40N P-40E da Alanger russa, na escala 1/72.
(AML/Ertl, Eduard, Hasegawa e Mauve).

Na escala 1/32: P-40E (Hasegawa, Mono-


gram, Revell e Trumpeter); P-40K (Hasega-
wa); P-40M (Hasegawa e Trumpeter); P-40N
(Hasegawa e Trumpeter).

P-40E da AZ Model, na escala 1/72.

P-40E da Revell, na escala 1/144.

P-40E da Gran russa, na escala 1/72.

P-40E da AHM, na esdrúxula escala de 1/87.

P-40E da Revell, na escala 1/72. Esse kit foi


P-40E da Academy, na escala 1/72. comercializado no Brasil.

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P-40N da Hasegawa, na escala 1/72.

P-40E da Revell, na escala 1/72. Esse aí eu tive.

P-40N da Hasegawa, na escala 1/72.

P-40K da Smer, na escala 1/72.

P-40N da Matchbox, na escala 1/72.

P-40K da Sword, na escala 1/72.

P-40M (ou N) da Academy, na escala 1/72. P-40N da Monogram, na escala 1/72.

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P-40N da Monogram, na esquecida escala de P-40E da Hasegawa, na escala 1/48.


1/64. O kit é de 1960 e deve ser uma peça de
museu atualmente.

P-40E da Revell, na escala 1/48.

P-40E da AMT, na escala 1/48.

P-40K da Hasegawa, na escala 1/48. A ilustra-


ção da caixa do kit na escala 1/32 é igual a
essa.
P-40E da Arii, na escala 1/48.

P-40E da Hasegawa, na escala 1/48. P-40K da Hasegawa na escala 1/48.

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P-40K da Hasegawa, na escala 1/48.

P-40M da Eduard, na escala 1/48. Este kit


vem com decalques para versões da Nova Ze-
lândia, Reino Unido, África do Sul, Brasil e
URSS.

P-40E da Hasegawa, na escala 1/32.

P-40M da Hasegawa, na escala 1/32. A ilus-


tração da caixa do kit na escala 1/48 é igual a
essa.

P-40E da Revell, escala 1/32.

P-40N da Hasegawa, na escala 1/48.

Apesar de tudo o que foi dito acima, você deve


estar atento para o fato de que as fábricas pa-
ram de produzir alguns kits ou relançam kits
que saíram de linha anos antes. Portanto, vo-
cê pode ter alguma dificuldade em encontrar
algum modelo específico.

P-40K da Hasegawa, na escala 1/32. Até a próxima!

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